Reboot

Reboot Amy Tintera




Resenhas - Reboot


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Iparisclarke 29/04/2023

Van Gogh - Dept (feat. Ashley Alisha)
Esse querido livro me deu um sono absurdo, a escrita é fácil, mas a história é fraca e previsível e sinceramente parece uma distopia qualquer que só trocou de nome dos personagens principais.

Admito que no final deu uma emoção a mais e o desfecho em aberto para o segundo livro parece bom, provavelmente irei ler, mas não tenho grandes expectativas.
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Carol D. Torre 25/05/2015

Apesar de já tem me interessado por Reboot bem antes dele até mesmo ser publicado por aqui, o que me fez começar a leitura foi a falta que estava sentindo de ler uma boa distopia cheia de bons momentos de ação. E terminei a leitura mais do que surpresa porque ele pode não ser o melhor livro do gênero que já li, mas é extremamente interessante e proporciona uma ótima leitura.

Na realidade criada por Amy Tintera um vírus sem precedentes atingiu uma grande parte da população mundial e algumas pessoas, principalmente os jovens, conseguiram adquirir uma imunidade à eles. Mas esse tipo de imunidade é um tanto quanto diferente. Alguns dos infectados, quando morrem, voltam à vida "reinicializados". Os chamados Reboots, porém, não voltam como eram antes. Eles são mais fortes, mais rápidos e praticamente invencíveis, só morrem com um tiro na cabeça, do resto podem se curar rapidamente. Mas, o mais importante, é que quanto mais tempo eles demoram para voltar à vida, mais humanidade eles perdem no processo. Depois de uma revolta que matou muita gente e destruiu cidades inteiras, eles passaram a ser controlados pela CRAH, a Corporação de Repovoamento e Avanço Humano.
Wren ficou morta por 178 minutos e por isso não possui quase mais nenhum resquício de humanidade em si e, após cinco anos na CRAH, ela se tornou a arma mais poderosa e letal deles. Como uma 178 uma das suas funções é treinar os novos reboots e ela sempre escolhe os números mais altos. Mas desse vez foi diferente. Callum é apenas um 22, praticamente ainda humano, e age completamente diferente do resto. Ele não tem medo de Wren, faz muitas perguntas, é impertinente e irônico, tem sempre um sorriso no rosto e a desafia em tudo. Sem uma razão concreta ela acaba escolhendo Callum e isso vai mudar tudo.

Eu fiquei muito surpresa com o quão rápido eu li Reboot, cerca de apenas três horas. O que pra mim exemplifica uma das principais características desse livro: ele é um entretenimento de primeira! A estória super interessante, os bons personagens, o enredo dinâmico onde sempre tem alguma coisa acontecendo, a narrativa ágil e a mistura certeira e bem balanceada de ação e romance fazem com que o leitor entre na estória de forma que nem percebe as 350 páginas passando. É interessante perceber também como mesmo com certas passagens pesadas e um quantidade bem considerável de ação, Reboot é um livro leve e divertido de se ler (Tem ótimas tiradas cômicas por sinal).

Outro ponto que não posso deixar de comentar é a construção de mundo feita pela autora, esse é o livro de estréia da Amy Tintera e ela já conseguiu criar algo totalmente diferente e bem embasado. É até estranho pensar que isso é um tipo de releitura de zumbis porque os reboots não poderiam estar mais distantes de serem tal coisa. Eu simplesmente achei genial o seu conceito dos reboots, a maneira com que ela fez que os órgãos de poder se apropriaram deles como armas e os diversos questionamentos que ela deixa durante o livro que criam diversas pistas sobre como a existência deles é manipulada por quem está no poder. Como o que acontece quando os reboots passam para a idade adulta e simplesmente desaparecem ou, principalmente, como esse conceito de que eles não possuem humanidade ser apenas uma ferramenta para representar eles da maneira como desejam e os manipularem como bem entenderem. Eu só sei que estou mega ansiosa para saber um pouco mais e, mais ainda, saber as verdades sobre os reboots no próximo livro.

Os personagens são tão interessantes quanto a estória em si, O que eu mais gosto sobre a Wren é que ela é uma personagem durona e não digo isso apenas por ela ser uma 178 que tem uma força física superior. Quando falo durona é porque ela é uma mulher que toma as rédeas e resolve tudo por si mesma e que não precisa de ninguém para se defender. Além de ser uma protagonista interessantíssima pelo seu plano de fundo como humana e por sua vida como reboot.
Já o Callum veio para derreter nossos corações. Ele é simplesmente incrível, tem um humor sarcástico delicioso e é um dos personagem doce, atencioso e apaixonante. Eu amei o relacionamento dele com a Wren, gostei muito de como a autora sobrepôs dois personagens extremamente diferentes que se complementam, como ela construiu a relação dos dois aos poucos e como a doçura e o humor dos momentos deles contrapõem as cenas de ação e perseguição.

Como eu disse, Reboot não é o melhor livro do gênero que já li, mas foi uma ótima e interessantíssima leitura que com certeza vai agradar qualquer fã do gênero. Apesar do final não terminar em um cliffhanger gigantesco, ele deixou um bom terreno para o segundo livro. E, falando nisso, quem, está com preguiça de trilogias pode ficar tranquilo, Reboot é um duologia e já tem o seu volume final lançado lá fora.

site: http://rehabliteraria.blogspot.com.br/
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Milla 01/03/2022

Li pelo romance
Eu já tinha lido esse livro a muito tempo atrás, mas como não lembrava de nada, decidi reler pra poder terminar a duologia. E, realmente, eu não lembrava de nada kkkk. Estou até me questionando se eu realmente terminei esse livro.
Eu estava querendo ler algo que a mocinha fosse a forte e fria da relação, aí lembrei desse livro e decidi reler, e gostei de ter feito isso. A história é interessante o suficiente e rápida de ler. Também gosto bastante do casal.
No geral, é um bom livro. Nada muito avassalador, mas recomendo. Principalmente pra quem quer fugir um pouco do clichê de garota impulsiva ou fraca com cara poderoso e frio.
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Rosangela Max 07/03/2016

Não Fluiu.
Li muitas críticas positivas, Porém, comigo a leitura não fluiu. É uma pena.
nic_okumura 24/09/2016minha estante
sim! As vezes as críticas positivas acabam totalmente com o livro, já que nossa esperança vai pelo ralo quando começamos a ler




Gisele.Silva 20/03/2016

Reboot
Li muitas resenhas criticando o livro especialmente o romance. Sou uma leitora que gosta de romances, mas o casal não me convenceu.... Será que sou muito machista? Pois o que eu acho que ficou exagerado ali foi o empoderamento feminino... De qualquer forma vou dar uma nova chance a autora e ler a sequência Rebelde, vamos ver o que me espera.
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giwag0 12/07/2020

? REBOOT ?
?Há 5 anos, eu morri. 178 minutos depois, acordei?

Comecei esse livro pela capa, achei a frase impactante e me deixou MUITO animada!
Wren é a nossa personagem, e gostei bastante do universo que foi construído nesse livro. É um pouco de Panem (EUA destruido) mas foi destruído por um vírus (spoiler: não foi o corona galera).

?Lá, eles me disseram que gritar significava morte. Então eu fiquei em silêncio?

Algumas vezes achei que o livro foi um pouco rápido na narrativa, mas acho que foi para mostrar que tudo passou em um período muito curto de dias. Mas ainda sim acho que dava pra ter desenvolvido mais.

De resto, é uma leitura que vale a pena, a história é legal e flui muito, é uma leitura rápida e é um livro pequeno.
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Isa 21/09/2022

Tava esperando muito menos
Esse não é aquele livro de ficção científica que você vai ficar MEU DEUS QUE OBRA DE ARTE MELHOR COISA QUE EU LI. Mas pelo que ele se propõe, é bem bom até. Me diverti bastante lendo e acompanhando o 22 e a 178. Quero muito ler a continuação.
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Nanda 08/04/2016

Um dos meus gêneros preferidos é a distopia. Por conta disso, quando vi Reboot nos lançamentos da Galera Record não hesitei em solicitar. A sinopse me instigou e fez parecer que ele teria um diferencial em relação a outros do mesmo estilo. Mas não foi bem assim que aconteceu.

A narrativa em primeira pessoa é eletrizante e flui facilmente. Gostei muito da construção dos personagens e do ponto de partida da história. Porém, chegando perto do final concluí que ela é mais do mesmo. Em Reboot conhecemos Wren Connolly, também chamada de 178, que é o número referente ao tempo em minutos em que ela passou morta. Isso acontece por conta de um vírus (KDH) que atingiu o país e dizimou boa parte da população.

Algumas pessoas que contraíram o KDH basicamente ressuscitaram, assim como Wren. Eles são os chamados reboots. Quanto mais tempo uma pessoa ficava reinicializando, mais forte ela ficaria. Porém, perderia mais da sua humanidade. Logo, podemos presumir que Wren é quase um robô, certo? De início eu pensei que Wren seria uma personagem fria e sem sentimentos. E isso foi mostrado muito bem, mas ela ainda tinha traços humanos como sentir muita raiva. Parte disso mudou com a chegada de Callum 22. Um número extremamente baixo e bem, vocês podem adivinhar o que aconteceu.

Um pouco do encanto inicial que eu tinha com o livro se perdeu quando ele caiu no lugar comum. A autora tinha uma gama enorme de possibilidades para explorar, mas (e não sei o motivo) optou por seguir a mesma linha de muitas narrativas já conhecidas. É fato que Wren é uma personagem forte e uma líder nata, embora isso já tenha sido mostrado em basicamente 90% das distopias atuais. A inserção de um romance entre a 178 e o 22 era bem óbvia e eu achei clichê. É pedir muito por uma distopia que não envolva um romance sórdido entre dois personagens?

As mudanças na personalidade de Wren quando Callum entra em sua vida, na minha opinião, foram muito forçadas. Uma coisa é alguém com um espírito rebelde precisar de apenas uma faísca para fazer uma revolução. Outra bem diferente é alguém que segue todas as regras simplesmente resolver quebrar o sistema por conta de uma paixonite. E esse foi o caso. E isso que fez o livro perder 2 estrelas.

Uma coisa que não se pode negar é o talento da autora em manter a atenção do leitor. Eu, literalmente, não consegui largar o livro até chegar ao fim. Li em apenas uma tarde, mesmo que não tenha atendido às minhas expectativas. Eu entendo que muitas pessoas irão gostar do livro, mas, me perdoem, eu não estou mais com paciência para histórias que começam e terminam da mesma forma.

O final me deixou curiosa, não vou negar. Porém não atiçou o suficiente para que me fizesse ficar: OMG, CADÊ A CONTINUAÇÃO?!?!?!?!?!?!

Se eu indico a leitura? Sim, para quem gosta do gênero é um livro muito bom. Mas não vá com muita sede ao pote, pois pode acabar se decepcionando, como eu.

site: http://www.entrelinhascasuais.com/2015/04/resenha-reboot-amy-tintera.html
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Gramatura Alta 14/05/2015

http://gramaturaalta.com.br/2021/03/12/reboot-rebelde/
Quando grande parte da população do Texas foi dizimada por um vírus, os seres humanos começaram a retornar da morte. Os Reboots eram mais fortes, mais rápidos e quase invencíveis. E esse foi o destino de Wren Connolly, conhecida como 178, a Reboot mais implacável da CRAH, a Corporação de Repovoamento e Avanço Humano. Como a mais forte, Wren pode escolher quem treinar, e sempre opta pelos Reboots de número mais alto, que têm maior potencial. No entanto, quando a nova leva de novatos chega à CRAH, um simples 22 chama sua atenção, e, a partir do momento que a convivência com o novato faz com que ela comece a questionar a própria vida, a realidade dos reinicializados começa a mudar.


Primeiro de uma duologia, REBOOT tem um papel importante, que é apresentar uma nova distopia, um mundo novo com novos personagens, em um universo literário abarrotado de temas similares. E ele vem com bastante empolgação. Wren e Callum são cativantes, contraditórios e se complementam. Wren é o reboot mais forte, por causa dos 178 minutos que ela ficou morta antes de voltar à vida modificada. Devido à forma como morreu, aos 12 anos e com três balas no peito, e devido ao que precisa fazer a mando da organização que controla os Reboots, ela ocultou todos os seus sentimentos. É uma máquina de luta e de morte. Todos no complexo a respeitam, até os humanos.

Callum é o reboot mais fraco: ficou apenas 20 minutos morto. Devido a isso, suas emoções ainda são fortes, não foram totalmente cobertas pela transformação. Ele é altruísta, corajoso e convicto de suas crenças, como nunca matar, a não ser em legítima defesa. Devido ao pouco tempo que ficou morto e, consequentemente, à sua fraqueza, todos acham que ele não irá sobreviver a mais de duas missões.

Quando Wren vê Callum, sente por ele algo diferente. Algo que abre uma rachadura na sua muralha de proteção para os sentimentos. Ela sempre escolhe o reboot novato mais forte pra treinar, mas, desta vez, não consegue distanciar o pensamento de que se não treinar Callum, ele morrerá rapidamente. Ela não quer isso, mesmo sem compreender o motivo. Assim, ela seleciona Callum.

Embora os reboots se tornem pessoas mais fortes, mais bonitas e detentoras de um fator de cura, são considerados monstros. O ser humano tem o costume de abominar o que é diferente, ou o que se mostra superior em algum aspecto. A corporação que controla os reboots tem à sua disposição jovens extremamente poderosos, extremamente eficientes nas missões e totalmente obedientes. Os soldados perfeitos. A corporação cria uma fórmula química que é injetada nos reboots e os deixa fora de controle e os leva à morte se não tomarem, poucas horas depois, uma vacina que anula os sintomas provocados pela injeção. Nesse estágio entre as doses, eles mais se assemelham a zumbis que atacam para comer carne. É uma forma eficiente de serem mantidos sob controle, mas, claro, totalmente cruel.

A primeira parte do livro é uma apresentação das características dessa nova sociedade, das capacidades sobre-humanas dos reboots e do crescimento do interesse mútuo entre Wren e Callum. E ela é muito boa, empolgante, desperta curiosidade e ansiedade, ainda mais quando acompanhamos o treinamento de Callum e dos seus sucessivos fracassos para se tornar um soldado melhor. Sabemos que o resultado disso é a eliminação do reboot.

A segunda parte não é tão empolgante. Talvez devido à pressa com que ela é desenvolvida. Na primeira parte não há pressa, as coisas vão acontecendo naturalmente e conseguimos vislumbrar para onde o caminho leva. Na segunda parte, temos vários capítulos de uma mesma situação, até que nos dois últimos, tudo se resolve de forma apressada.

Entretanto, em REBELDE, posso dizer que a história se mantém em um contínuo clímax. Eu, sinceramente, li tudo de uma só vez, porque não aguentava de ansiedade para saber o final. Após a fuga do CRAH, Wren, Callum e todos os outros, são acolhidos por um acampamento comandado por Micah, um reboot 163, alto, mas não tanto quanto Wren. O grupo acha que finalmente terá uma chance de paz e liberdade, mas a verdade se mostra bem diferente, quando Wren e Callum descobrem que Micah tem o plano de matar todos os humanos.

Afirmo que, mesmo sendo uma opinião totalmente pessoal, considero Wren e Callum um dos casais mais fofos da literatura. O carinho, amor e cuidado que um tem com o outro, é apaixonante. Os capítulos, como no primeiro livro, são alternados entre o ponto de vista de Wren e Callum, e é delicioso acompanhar o que cada um deles pensa do outro. Tive muito receio do final, porque nesse tipo de história, quase sempre alguma tragédia acontece. Mas apesar de vários sustos, tenha a confiança de que a conclusão da duologia é perfeita, faz juz a tudo o que aconteceu e, principalmente, aos personagens.

REBOOT e REBELDE entraram para a lista de meus livros favoritos do coração. Espero que você leia e também seja conquistado por Wren e Callum.
http://gramaturaalta.com.br/2021/03/12/reboot-rebelde/

site: http://gramaturaalta.com.br/2021/03/12/reboot-rebelde/
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iris 01/03/2023

Uma boa distopia
É um livro muito bom e com uma pegada diferente do que estamos acostumados, é um YA distópico bem a cara daquela época Maze Runner, Jogos Vorazes, Divergente, etc. Divertido e fluído de ler. Ele é bem curto então você finaliza bem rápido.
O que pegou para mim, foi uma fala de que os Reboots são mais atraentes e a descrição é que a pele deles clareia. Achei bem desnecessário.

Enfim, a química do casal é muito boa, o livro não fica parado em nenhum momento, o ritmo é ótimo, mesmo sendo bem previsível como tudo isso vai acabar no segundo livro, está sendo legal voltar a essas distopias jovens.
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Max.Milly 10/09/2020

Incrível
Simplesmente maravilhoso, realmente me conquistou, estou no desespero pra comprar o segundo, leiam.
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Taís 01/03/2021

Reboot
A história é muito boa mesmo, já imagino uma série da Netflix, ia ser um sucesso. Só nao dei 5 estrelas porque algumas coisinhas pequenas me incomodaram. Talvez por serem personagens adolescentes e eu já ter passado dessa fase rsrsrs...
Amo um clichê pós apocalíptico rsrsr, surge um vírus, mata parte da população, alguns resistem, outros são transformados.. um clichê que ainda vai render muita história boa!!
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Sergio 09/04/2015

Postado originalmente no blog De Cara Nas Letras
No mundo distópico de Reboot, as pessoas contaminadas pelo vírus KDH possuem um diferencial: elas voltam à vida depois da morte. Wren é uma dessas pessoas "reinicializadas". Mesmo depois de ter levado três tiros aos doze anos e morrer na favela, ela retornou... 178 minutos depois. O grande problema dessa reinicialização é que, quanto mais tempo você passa morto, menos humano você volta. Por ser uma 178, a protagonista é praticamente isenta de emoções e possui uma melhora significativa nas habilidades, tais como agilidade, cura, força, etc. Por esse motivo, ela também assume o papel de treinadora dos novos Reboots que chegam a cada duas semanas na Corporação de Repovoamento e Avanço Humano (CRAH). E é aí que ela conhece Callum.

Mesmo sendo rara a disseminação do vírus no Rico (parte nobre da cidade), Callum é um dos contaminados. Ele voltou apenas 22 minutos após sua morte e por isso ainda apresenta muitos traços humanos e habilidades muito menos aguçadas que as de Wren. Mesmo assim, ele desperta a curiosidade dela. Começam então o treinamento oferecido pela CRAH para torná-lo um soldado desse novo governo que usa os Reboots como "polícia". Aqueles que ousam se negar à cumprir regras são eliminados. Callum se negou. É nesse clima tenso e cheio de reviravoltas que acompanhamos a revolução Reboot.

Com todos os elementos de uma boa ficção científica, Amy Tintera escreveu um livro de leitura rápida e que nos envolve logo nas primeiras páginas. As cenas são narradas de forma acelerada, em primeira pessoa, dando ao leitor uma noção de agilidade ao que está acontecendo. Ao contrário do que muitos acham, acredito que isso contribuiu de forma positiva para o enredo, já que dá um ar mais dinâmico à obra.

Embora seja classificado como distopia (gênero que está sendo bastante explorado pelo mercado editorial brasileiro), Reboot não caiu no clichê. A obra é altamente original, com pensamentos e situações que afirmo nunca ter lido em outros livros da categoria. Amy Tintera nos trás uma personagem principal forte e determinada, que aos poucos vai se autoconhecendo e mudando sua perspectiva de mundo. Essa transição, feita de forma sublime e gradual, torna tudo encaixado e excitante. Queremos sempre saber o que acontecerá no capítulo seguinte. A maneira natural como Wren reage às condições e circunstâncias que estão à sua frente são as mais inusitadas possíveis, dando um toque de adrenalina e tensão ao enredo.

A edição da Galera Record está impecável. A capa, que por sinal é muito bonita, condiz exatamente com o que encontraremos no decorrer da narrativa. As folhas e tamanho de fonte proporcionam à nós, leitores, um conforto singular. Com relação à revisão, não consegui visualizar nenhum erro, seja de ortografia ou acentuação... ponto para a Galera!

O final do primeiro volume da série é desconsertante. A autora já nos introduz, de forma parcial, no próximo livro, Rebel. Ainda não lançado no Brasil, a obra já possui a versão norte-americana. Aguardo ansiosamente pela publicação nacional, necessito dar continuidade!

Enfim, se você é um dos leitores aficionados por uma leitura simples, mas ao mesmo tempo cheia de pequenos detalhes sobre uma sociedade não tão diferente da nossa (e com uma explicação até palpável para o seu declínio), saiba que está mais que indicada a leitura de Reboot. Delicie-se você também com essa obra de tirar o fôlego!

site: www.decaranasletras.blogspot.com
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@autoraflaviakalpurnia 22/01/2021

Amei
Simplesmente amei, um jeito estranho e tão real de ver um mundo distópico sobre as estórias que sempre lemos. Achei empolgante e é impossível ler e parar, você devora.
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