Poesias Selecionadas

Poesias Selecionadas Gregório de Matos




Resenhas - Poesias Selecionadas


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Maria 01/03/2024

É o que promete, mas ao mesmo tempo não promete muita coisa ( não promete nada ) acho que eu só não gostei muito da escrita
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Marco118 06/04/2022

Coloco aqui os poemas de que mais gostei nesta edição - a maioria, sonetos. Estou descontando alguns, porque são muitos, mas os melhores mesmo, eu os deixo aí:

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Meu Deus, que estais pendente em um madeiro
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Pequei, Senhor, mas não porque hei pecado
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Ofendi-vos, Meu Deus, bem é verdade
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Que és terra Homem, e em terra hás de tornar-te
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O todo sem a parte não é todo
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Como na cova tenebrosa, e escura
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Porque não conhecia o que lograva
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A cada canto um grande conselheiro
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Quem perde o bem, que teve possuído
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Carregado de mim ando no mundo
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Seis horas enche e outras tantas vaza
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Um soneto começo em vosso gabo
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Ontem a amar-vos me dispus; e logo
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Fui à Missa a São Gonçalo
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Sabei, Custódia, que Amor
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Triste Bahia! Oh quão dessemelhante
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Eu sou aquele que passados os anos
joao.vitor. 10/01/2023minha estante
Olá, Marco! Tudo bem? Você indicaria esta obra como uma introdução à poesia de Gregório de Matos?




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Carol 06/12/2011

Livrinho chato no começo, mas quando entram os poemas satíricos a coisa melhora...
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Claire Scorzi 21/03/2011

Um dos meus favoritos no Brasil
Embora conhecesse o poeta baiano, só o "conheci" de fato há sete anos atrás, conduzida a ele por um professor de Literatura Brasileira. Não foi a primeira vez que devi uma descoberta literária a professores - devo os românticos a uma outra, no ensino médio.

Gregório de Matos Guerra (1623 ou 1633- 1696) escreveu poesia de toda espécie: amorosa, religiosa, satírica, de circunstância... sua produção de crítica às autoridades de sua terra, sempre recorrendo à ironia (daí a alcunha: "Boca do Inferno") é geralmente mais valorizada. Contudo, um passeio pelos diversos gêneros aos quais se dedicou deixa claro que Gregório brilhou em todos.

Nasce o sol, e não dura mais que um dia,/Depois da Luz se segue a noite escura,/Em tristes sombras morre a formosura,/Em contínuas tristezas a alegria... - Soneto que é misto de revolta com a transitoriedade das coisas, e a resignação filosófica com isso - dicotomia típica do Barroco, estilo de época cuja marca é o conflito constante entre Céu/Terra, Alegria/Tristeza, Vida religiosa/Vida profana...

Como Jó, como os salmistas, também o poeta se interrogou a respeito da injustiça e da prosperidade dos maus: Mas se faz tudo a alta Providência/De Deus, como reparte justamente/À culpa bens, e males à inocência?

E filosoficamente, num pessimismo que soa contemporâneo, observou que a vida no mundo é mais fácil para os corruptos e os tolos: Carregado de mim ando no mundo,/E o grande peso embarga-me as passadas... / O remédio será seguir o imundo/ Caminho, onde dos mais vejo as pisadas,/Que as bestas andam juntas mais ornadas,/Do que anda só o engenho mais profundo...

Em seus versos religiosos, nota-se um sentimento de reverência sincero - ainda que, parece-me, o grande problema de Gregório de Matos tenha sido com a igreja-instituição, e não com o Fundador do cristianismo (ele não seria o primeiro e nem o último nesta situação, aliás...)

Mui grande é vosso amor e meu delito,/ Porém pode ter fim todo o pecar,/ E não o vosso amor,que é infinito. / Esta razão me obriga a confiar, / Que, por mais que pequei, neste conflito,/Espero em vosso amor de me salvar.

Para falar de um grande poeta, só reproduzindo seus versos. Mas penso que esses exemplos já bastam. E há muito mais para descobrir em Gregório de Matos.
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Lídia 30/12/2010

Poesias
Eu viajo em cada poesia que leio.
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