A Rainha Normanda

A Rainha Normanda Patricia Bracewell




Resenhas - A Rainha Normanda


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Paloma Casali 16/03/2015

Resenha de Paloma Casali, Blog Ilusões Noturnas / ENTREVISTA COM A AUTORA
Depois que acabei minha leitura, fiquei bastante triste por não ter o 2º livro ainda. A Rainha Normanda é uma estória única, com um enredo que prende o leitor da primeira página à última e deixa com gostinho de quero mais, além de a escrita ser impecável!!!

Como mostra a sinopse, Emma, uma menina que viu apenas 15 invernos (como eles dizem no livro), torna-se rainha de um grande reino, a Inglaterra, e de um poderoso rei, Æthelred II. A estrada percorrida por esta garota não foi fácil. E ao analisarmos o título original do livro – “Shadow on the Crown” -, que significa: “Sombra Na Coroa”, verificamos o quanto faz jus ao contexto em que Emma tem que se firmar como Rainha e as provações por quais ela passa depois de coroada.

Neste primeiro livro da trilogia Emma da Normandia, somos apresentados à uma Emma que luta para garantir e manter o seu espaço num reino diferente, em uma corte estranha, onde não tem amigos nem aliados, contra pessoas que querem ver a sua queda, e para manter escondido um amor proibido. Além de ter que conviver com um rei louco - não sei se a palavra certa seria louco, mas, talvez, desequilibrado, paranoico -; um rei assombrado por fantasmas/acontecimentos do passado; um rei desconfiado de tudo e de todos, que se acha autossuficiente e cruel.

Durante a leitura percebemos que A Rainha Normanda é descrito em terceira pessoa, porém por quatro pontos de vistas diferentes – o de Emma, o do Rei Æthelred II, o de Athelstan (o aetheling mais velho), e o de Elgiva (filha do conde de Northampton) – foi interessante de poder ver a estória por ângulos diferentes e tomar conhecimento acontecimentos particulares.


“... Emma teve a impressão de que haviam chegado a uma época em que o amor não tinha lugar. Que era algo a ser apagado, queimado e descartado, deixando espeço apenas para o ódio, o medo e, na melhor das hipóteses, uma fria aliança ocasional. O amor que ela própria sentira – pela criança que tinha perdido, por ..., até por seus parentes normandos – nada lhe trouxera além de dor. O amor pertencia a um outro mundo. Talvez pudesse ser encontrado após a morte, mas seria imprudente, pensou, procurá-lo durante a vida.” – Pág. 300


A autora, Patricia Bracewell, deixa claro na “Nota da Autora” que se baseou em fatos reais tirados da “Crônica Anglô-Saxã” (como, por exemplo, o Massacre do dia de São Brício, que foi datado em 13 de novembro de 1003, uma sexta-feira), mas que parte da estória contida no livro é pura ficção ou adaptação, uma vez que a Crônica não é completa, nem profunda em determinados pontos da história, além de deixar alguns vazios/buracos, o que incitou a imaginação dela.

A estória se desenvolve com algumas passagens de tempo longas, porém, eu acho, que é porque antigamente tudo ocorria de forma mais vagarosa devido aos meios de que dispunham – a exemplo das cartas, viagens, ordens.

....

Leia a resenha na íntegra no Blog Ilusões Noturnas.

Leia a entrevista com a autora: http://ilusoesnoturnas.blogspot.com.br/2015/04/entrevista-com-patricia-bracewell.html


site: http://ilusoesnoturnas.blogspot.com.br/2015/03/resenha-rainha-normanda-patricia.html
Hester1 20/05/2016minha estante
Gostei da sua resenha e me interessei pelo livro, mas o detalhe que vc mencionou já no comeco da resenha tb me deixa triste. Nao há ainda o segundo volume. Estou ficando muito chateada com estes detalhes, Nós lemos o primeiro volume, ficamos muito interessados na continuacao e nao publicam o segundo livro. Às vezes , auando o fazem já esqueci parte do que li. É detestável isso!




Fernanda Bard Chagas 14/05/2021

A rainha normanda
Esse é um romance fictício baseado na história real da Rainha Emma da Inglaterra, em seus primeiros anos no novo território, após ter sido dada em casamento pelo seu irmão, Duque da Normandia.
Histórias reais dessas eras costumam ser bastante amargas, mas a licença poética foi muito bem utilizada pela autora, criando uma história rica em política e intrigas nos primeiros anos misteriosos de Emma na Inglaterra. Uma esposa ignorada por seu marido, sendo tratada como uma criança ou um receptáculo para procriação, que se apaixona por um homem muito além de seu alcance e conquista inimigos apenas pela sua procedência!
Emma é caracterizada com uma forte áurea que nos deixa orgulhosos, sempre comedida e bastante reflexiva sobre os problemas que a rondam. É sem dúvida uma personagem de grande carisma. Não posso dizer que gostei de algum personagem masculino, pois eles foram bastante fiéis aos costumes e achismos do século XI. O romance retratado no livro é secundar, e serviu para tecer um panorama inocente dos primeiros anos da protagonista como rainha. A narrativa, no entanto, nos prende para o desenvolvimento de Emma, sua trajetória para obter segurança e garantias em um país estrangeiro.
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Yasmin 31/03/2015

Uma personagem histórica forte, retratada de maneira justa e intrigante
Desde o momento que vi o livro em pré-venda fiquei curiosa com a trama. Sou apaixonada por ficção histórica e Emma da Normandia foi uma mulher que se destacou em uma época impossível. Patricia Bracewell mergulha em uma pesquisa cuidadosa para dar vida a Emma de sua trilogia. O título original dita bem o tom e os rumos da trama, algo como Sombras na Coroa, ou ainda Sombras no Reino. Conheçam essa fascinante personagem que sai da história para conquistar o leitor assim como conquistou a autora. Conheçam A Rainha Normanda.

Quando Emma percebeu a enorme movimentação no pátio do castelo sabia que havia chegado uma comitiva que solicitaria a presença de seu irmão o duque. Desde a grande nevasca e os hóspedes dinamarqueses que Emma vinha pensando no destino que aguardava sua irmã Mathilde. Ela seria a próxima irmã que o duque, seu irmão, casaria e apesar de saber que a mãe seria o mais justa possível estremecia ao lembrar do rei dinamarquês. O que Emma nem sonhava era que a chegada da comitiva inglesa terminaria com seu casamento. A mãe foi enfática ao dizer que ela era mais forte para enfrentar as agruras que a aguardava na Inglaterra. Emma seria rainha coroada, mais do que a primeira esposa de Æthelred II, mas isso só significava mais inimigos e mais perigo para si. Vinte anos mais velho do que Emma, o rei era perturbado por visões de seu irmão morto e não estava contente com sua "compra". Ele receava à todos, dos sete filhos a seus condes, para o rei todos planejavam roubar sua coroa e os saques dinamarqueses só piorava seu humor. Para piorar Emma era linda e isso tornaria difícil para o rei ignorá-la em todos os sentidos. O jeito era rezar para ela ter apenas garotas ou melhor, ser infértil. Com 15 anos e um talento para idiomas que guardava para si, Emma logo conquista a todos. Dos arcebispos ao povo, a nova rainha traz esperança para um reino saqueado. Ela logo se afeiçoa aos filhos mais novos do rei e rapidamente é adorada por alguns dos mais importantes membros da corte. Mas assim como muitos a amam outros planejam contra a rainha normanda. O poderoso conde da Nortúmbria quer a coroa para si e o primeiro obstáculo é a jovem e adorada rainha. Cego as ameaças o rei se recusa a preparar um exército. Seu filho mais a velho está revoltado com a apatia do pai e encantado com sua nova rainha. Entre tramas e intrigas Emma precisa abrir caminho e vencer nessa corte estranha ao mesmo tempo que se protege contra um rei instável e inimigos invisíveis.

É a partir dessa premissa que conhecemos uma personagem forte e cativante. Com um ritmo cadenciado que alterna quatro pontos de vistas Patricia Bracewell apoiada em uma pesquisa benfeita e extensa dá vida a uma das grandes mulheres que marcaram a História da ilha britânica. Emma é uma surpresa para o leitor que espera algo no mesmo estilo encontrado em outros históricos. A personagem é forte, mas sem ferir as barreiras temporais que cercam sua vida. A autora consegue acertar nesse que é um dos principais problemas de ficções históricas. Com uma ambientação que prima mais pelo real do que pelo desenhado e cenários que conquistarão o leitor por sua vividez a trama se desenrola com uma fluidez envolvente e em um fluxo só.

Bracewell foi inteligente ao apoiar a trama em quatro pontos contrastantes. Emma, a jovem lutando para abrir um caminho seguro para si, o rei, um homem perturbado por seu irmão, inseguro e instável, Athelstan o filho mais velho do rei e possível herdeiro e Elgiva, filha ambiciosa do conde da Nortúmbria, que é brevemente amante do rei e que luta para saber o que o pai arma e se manter forte em um mundo masculino. São pontos de vistas que em um primeiro momento estranhei, mas que a cada capítulo de mostraram acertados e perspicazes. Nessa trama de traição, poder e guerra ter a perspectiva dos lados opostos é foi fundamental e Bracewell só faltou ter dado voz ao implacável rei dinamarquês no epilogo para ser ainda melhor.

Leitura deliciosa, fluída, cativante e com momentos de tensão que fizeram eu gostar ainda mais de Emma a ponto de sair da cama três da madrugada depois de ler o livro em uma toada só, ligar o Ipad e pesquisar sobre sua vida e se seu filho conseguiu ser rei. Patricia Bracewell se mostra uma historiadora (...)

Termine o último parágrafo em:

site: http://www.cultivandoaleitura.com.br/2015/03/resenha-rainha-normanda.html
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Vit 14/06/2023

Com um irmão lorde, Emma e sua irmã sabiam que um dia chegaria a hora de um casamento. O que nenhuma das duas esperava era que Emma, a mais nova, seria a primeira das duas.
Em um acordo peculiar ? e muito propício a arrependimentos por pelo menos uma das partes ? Emma foi vendida para a Inglaterra.
Agora, como Rainha, ela precisa assegurar a si mesma através de uma criança, o problema é que o rei já tem outros filhos de outro casamento e a detesta.
Pela diferença de idade, a falta de confiança do rei em qualquer pessoa, a rainha acaba se aproximando muito do filho mais velho do rei. A questão é que entre a política e o romance proibido dos dois, existem leis, juramentos, profecias, guerras e algumas visões do futuro em constante mudança.
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Lu 31/03/2015

Terminei de ler "A Rainha Normanda" morrendo de vontade de fazer uma maratona de "Vikings" nesta Páscoa e ver se tem alguma coisa sobre o período nas Crônicas Saxônicas, de Bernard Cornwell. Isso só confirma o meu vício atual pela ficção histórica, que encontrou mais uma representante apaixonante: Patricia Bracewell.

Não vou mentir para você: é um livro duro de se ler. É um livro cruel, ainda que não escape de algum romantismo em certos momentos. Patricia está mais próxima da Phillippa Gregory e da Nancy Byileau, do que de Bernard Cornwell. Sua narrativa é suave, detalhista e caprichada.... mas confesso que olhar para o início do capítulo e ver que é o ano de 1002 dá uma sensação surreal. Como o Brasil é jovem!

Voltando ao livro, Emma é uma boa protagonista. Ela tem um bom coração e é um tanto impulsiva... o que, por sinal, é o seu maior pecado. Sinceramente, dada às suas circunstâncias, não pude deixar de pensar em Sansa Stark e como foi importante para a jovem loba manter um controle rígido de suas emoções no período que foi refém dos Lannisters. Para sua própria sobrevivência. Eu ficava desesperada com a impulsividde e o temperamento de Emma. Por outro lado, não posso dizer que iria agir melhor do que ela.

Não posso deixar de mencionar Elgiva aqui. De longe, é a personagem mais interessante da história. Sim, ela não deixa de ser uma vilã: é capaz de fazer coisas horríveis por inveja ou para cumprir as ordens de seu pai.... Mas ela também tem seus problemas. Tenho muita curiosidade para saber como será sua história dali por diante.

No todo, é um livro que até superou as minhas expectativas. Não vou negar que estava com medo de ser uma bomba daquelas. Felizmente, não foi o que aconteceu... eu o li de forma compulsiva e só não o li em 3 dias, porque tenho obrigações do dia-a-dia.

Como é bom encontrar um bom livro novo e um autor interessante, não é verdade? Fiquei tão contete, que resolvi dar cinco estrelas redondas, sem ressalvas.

Recomendo!
Aline Memória 31/03/2015minha estante
Lu, o livro tem romance ou é mais histórico?
Tô lendo um histórico fantástico, Inés de minha alma, da Isabel Allende, já leu? É o primeiro que estou lendo dela e estou apaixonada... se passa na época da conquista espanhola da América, recomendo!


Lu 01/04/2015minha estante
Tem um pouco de romance, Aline. Mas é meio complicado... Não li nada da Isabel Allende, acredita? Acho que vi "A Casa dos Espíritos" quando era muito nova e acabei não gostando da história.


Desi Gusson 01/04/2015minha estante
Eu sei que, no momento que 'puser os pés' na terra da ficção histórica mais uma vez, não vou sair de lá tão cedo. Estou acumulando alguns livros para me preparar para isso e com certeza vou começar por esse!


Lu 02/04/2015minha estante
@Andhromeda: Tomara que vc goste! Depois me conte o que achou! Que coisa esse negócio da ficção histórica: não sabia que era tão viciante!

@Aline: Vou dar uma olhada nos títulos dela e escolher um. De repente, ela é outra Rick Riordan: uma autora favorita em potencial. Valeu pela dica!


Carous 11/07/2017minha estante
Sim, é um livro muito forte e definitivamente não é pra mim. Toda vez que o valor da mulher era mencionado, ou como se referiam à Elgiva porque ela queria ser mais do que a esposa de alguém - e se fosse, queria ser de um alguém importante -, eu ficava desconfortável - e com pena dela.

Parei de ler depois do casamento da Emma porque não tive estômago para a lua de mel dela com o marido. Mas a narrativa parecia boa e bom saber que não estava enganada


Lu 20/08/2017minha estante
Esses livros nunca são fáceis de ler, né, Krous? Mas acho que, apesar dos maus bocados que a Emma passa, ela ainda vai se dar bem. Acabei de comprar o segundo. Vamos ver.




Ju Zanotti 08/04/2015

Quando uma autora se iguala aos maiores nomes da Ficção Histórica atual vcs devem lê-la !!!
A primeira coisa que você precisa saber quando tem um livro histórico em mãos é que a narrativa pode tomar um rumo inesperado, principalmente quando a história mescla realidade e romance. Isto porque o que dita o desenvolvimento da narrativa são, óbvio, os fatos históricos. Então, geralmente o romance não é o pano de fundo, apesar de estar presente, ele não é um elemento central e pode tomar rumos inesperados. E é isto que torna o gênero histórico um dos meus preferidos, ele é muitas vezes imprevisível e não busca apresentar um final feliz, ele expõe fatos, romanceia a cerca destes fatos e transforma a história em um romance cheio de reviravoltas, aventura e simples realidade.

A Rainha Normanda é exatamente tudo isto que expus acima. E é justamente este fator que tornou este um excelente livro. Além disso, Emma, a personagem principal, tem a garra característica das mulheres fortes e que lutam pelo que acreditam. Porém, neste primeiro volume isso não é muito bem explorado, apesar de podermos perceber claramente estas característica, Emma ainda precisa entender isso sobre si mesma. Só quando isso acontece é que ela começa a agir de acordo com o que se espera dela, e é justamente neste momento que me dei conta que tinha uma história muito bem construída e desenvolvida em mãos.

Alternando pontos de vista durante a narrativa a autora amplia o universo que criou de forma a compreendermos o núcleo principal da narrativa, as ambições de cada um dos personagens e o que os faz ser o que são. Acompanhar este diversos pontos de vista amplia a percepção do leitor quanto a contrariedade da guerra. A narrativa em terceira pessoa é feita pelo ponto de vista de Emma, do Rei Æthelred II, de Athelstan (filho mais velho do Rei e possível herdeiro do trono), e o de Elgiva (personagem bastante ambiciosa e antagonista de Emma) e isto torna a narrativa muito mais interessante e fluída, pois através deste recurso enxergamos a história por ângulos opostos.

Contudo o início da narrativa me deixou um pouco desconcertada, pois a autora se utiliza de uma gama enorme de personagens e há uma breve confusão quanto a isso. Em um primeiro momento foi complicado me ater aos acontecimentos e aos personagens. Mas depois de um estranhamento inicial, de percebermos do que Emma é capaz e qual será seu destino tudo começa a tomar um novo rumo. Além disso, Bracewell soube criar e explorar muito bem todos os personagens e situações que nos apresentava, ela mescla romance, heroísmo, realidade e ficção dando cadencia a sua escrita. Ouso dizer que Patricia Bracewell se iguala a Follett e Cornwell sem precisar se esforçar demais.

Apesar de ter encontrado alguns erros de revisão não foi nada muito gritante e nem prejudica minha avaliação quanto a edição, que por sinal está muito bem feita. A capa expõe exatamente o que a narrativa pretende ser, um romance gótico, com elementos históricos e uma dose de romance que não chega a ser o foco central da narrativa. Enfim, A Rainha Normanda é um livro muito bem escrito e que se iguala aos grandes nomes da ficção histórica atual.

Melhor Quote:

"... Emma teve a impressão de que haviam chegado a uma época em que o amor não tinha lugar. Que era algo a ser apagado, queimado e descartado, deixando espeço apenas para o ódio, o medo e, na melhor das hipóteses, uma fria aliança ocasional. O amor que ela própria sentira – pela criança que tinha perdido, por ..., até por seus parentes normandos – nada lhe trouxera além de dor. O amor pertencia a um outro mundo. Talvez pudesse ser encontrado após a morte, mas seria imprudente, pensou, procurá-lo durante a vida."
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Cris Paiva 02/06/2017

Eu tive um pouco de medinho do livro por achar que talvez ele fosse realista demais para o meu gosto, já que o romance vai seguir a trajetória da Emma da Normandia, que foi uma das poucas rainhas com protagonismo na história, e que escreveu a sua própria história no livro Emma Reginae, que é atualmente uma fonte de consulta para a politica da época (sim, eu consulto a Wikipedia: https://en.wikipedia.org/wiki/Emma_of_Normandy)

A história é romanceada, a autora vai costurando os fatos reais com as peripécias que ela acha que aconteram na época e dando vida aos personagens históricos.
Emma não se casou por amor, o casamento dela foi totalmente político, e seu marido o rei Aelthered era um bruto, que não estava nem um pouco interessado na esposa. A vontade dele era ter uma esposa que ficasse bem quietinha no canto dela, mas a Emma tinha personalidade demais para isso, e aos poucos, aos trancos e barrancos vai ganhando protagonismo dentro da trama política da época.

Como eu disse, a autora romanceou a história e arrumou até um interesse amoroso para a protagonista, o que a história não comprova, mas tudo bem, a gente perdoa porque senão a história ia ficar crua e intragável demais.

Vamos ver se a editora dá uma animada e publica a segunda parte da série, onde as coisas pioram um pouco mais para Emma antes de dar uma melhoradinha...
Leila 02/06/2017minha estante
Continuo com o "medinho" que fez você protelar a leitura. Será que encaro?


Cris Paiva 03/06/2017minha estante
É um histórico mais realista, baseado em fatos reais, então tem gente bruta, guerras, invasões e pouco romance. Alias, nem era para ter, mas a autora deu um jeito de enfiar no meio da história.
Eu encarei e não me arrependi.




Ana 14/03/2021

A Rainha Normanda
Quando comecei a lê-lo, foi porque achei a capa bonita, e só o terminei com a força do ódio hahaha é legal, mas ao mesmo tempo chato. Não sei se recomendaria pra alguém.
Ao mesmo tempo que pode ser uma boa leitura para quem não tem outra coisa pra ler (como foi meu caso kkk), pode ser muito ruim para quem quer ler outra coisa.
Outro detalhe: achei uma escrita suuuuper enrolada. O tempo não passava, ficava na mesmice. Enfim, se quiser encarar, espero que goste! :)
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Ray 17/02/2021

Surpreendeu
Faz tempo que adio ler esse livro viu, mas quando comecei não consegui parar! Gente recomendo pra todo mundo! História envolvente?temos. Personagem feminina forte, determinada e apaixonante?temos! Temos de tudo e muito mais nessa história escrita por Patricia Bracewell
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Bruna 15/04/2023

Gostei muito desse livro, gostei da narrativa e de como ela se utiliza dos fatos e tenta preencher lacunas dos personagens que dê fato existiram. Gostaria de ler a continuação.
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@APassional 14/03/2015

* Resenha por: Rosem Ferr * Arquivo Passional
Patricia Bracewell nos conduz em uma viagem fascinante aos primórdios da Inglaterra medieval, para um mundo dominado por homens brutais e guerras sangrentas, onde duas mulheres irão destacar-se em ousadia, perspicácia, astúcia, sagacidade, docilidade, mas sobretudo coragem e determinação.

Ambientada na Inglaterra, a trama tem início em 1001, época da Invasão Viking, o romance segue os acontecimentos relatados na Crônica Anglo-Saxã, bem romantizados “of course”, e decorre até o ano de 1005, deste modo os capítulos destacam datas e lugares que podemos seguir no “detalhadíssimo” mapa incluso nas primeiras páginas, que dão um encanto todo especial à leitura [I love it].

Com uma escrita cativante, Bracewell entrelaça diversos acontecimentos paralelos e nos insere na dimensão histórica, com ênfase psicológica das personagens concedendo-lhes uma veracidade visceral, resultado de uma narração em 3ª pessoa que divide-se sob o ponto de vista intercalado e quase sempre [hahaha] completamente equivocado dos principais membros da corte: Rei Anglo-Saxão, Conde da Nortúmbria, Príncipe Anglo-Saxão, Emma da Normandia, Elgiva da Nortúmbria, entre outros. Assim o ritmo é constante, o conflito tanto interno como externo, e no fim, nada é o que parece, pois as intrigas transformam formigas em elefantes.

Uma luta pelo poder de tirar o fôlego nos surpreende com atitudes de revirar o estômago, aliás até comer e beber era muiiiiiiiito arriscado na corte Anglo-Saxã hahaha! Sim, venenos tem participação fundamental em mais de uma ocasião.

Entre o pecado e o desejo...

Apesar do Clero estar logicamente em cena, não há uma personagem exclusiva neste volume que carregue o cetro da religiosidade, forte característica do período, pelo simples fato deste “fervor/fardo” estar presente nos atos e pensamentos de TODAS personagens católicas, que mesmo atadas em um fervor que beira o tabu não medem seus atos: Pecam, pecam e pecam e depois arrastam a culpa com correntes descomunais, daí a questão do pecado fortíssima na trama porque a devassidão e o sexo correm soltos na corte do rei AEthelred, a começar por ele. No que tange ao desejo... embutido na trama um amor proibido, passional, româââântico... como nas canções de amor dos trovadores, e é claro torcemos pelos apaixonados:

“Iria guardá-la e protegê-la do que quer que acontecesse, sem pedir nada em troca...”

“Ela o entendia muito bem. Assim como entendia o próprio coração o suficiente para saber que, se estivessem juntos longe dos olhos e dos ouvidos curiosos da corte, ela correria um perigo muito maior...”

Emma, a heróica protagonista busca seu lugar de direito entre inúmeros desafios: uma corte desagregada que a vê como estrangeira, seu relacionamento conturbadíssimo com um Rei misteriosamente atormentado, uma eminente invasão Viking e, ainda sua super antagonista, a “poderosa”, bela e fatal Lady Elgiva, que a odeia incondicionalmente e fará “tudo” para tornar sua regência insuportável, assim o conflito entre as duas é extremo, as armas: o ardil e a estratégia, em um jogo de enxadristas.

Violência, caridade, intrigas, traição, lealdade, pureza, devassidão, submissão, insanidade, justiça, passionalidade, devoção, ousadia, egoismo, obsessão, o amor e o ódio andam de mãos dadas na dança do poder.

A belíssima capa é adornada por arabescos medievais com suave relevo brilhante, e no interior a citação dos originais da Crônica Anglo-Saxã também recebe a delicada ilustração de um arabesco, e o mapa... perfeito! Com legenda de localização de Abadias, Palácios, Burgo, Fortalezas e até do Círculo de Pedras... impossível não viajar no tempo hahaha!

A Rainha Normanda me encantou e envolveu de tal forma que estou curiosíssima pela continuação, afinal é a saga de uma das rainhas mais poderosas da Inglaterra.

Excelente leitura!

Resenha publicada no Blog Arquivo Passional em 14/03/2015.

site: http://www.arquivopassional.com/2015/03/resenha-rainha-normanda.html
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Piter 24/03/2015

A Rainha Normanda - Resenha
Mais uma super publicação da editora Arqueiro! “A Rainha Normanda” é o primeiro livro de uma trilogia que pretende contar a história de uma personagem real: Emma da Normandia, uma garota doce a quem foi imposto um fardo além de qualquer imaginação, um casamento que a tornaria a rainha de toda a Inglaterra.

No começo do livro vemos como Emma é uma garota bonita, cativante e, acima de tudo, como ama a liberdade e a sua família. No entanto, em virtude do falecimento da esposa do Rei, este decide se casar às pressas e, seguindo as dicas do seu conselho real, escolhe ninguém menos que uma das Filhas de uma importante casa da Normandia, na tentativa de unificar os reinos e evitar as guerras entre aqueles povos e o seu.

No entanto, como a irmã mais velha de Emma estava sempre acometida de uma doença inexplicável, o irmão e a mãe mandam ela mesmo, uma adolescente de 15 anos, para se casar, em nome da Normandia, com um Rei viúvo muito mais velho que ela.

Chegando à corte, Emma descobre que nem tudo é o que parece e que as aparências finas e elegantes podem esconder muitas armadilhas cruéis.

Alvo de inimigos como Elgiva, uma das concorrentes preteridas para o casamento, que se aproxima para tentar roubar o rei de volta, mas qu também é manipulada para propósitos maiores; Emma também é alvo de intrigas e jogos pelo poder e vítima de um marido violento e que beira a insanidade em alguns momentos, Emma se torna uma prisioneira cativa em seu trono de ouro, cercada por muros e chacais.

Com o tempo a jovem aprende a se virar e não lhe falta inteligência, mas o seu pior inimigo não é nenhum dos aqui mencionados. Seu maior inimigo é seu coração, que resolve se apaixonar por um dos filhos do seu marido.

No meio disso tudo e na frágil condição em que ela se encontra, podendo inclusive ser acusada de traição, pois o rei é dado a loucuras e paranoias, ela precisa desesperadamente engravidar para ficar a salvo, mas nem tudo acontece como ela espera e a gente se pega também torcendo a cada página com ela para que esse bebê venha.

É um livro de muitos altos e baixos, a personagem principal sofre bastante, e todo esse sofrimento é transmitido muito claramente, no entanto constrói a sua força aos poucos, na dor, para se tornar a Rainha que todos esperam que ela se torne.

Continue lendo as minhas impressões a respeito do conteúdo e do produto físico em:
http://ciadoleitor.blogspot.com.br/2015/03/resenha-rainha-normanda-patricia.html
E descubra se vale a pena a compra!

site: http://ciadoleitor.blogspot.com.br/2015/03/resenha-rainha-normanda-patricia.html
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Ale 12/09/2018

Governando na época compreendida entre o rei Artur e a rainha Elisabeth I, a rainha Emma é uma heroína inesquecível cuja luta para encontrar seu lugar no mundo continua fascinante até hoje.


Após um acordo política, Emma, de apenas 15 anos é prometida em casamento ao rei da Inglaterra, Æthelred II. A garota então, sai da Normanda rumo a um lugar desconhecido para se casar com o rei e tornar-se rainha da Inglaterra.

Ao chegar, Emma encontra um rei frio e cruel, que não demonstra nenhuma afeição e confiança por ela, enteados que não gostam dela e uma presença constante na corte quer a todo custo tomar o seu lugar e é nesse mesmo cenário, hostil e traiçoeiro, que Emma conhece o amor, mas devido às circunstâncias, essa paixão nunca poderá ser vivenciada.


Por meio de muita pesquisa história, Patricia Bracewell construiu um romance único, repleto de detalhes acerca da época retratada no livro. Além disso, a autora conseguiu retratar os personagens históricos de forma excepcional. É impossível não se envolver com a história de Emma, que ao enfrentar um destino que não queria, realidade comum às mulheres daquela época, luta para conquistar seu lugar no mundo. Em todos os momentos na história, é impossível não torcer por ela e por sua felicidade que ela descobre ao vivenciar um amor proibido.

E por falar em romance, a autora conseguiu retratar o amor de maneira doce, mesmo com todas as adversidades presentes na história. Porém, pelas próprias circunstâncias, sabemos que esse amor é impossível e isso é extremamente doloroso.


Vale destacar também a grandiosidade da narrativa da autora e da sua capacidade de descrever os lugares. Me vi imersa na leitura e diversas vezes, parecia que eu estava vendo os cenários descritos, tamanha a sua capacidade de detalhar os ambientes e lugares que os personagens frequentam.


O livro vai em uma narrativa crescente, mas não espere grandes cenas de ação, temos muito mais tramas políticas e em nenhum momento, a história ficou cansativa, muito pelo contrário, cada vez que avançava mais na história, queria saber mais sobre os personagens e o que o destino reservava para Emma. Ao final, posso dizer que A Rainha Normanda foi uma grata surpresa.


Nota: ‘A Rainha Normanda’ é o primeiro livro de uma trilogia,o segundo ‘The Price of Blood’,
infelizmente não tem previsão de lançamento no Brasil.



site: https://www.paginasdolivro.com.br/2018/09/resenha-rainha-normanda.html
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Dayanne 14/08/2020

Rainha Mormanda, livro fabuloso. Pra começar é baseado na vida da Rainha Emma em 1002 Dc.
A autora baseou do pouco que se tem registrado da vida dela e daquela época para escrever o romance.
É rico em detalhes, desde os detalhes do vestido às ornamentações dos palácios.
Uma época em que a mulher, literalmente, era tratada como mercadoria. Então, se vc é muito feminista, não leia, principalmente se vc não souber diferenciar o que era vivido no passado com os dias de hoje.
E o interessante é que Emma era muito inteligente, falava vários idiomas e de uma esperteza que não era comum para uma mulher daquela época.
Eu fui lendo e pesquisando na internet mais sobre a vida dela pois é fascinante. Daria um belíssimo filme.
Já existe o segundo livro, mas em inglês e o terceiro... sabe-se lá quando irá ficar pronto.
Se vc gosta de romance de época, super indico, vc vai amar.
#amoler #amolerlivros #amomeukindle #emmanormanda #conhecimento
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Camilla 12/05/2019

Não gostei. O livro enrola demais. Só no final que acontece um mínimo de ação e mesmo assim não é lá grandes coisas. Achei que era um livro só, mas está sendo escrita a continuação. Sinceramente não vou ler. Não achei o desenvolvimento agradável.
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