Reboot

Reboot Amy Tintera




Resenhas - Reboot


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Wellington 19/01/2016minha estante
Foi bem isso que aconteceu comigo, imaginei outra coisa


Nicolle 18/09/2019minha estante
Se eu tivesse lido sua resenha antes teria me poupado! Kkkkkkkkkkkkk


Leonardo787 19/09/2019minha estante
Eu queria voltar no tempo me falar pra ir pro futuro e ler minha resenha hahahaha.


André 31/12/2020minha estante
Pois é... eu achei a personagem da 178 tão bacana no início do livro, quando ela não tinha sentimentos... A partir do ponto que a autora coloca o 22 na história e tenta empurrar o romance o tempo todo (beijo, abraço e sorriso em toda página) na cara do leitor a história principal, que tem um plot bacana, acaba por virar segundo plano...




Elcimar.Matos 20/09/2021

Uma boa distopia
Esse livro tem um universo bem próprio e interessante, a leitura flui rápido, mas tem uma coisa que me incomodou, o romance forçado dos personagens de uma hora pra outra.
André 07/01/2022minha estante
Cara, concordo plenamente contigo sobre o romance. A Wren era um personagem massa, forte e auto suficiente e, de repente, por causa do carinha ela involuiu demais ?


Elcimar.Matos 07/01/2022minha estante
É aquele livro que você sabe que podia ser muito melhor, mas a autora preferiu ser mais clichê, leu o segundo?


André 07/01/2022minha estante
Sim. O segundo é legal tbm. Achei interessante a proposta da autora na obra




Lauraa Machado 04/09/2018

Adorei, mesmo que pudesse ter sido melhor
Existem dois tipos de livros que eu leio mesmo achando que não vou gostar, aqueles que me deixam curiosa demais pela sinopse e aqueles do meu gênero favorito, ação YA. Nem sei se consideram isso um gênero, mas eu considero. Às vezes, ele se mistura com outros, como aqui ele se mistura em distopia. É tão difícil encontrar livros assim, que faço questão de ler, mesmo sem esperar que ele seja bom.

Eu definitivamente não esperava que Reboot fosse ser bom e acabei me surpreendendo. Não me entenda errado, ainda tem muita coisa que poderia ter sido bem melhor aqui, mas gostei tanto da leitura que resolvi dar quatro estrelas, em vez das três que talvez fossem uma nota mais apropriada para a qualidade mesmo da escrita e do desenvolvimento do livro.

A ideia da distopia de Reboot é bem interessante, jovens que acordam depois da morte mais fortes, mas menos humanos. Ficou ainda melhor pelo ponto de vista da Wren, mas tenho certeza de que ela não vai agradar tanta gente assim. Wren foi a pessoa que ficou mais tempo morta, 178 minutos, ou seja, a mais longe de qualquer humanidade. Além disso, o governo trata os reboots como soldados escravos, e ela está bem contente em executar suas ordens. Ela até gosta, mesmo sem perceber. Não dá para negar que em boa parte do livro ela tem uma mentalidade quase de vilã.

E talvez essa tenha sido minha parte favorita. Não faço a menor questão de personagens bonzinhos o tempo todo. Não que isso signifique que gosto dos maus, pelo contrário. Adorei ver que ela não pedia desculpas por nada, mas é possível perceber desde o começo alguns sinais sutis mas inegáveis de sua humanidade. Sabe aquele negócio de personagem mau, mas que na verdade tem um coração bom, só precisa se descobrir e se deixar ser bom? Bem assim, e bem feito também. Se eu não tivesse visto todas as provas de que tinha um jeito da Wren ter mais compaixão e consciência, não teria acreditado no seu crescimento depois. E, mesmo com o tanto que ela cresceu, é impossível não perceber que ela manteve sua essência, que é algo ainda é desenvolvimento. É tão difícil encontrar um livro em que um personagem consegue crescer tanto sem virar outra pessoas do nada!

Sei que falei que não faço questão de personagens bonzinhos, mas amei o Callum também! Amei mesmo! Ele chegou todo inocente, mas convencido, engraçado, mega fofo e disposto a apostar naqueles sinais de humanidade que ele também via na Wren. Já disse que amei ele?Tenho um fraco por garotos bonzinhos, como adoro garotas implacáveis. Através de toda a tensão do livro, Callum ajudou tudo a ficar mais leve. E ele não tem nada de mau, é inteiro bom, um amor de pessoa, que me fez ficar bem aflita também com algumas coisas que aconteceram com ele.

Outra coisa bem divertida do livro e que me conquistou foi seu ritmo. Ele é rápido, cheio mesmo de ação, e a tensão de toda a situação dos reboots me lembrou bastante de Divergente. Mas o enredo não foi tão bem desenvolvido quanto Divergente. Eu realmente adoro o ritmo rápido, mas ele definitivamente não precisava ter sido tão rápido assim o tempo todo. A autora devia ter feito algumas pausas entre as cenas mais importantes e gastado mais tempo para as decisões e desenvolvimentos dos relacionamentos entre os personagens principais. O Callum, por exemplo, podia ter se desenvolvido bem mais dentro da instalação da CRAH, mas ele acabou o livro praticamente com o mesmo pensamento do começo. Além disso, ele e a Wren tomam muitas decisões importantes demais para terem durado um dia praticamente, senão menos. De vez em quando, fiquei com a impressão de a história ser superficial demais por causa do ritmo. E, apesar de ter gostado da distopia, dá para ver que ela não é tão complexa quanto, por exemplo, o mundo do Divergente.

Outra coisa que podia ter sido muito melhor foram as conquistas dos personagens. Sei que a Wren é incrível, mas muitas coisas foram fáceis demais. Fáceis demais mesmo. Os planos funcionando, as coisas indo como planejadas. Não vou dizer que não houve nenhum contratempo, mas todos, até os que eram para ser os mais impossíveis quando apareceram, foram contornados rápido demais. A autora criou muita tensão antes para conseguir deixar para trás tanto problema tão fácil. Depois de certo ponto, comecei até a não ficar muito preocupada. Ainda gostei de ver tudo acontecer, mas já não era aquela sensação de incerteza que tive com outras distopias, como Legend, Warcross, Divergente, Jogos Vorazes e até Reiniciados (da qual nem gostei tanto assim, mas pelo menos nunca soube o que me esperava).

Mesmo assim, eu gostei bastante do livro, me diverti bem e vou ler o segundo livro em seguida! Acho que vale a leitura, principalmente se você gostar de distopia, mas não vá esperando ser surpreendido ou ficar impressionado, só se divertir com uma história que tem todos os melhores elementos de uma distopia, mas que podia ter sido bem mais incrível.
Carous 04/09/2018minha estante
Ok, fiquei curiosa para ler. Acho que vou dar uma chance


Andréa Araújo 04/09/2018minha estante
Li a resenha e só pensava rm Legend, como se encaixa nesse gênero (que talvez nem seja gênero mesmo), saudades Day e June!


Lauraa Machado 04/09/2018minha estante
Krous, não sei se você vai gostar tanto, tem bastante romance. Mas se quiser algo nesse estilo, mas mais complexo e com personagens mais interessantes, leia a trilogia Legend!




Alana.Freitas 08/06/2015

Quando eu não curto de verdade um livro, tipo, a ponto de ficar pirando com os personagens, eu fico com vontade escrever tudo, extravasar um monte de sentimentos porque quero ter certeza se foi somente eu que se sentiu de tal forma. Mas quando a estória me agrada tanto, no geral fico sem palavras e nem sei como começar a escrever algo sobre. É certo que fico contando para as minhas irmãs como o livro é bom e que elas deveriam ler, fico insistindo, pensando em contar para as minhas amigas e amigas dela, fico parecendo uma vendedora e tals – apesar de eu ter zero experiência de vender alguma coisa; tipo, eu sou meio tímida leval hard, quem vendia meus livros e fazia propaganda de tudo eram as minhas irmãs... enfim, fugi do assunto.
O ponto é que fiquei sem saber o que escrever de Reboot depois que terminei. Sério mesmo.

A primeira vez que tinha visto a capa não tinha me interessado, um amigo no skoob estava lendo, mas não me chamou a atenção. Nem tinha lido a sinopse de verdade. Mas depois que ele comentou algo que me chamou a atenção quis ler. A capa é super simples e confesso que foi um dos motivos para eu ter deixado a ideia distante. Ainda tenho problemas com isso por babar por capas divosas.
Eu vou dizer logo aqui que tenho receio de ler distopia e seus similares por causa das febres: Divergente, Jogos Vorazes e todas as outras que não me interessam. Mas fiquei felicíssima em ler esse livro. Era a distopia que estava esperando.
Reboot conta a história de Wren, uma garota que reinicializou depois de ficar morta por 178 minutos. Na sociedade distópica apresentada tudo é divido entre o rico, o pobre da favela (aqueles que temem os reboots) e a CRAH. Um vírus chamado KDH tomou o país e a corporação luta para extingui-lo. Cada reboot é classificado pelo tempo que demorou a acordar de novo e vive sob regras de sua classificação.
Eles passam por uma série de treinamentos para realizar tarefas em campo em nome da CRAH para proteger grande parte do Texas, eliminar rebeldes, resgatar adultos reiniciados (que são perigosos), resgatar doentes e manter a paz. Wren vive sob essas regras, e é conhecida por ser a mais fria devido ao longo tempo que passou morta. Todos os outro reboots se afastam dela por isso. Mas quando um garoto 22, Callum, aparece na corporação, Wren toma a iniciativa de ser sua tutora para tentar melhorar os números mais baixos que são mais suscetíveis a emoções dos seres humanos. E nessa convivência Wren vai passar a se questionar sobre o que realmente que dizer ser uma boa soldado!
"— Ainda há algo de humano em você, não é? – perguntou ela, esticando o pescoço para ver o número acima do código de barras no meu pulso. Ela congelou. Seus olhos correram do 178 impresso na minha pele para o meu rosto, e ela soltou outro guincho. Não. Não havia mais nada de humano em mim."
Esse livro é realmente bem bom e eu li bem rápido, pois não conseguia parar. Eu não curto muito trilogia e similares porque no geral são clichês, previsíveis ou tem aquela coisa de triângulo que me irrita por demais. Eu meio que saturei de alguns gêneros, mas enfim... Ah, e também tem o problema de que trilogia e stuff tem que esperar os outros títulos serem lançados – e eu não curto isso. De qualquer maneira Reboot é uma duologia e o último livro já foi lançado aqui e estou esperando meu mode distopia ativar para começar a ler porque até agora estou aficionada em fantasia. Mas essa foi uma distopia que realmente me conquistou! Então eu super indico.

site: http://piecesofalanagabriela.blogspot.com.br/2016/08/resenha-reboot-amy-tintera.html
Lu Oliveira 22/11/2016minha estante
Não sou fã de zumbis, mas a forma que a autora criou esses, pra mim foi muito bacana. Amei


Ana Letícia 22/11/2016minha estante
Distopiaaaaa


Alana.Freitas 22/11/2016minha estante
Kkkkkkkkkk, pois é Let!!




@bardoriano 19/06/2018

E se depois da morte pudéssemos ser reiniciados?

Wren Connolly, foi humana e baleada 3 vezes no peito quando criança, 178 minutos depois foi reiniciada, voltou mais forte, rápida, capaz de se curar e menos emocional. Se tornou a reinicialização mais mortal da República do Texas, serve e é soldado da HARC (Avanço Humano e Repovoamento Corporation).
.
Wren 178, agora com 17 anos é a mais temida da CRAH, todos a temem. Mas um garoto, um -60 chamado Callum 22 irá mudar toda sua vida e aquilo que acreditava.

Ninguém acreditou quando a 178 escolheu o mais fraco para treiná-lo, o recente reiniciado, conhecida por escolher os melhores e nunca falhar. Vai descobrir que será difícil fazer com que esse 22 siga as regras e obedeça.

Alimentada pelos ideais pacífico de Callum, perguntas que nunca se fez sobre a CRAH virão a tona, descobrirá que estão fazendo experimentos com os Reboot, terá que lidar com o que sente pelo 22 e um plano insano de fugir, sem planejamento os colocará em risco.

Opinião

Que distopia diferente, nunca tinha lido algo no estilo. Foi uma novidade.

É narrado em 1° pessoa pela 178, por que esse número? Todos os reiniciados tem números que correspondem ao tempo que passou morto (achei o máximo), lembram quase nada da vida humana. Leitura excelente e capítulos agradáveis.

Nessa distopia um vírus dizimou a raça humana (cenário do livro Texas) e daí nasceram os Reboot, teve rebelião e hoje os Reboot são controlados pelos humanos.

Personagens okay, os secundários não vi motivos para aprofundar mesmo. Não gostei do 22, um porre, chiclete e fresco demais, só sabe sorrir (não colava 95%). A 178 é ótima, afirma que não tem sentimentos, mas acho que nem ela acredita nisso. Ela durona é bem melhor.

Universo bem interessante. Ação, tiroteio e rebelião não falta. Só acho que ficou faltando algo no livro, só não sei dizer o que.

Não gostei da porra do romance deles, chato e cheio de frescura, um tédio.

O final ficou o gancho perfeito pro próximo livro, é uma duologia e tá completa por aqui. Não é uma das melhores distopia que li, mas é uma boa pedida.

#resenhabibliomaniaco
André 31/12/2020minha estante
Concordo contigo. Achei o esquema do romance muito forçado e a autora fica o tempo todo tentando empurrar isso na cara da leitor... A 178 que não tinha sentimentos era muito mais interessante...




Barão 04/05/2017

Qual a melhor distopia e por que ela se chama Reboot?!

"As cicatrizes da vida humana nunca desaparecem." - pág 66

Após um vírus dizimar mais da metade da população do Texas, o estado americano encontra-se em total alerta de perigo, porém o vírus KDL (Kill Devil Hills), não apenas mata seu hospedeiro, ele o trás a vida de novo — não como um zumbi todo podre e com fome de cérebro — mas, como um Reboot. Quanto mais tempo a vítima demorar para reanimar, mais poderoso ele retorna, com uma beleza aprimorada e com menos sentimentos humanos dentro dele.

Wren foi assassinada aos 12 anos e demorou 178 minutos para despertar. Após cinco anos como Reboot, ela é a mais famosa assim como a mais poderosa do seu comando. O que a moça tem de bonita e pequena, ela tem de força e habilidades. O soldado perfeito que a CRAH (Corporação de Repovoamento e Avanço Humano) possui. Porém, nem tudo continuará como ela pensa conhecer.

Como uma 178, Wren pode escolher qualquer Reboot novato para treinar, e é quando um simples 22 chama a sua atenção. Callum Reyes, só demorou 22 minutos para despertar e ainda possui muita humanidade dentro de si, o que acaba gerando um interesse repentino em Wren, levando-a a escolher o 22 como seu parceiro de treino. Com essa amizade estranha a jovem logo começa a se questionar se realmente tudo que viveu e aceitou nesses cinco anos servindo a CRAH é verdade.

Tudo se intensifica após os Reboots -60 começarem a agir com ataques brutais contra os outros Reboots e seres humanos da CRAH, a colega de quarto e melhor amiga de Wren, começa a tentar matá-la noite após noite e isso leva a 178 a se questionar ainda mais sobre a corporação, sobre os segredos ali guardados e talvez uma forma de fugir daquele lugar.

Então galerinha, esse livro é muito complexo para falar em apenas esse pequeno espaço, porém, eu falei o essencial sobre ele sem dar spoiler! Enfim, se você curte uma boa distopia, recheada de ação, bem escrita, com muitos ossos quebrados e muito Power Girl, leiam Reboot! A escrita da Amy Tintera é maravilhosa, em uma tarde eu li mais de 150 páginas. O livro é narrado na primeira pessoa pela Wren. Enfim, eu preciso do segundo livro urgentemente.
mikele | @respiropalavras 13/09/2017minha estante
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Rosangela Max 07/03/2016

Não Fluiu.
Li muitas críticas positivas, Porém, comigo a leitura não fluiu. É uma pena.
nic_okumura 24/09/2016minha estante
sim! As vezes as críticas positivas acabam totalmente com o livro, já que nossa esperança vai pelo ralo quando começamos a ler




Carla Maria 07/03/2015

Uma dispopia de tirar o chapéu...
"...Quanto menos tempo se ficasse morto antes de voltar como um Reboot, mais humanidade ficava retida.
Eu fiquei morta por 178 minutos."

Wren 178 é a Reboot mais eficiente da corporação CRAH, além de ser a mais temida entre os humanos e os próprios Reboots. Sua força e velocidade descomunal é posta em prática nas missões diárias impostas pela CRAH. Sua "pós-vida" nada mais é, do que seguir ordens, sem nunca as questionar. Mas um recém iniciado - Callum 22 - vai desestruturar as bases da máquinha de matar, chamada 178... Uma distopia que chegou para ficar! INCRÍVEL!!! Infelizmente não levou 5 estrelas, mas sim 4, pelo simples motivo de que Tintera acelerou um pouco os acontecimentos no finalzinho do primeiro volume desta nova distopia... LEIAM!!!

Pra quem curte DISTOPIAS, este é o livro que não pode faltar na sua "prateleira"... Reboot é o primeiro volume de uma série e seus direitos de adaptação para as telonas já foram comprados pela FOX.
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Daisy @nuvemdeletras 07/04/2015

Essa não é mais uma distopia | Blog NUVEMDELETRAS.COM
Reboot foi lançamento de março da editora Galera Record e é um livro que promete agradar e muito os fãs de distopias! Com uma premissa totalmente diferente e original, a leitura se torna essencial para quem gosta do gênero ou de livros que fujam do comum.

Após um vírus mortal se espalhar pelo mundo e dizimar grande parte da população, as pessoas começaram a retornar da morte. Chamados de Reboots, quem voltava tinha algumas de suas características físicas alteradas, como a força, agilidade e sua resistência física. O tempo que demoravam a reinicializar dizia muito a seu respeito também. Quanto mais tempo demandava sua volta, menos humanidade o Reboot tinha. E é dentro desse contexto que conhecemos Wren Connolly, que levou incríveis 178 minutos para voltar da morte.

Wren é conhecida como a mais forte Reboot. Morta quando ainda criança é levada para trabalhar na CRAH, a Corporação de Repovoamento e Avanço Humano. A CRAH nada mais é do que uma corporação que surgiu no meio do caos da humanidade com propostas de organizar a bagunça toda. Como os seres humanos em suma tiveram aversão as pessoas que reinicializavam, a Corporação apareceu então com o intuito de ao mesmo tempo em que cuida dos Reboots, prega a ordem e reestruturação do lugar, usando-os a seu favor como uma arma de proteção na e para a humanidade.

Wren adora seu trabalho que oscila entre caçar os rebeldes que a Corporação a manda capturar, e treinar novos Reboots que chegam aos montes dentro de um determinado período. Aquilo é tudo o que conhece e, apesar de seu trabalho envolver matar pessoas que Wren jamais conheceu e tampouco sabe o motivo daquilo, ela se sente grata por ter comida e abrigo, coisas que raramente possuía quando ainda era humana.

Acostumada a treinar sempre os Reboots com número mais alto, Wren fica um tanto curiosa quando na nova leva de Reboots, um 22 lhe chama a atenção. Sem dúvidas treinar um Reboot com numeração baixa é uma tarefa muito difícil, já que seu lado humano é muito mais aflorado do que os outros, e sua capacidade de ter êxito nas missões é quase mínimo.

Callum Reyes, o número 22, tem um riso fácil no rosto apesar das circunstâncias, e, aparentemente, não se importa muito com as regras da Corporação. Isso lhe deixa no mínimo curiosa em treiná-lo. Na cerimônia de escolha, Wren acaba optando por ele, um número mais baixo pela primeira vez, e sabe que terá muito trabalho a fazer, caso queira ter êxito em seu treinamento. Repleto de perguntas e questionamentos a respeito de procedimentos da Corporação bem como as coisas funcionam, Callum acaba influenciando Wren a ter essa posição questionadora a respeito das coisas ao seu redor. E é aí que tudo começa a mudar.

Reboot é um daqueles livros que possuem uma premissa brilhante que se é bem explorada, tem tudo para dar certo. Ainda bem que Amy Tintera conseguiu desenvolver a história de modo genial e estou completamente satisfeita em ter feito a leitura desse exemplar. Foi muito mais incrível do que esperava que fosse.

Narrado em primeira pessoa, acompanhamos tudo sobre a visão da personagem principal, Wren Connolly. Isso foi muito importante, já que “compramos” a ideia de como a Corporação funciona desde o início por Wren também tê-la feito anos atrás quando ingressou como Reboot. Logo ter que lidar com os questionamentos de Callum, um "mero 22" é um tanto quanto interessante e acaba nos fazendo ver as coisas de outra forma. Por vezes questiona-se se a Corporação realmente está ali como um auxiliador deles ou na verdade um mero governo totalitário que aproveita uma fraqueza da humanidade para tomar o poder e ditar como o mundo deve ser.

Wren é uma personagem bem forte, durona, nada a ver com a mocinha que precisa de ajuda. Callum é o tipo de personagem que só consegui me encantar por ele conforme fui o conhecendo mais. Todos os personagens são bem descritos e dá vontade em saber mais a respeito de grande parte deles e de entender muitas de suas intenções e propósitos de vida.

A narrativa da autora é bem direta, sem enrolação. E apesar de eu ter lido algumas críticas sobre os questionamentos que a personagem principal começa a ter, achei bem plausível e sensato o caminho que a autora levou para explicar as coisas e fazer com que Wren começasse a ver o mundo que estava acostumada a viver, de forma diferente.

O final da história fica aberto para que queiramos a continuação. Sinto que muita coisa ainda pode ser dita e a autora tem um leque grande de opções com coisas que ela pode inserir nessa continuação e fazer a história ser o máximo! A sequência já foi lançada lá fora e se chama “Rebel”. Você pode conferir a capa clicando aqui.

Estou numa pegada de ler e assistir filmes/livros que tenham muita ação e uma história bem ambientada e desenvolvida. Reboot sem dúvidas entra nesse quesito e é o tipo de leitura que pretendo ter mais na decorrência desse ano. Original, cheia de ação e tensão, além de uma leve pitada de romance que convence, mas não é o cerne da história, se você gosta de histórias desse tipo, não tenho dúvidas que você vai amar Reboot assim como eu amei.

O livro será adaptado para as telinhas e tenho certeza que será um sucesso, caso a essência do livro seja mantida na adaptação. Super indicado!

Gostou da resenha? Tem mais em: http://nuvemdeletras.com

site: http://nuvemdeletras.com
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Brunna 08/04/2015

Encontrei mais uma distopia para amar. ♥
A população do Texas foi praticamente toda exterminada por um vírus. Muitos humanos faleceram, somente alguns poucos ainda estão vivos, e vários, após morrerem, retornaram à vida. Estes são chamados Reboots. Eles são fortes, ágeis, curam-se rapidamente e quase não sentem emoções. Quanto mais tempo a pessoa passa "morta", menos traços humanos ela possui e mais poderosa é quando retorna como Reboot.
Percebendo o quanto estes seres podem ser perigosos, os humanos sentem medo e desprezo por eles. Por isso, quando uma organização decide transformar os Reboots em soldados, a sociedade apoia. Tanta habilidade seria bastante útil em manter o estado em segurança.
É neste cenário que Wren se encontra. A jovem é uma 178, o que significa que ela, incrivelmente, passou 178 minutos morta. Que se saiba, nunca uma pessoa demorou tanto para voltar à vida. Os outros Reboots até mantêm distância dela. Um ser que passou 178 minutos morto não deve ter mais nada de humano dentro dele, certo? Isso é assustador.
178 é uma soldado exemplar. É implacável, nunca falha e sempre segue as ordens sem questionar. Todas as missões que recebe são cumpridas com sucesso, inclusive a de treinar novos Reboots (o trabalho preferido de Wren). Os alunos dela lutam muito bem e sobrevivem às batalhas, isso porque, por ter o número mais alto, toda vez Wren é a primeira a escolher o Reboot que deseja treinar - e é lógico que ela opta por aquele mais hábil, ou seja, o que tem a maior numeração. Porém, quando um novo grupo de Reboots chega para ser treinado, Callum logo chama a atenção de Wren. O rapaz é um simples 22 que parece estar com um eterno sorriso estampado no rosto. Ele a intriga e, quanto mais tempo Wren passa com Callum, mais a soldado perfeita questiona o sistema que a rodeia.
Encontrei mais uma distopia para amar. ♥ O primeiro capítulo já é recheado de ação, mostrando para o leitor que Reboot não está para brincadeira. Com o ritmo alucinado e diversas situações inesperadas, a obra consegue ser singular mesmo contendo tantos elementos já vistos por aí antes. Tudo é bem explicado, verossímil e instigante.
Wren é daquelas mocinhas que a gente ama acompanhar. Ela teve uma infância complicada, uma morte difícil e tudo que ela acredita torna-se algo que ela nunca imaginou. É forte, nada boba e luta pelo que crê. Mas o brilho de Reboot fica por conta de Callum. Ele é a alma, corpo e mundo dessa história. É por conta do temperamento e dos questionamentos de Callum que Wren começa a abrir os olhos e o coração. É por conta dele que risos saíram da minha boca, e lágrimas, dos meus olhos. Callum é alegre, animado, cheio de esperança e vida. Que personagem adorável!
Sim, temos romance aqui, mas é só uma pitada, ele não é nem de longe o foco da trama. E todo o relacionamento acontece naturalmente, nada é rápido demais ou parece forçado. Aliás, tudo em Reboot é admissível, tudo poderia muito bem acontecer no "mundo real". Dá para notar que a autora teve o cuidado de pensar em cada detalhe da narrativa.
Estou morta e enterrada com o final desse livro! Cadê a continuação? Já necessito! Ficarei louca imaginando o que acontecerá em Rebel... Quer mais motivo para pegar Reboot para ler o mais rápido possível? Pois aqui vai um: o livro ainda não tinha sido nem publicado quando teve os direitos de adaptação comprados pela Fox 2000! É, querido, a história de Wren tem potencial. Corre!

site: www.myfavoritebook-mfb.blogspot.com.br/2015/03/resenha-reboot.html
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Sara.scritori 06/02/2024

Super recomendo
Resolvi fazer essa releitura após ganhar o volume 2 e foi a melhor coisa que fiz, apesar de não ser um livro muito conhecido a escrita e os personagens são maravilhosos além de terem um excelente desenvolvimento
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Moonlight Books 21/04/2015

Leia esta e outras resenhas no blog Moonlight Books, www.moonlightbooks.net

A história é empolgante e interessante, com começo, meio e fim bem delineados e um texto ágil. Este universo reboot fascina, devorei o livro, não há como terminar um capítulo com a curiosidade saciada, você quer mais informações e quando a protagonista se rebela, aí sim fica impossível largar o livro, ela assume nos momentos finais uma postura de liderança admirável, suas atitudes são grandes atos de pura coragem.

site: Leia o restante da resenha em hhttp://www.moonlightbooks.net/2015/04/resenha-reboot.html
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Gramatura Alta 14/05/2015

http://gramaturaalta.com.br/2021/03/12/reboot-rebelde/
Quando grande parte da população do Texas foi dizimada por um vírus, os seres humanos começaram a retornar da morte. Os Reboots eram mais fortes, mais rápidos e quase invencíveis. E esse foi o destino de Wren Connolly, conhecida como 178, a Reboot mais implacável da CRAH, a Corporação de Repovoamento e Avanço Humano. Como a mais forte, Wren pode escolher quem treinar, e sempre opta pelos Reboots de número mais alto, que têm maior potencial. No entanto, quando a nova leva de novatos chega à CRAH, um simples 22 chama sua atenção, e, a partir do momento que a convivência com o novato faz com que ela comece a questionar a própria vida, a realidade dos reinicializados começa a mudar.


Primeiro de uma duologia, REBOOT tem um papel importante, que é apresentar uma nova distopia, um mundo novo com novos personagens, em um universo literário abarrotado de temas similares. E ele vem com bastante empolgação. Wren e Callum são cativantes, contraditórios e se complementam. Wren é o reboot mais forte, por causa dos 178 minutos que ela ficou morta antes de voltar à vida modificada. Devido à forma como morreu, aos 12 anos e com três balas no peito, e devido ao que precisa fazer a mando da organização que controla os Reboots, ela ocultou todos os seus sentimentos. É uma máquina de luta e de morte. Todos no complexo a respeitam, até os humanos.

Callum é o reboot mais fraco: ficou apenas 20 minutos morto. Devido a isso, suas emoções ainda são fortes, não foram totalmente cobertas pela transformação. Ele é altruísta, corajoso e convicto de suas crenças, como nunca matar, a não ser em legítima defesa. Devido ao pouco tempo que ficou morto e, consequentemente, à sua fraqueza, todos acham que ele não irá sobreviver a mais de duas missões.

Quando Wren vê Callum, sente por ele algo diferente. Algo que abre uma rachadura na sua muralha de proteção para os sentimentos. Ela sempre escolhe o reboot novato mais forte pra treinar, mas, desta vez, não consegue distanciar o pensamento de que se não treinar Callum, ele morrerá rapidamente. Ela não quer isso, mesmo sem compreender o motivo. Assim, ela seleciona Callum.

Embora os reboots se tornem pessoas mais fortes, mais bonitas e detentoras de um fator de cura, são considerados monstros. O ser humano tem o costume de abominar o que é diferente, ou o que se mostra superior em algum aspecto. A corporação que controla os reboots tem à sua disposição jovens extremamente poderosos, extremamente eficientes nas missões e totalmente obedientes. Os soldados perfeitos. A corporação cria uma fórmula química que é injetada nos reboots e os deixa fora de controle e os leva à morte se não tomarem, poucas horas depois, uma vacina que anula os sintomas provocados pela injeção. Nesse estágio entre as doses, eles mais se assemelham a zumbis que atacam para comer carne. É uma forma eficiente de serem mantidos sob controle, mas, claro, totalmente cruel.

A primeira parte do livro é uma apresentação das características dessa nova sociedade, das capacidades sobre-humanas dos reboots e do crescimento do interesse mútuo entre Wren e Callum. E ela é muito boa, empolgante, desperta curiosidade e ansiedade, ainda mais quando acompanhamos o treinamento de Callum e dos seus sucessivos fracassos para se tornar um soldado melhor. Sabemos que o resultado disso é a eliminação do reboot.

A segunda parte não é tão empolgante. Talvez devido à pressa com que ela é desenvolvida. Na primeira parte não há pressa, as coisas vão acontecendo naturalmente e conseguimos vislumbrar para onde o caminho leva. Na segunda parte, temos vários capítulos de uma mesma situação, até que nos dois últimos, tudo se resolve de forma apressada.

Entretanto, em REBELDE, posso dizer que a história se mantém em um contínuo clímax. Eu, sinceramente, li tudo de uma só vez, porque não aguentava de ansiedade para saber o final. Após a fuga do CRAH, Wren, Callum e todos os outros, são acolhidos por um acampamento comandado por Micah, um reboot 163, alto, mas não tanto quanto Wren. O grupo acha que finalmente terá uma chance de paz e liberdade, mas a verdade se mostra bem diferente, quando Wren e Callum descobrem que Micah tem o plano de matar todos os humanos.

Afirmo que, mesmo sendo uma opinião totalmente pessoal, considero Wren e Callum um dos casais mais fofos da literatura. O carinho, amor e cuidado que um tem com o outro, é apaixonante. Os capítulos, como no primeiro livro, são alternados entre o ponto de vista de Wren e Callum, e é delicioso acompanhar o que cada um deles pensa do outro. Tive muito receio do final, porque nesse tipo de história, quase sempre alguma tragédia acontece. Mas apesar de vários sustos, tenha a confiança de que a conclusão da duologia é perfeita, faz juz a tudo o que aconteceu e, principalmente, aos personagens.

REBOOT e REBELDE entraram para a lista de meus livros favoritos do coração. Espero que você leia e também seja conquistado por Wren e Callum.
http://gramaturaalta.com.br/2021/03/12/reboot-rebelde/

site: http://gramaturaalta.com.br/2021/03/12/reboot-rebelde/
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Henri B. Neto 17/05/2015

Resenha: Reboot
Reboot foi um livro que me deixou divido. Não que eu não tenha gostado do romance de estreia de Amy Tintera, muito pleo contrário. Mas por ver dois motivos bem distintos: Como um sci-fi de ação, achei ele simplesmente incrível. Como um distópico... Para mim, faltou um pouco de mais tensão. E esta divisão me acompanhou durante toda a leitura. Ao mesmo tempo em que mergulhava na narrativa fluída da autora através dos olhos de Wren (ou 178, como ela é conhecida na corporação CRAH), uma parte minha ansiava por algo mais - eu não sei - político, quanto a parte da organização da sociedade.
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Isto quer dizer que o universo da história não funcionou comigo? Não. Em nenhum momento posso falar isto. Sendo bem sincero, o universo distópico criado por Amy Tintera é um dos mais originais e refrescantes já representados em distópico Jovem Adulto. A forma como ela nos apresentou toda a questão dos Reboots - do problema que foi a epidemia do vírus KDH (responsável pela reinicialização) na população dos EUA, para depois haver o grande conflito entre humanos e reiniciados que acabou por dizimar mais da metade do país - é sucinta e convincente. Tudo que nos é necessário saber para entendermos este mundo já é revelado neste primeiro volume, sem muita enrolação e direto ao ponto. Sem falar que o próprio livro tem uma trama com começo, meio e fim - deixando aberta as pontas necessárias para a continuação "Rebels", mas sem deixar no leitor a sensação de algo incompleto. E considerei isto uma característica muito importante para diferenciar "Reboot" em relação a outros exemplos do gênero.
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Outro fator positivo são os próprios personagens. Apesar de poucos, Amy Tintera visivelmente se esmerou na personalidade e função de cada um que ela apresentou neste primeiro volume. Os mais importantes para o desenrolar de "Reboot" são Wren (a 178) e o Callum (o 22), e são eles que nós acompanhamos durante todo o livro - e são incrivelmente carismáticos, além de nos apresentarem uma inversão dos papéis "tradicionais" de forma brilhante (já que a autora faz questão de deixar claro que o garoto é o ele ''frágil'' da relação, e a garota é a protetora/forte). Wren é uma narradora e protagonista bad ass e ao mesmo tempo ironicamente engraçada, pois mesmo acreditando piamente não ter mais traços humanos devido ao tempo que passou morta (tempo este que origina os apelidos dos personagens), em ações simples, nós percebemos que isto não é verdade - que apenas a levaram a acreditar que sim. Não organicamente, e sim através do psicológico. E quem a faz perceber isto é Callum, um dos novos recrutas da CRAH (e uma das numerações mais baixas entre os Reboots) que com seu jeito bem humorado chama a atenção de 178, que o escolhe para ser seu aprendiz.
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Como podem ver, o livro me chamou a atenção de muitas formas. A maneira como Amy Tintera constrói a sua narrativa, nos mostrando os problemas de Wren de forma pessoal - e microscópica - até que começam a se agravar gradativamente - mostrando um panorama mais geral de toda a situação dos reiniciados com relação a organização que ''reconstrói'' o que sobrou dos EUA, deixa a trama mais crível e não linear. Meu único porém mesmo é que, mesmo trabalhando bastante com o pós-apocalíptico e o sci-fi de seu romance, eu não senti que o lado distópico ganhou muitos contornos. Nós sabemos que ele está lá, em algum lugar, mas é uma ameaça fantasma - sem rosto e sem urgência direta, que talvez seja aprofundada melhor na continuação (e último volume da série).
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Mesmo com este ponto não me satisfazendo por completo, não posso negar que "Reboot" é um bom livro. Sim, ele é um distópico Jovem Adulto com presença constante de romance. Mas o livro não se restringe a apenas esta faceta. Ele cumpre o seu papel de forma mais do que satisfatória, não deixando rombos na construção do cenário ou da própria narrativa. Se você é fã de livros de ficção científica ágeis e que vai direto ao ponto, com certeza é uma história feita para você. E, mesmo se ''encerrando'' em si mesmo, estou curioso para saber em que direção a autora vai nos levar em ''Rebels''.
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Henri B. Neto
''Na Minha Estante''

site: http://naestante-henribneto.blogspot.com.br/2015/04/resenha-reboot-reboot-1.html
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