A Rainha Normanda

A Rainha Normanda Patricia Bracewell




Resenhas - A Rainha Normanda


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Douglas 30/10/2018

A Rainha Normanda
Muito do que eu sei da história das ilhas britânicas se deve a romances históricos.
Cornwell me contou a época pré-romana com suas crônicas de Artur, o a alta idade média com Thomas de Hookton e até mesmo a história mais recente me foi revelada por ele com Sharpe e suas aventuras na europa napoleônica.

Mas havia uma lacuna, bem entre as invasões saxonicas e as vikings, da qual eu pouco conhecia. Então, por indicação, de alguem que sabe do meu amor por romances históricos britânicos, fui apresentado à Emma da Normandia de Patricia Bracewell.

Eu já havia lido uma mulher escrevendo romance histórico, mas era sobre um período muito mais pacífico e nos Estados Unidos. Aqui é possível ver a pesquisa de Bracewell e suas ambientações e arquiteturas nos trazem realmente para o período em questão.

Sua personagem Emma é carismática e ganha fácil a atração do leitor, o rei Aethelred se mostra perturbado e cheio de si, e todos os outros personagens apresentam boa personalidade e construção.

Para mim, o livro peca apenas na relação entre eles. Emma se apaixona sem muita explicação ou desenvolvimento por seu par romântico inusitado. O herdeiro do trono tem atitudes inconsequentes mal justificadas...e coisas assim.

Mas é uma leitura muito agradável e informativa e, sendo uma trilogia, espero que lancem logo a segunda parte.
mayara 17/11/2018minha estante
Uma pena que a Arqueiro não pretenda lançar os livros por aqui ?
História incrível!!!


Douglas 26/11/2018minha estante
Eu mandei até um e-mail para eles. Mas parece que nao tem previsão mesmo =/
Vou ter que ler em ingles.


Giovan Marcante 02/07/2019minha estante
Douglas, gostei da resenha vou ler o livro por sua indicação.
Quando você diz que Cornwell contou a época pré-romana, não quis dizer PÓS romana, pois é nesse período que ele ambienta seu Artur, junto às invasões Saxãs.


Douglas 11/07/2019minha estante
Isso, Giovan, você tem razão. Sobre o livro, até hoje sua sequência não foi lançada aqui, infelizmente.




Fer Kaczynski 30/04/2015

Ótimo
A história é ambientada na Inglaterra entre os anos de 1001 a 1005, e conta a vida de Emma da Normandia, uma jovem de 15 anos, filha de Ricardo l - Duque da Normandia e de sua segunda esposa, Gunora, seu irmão negociou seu casamento com um homem vinte anos mais velho que ela, o rei Æthelred II da Inglaterra, ela seria sua segunda esposa. Com este casamento, o rei tentava pacificar a Normandia e se unir a eles contra os vikings.


site: http://dailyofbooks.blogspot.com.br/2015/04/resenha-rainha-normanda-patricia.html
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Pri 05/06/2015

{Resenha} A Rainha Normanda- Blog As Meninas que leem livros
Amo, amo de paixão livros sobre mulheres fortes, que sobreviveram a um reino hostil a ela por ser mulher e estrangeira. Sabemos, por meio da história e de estórias, como o mundo medieval tratava as mulheres e ver como elas conseguiam sobreviver e ainda por cima se tornarem poderosas apesar de todos os tormentos, me deixa com um orgulho imenso de ser mulher.

Patrícia Bracewell consegue prender o leitor em sua trama baseada em fatos históricos reais e é maravilhoso ver como ela preencheu as lacunas em branco da história que ela relata. Usando como base as Crônicas Anglo-Saxônicas, ela retrata a história de Emma numa narrativa que você simplesmente não consegue parar de ler. Desde a chegada da protagonista à Inglaterra, a entrada de uma rival à Coroa, Elgiva. Eu fiquei meio "assim" com ela... Não sei se gostei da influência dela na história, ou se definitivamente a detestei... É uma invejosa que passa por cima de todos para ter o que quer, mas analisando, sua família, você vê que não é realmente culpa dela, irmãos e pai abusadores e violentos, não é de se admirar que ela tentasse de tudo pra sair daquela vida. Emma lida com ela maravilhosamente, mostrando quem é a Rainha da Inglaterra.
[...]
Continue lendo no blog!

site: http://www.asmeninasqueleemlivros.com/2015/05/a-rainha-normanda-patricia-bracewell.html
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Roberto.Proença 25/03/2018

Realidade Real Nua e Crua
Um Rei Bruto, Arrogante, Inseguro, Cruel e Atormentado pelos Fantasmas de sua traição ao irmão. Incapaz de gostar de filhos e família, e principalmente de sua nova esposa a quem vê com uma propriedade, uma mercadoria. Ele não precisava de uma mulher, muito menos de uma Rainha. Ela não era uma Rainha qualquer, mas sim Doce, Inteligente, Sagaz e Forte e ao mesmo tempo Frágil e Sensível. Viviam em uma época com costumes muito diferentes dos atuais, em que as mulheres não tinham poder de decidir seus destinos e principalmente com quem iriam dividir sua vida. Dois povos, muitos inimigos, muitos conflitos, muitos interesses, muita sedução e cobiça, muitas vidas em jogo, pouco amor para retribuir, muita falsidade para contornar. Ainda havia um Amor Proibido. O maior dos Pecados. A maior das Traições. Mesmo com muita riqueza e luxo, uma vida difícil, dura e rude. Uma história real, nos dois sentidos, mas muito bem contada. E uma realidade Real muito diferente dos Contos de Fadas. Mais Nua e Crua.
PS. Espero que haja a Publicação da continuidade da história. Muita curiosidade sobre o desenrolar dos destinos de Emma, seu Filho, seu Rei e sua corte.
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giovana.andrema 06/02/2016

2016
tem continuação comprar
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Fernanda 02/07/2015

“A Rainha Normanda” é interessante por vários motivos. Primeiro: a história é baseada em fatos históricos. Claro que há muito de ficção no enredo, mas a rainha Emma da Normanda de fato existiu e foi grande em seu tempo. Segundo: a história tem fragmentos diretos de crônicas Anglo-Saxãs. Ou seja, tem mais que teor histórico; tem crenças intrínsecas à história que podem não ser exatamente verdade, mas ainda assim dá uma veracidade que me entusiasma muito.

O romance histórico vai tratar da vida de Emma, que era irmã de um duque Normando que foi enviada para casar com o rei da Inglaterra em 1002 d.C. Como vocês podem imaginar, caros leitores, naquela época tudo era feito através de tratos políticos e Emma foi uma peça importante para o jogo de seu irmão e de Ethelred, o rei da Inglaterra. No entanto, Emma recusou-se a ser uma peça a ser manejada de forma submissa. Ela era sagaz e inteligente demais para isso.

Observando tudo ao seu redor, Emma tratou de conseguir aliados, de conquistar o povo e de se manter, de alguma forma, a par do que se passava de relevante ao seu redor. Não eram apenas as intrigas políticas que a envolviam em seu novo papel de rainha. Também havia a iminente ameaça dinamarquesa; um povo selvagem que pilhava e matava a quem alcançasse. E a Inglaterra estava sob constante ataque de tal perigo.

O casamento de Emma teve um papel imprescindível para tentar afastar os dinamarqueses da Inglaterra, mas o rei Ethelred era um homem atormentado por fantasmas que vivia com medo de ser apunhalado. E o medo, amigos, ele é um ótimo estimulo para se fazer besteira. Sua crueldade com Emma é digna de nota, mesmo que seja por motivações de tormentos internos.

Paralelo a todos esses conflitos, Emma se vê encantada pelo filho mais velho do rei, Athelstan. Historicamente, não há nada que indique que existiu uma relação entre eles, mas o herdeiro do rei teria uma idade próxima de Emma e, aparentemente, foi tentador demais para a autora não abordar um romance impossível (obg, Deus!).

O livro é narrado em 3ª pessoa e existem várias perspectivas de personagens importantes na trama. Gostei muito da forma que a autora narra a história, dando ao leitor uma percepção mais ampla sobre as contentas que, acreditem, são muitas. No entanto, acredito que muitos dos conflitos, principalmente políticos, ficaram de fora desse livro.

Serão três livros contanto a história de Emma da Normanda e esse primeiro teve um tom bem introdutório. Por ser um livro histórico, a violência era bem mais expressiva naquela época e a autora não poupa o leitor, o que é ótimo para dar consistência à história, mas não deixa de ser triste para mim (veadhênha feelings).

Para quem gosta de romance histórico, “A Rainha Normanda” é uma opção incrível de leitura. Leio poucos romances históricos, mas depois de pegar uma história dessas, penso em rever seriamente meus conceitos.

A Editora Arqueiro trouxe uma edição bonita e alterou bastante na tradução. Particularmente, acho o título original (Shadow on the Crown) bem mais atraente (ficaria algo como Coroa de Sombras e wow, seria TÃO propício!). O segundo livro já saiu na gringa e chama “The Prince of Blood”. Percebem? Tem príncipe e sangue! Tudo indica que será imperdível! (Vamos ver o que os nossos tradutores farão com o titulo nacional. Espero que não me decepcionem.)

Estou muito ansiosa para saber mais da vida de Emma da Normandia e em breve voltaremos falar sobre ela.
E vocês, conhecem? Querem conhecer? Comentem!


site: http://www.garotapaidegua.com.br/2015/03/eu-li-rainha-normanda-patricia-bracewll.html
Eduarda 24/12/2015minha estante
Há cenas de romance entre Emma e Athelstan no livro, ou existe outro livro da triologia que dá atenção para o romance?




Ingrid Micthell 10/07/2017

Resenhado por Mariene
Emma vivia tranquilamente no palácio Ducal da Normândia com sua família, quando um acordo feito entre seu irmão Duque Richard e o Rei da Inglaterra Æthelred a promete em casamento que a fará rainha. Mesmo não sendo a irmã mais velha e próxima noiva da família, a jovem foi levada a formar essa aliança entre os países. Seu casamento foi preparado às pressas, com a constante ameaça dos cruéis vikings liderados pelo temido rei dinamarquês Swein Forkbeard, que mesmo recebendo valiosos tesouros em prata, para que não atacasse, espreitava por possibilidades para saquear e queimar cidades inglesas.

A jovem sempre soube que não seria nada fácil ser uma rainha, pois o reino de Æthelred era amaldiçoado pelo assassinato de seu irmão mais velho, o rei anterior Edward, porém nada que Emma imaginou se comparava com o que vivia. Seu marido era um homem rude e desconfiado, e os inimigos da corte que o tachavam por sua coroa sentiam-se ameaçados em suas ambições. Dentre seus rivais havia Elgiva, filha do poderoso Duque de Nortùmbia. Ambos ávidos por poder, riquezas e possivelmente à retomada da Inglaterra. Os filhos do rei também a temiam por sua influencia sobre os populares ingleses e imaginavam que Emma poderia de alguma forma, tomar o Trono e o Cetro da realeza, sobretudo se ela tivesse um filho homem, mas ao perder a criança que esperava, alguns deixaram de temê-la.

O que ninguém poderia esperar, era que o ódio que o filho mais velho do rei, Athelstan, se tornaria em paixão por sua rainha, e ainda mais que ela o correspondia, porém eles nunca poderiam ficar juntos graças as suas posições reais que impossibilitaria até mesmo os encontros furtivos.

Em uma decisão precipitada, o rei inglês decide marcar o dia santo de São Bricio com a realização de uma matança de dinamarqueses que viviam como camponeses no interior da Inglaterra, tendo entre os assassinados a irmã do rei Forkbeard. A retaliação viking se dá em ataques isolados em todo o território e a tentativa de seqüestro de Emma, porém os segredos guardados dentro dos palácios são capazes de causar reviravoltas inimagináveis e cada um faz o possível para manter escondido seu maior pecado.

Apesar da pouca idade Emma é uma mulher astuta e inteligente. Seu carisma e fortuna são capazes de conquistar seu povo e a ascender como rainha ungida por Deus. Athelstan é o rebelde filho mais velho do rei ansiando pelo trono, sua sagacidade o fazia crer que seria um rei melhor que seu pai, e sempre buscava alianças que pensavam o mesmo. Elgiva é uma mulher extremamente interesseira, e usa de seu corpo para tentar conseguir o que quer, mas sua pressa não a permite alcançar nenhum objetivo.

A Rainha Normanda é baseado em um manuscrito feito pela própria rainha Emma, segundo nota da autora e com muitos detalhes adicionados por Patricia Bracewell. Durante todo a leitura, havia fragmanetos que me lembravam a Trilogia das Joias Negras, mas exatamente por conter uma idéia central tão contraria à historia da rainha Emma, que também será um trilogia.

O conteúdo se mostra bem completo por sua riqueza em detalhes, existe uma relação de todos personagens no inicio do livro. A obra é muito bem escrita, e a linguagem coloquial e culta fornece ao leitor uma historia de fácil compreensão. O enredo e escrito em terceira pessoa, o que possibilita o conhecimento das variadas tramas que acontecem ao mesmo tempo em locais isolados. A leitura segue com seriedade e tensão por relatar o período medieval e pela ausência de humor. A historia contém um teor levemente violento, e a infelicidade dos personagens torna a historia um pouco amarga, mas ainda é bela misteriosa, me deixando ansiosa por sua continuação.


site: https://resenhaatual.blogspot.com.br/2017/06/resenha-rainha-normanda-patricia.html
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Priscila 28/12/2015

Um livro envolvente
A rainha normanda, começa de forma um pouco esmagadora, com vários personagens apresentados e introduzidos dentro de um mesmo capitulo, alternando pontos de vista, e isso o torna um pouco difícil de criar um vinculo e agarrar à história, e isso foi um ponto que comentei várias vezes no grupo de whastapp que faço parte. No entanto, isso resolve com o decorrer da historia e ela se torna mais acolhedora. Bracewell também mostra alguma inconsistência (somente inicialmente) com uma tentativa quase forçados a ser excessivamente literária e descritiva, mas ela encontra um meio termo no decorrer do livro. O leitor sente a história ganhar vida e isso nos mantém virando as paginas.

A Rainha Normanda, retrata vários personagens, cada um tem sua personalidade e voz com amplo desenvolvimento e sem personagens excessivamente previsíveis. Bracewell permite que o leitor a descobrir as camadas e facetas referentes a cada personagem.

Com o desenvolvimento de cada capítulo, A Rainha Normanda, torna-se mais atraente e mais difícil de parar de ler. Isto devido a Emma (o personagem principal) e sua força que cresce com a história; e também devido ao livro não ser previsível como muitos outros romances de ficção histórica. De fato, alguns momentos são muito crível e cru, causando até mesmo repugnância por sua brutalidade, mas que apenas demonstra quão convincente é Bracewell.

O livro, tem um ritmo rápido e fácil de ler, ele é rápido mas não é superficial. Por exemplo, o romance entre Emma e Atheslstan não é explorado profundamente ou o foco principal, mas tem um certo destaque, sendo que fiquei torcendo por eles.

A conclusão de A Rainha Normanda é forte e memorável, respondendo a perguntas suficientes para não deixar as pontas soltas, mas ainda abrindo o caminho para a continuação de Bracewell. No geral, eu teria preferido um olhar mais íntimo a Emma que foi ligeiramente minimizada devido aos múltiplos pontos de vista do caráter, mas ele foi delicioso e envolvente e me deixou ansiosa para o próximo volume.



site: http://leituramanialer.blogspot.com.br/2015/12/a-rainha-normanda-emma-da-normandia-de.html
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Cheiro de Livro 11/05/2017

A Rainha Normanda
O ano é 1002 e a Inglaterra sofre com saques e pilhagens constantes dos vikings, para tentar resolver o problema o Rei Æthelred aceita se casar com a irmã do duque da Normandia, Emma. Essa é a trama do primeiro livro da trilogia de Patricia Bracewell sobre a Rainha Emma da Inglaterra.

São raras as mulheres retratadas na idade media, afinal a historia dessa época é contada por homens e a eles só os próprios importam, mas a Rainha Emma, no final de sua vida, encomendou escritos que contam parte de sua vida, Encomium Emma Reginae, considerado um importante documento histórico. É baseado nesses escritos que Bracewell cria sua trilogia. O Encomium Emma Reginae não conta a história do casamento de Emma com Æthelred e, talvez por isso, Bracewell tome tantas liberdades históricas, liberdades que ela mesmo confessa no final do livro.

Independente da veracidade histórica, o livro é uma ótima leitura sobre as tramas políticas da Inglaterra medieval. Emma é uma inocente jovem que chega a uma terra estrangeira para se casar comum homem muito mais velho que, na verdade, não queria casar com ela. Para piorar ela é coroada rainha e é vista como uma ameaça pelos filhos mais velhos do marido. Tudo conspira contra a Rainha Emma e mesmo assim ela consegue se impor, conquistar aliados e muitos inimigos.

Dentro do universo da criação literária, Bracewell presenteia o leitor com uma rival para Emma, Elgiva, é filha de um nobre poderoso e tem como único objetivo na vida o poder. Para alcança-lo Elgiva faz qualquer coisa e ainda é usada como espiã pelo pai e os irmãos. É uma rival que perde poder ao longo do livro e poderia ser melhor explorada, principalmente no terço final do livro, mesmo assim é uma boa personagem que espero que volte no livro dois.

“A Rainha Normanda” me lembrou bastante a Saga Plantageneta, pega um rico período da história inglesa e o transforma em um envolvente romance, um livro que visa mais envolver o leitor do que ser rigoroso com a exatidão histórica e isso não é um problema, é um artifício que funciona e que, efetivamente, enreda o leitor. Ler sobre a era medieval sob a ótica feminina é interessante e a narrativa construída por Bracewell torna a experiência ainda melhor. Agora é esperar o segundo volume da trilogia chegar ao Brasil, ele foi lançado no inicio do ano nos EUA, e ver que outras aventuras aguardam a Rainha Emma.

site: http://cheirodelivro.com/a-rainha-normanda/
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mara sop 17/03/2017

O preço de uma Coroa
Uma jovem de 15 anos de ascendência normanda e dinamarquesa, Emma é irmã de um importante duque que é enviada como futura rainha da Inglaterra para se casar com um rei fraco, perturbado, e pior de tudo, cruel e que não confia nada, nada na nova esposa. Sua única maneira de conseguir conquistar seu lugar como soberana é lhe dando um herdeiro. Mas a salvação de Emma, também é uma faca de dois gumes, já que o bebê entraria na linha de sucessão competindo com os filhos do primeiro casamento do rei, pondo em risco a delicada relação que ela consegue manter com os enteados, e desestabilizando os poucos laços que fez com os nobres da corte.

Emma é uma mulher forte, determinada e muito, muito inteligente, e consegue, com um grande jogo de cintura, sobreviver às intrigas e perigos da corte inglesa, enfrentando a desconfiança de todos devido ao seu sangue dinamarquês, sangue esse que pertence ao pior inimigo de seu novo reino, sangue de guerreiros que invadem, matam, estupram, roubam e assolam o litoral inglês, sangue de uma ameaça que tem uma boa relação com o Duque da Normandia, seu irmão. Será que Emma conseguirá superar todos os desafios sem cicatrizes e sequelas de tudo que terá que enfrentar?

A Rainha Normanda é um livro recheado de perigos, intrigas, ataques vikings, conspirações contra a rainha e a possibilidade de um amor impossível, preenchendo as lacunas da vida de uma das mais importantes rainhas da Inglaterra. Um livro que prende do início ao fim, e que deixa aquele gostinho de quero mais, aumentando ainda mais a ansiedade pelo livro 2 da trilogia.

site: https://goo.gl/o6a4at
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Marina Garcia ( 07/02/2017

A Rainha Normanda escrito por Patricia Bracewell (Disponível no blog Um Reino Muito Distante)
Aos 15 anos, conforme a vontade do seu irmão, Emma da Normandia atravessou o Mar Estreito para se casar, no lugar de sua irmã mais velha, com o bruto e excêntrico rei da Inglaterra, Aethelred II. Porém, ela não estava preparada e nem pronta para enfrentar seu próprio marido, os filhos deste e a corte, além de todos aqueles, e aquela, que tentariam lhe usurpar a coroa. Ainda, em meio a tudo isso, a Inglaterra enfrentava a invasão dinamarquesa.

"Ela fez o circuito da clareira entre os carvalhos, três vezes ao redor e três vezes de volta, sussurrando feitiços de proteção. Houvera um presságio naquela noite (...)"

A Rainha Normanda foi um livro que, excepcionalmente, li em um dia, pois minha atual média de leitura é de somente um livro por semana, dependendo até mais. Mas, bem, aí veio uma terrível gripe que me colocou por um dia inteiro na cama, dolorida, sem paciência para assistir TV, mas pronta para ler um bom livro. Confesso que estava procurando por algo light, até mesmo um romance meloso, apenas para me entreter e esquecer da situação em que eu me encontrava (descabelada, olhos inchados, nariz escorrendo e já falei dolorida?). Bom, esse livro cumpriu magnificamente o seu papel, mas não pense que ele era o que eu esperava, tranquilo e sereno, do tipo Julia Quinn, ohhh... Não! Ele foi cheio de intrigas e disputas, condizente com a sua época e a ocasião em que a protagonista se encontrava.

Eles nos mostra o papel das mulheres em uma corte, o que não envolve guerreiras de espadas e línguas afiadas, mas a realidade crua do modo como haviam de se portar e se curvar perante as vontades dos homens, enquanto carregavam dentro de si uma força imensa para aguentar todos os obstáculos e forjar alianças. Assim, nada melhor do que observar o desenvolver da história de Emma desde quando ela chegou a Inglaterra como uma menina ingenua e despreparada para ocupar o lugar de rainha, caindo e levantando, conquistando a confiança e afeição do povo inglês, para enfim se tornar uma mulher mais forte.

Patrícia Bracewell como todo o autor de romance histórico se utiliza de pequenos furos que há na história para criar os personagens e suas personalidades, bem como seu envolvimento em determinados eventos. Ainda, para a criação dessa escrita envolvente os principais documentos utilizados foram a Crônica Anglo-Saxã e o Encominum Emmae Reginae, para o caso de você ser interessado em história.

"O amor pertencia a outro mundo. Talvez pudesse ser encontrado após a morte, mas seria imprudente, pensou, procurá-lo durante a vida."

Por fim, vale ressaltar que o enredo fechou certinho, quase sem pontas soltas. Contudo, esse é apenas o primeiro livro de uma trilogia e, pelo visto, Emma da Normandia, agora uma rainha consorte, tem ainda um longo caminho a seguir e um papel a desempenhar durante o período das invasões dinamarquesas.

site: http://umreinomuitodistante.blogspot.com.br/2016/01/a-rainha-normanda-escrito-por-patricia.html
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Ale Salvia @estantedaale 02/02/2017

"A Rainha Normanda" no Estante da Ale
O enredo conta como Emma (uma nobre de 15 anos) se tornará a rainha da Inglaterra. Porém, ela ainda tem alguns problemas para enfrentar, como um rei extremamente insuportável e muito mais velho que ela, enteados que temem perder o trono caso Emma tenha um filho homem e uma rival que deseja sua coroa e seu marido... Ou seja, haverá muitas pedras no caminho da nova rainha que vê a ameaça viking surgir junto com a desconfiança da corte inglesa.

Baseada em fatos reais registrados na "Crônica Anglo-Saxã", a história é muito rica em detalhes e na cultura da época, lembrando que o livro se passa a partir de novembro de 1001, governo entre Rei Arthur e Rainha Elizabeth I. Eu nunca li nada parecido e foi extremamente interessante! Abaixo, temos uma imagem que retrata Emma enquanto rainha com seus filhos (não é spoiler, porque isso realmente aconteceu e não sabemos como a autora dará continuidade a história, o livro não é 100% fiel a realidade):

Há intrigas, segredos, valentia, Emma amadurece durante a evolução da história, ela aprende a se virar e o que deve fazer para sobreviver na corte. Até porque, a presença de Elgiva (filha do conde Northampton) se torna uma ameaça constante. E esse é o grande ponto que me agradou, há um jogo de poder, é inteligente. Não é uma simples história para se passar o tempo.

Acredito que o único ponto negativo que devo considerar é o ritmo da leitura. Lento e muitas vezes difícil de compreender. Talvez seja pelo fato de eu não estar acostumada com os nomes e tanta expressões complexas de monarquia, mas aí que entra o fato da preocupação da Editora Arqueiro com o seu leitor: logo de início há um glossário com as principais palavras que precisaremos ter em mente para dar continuidade a leitura, um exemplo? Ælfred que quer dizer "merecedor do trono".

Também teremos uma descrição dos líderes da nobreza e do clero, assim como as famílias reais da Dinamarca e da Normandia. Além do mapa, claro! A edição é impecável, é aquela que você lê e aprecia enquanto se perde no meio daquelas páginas envolventes.

Importante dizer que é uma trilogia e ainda não temos o segundo volume publicado aqui no Brasil, mas realmente acho que vale a pena a leitura pela sua complexidade. Há uma mistura de sentimentos, personagens e verdade que te prende na história. Ainda mais por Emma ser uma heroína forte em uma obra intensa!

site: http://estante-da-ale.blogspot.com.br/
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Mundo de Tinta 01/02/2017

A Rainha Normanda
Em uma época onde as mulheres eram mercadorias de troca, ela se ergue com toda a nobreza e determinação de uma rainha guerreira que luta com todas as suas armas para se impor como soberana e como mulher.
Emma da Normandia vivia seus dias com a indolência dos jovens que ainda não tem grandes responsabilidades sobre os ombros. Como filha caçula e com uma irmã ainda solteira, Emma achava que ainda demoraria alguns anos para ter que cumprir com seus deveres para com sua família e sua nação.
Então sua mãe a chama e anuncia que sua vez chegara
“... – Não é Mathilde quem vai para a Inglaterra, Emma. Tem de ser você. [...]
- Sua irmã não tem força física nem força de vontade para se defrontar... – Gunnora parou, como se tivesse se arrependido de suas palavras e quisesse apaga-las – com as provações de uma rainha. – Terminou a frase devagar. – Só você, Emma, de todas as minhas filhas, tem qualidade para isso.” Pág. 57
Inicia então na vida de Emma uma sucessão de fatos intrigantes, revoltantes, desconcertantes... uma menina que se torna rainha antes de ser mulher e se torna mãe de uma nação antes de gerar o primeiro filho.

Quer continuar a ler?
Visite nosso blog no link abaixo!
Bjs

site: http://blogmundodetinta.blogspot.com.br/2015/05/resenha-de-tinta-rainha-normanda.html
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Vanessa Vieira 17/10/2016

A Rainha Normanda - Patricia Bracewell
O livro A Rainha Normanda, de Patricia Bracewell, nos traz um romance estupendo sobre Emma da Normandia, uma mulher forte, resiliente e que lutou bravamente para encontrar seu lugar no mundo. Tecido com riqueza de detalhes e nos apresentando uma cadeia de intrigas políticas, bem como uma busca cega pelo poder, a trama de Patricia Bracewell consegue nos transportar para a Inglaterra do início do século XI com todos os seus sabores e dissabores.

Em 1002, a jovem Emma da Normandia, com então 15 anos, atravessa o Mar Estreito para se casar. O homem escolhido para ser seu marido é Æthelred II, o poderoso rei da Inglaterra, bem mais velho do que a moça e já pai de vários filhos. Emma só consegue ver o seu noivo na porta da catedral, no dia da cerimônia.

De uma hora para outra, Emma se torna parte de uma corte traiçoeira, presa a um marido voluntarioso e bruto, que não confia nela em hipótese alguma. Além disso, a jovem rainha está cercada por enteados que ressentem sua presença e por uma poderosa rival, Elgiva, que cobiça tanto o seu marido quanto sua coroa.

Forte e determinada a vencer os seus adversários, Emma forja alianças com pessoas influentes dentro do reino e conquista a afeição do povo da Inglaterra. Mas, ao se apaixonar por um homem que não é seu marido em meio a uma batalha viking, acaba colocando sua posição e sua própria vida em risco.

Baseado em acontecimentos reais descritos na Crônica Anglo-Saxã, A Rainha Normanda nos conduz por um período fascinante e até então esquecido da história da Inglaterra, onde poder e amor proibido caminhavam lado a lado numa corte medieval. Escrito com brilhantismo e bastante ênfase, o romance de Patrícia Bracewell se mostrou uma história rica, magistral e com um contexto histórico esplêndido. Narrado em terceira pessoa, de forma bastante ampla e detalhada, o enredo nos surpreende por contar a história de uma heroína forte e determinada, que lutou com cada fibra de seu ser em prol de sua existência.

"Era um mundo povoado por homens e mulheres tramando por poder e promoções, e seu casamento tinha criado rancores em relação a ela que poderiam um dia lhe angariar muitos inimigos, dos quais ela mal poderia se defender."

Emma deixa a Dinamarca com apenas 15 anos para se juntar a um rei extremamente poderoso e temperamental. A jovem chega à Inglaterra com duas missões distintas: ser informante para o seu irmão, Richard, e dar ao rei um herdeiro homem. Desta forma, Emma poderá aumentar a influência de sua família na corte e garantir o seu próprio poder, mas tais tarefas não se mostram nada fáceis para a jovem rainha, afinal, o rei Æthelred é um homem bastante desconfiado e ela não consegue engravidar tão fácil quanto se poderia supor. O rei Æthelred menospreza Emma o tempo inteiro, além de agir com brutalidade para com a rainha, tornando sua vivência na corte quase um martírio. Emma é forte e segue à risca o conselho de seu irmão Richard, de que ela deve fazer o rei respeitá-la como rainha. Ela firma alianças com pessoas influentes dentro do reino e pouco a pouco vai conquistando o carisma do povo da Inglaterra, por mais que tenha que lhe dar com as agruras do marido, a desconfiança dos enteados e com a ameaça de uma amante usurpadora. Porém, ao seu apaixonar verdadeiramente, a rainha acaba colocando não só sua coroa, como também sua própria vida em risco. A rainha Emma de Normandia se mostrou uma personagem marcante, memorável e uma verdadeira guerreira. A jovem é inteligente, perspicaz e em prol de seus objetivos, é capaz de inúmeros sacrifícios, o que acabou lhe sagrando uma heroína inesquecível.


"Teve a impressão de que havia chegado a uma época em que o amor não tinha lugar. Que era algo a ser apagado, queimado e descartado, deixando espaço apenas para o ódio, o medo, e na melhor das hipóteses, uma fria aliança ocasional."

Os demais personagens da trama também foram muito bem trabalhados e realçados dentro da história. O rei Æthelred é um homem atormentado pelo remorso e cercado de fantasmas, o que acaba fomentando sua desconfiança. O rei é bastante temperamental e voluntarioso e com isso toma medidas cruéis e extremamente mesquinhas. Athelstan, o seu filho mais velho, é um exímio e ardiloso guerreiro e se mostra preparado para ser seu futuro sucessor, apesar de seguir em uma estrada que acabará o levando a ruína, Elgiva, a amante do rei, é uma mulher ambiciosa e capaz de tudo em prol de seus objetivos, não poupando esforços para isso.

Em suma, A Rainha Normanda é um romance norteado por rivalidades políticas, escândalos e disputas entre a nobreza, o clero e a realeza. Em meio à batalhas vikings sangrentas e cruéis e artimanhas em busca de poder, surge um amor impossível que colocará em risco muitas vidas e selará o destino de outras tantas, tornando a trama incrivelmente arrebatadora e épica. A capa é incrivelmente bonita e a diagramação está ótima, com fonte em bom tamanho e revisão de qualidade. Recomendo ☺


site: http://www.newsnessa.com/2016/10/resenha-rainha-normanda-patricia.html
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Fernanda 26/09/2016

Bom livro
Gostei da história, mas senti falta de sentimento nos personagens. Claro que sabemos do amor de Athelstan e de Emma, sabemos do pavor do Aethelred e da inveja e ganância da Elgiva, porém senti falta de envolvimento dos personagens. Foi como ler um resumo, tudo por alto. Ao ler o livro, não senti quase nada, por isso só dei 3 estrelas. Tinha potencial para ser muito mais.
Mas gostei do livro, a história é muito interessante, criativa e a leitura flui facilmente. Por isso, aguardo a continuação e digo que vale a pena a leitura.

A capa é maravilhosa.
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