Eu sou Malala

Eu sou Malala Malala Yousafzai...




Resenhas - Eu sou Malala


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Felipe_K 03/10/2020

Malala
Malala tem uma história muito bonita e forte. Bonita e forte porque ainda no século XXI precisamos de Malalas para nos avisar de quão corrompida pode ficar as crenças de um povo se vc não sair pra manifestar seus próprios direitos e valores. A maior parte do livro mostra a grande corrida dela pela educação mesmo sendo de família pobre ao invés de coisas mundanas como luxo etc. Uma garota da idade dela lutando por algo tão nobre, mesmo que talvez seja por influência do pai, com todo e pior tipo de sofrimento possível acontecendo por volta, não costuma ser algo comum. Uma segurança admirável a ser seguida.
Land Souza 03/10/2020minha estante
Eu já tinha vontade de ler esse livro, pois acho essa menina incrível. Agora com a sua resenha tenho certeza que preciso ler. Parabéns! Você fala de uma forma clara e com uma bagagem de conteúdos anteriores, que despertam o nosso interesse.


CRIS LI 04/10/2020minha estante
A história dela é muito forte! Uma inspiração mesmo.


Eliziane.Aguiar 07/01/2021minha estante
Perfeito!
Já li várias vezes, e é uma menina inspiradora....

Vale muito apena ler


Babi.Sabrina 24/05/2021minha estante
Acabei de baixar o aplicativo, tem que pagar pra ler o livro ou é grátis?


CRIS LI 31/05/2021minha estante
Babi, aqui é só pra registrar o progresso de leitura e a opinião. Os livros precisam ser adquiridos da maneira que você achar mais legal.


Rafaella 20/06/2022minha estante
Gostei muito dessa leitura... Já tinha vontade de fazer antes mas não tinha tido a oportunidade! Fantástico, relato emocionante! Impressionante a força de vontade, a religiosidade, a cultura... Tudo relatado de forma simples que fica fácil desenhar na mente!


Alice.Dalacqua 19/03/2023minha estante
É um livro muito lindo com uma lição maravilhosa indico muito


LaAs74 28/03/2023minha estante
Já estou na página ? 265 e estou adorando


Daiane457 30/11/2023minha estante
Que história incrível!




Soraya Felix 04/11/2013

Até parece ficção
(Os leitores que me perdoem, mas é impossível fazer uma resenha tradicional para este livro)
- Quantas Malalas existem no mundo? Talvez muitas, talvez duas ou três. O fato é que apenas uma delas fez a diferença.
Escrever esta resenha é como se fosse um prêmio para mim. Falar de Malala Yousafzai é contemplar todas as heroínas da ficção que conhecemos em apenas uma única personagem da realidade.
O livro é uma biografia, mas parece ficção. Malala é a personagem de uma trama que o próprio Planeta em que vivemos se encarregou de escrever.
Confesso não ser fã de biografias, mas tenho consciência da importância do papel que elas exercem em nosso mundo, no entanto Eu sou Malala é diferente.
Ela foi escrita para contar uma boa história, para que o mundo conhecesse um pouco da vida desta garota, que se levantou para contestar a absurda ordem do Talibã em fechar as escolas para meninas. Eu Sou Malala em nenhum momento parece ter sido escrita como uma exaltação e autoelogio.
Malala e a jornalista Christina Lamb escreveram a trajetória desta garota como se fosse um bom romance, incluindo as dúvidas e incertezas de uma menina que se torna uma adolescente, em um pais onde as mulheres não tem vez. Tanto é que Malala pede a Ala todas as noites que a faça crescer, pois Malala tem apenas um metro e cinquenta centímetros de altura. Por mais ironia que possa parecer, Ala não a esticou em altura física, mas a tornou tão grande que hoje ela pode abraçar o mundo e fazer diferença.
Percebe-se que há muito do pai dela na história, mas Malala e o pai são praticamente uma ideia só, pois ambos são visionários. Em uma terra onde reina certa ignorância em relação à mulher, o pai de Malala, assim como alguns amigos dele que aparecem ao longo da história, são um Oasis que sinalizam a possibilidade de mudanças.
Malala é filha de uma família mulçumana. Uma família que busca conhecer, estudar e analisar a crença que segue, e isso faz diferença. É isso que possibilitou a existência de Malala. Em outra família, talvez ela tivesse sido morta pelos próprios parentes.
Há pontos imperdíveis na leitura. Já no Prólogo, quando ela descreve sua casa em Birmingham, na Inglaterra, você se encanta com a clareza de visão e ao mesmo tempo o lado adolescente dela.
(...) Meu país fica séculos atrás deste em que estou agora. (...) Há água corrente em todas as torneiras quente ou fria, como você preferir. -; luz a um toque do interruptor, dia e noite, sem necessidade de lamparinas a óleo...
O parágrafo segue descrevendo algo, que para nós que vivemos em grandes cidades é tão comum, que acaba se tornando irrelevante, mas que para ela, que vivia em um lugar em que nada disso era acessível a população, acaba sendo algo digno de nota em um livro biográfico. É curioso e ao mesmo tempo uma lição de vida para todos nós.
Outro fato interessante é quando ela descreve a competição que havia entre ela, Moniba e outra aluna na escola. Quem era a melhor? Quem tirava as melhores notas ao longo do ano? Coisas de uma adolescência comum.
Falando assim, até parece que o livro é uma sucessão de fatos sem importância mas não é.
Malala nos apresenta um Paquistão diferente daquele que vemos na mídia. Um Paquistão que é feito de pessoas, que possuem um cotidiano. Um país que possui belezas e também todos os defeitos que uma nação pobre e fraca pode ter. Nas devidas proporções, o Brasil é exatamente igual, e por isso mesmo fiquei me perguntando o que aconteceria aqui se um grupo de fanáticos começasse a fazer sua propagando ideológica por nossas periferias. A resposta é assustadora.
O Paquistão que Malala nos apresenta é idiossincrático. É uma terra de belezas estonteantes e políticos corruptos. É um país no qual a população interpreta o Corão de forma errada e isso tira a liberdade da mulher. É um país tão pobre e analfabeto, que um grupo de radicais como o Talibã conseguiu arrancar dinheiro da população, conseguiu virar a cabeça de forma que parte do povo acreditasse em seus vaticínios. Há inclusive uma passagem em que parte do povo acredita que o grande terremoto ocorrido lá foi obra dos Estados Unidos.
- Alguém me disse que o pior fanatismo é o religioso, mas o tempo me fez compreender que não é a religião que proporciona os desmandos, mas a sede de poder dos homens, por um lado, e pelo outro a ignorância de quem os segue.
A mensagem de Mala é clara, enos serve de reflexão, de alerta para sairmos de nossa zona de conforto e façamos algo de bom, algo que mude realmente o mundo.
Um livro, uma caneta, um lápis, um giz... quais armas poderiam ser melhores para mudar o mundo? Tanto é que os políticos tem medo de dar educação de verdade ao povo, por que certamente pessoas esclarecidas não poderão ser manipuladas.
O que eu posso dizer é que não dá para ler Eu Sou Malala e sair da leitura a mesma pessoa. A história é marcante. Ela é marcante.
Nasci em uma família que prezava os estudos acima de qualquer coisa. Eu e meu irmão fomos estimulados a estudar, apesar de minha mãe só ter sido autorizada a estudar até a quarta série e meu pai pouco mais que isso. Mesmo assim fomos incentivados a ler e buscar conhecer o mundo. Isso fez a diferença em minha vida, educação é tudo o que de melhor uma pessoa pode receber. No entanto, o que vejo aqui no Brasil hoje não é muito diferente do que Malala viu no dela.
Infelizmente aqui, a educação é vista como algo quase supérfluo para uma parte significativa da população. Em muitos lugares as crianças não tem acesso a escola e quando tem, o ensino é dado de forma ideológica. É ensinado o que pensar, e não pensar.
Mas... vamos voltar ao nosso livro.
Se esta biografia estimular pelos menos, meia dúzia de pessoas chaves, talvez ele possa proporcionar muito mais mudanças que a própria autora possa ter imaginado.
Malala lia ficção, como Alquimista de Paulo Coelho, série Crepúsculo dentre outras. Talvez por isso a força textual de suas palavras nos embriague na leitura. É o poder do escritor em ordem inversa: Transformar em ficção aquilo que é real.
Eu me apaixonei pelo livro, me encantei com a força desta grande personagem real e tenho certeza, que farei releitura.


site: http://prosamagica.blogspot.com.br/2013/11/eu-sou-malala.html
Aline Stechitti 25/11/2013minha estante
Já conhecia a história dessa menina, mas por reportagens. Agora estou louca p ler a biografia! Sua resenha é boa demais!


Saulo 23/03/2014minha estante
Pra mim ficou claro que o livro não é apenas pra falar da menina, mas sim de todo o contexto que levou ela a sofrer este atentado. Então, pra isso tiveram que nos levar ao início da formação do Paquistão pra gente entender como tudo aconteceu e de onde veio. Ficou claro que o Paquistão era um país pacífico budista sob influência da India antes mesmo de existir o país, e depois sofreu influência do islamismo, e o talibã veio do Afeganistão e acabou influenciando na vida dos paquistaneses sob o pretexto de um islamismo radical eles implantaram o terrorismo


Eduardo.Bento 09/02/2015minha estante
Concordo com você Soraya, não tem como ler o livro "Eu sou malala", e continuar a sendo a mesma pessoa, esse livro nos leva a refletir sobre o que essa garota passou em sua vida, o quanto foi sofrido para ela, mas nem por isso ela deixou de correr atrás do sonho de estudar, também concordo que o pai dela Ziauddin, a ajudou de mais em busca do sonho do direito a educação as mulheres, e se trazermos para nossa realidade, em proporção nosso país não está tão longe da realidade do Paquistão, levando em consideração quando ela fala sobre os políticos paquistaneses.
Finalizo esse comentário com uma das muitas frases marcantes que encontrei nesse livro:
"Comecei a entender que a caneta e as palavras podem ser muito mais poderosas que metralhadoras, tanques ou helicópteros. Estávamos aprendendo a lutar. E perceber como somos poderosos quando nos manifestamos."

Parabéns por essa ótima resenha.

Indico a todos esse livro.


Carla 05/04/2016minha estante
Vou até ler depois dessa resenha maravilhosa


Nah 01/08/2017minha estante
Além de ser uma biografia, é também um livro histórico, cheio de cultura e conhecimento dentro dele. Nós não ficamos sabendo somente a trajetória dela, mas também o contexto em que vivia e de uma forma fácil de entender. O livro é simplesmente maravilhoso! E isso dito por alguém que não gosta nadinha de biografias. haha




Rayssa576 22/11/2023

Um livro excelente!
Tive um mix de emoções, como uma história pode ter uma protagonista tão surreal como essa na vida real? Malala, me inspirou de tantas formas, um livro conforto para ler em um fim de semana quando você acha que a vida tá perdida.
O que mais dizer? A maneira que ela respeita e adora seu Deus é tão belo, o amor que o pai dela demonstra é apaixonante. Malala é um exemplo que não somos bons sozinhos, Malala é um exemplo de persistência, Malala é um exemplo de força feminina, Malala é um exemplo de valorização de nossas vidas, Malala é um exemplo de amizade.
Estou fascinada com que esta menina passou.
LIVRO MARAVILHOSO
Thay (@estantedathayy) 22/11/2023minha estante
Nossa, mas vc gostou tanto e deu só 2,5 estrelas?


Zé Vinicius 22/11/2023minha estante
Rayssa kkkkk a nota tá baixíssima pq?


Rayssa576 22/11/2023minha estante
Gente não é meu estilo de livro KKKKK


Nicole167 22/11/2023minha estante
Mais vc disse q é um EXCELENTE LIVRO
Assim , na MINHA opinião se um livro é EXCELENTE ele não é digno de 2,5??


LP 22/11/2023minha estante
Essa avaliação não faz sentido, é o mesmo que pedir ifood, dizer que a entrega foi perfeita, preço justo, comida maravilhosa e incrível e depois dar 1 estrela.




Aliluz 10/12/2020

Incrível
Amei esse livro, ele inspira muito e ensina que todos podemos alcançar nossos objetivos, e a história de Malala é incrível e muito surpreendente.
Kelly.Souza 12/12/2020minha estante
Ele é incrível, não é???


Aliluz 12/12/2020minha estante
É mesmo


Kelly.Souza 12/12/2020minha estante
Já começou a ler nas férias??? Eu já estou no quinto livro...kkk


Aliluz 12/12/2020minha estante
Nossa! Estou lendo A Revolução dos Bichos


Kelly.Souza 12/12/2020minha estante
Parabéns!!!!




Lodir 23/11/2013

O ativismo e a dedicação de Malala são maravilhosos, e é lindo ver alguém que passou pelo atentado que ela sofreu e que decidiu seguir lutando. No entanto, não sei se a leitura do livro é muito válida. De fato, o livro foca pouco do ativismo, e passa muito tempo dando informações desimportantes (a não ser que você esteja interessado em outros temas, não diretamente ligados ao que o livro se propõe). Malala e a jornalista (o livro foi escrito com a ajuda dela) passam páginas e páginas divagando sobre a história do Paquistão e do Oriente, sobre os antepassados de Malala, sobre a vida de seus pais e avós. Até mesmos episódios de sua infância sem nenhuma ligação com seu ativismo são detalhados. Infelizmente, fica a sensação de que, apesar de ter um sonho lindo em lutar pelos seus direitos, ela começou com isso faz pouco tempo e ainda não tem muita coisa a contar, por isso tiveram de preencher o livro com outras coisas. Ainda assim, continuo admirando a pessoa que ela é, e a causa pela qual luta, e espero vê-la escrever mais futuramente, porém com o foco melhor direcionado.
Erika 08/12/2013minha estante
Concordo PLENAMENTE com vc, tive a mesma sensação! O livro acabou ficando muito cheio de informações inúteis e pouco focado no ativismo e na ideologia dela! Isso fez com que a leitura ficasse um tanto arrastada, conturbada e desfocada. Parabéns pela resenha!


Flá 20/12/2015minha estante
é exatamente o que pensei durante a leitura. Não tira o mérito da luta de Malala, mas achei um livro meio decepcionante para quem buscava uma leitura mais profunda sobre o tema.


Diego361 30/04/2017minha estante
Concordo com a opinião de vocês, pessoal.
Só não concordo em pensar que traz muita coisa não ligada ao assunto.
Quero dizer, não era intenção da jornalista mostrar o lado comum de Malala como uma criança normal, sem grandes vantagens, e ainda assim lutar por um mundo melhor? É tipo passar a imagem para os jovens que leem esse livro que eles também, mesmo tendo muita dificuldade em Física (como Malala), também podem ter influência no mundo.


Denise 03/05/2018minha estante
Mas o ativismo dela não se confunde com a sua vida, sua história? Não é um livro teórico, embora acredito que dê pra conhecer muito da história do Paquistão a partir dele. O livro fala muito de feminismo sem ao menos tocar nessa palavra. Acho que é por aí que ele se constrói mesmo, embora também tenha achado bem leve e com algumas informações repetitivas (mas totalmente ideológicas!).




EmillyLuna 27/03/2021

A educação e o conhecimento são nossas armas mais poderosas.
A Malala é incrível, vinda de uma família incrível ? Ziauddin, principalmente. A forma como ele lutou e inspirou a filha a ser quem é foi admirável. É uma biografia riquíssima e que deveria ser lida por todos. O poder que a luta da Malala exerce é uma prova do quão poderosa a educação pode ser, do quão poderosos nos tornamos quando resolvemos erguer nossa voz e nos impor.

Ela me lembrou um pouco as falas do Henry D. Thoreau em Desobediência Civil, sobre a verdadeira revolução começar ao ?reconhecer o que há de errado, denunciar e se colocar contra? quando, apesar de todas as ameaças, continuava lutando pelo que é certo e pelos direitos das meninas. Também quanto à perseguição do Talibã, quando o Henry diz que ?são considerados inimigos do governo os que agem com a consciência?.

Poderia falar, falar e falar, elogiar, elogiar e elogiar, mas prefiro deixar registrado através da fala dela própria:

?Passei meu aniversário de dezesseis anos em Nova York, onde falei mas Nações Unidas. Ficar de pé ali e me dirigir a uma audiência naquele enorme salão, onde tantos líderes mundiais já discursaram, foi assustador, mas eu sabia o que queria falar. ?Esta é sua chance, Malala?, disse a mim mesma. Havia apenas quatrocentas pessoas sentadas ali, mas imaginei milhões. Não escrevi o discurso tendo em mente apenas os delegados da ONU; escrevi para cada pessoa que possa fazer alguma diferença. Queria atingir as pessoas que vivem na miséria, as crianças forçadas a trabalhar e aquelas que sofrem com o terrorismo e a falta de educação. No fundo do meu coração eu esperava alcançar toda criança que podesse ganhar coragem com as minhas palavras e se levantar por seus direitos {...} ?Que possamos pegar nossos livros e canetas?, eu disse. ?São nossas armas mais poderosas. Uma criança, um professor, um livro e uma caneta podem mudar o mundo.??
Eduarda_Benite 28/03/2021minha estante
Maravilhoso você falou tudo ????


EmillyLuna 28/03/2021minha estante
Malala é incrível demais, tô boba até agora, Duda ???


Eduarda_Benite 29/03/2021minha estante
Eu não esperava tudo isso quando li o livro, claro que eu já tinha ouvido falar dela e da sua história mas quando comecei a ler é algo surreal, você se surpreende muito.... Comigo foi assim, eu não tinha nenhuma espectativa para a leitura.


EmillyLuna 29/03/2021minha estante
Eu achei incriveeeel poder saber mais sobre a história deles na versão deles. Aqui ninguém nem imagina aquilo tudo quando vê as notícias nos jornais. Amei muito, muito, muito.




Ruh Dias (Perplexidade e Silêncio) 15/02/2018

Sugestão de leitura
O Desafio 12 Grandes Livros com Grandes Mulheres (12GLCGM) é uma homenagem às protagonistas femininas que deixaram sua marca no mundo literário, transformando a imagem da mulher, trazendo uma mensagem de empoderamento e força e promovendo reflexões. O Desafio surgiu desta lista com algumas adaptações. No post de hoje, tenho o prazer de escrever sobre "Eu Sou Malala", o relato autobiográfico de Malala Yousafzai.

Malala Yousafzai, uma garota paquistanesa, ficou mundialmente conhecida quando sofreu um atentado terrorista: foi baleada no rosto quando ia para a escola, em um país que condena a educação (e muitos outros direitos) das mulheres. Desde o incidente, Malala já foi premiada mais de 40 vezes e o dia de seu aniversário, 12 de Julho, foi nomeado como o Malala Day. Neste livro, breve e intenso, Malala conta sua infância e todos os acontecimentos anteriores ao ataque, nos fazendo compreender porque ela é merecedora de tantas honras e respeito ao redor do mundo.

Ao ler o livro, é fácil compreender como Malala tornou-se a ativista que é. Ela foi criada em um ambiente familiar que não concorda com as limitações impostas pelo governo e pelo Exército paquistanês e que nunca a discriminou por ser mulher. A figura central do relato - e da vida de Malala - é seu pai, Ziauddin. Ele começou como professor, igual seu pai, mas ficou incomodado pelo fato de apenas os meninos poderem estudar. Influente e diplomático, Ziauddin foi angariando recursos e apoio para fundar uma escola mista, onde as meninas pudessem estudar e onde sua filha, Malala, pudesse desenvolver seu potencial. O projeto, que começou apenas com três alunos e um prédio alugado, chegou a ter mais de mil alunos, a oferecer estudo gratuito para cem crianças e se espalhar por toda a aldeia do Swat. Malala, muito apegada ao pai, começou a ajudá-lo na causa.


Ziauddin começou a ser o alvo de ameaças de morte por parte do Exército. Ao longo do livro, Malala fornece detalhes sobre o cenário político do país e sua corrupção e militarização e é assustador perceber que ela e seu pai são vistos como traidores. Malala também relata a diferenciação entre homens e mulheres como, por exemplo: nas refeições, os homens ficam com a comida boa e fresca, enquanto as mulheres se alimentam de restos ou da comida estragada, pois são consideradas inferiores. Malala considera-se sortuda - e de fato é - por fazer parte de uma família na qual o pai não permite este tipo de tratamento para ela e sua mãe.

Em 2008, com apenas 11 anos de idade, Malala faz seu primeiro discurso pró-educação, no Clube de Assessoria de Imprensa local, da aldeia do Swat. Malala não teve medo de condenar diretamente o Talibã por proibir a educação para as mulheres, o que lhe rendeu uma cobertura jornalística nacional. Um ano depois, foi convidada para discursar no Intituto de Guerra e Paz do país e, daí em diante, seu protagonismo apenas cresceu. Malala deixa claro que, no início, fazia os discursos para ajudar seu pai mas, com o tempo, a causa tornou-se sua missão de vida.

A BBC, então, convidou Malala para manter um blog onde, além de falar da causa pró-educação, também relataria o cotidiano e os costumes do Paquistão.O blog pode ser acessado aqui (em inglês).

Em 2009, as escolas mistas foram fechadas pelo Talibã e, ao ser reaberta, Malala foi baleada no rosto por um membro terrorista, que tinha o intuito de assassiná-la e acabar com a causa. A parte mais difícil do livro é o relato de Malala das diversas cirurgias e sequelas derivadas no incidente, que deixou uma parte do rosto com paralisia e a fez perder um pouco da audição do ouvido esquerdo. O Paquistão não possuía hospitais que pudessem fornecer o tratamento adequado para Malala e, por isso, ela foi transferida para a Inglaterra, com as despesas pagas pelo governo britânico. Atualmente, Malala vive lá com a família, pois foram ameaçados de morte caso retornem ao Paquistão.

Com o dinheiro que Malala arrecadou com os diversos prêmios e ajudas que recebeu ao longo deste período, ela criou em 2013 o Malala Fund. É um trabalho lindo e inspirador e já deixei minha contribuição.

A estória de Malala fez com que eu me sentisse inútil. Me deu uma enorme vontade de fazer algo construtivo pelas meninas que não tem os privilégios que, agora, percebo que tenho: educação, emprego, renda, liberdade. Terminei de ler o livro com lágrimas nos olhos e um grande aperto no coração. É uma estória linda e profunda. Além disso, Malala tem uma humanidade e uma vulnerabilidade que a tornam ainda mais preciosa. Ela reclama, por exemplo, da dificuldade de fazer amigos na nova escola britânica, pois os outros sentem-se intimidados por ela. A leitura do seu relato vale cada linha e cada trecho, pois nos enriquece e nos faz ver o mundo com outros olhos. E também me senti grata e sortuda pela vida que tenho.

site: http://perplexidadesilencio.blogspot.com.br/2018/02/12glcgm-eu-sou-malala-de-malala.html
Aline 15/02/2018minha estante
Que coincidência: estou lendo esse livro. Linda resenha. Aguardo as próximas!


Ruh Dias (Perplexidade e Silêncio) 15/02/2018minha estante
Está gostando ?


Aline 16/02/2018minha estante
Bem no comecinho ainda, página 50...confesso que me perco um pouco nos dados históricos. Um país tão jovem e com tantos golpes, reviravoltas e tomadas de poder, além da questão das tribos rivais que formam o país...difícil acompanhar... rsss mas estou gostando da narrativa.


Ruh Dias (Perplexidade e Silêncio) 16/02/2018minha estante
Eu tbm me perdi haha São muitos dados mesmo, mas aos poucos a leitura engrena




Lih leme 02/07/2017

Indignada...
Finalizado

Estou de queixo caido de ver como existem lugares, paises onde as mulheres tem que ser submissas aos homens, onde elas nao podem nem mesmo estudar, expressar suas opinioes.

Preciso desse livro
Teka 03/07/2017minha estante
Leia também o livro Á cidade do sol ele também trata do mesmo assunto, super recomendado por todos que leram ;)


Lih leme 03/07/2017minha estante
Esta na minha lista, vou ler sim???




Duda 18/03/2021

Eu sou Malala
um livro que me deixou muito pensativa foi esse, em diversos momentos do livro me chamei de hipócrita, a história da Malala nós faz refletir de como temos vivido até agora, é um livro que deveria ser passado em todos os lugares possíveis do mundo.
uma história de vida que merece ser lembrada pra todo o sempre
Kess 18/03/2021minha estante
Só de pensar que esse "caso" é recente.

Até quando vamos fechar os olhos para a realidade?


Duda 18/03/2021minha estante
exatamente




18/02/2016

O Relato de uma sobrevivente
Esse livro dispensa muitos comentários. Todo mundo pelo menos já ouviu falar na importância que essa menina tem e do trabalho que ela tem realizado. No livro temos o relato da própria sobre como é viver numa sociedade opressora, patriarcal, machista e muitos outros adjetivos (nada bonitos).
__
Ela nos conta o que presenciou com o início do domínio do Talibã onde morava e nos mostra como uma família bem estruturada e uma educação de base sólida são capazes de alargar as fronteiras de uma criança.
__
Mas… Como nem tudo são flores, ela também fala sobre as perseguições e sobre as ameaças e os atentados que sofreu e que viu sofrer todos os que vão contra os “principios” impostos por aqueles que usam a religião e os “bons costumes” para controlar a população com punho de ferro, bem como o descaso por parte de um governo que se vê subjugado sem nada fazer para tomar as rédeas da situação.
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site: http://vivendomilvidas.blogspot.com.br/2016/02/eu-sou-malala-malala-yousafzai.html
Mayara Tavares 25/02/2016minha estante
Esse livro tem muita diferença do "Eu sou Malala" da Christina Lamb?


09/03/2016minha estante
Oi, Mayara! Só vi seu comentário agora.
Bom, como essa edição é juvenil, acredito que tenha sido adaptada para que leitores mais jovens não se assustem tanto. Mas, como eu não li a outra edição, não posso afirmar com certeza se o conteúdo diverge muito ou se é mais pesado que o desse livro.




Roberta 07/05/2021

Uma garotinha determinada...
Malala é uma menina forte e cheia de força de vontade. Conseguiu os seus objetivos, ajudar as meninas a estudarem, pois não era permitido até aquele momento. Bonito desafio!
Cris 19/01/2022minha estante
Comprei para minha filha o livro sobre ela, cujo título é " Malala, minha história em defesa dos direitos das meninas".

Ela tem 8 anos, e está amando a história dessa linda guerreira.


Roberta 19/01/2022minha estante
Muito legal




Vanessa 20/08/2020

Excelente biografia!
Através desse livro, conheci melhor sobre Malala, sua família, seu país, sua cultura, sua fé e, principalmente, sua luta.
Observei uma realidade tão diferente, mas, em alguns momentos, tão parecida com a nossa (brasileira).
Leitura que prendeu minha atenção do início ao fim. Recomendo!
Andreia.Sousa 20/08/2020minha estante
É um livro muito bom. Apesar da história de vida difícil, Malala é uma pessoa muito positiva.


Vanessa 20/08/2020minha estante
Verdade, Andreia! :)




Maryana.Ramalho 07/08/2021

Leitura necessária
Neste livro Malala conta sua história e, com ela, muitos traços dos processos políticos, sociais e econômicos do Paquistão para contextualizar sua luta pelo direito à educação de meninas em todo o mundo. A história do país mistura-se aos relatos pessoais, o que vem trazer aos leitores muito conhecimento sobre o Paquistão e as condições de vida em que se encontram seus habitantes. O relato de Malala reforça a nível mundial o quanto devemos lutar pela defesa da democracia, cidadania, participação política, educação... sendo esta última a base das demais. Leitura muito necessária.
Silvia.Bazan 29/05/2022minha estante
Maravilhoso


ricolesctrl 29/05/2022minha estante
Esse livro é perfeito!




Anna 07/05/2021

Que livro incrível!
Um dos poucos livros que me fizeram chorar,muito emocionante, me dá esperanças e é mais uma forma de mostrar que a educação pode salvar o mundo!
Mari 08/05/2021minha estante
ai que lindaaaa


Anna 10/05/2021minha estante
Aaaaa ???




Gabrielle 05/12/2014

Comentário - Malala tornou-se minha heroina.
Eu soube de Malala pela primeira vez na TV, quando soube que ela ganhou o Prêmio Nobel da Paz com apenas 17 anos. "Eu aceito este prêmio em nome de todas as crianças ao redor do mundo que estão lutando para ter educação", disse Malala quando soube do prêmio, em junho de 2014.
Então quando vi o livro dela na estante da Saraiva, fiquei tão interessada, mas não consegui comprar na hora, porém o mais divertido disso, foi que ganhei esse livro de aniversário. (Foi emocionante).
Eu e li, e li com tanto gosto, que a partir daquele momento ela virou minha inspiração. Minha heroína, que temos voz e podemos sem medo, fazer e ser o que quisermos. E que temos direito a esducação, e educação de qualidade. Ela me fez pensar e repensar sobre a situação aqui no Brasil e em como basicamente ninguém da valor a nada aqui, ou diz coisas como: "Queremos a ditadura de volta no Brasil!", isso é muito absurdo e ficou mais ainda quando li a história dessa garota e de seu povo que sofreu nas mãos de tantas ditaduras, do Talibã, e da ignorância do próprio povo infelizmente. O Brasil ainda é tão privilegiado, temos educação pública, médicos e bons professores, por mais que esses setores não tenham valor e respaldo aqui, ainda é bastante, perto de como as coisas são no Paquistão. Fora as guerras e situações de tanta miséria que tem lá. E eu que não sei de tudo lá, e acho que nem tanto aqui, mas tenho certeza que somos sortudos e deveríamos agradecer e valorizar. E começar a lutar pelas coisas que queremos melhorar em nosso país.
Me fez repensar também, sobre meus próprios valores. Com certeza foi à melhor coisa que me aconteceu, e eu super recomendo esse livro e a conhecer a linda história dessa garota.
É linda a coragem dessa jovem.
Eu quero muito fazer e conquistar coisas grandes, ela me inspira a ser quem eu sou e ser corajosa.
- Gabrielle.

site: http://gabimyword.blogspot.com.br/
Willyam Vieira 08/12/2014minha estante
Estou muito ansioso para ler Eu sou Malala! :3 Ótima resenha, me fez ficar com mais vontade ainda! hehehe


Gabrielle 08/12/2014minha estante
Brigadaa :D Isso me deixa muito feliz.
Gratidão. Você vai amar o livro.




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