Ileana Dafne 31/10/2016Resenha de RebootAdmito que estava meio pé atrás quando tinha lido sobre Reboot, mas resolvi colocá-lo na lista de desejados e acabei ganhando-o de amigo secreto (obrigada Nazaré). O pé atrás se deve pelo fato de ser mais uma distopia, porém odeio generalizar e queria muito ler sobre os reboots e o fato de tê-lo ganho foi maravilhoso!!
Nesse livro existe um vírus chamado KDH que dizimou grande parte da população. Esse vírus altamente letal também possui outra capacidade, depois que o corpo morre ele começa a agir de forma a reiniciá-lo (mesmo que a pessoa morra de outra forma e tiver o vírus em seu organismo pode reiniciar). Quanto mais tempo a pessoa demorar essa reinicialização menos humanidade a pessoa tem ao acordar, além de ficarem com um poder de se regenerarem rapidamente, além de força e agilidade sobre humanas.
Assim nos deparamos com Wren Connolly, ou simplesmente 178, que foi o tempo que ela demorou para voltar, a pessoa com o maior tempo e, portanto, a com menos humanidade, a mais forte, ágil, a com o maior potencial. A história é narrada em primeira pessoa por ela.
A sociedade aqui se divide em humanos, reboots e a corporação CRAH.
Sempre que novos reboots são trazidos pela CRAH, os reboots mais antigos escolhem um dos novos para treiná-los e capacitá-los para as missões da corporação. E quanto maior o número do reboot, mais fácil será seu treinamento.
Porém, quando chega o momento de escolher, o reboot escolhido pela Wren é um 22, o número mais baixo. Callum, o 22, é um rapaz que por ter permanecido menos tempo morto não possui todos os elementos que fazem com que o reboot se destaque, ele não aceita facilmente ser dominado pela CRAH e questiona bastante, fazendo com que a Wren comece a se questionar se é tudo como parece e se como a corporação age é o mais certo.
O Callum passa a fazer muita importância na vida da Wren, mas de modo algum o romance entre eles levou a história ao mais do mesmo das outras distopias que li recentemente.
Amo zumbis e, apesar de não ser o típico zumbi que gosto, achei muito interessante e inovadora a ideia da autora nessa reinicialização das pessoas.
A única ressalva que faço é que a autora pecou por escrever tudo tão rapidamente que em vários momentos eu achava que poderia ter havido certas explicações que não existiram, mas que não tiram o brilho do livro, mas creio que isso é porque a autora não quis aderir a moda de livros em série.
No mais amei o livro e o recomendo muito!!