O Reino que Não Era Deste Mundo

O Reino que Não Era Deste Mundo Marcos Costa




Resenhas - O Reino que Não Era Deste Mundo


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BarbaraK47 26/02/2024

A proclamação da República no Brasil foi um fato único na história, pois a revolução não se deu contra um regime conservador que estivesse em franca contradição com a sociedade. Não se deu contra um regime que, envelheceu em suas ideias e políticas econômicas e sociais, estivesse se transformando num empecilho, num obstáculo ao desenvolvimento do país. Pela primeira vez na história, ocorreu uma revolução conservadora, para não mudar, mas para manter todas as coisas exatamente como estavam.

Com a proclamação da República pode-se dizer que o Brasil perdeu, mas o imperador ganhou a liberdade que tanto sonhava. 
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Marília 11/01/2024

Trocamos uma pessoa que vinha se preparando pra governar há quase vinte por uma turma de ressentidos.
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Juliane4 01/12/2023

Um bom livro para quem gosta de História do Brasil. Importante saber a nossa própria história. Recomendo!
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Carol - carollivros 07/05/2022

Preocupante...
Cada vez mais reflexiva e temerosa quanto ao que está, consequência do que ocorreu, e do que será, o que vejo, ouço... As pessoas não querem saber, se informar, refletir, questionar ou arregaçar as mangas para mudar as coisas. No trabalho vejo um desrespeito absurdo nas aulas de história e quando falo ouço em tom de pilheria "Chato, para quê, etc"

Ler sobre o tabuleiro do jogo armado de xadrez, como movimentavam as peças, feitos e tentativas e pensamentos expressos em cartas escritas, bem como artimanhas (des)necessárias ou... manutenção de poder, independente de quem esteja ou busque! Snows e Coins! Discursos diferem das práticas!

Onde iremos parar? Até quando?!?...
Questionamentos.
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Michelle194 13/04/2022

O Reino Que Não Era Desse Mundo
O livro tem algumas partes muito boas, mas outras (a maioria) eu achei arrastadas, tive muita dificuldade de seguir com ele.

"Se pensarmos que o imperador conduziu o Terceiro Reinado exatamente para o lugar que queria e da forma como desejava, pode-se dizer que com a República ele ganhou, mas perdeu.
Contudo, se pensarmos que a República foi para o imperador uma libertação completa (...) pode-se dizer que com a República ele perdeu, mas ganhou."
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ErickdeAlbuquerque 13/09/2021

O passado sempre nos ajuda a entender o presente
Um livro que conta a história do período imperial, entre a proclamação da independência e a da República. Repleto de decisões políticas, estrategicamente colocadas nós momentos certos, a fim de decidir o rumo do nosso país. A história sempre me envolve porque no fim, se resume a pessoas, cada uma com seus ideais, pensamentos sobre o que é melhor, sentimentos conflitantes dentro de si, qualidades e defeitos que no final moldam a história do nosso país. E isso é bem claro nesse livro, como os ideais do imperador direcionaram o país no rumo da abolição, e como os ideais opostos acabaram por proclamar a República, de maneira ímpar na história do mundo.
Outro fato que me chama atenção nos livros de história é como ela se repete, e alguma situação política atual que aparentemente é nova, na verdade já aconteceu e está ocorrendo de novo, mas nossa pequena memória nos trai. A Bíblia diz que nada é novo debaixo do sol, que tudo que acontece já aconteceu, a história sempre se repete; e lendo esse livro eu vejo que é assim mesmo.
FalaLud 13/09/2021minha estante
?????? já quero ler!




Morgado 08/09/2021

A Conspiração que definiu os rumos da nossa história!
A Monarquia foi provavelmente um dos períodos mais prósperos e de intensa atividade política na história do Brasil, onde as ideias políticas fluíam e efervesciam, ao contrário do que muitos pensam os monarcas brasileiros como Dom Pedro II e Isabel eram tão liberais quanto os próprios liberais da época, sua visão de um Brasil moderno, industrializado e na vanguarda do progresso social, cientifico e tecnológico estava demasiado a frente do seu tempo, mais a frente do que as elites escravagistas da época gostariam, talvez esse amor pelo progresso e pelo desenvolvimento seria o que levaria ao fim da monarquia e a bancarrota do Brasil, a queda de monarquia não foi como uma revolução liberal na Europa para derrubar um reino conservador, mas um golpe conservador para derrubar uma princesa liberal.
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Amanda.hpires 04/09/2021

Foi uma leitura bem interessante, não foi pesada e muito menos cansativa, o autor soube passar o conhecimento de forma leve e didática.
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Estefania 25/07/2021

O livro faz um belo resumo do que foi a terceira regência do Brasil junto com uma bem analisada e sucinta explicação do que se passou até a assinatura da lei áurea.
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Susin 30/12/2020

uma visão diferente da monarquia
Este livro nos apresenta família monárquica por outros olhos. Mostrando as especificidades da elite brasileira em relação as diferenças conservadorismo/liberalismo e monarquia/república.
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Jeferson Souza 25/08/2020

Um livro muito interessante que relata fatos que aconteceram principalmente durante o Reinado de Dom Pedro II.
O autor descreve fatos ocorridos nos bastidores desde a escolha do noivo para a Princesa Isabel como episódios que culminaram com a abolição da escravatura em 1888.
Além disso o autor descreve os fatos que antecederam golpe militar que proclamou a República Brasileira, dando fim a única Monarquia ainda existente na América do Sul.
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David 02/08/2019

Os bastidores da Abolição e da Proclamação da República.
Muito interessante, o autor aborda várias passagens dos bastidores, principalmente, do segundo reinado de D. Pedro II, sua amizade com Duque de Caxias e Barão de Mauá, as perspectivas do imperador por um terceiro reinado, as cartas trocadas com seus parentes sobre a escolha de um príncipe para a Princesa Isabel.
Também merece destaque os momentos que antecederam à abolição da escravidão e os movimentos dos republicanos para acabar com a Monarquia e proclamar a República.
O autor destaca como outros historiadores já haviam observado em outras obras, que como sempre o povo ficou às margens de todo o processo.
Gostei, recomendo!
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Rafael 20/05/2017

Para pensarmos o golpe republicano
O livro de Marcos Costa faz um apanhado dos principais fatos que levaram à queda da Monarquia no país. Por meio de crônicas, ele relata esse período de transição da Monarquia para a República, num texto sintético que elenca de forma clara e objetiva as possibilidades do golpe republicano em meio ao reinado complexo e desafiador da família imperial.

Ao início da leitura, percebemos o ponto alto do autor, um relato feito por meio de crônicas que facilita o entendimento por dinamizar os principais fatos do período, e assim sabermos de maneira precisa como foram os meandros do golpe republicano. Com isso, faz-se uma leitura muito agradável, sobretudo para quem gosta do período imperial.

Além da forma sintetizada pelo autor, temos o objeto de estudo: o tal golpe republicano dado no final do século XIX, no único país latino que havia uma Monarquia oriunda da tradição européia. Esse é, portanto, o Brasil que se desenha.

O golpe republicano foi um fato singular frente à uma ruptura. Ele não teve apoio da população, não havia manifestações contrárias ao regime, no período final da monarquia; ora na regência de Dom Pedro II; ora de sua filha, a princesa Isabel, quando ele viajava para a Europa.

No entanto, havia problemas no país, muito analfabetismo, a transição pós-abolição, que depois de concedida a liberdade, muitos ex-escravos ficaram à deriva, sem recursos. Mesmo assim, era uma sociedade que estava mais aberta para com a influência europeia: uma sociedade mais liberal, industrial, aberta ao comércio; além da pauta mais importante impulsionada pela princesa Isabel: a abolição da escravatura.

Portanto, o possível terceiro reinado da princesa Isabel tinha um viés “reformista”, enquanto os republicanos queriam manter a escravidão por serem contrários à Lei Eusébio de Queiroz de 1850, à Lei do Ventre Livre de 1871, e a posterior, à Lei Áurea de 1888. Na verdade os republicanos eram grandes produtores, latifundiários que só queriam manter o rendimento de suas propriedades, sobretudo, com o trabalho escravo.

Assim, o golpe foi dado a partir de muita pressão dos republicanos, junto ao braço de confiança do reinado, o militar Marechal Deodoro. Ele foi sendo aliciado por forças republicanas – ora esquivando-se – ora não tendo mais alternativas - até que então, não houve outro meio, e foi estabelecido a República em 1889.

A República, portanto, nasceu de um golpe de estado. Na época ela não tinha legitimidade frente à população. Ela legitimava apenas uma minoria de republicanos pela disputa política, que inclusive favoreciam a escravidão. Assim, o que se sucedeu após a Monarquia, foi um modelo de governo instável, corrupto, que muitas vezes confunde o público com o privado. É o retrato do Brasil atual, um regime republicano podre e carcomido.
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RafaelSoares 10/12/2016

Ótimo. Retrata principalmente o momento de transição entre Segundo e Terceiro Reinado e os passos da Princesa em prol da abolição.
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