A Invasora

A Invasora Fábio M. Barreto




Resenhas - A Invasora


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-Shadowcat- 21/09/2015

Não entendo o porquê das poucas críticas para esta pequena história. Ela é em si um de "conto de fadas" do novo mundo, é uma espécie de parábola do encontro e conflito de duas culturas e tradições diferentes e o que de belo este encontro pode gerar. Como um "conto de fadas" que se preze, tem magia, suspense, morte e terror na medida certa. Destaque para o curupira, uma figura do folclore que apesar de meio sinistra, sempre achei "engraçadinha"e que aqui encontra contornos aterrorizantes.

O livro conta a história de um grupo de ingleses que vêm parar no Brasil colonial após uma tempestade afundar sua embarcação. Algo que gostei muito no conto é que o Barreto não se deixa levar por ufanismos românticos sobre a beleza natural do Brasil e de como isto encanta qualquer um que aporta aqui. Os ingleses estão exaustos, doentes, desidratados, desnutridos, depressivos e desesperançosos. E em uma terra estranha e hostil. A mata não desperta encanto, mas temor. As coisas não são muito melhores para a "Invasora" do título, cuja situação reflete as dos ingleses, se tornando quase como uma metáfora para a situação deles. Um clima de desespero é presente em quase toda a história, e o final, na minha opinião, é fantástico. Minha única ressalva é que na história existe certos anacronismos visíveis, mas nada que comprometa. Vale realmente a pena.
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eduardoin 26/11/2016

Conto de fadas com alma brasileira.
O conto "A Invasora" de Fábio M. Barreto poderia facilmente ser um apêndice de "Deuses Americanos". Sua leitura folclórica com uma estética mais verossímil lembra bastante a obra de Neil Gaiman, uma sabida referência de Barreto. O conto aqui nos convida a observar entidades míticas de diferentes culturas em um impasse. Deliciosa leitura, enquanto me preparo para o romance "Filhos do Fim do Mundo".
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Jeromix 06/02/2019

Um inesperado encontro de folclores
Em dezembro de 2018 terminei de ler “Filhos do fim do mundo”, primeiro romance do Barreto, e surpreendido pela qualidade, resolvi ler seus outros quatro escritos que estavam disponíveis pelo Kindle Unlimited.
Começando pelos contos “O céu de Lilly” e “A invasora”, e finalizando com as novelas do universo de Pedraskaen.

Em “A invasora” novamente mantém-se a estrutura de suas outras obras: uma narrativa cinematográfica envolta por questionamentos existenciais, o que permite que seja ora frenética, ora intimista.
Meu envolvimento com a obra foi completo, pois: 1) adoro enredos que misturam narrativas históricas com ficcionais; 2) junta-se a isso, passar-se no Brasil colônia; 3) o autor se valer do movimento (ainda pequeno) atual de reavivar o potencial do nosso folclore; 4) ter lido estando no interior do interior do Brasil, cercado pela natureza, em uma região que possui suas próprias lendas.

Em resumo superficial, a obra trata de quando o folclore brasileiro encontra o conto de fadas europeu – mas ao meu ver, a própria história deixa indícios de ser um simbolismo para a colonização ocorrida nas Américas, sendo interessante perceber não só o contraponto entre as criaturas locais e a invasora, como também entre a população local e os náufragos. Esse contraponto permite análises das mais diversas, podendo ser visto de forma apreciativa ou depreciativa, que não vem ao caso aqui.

Enfim, é uma história muito bem escrita e construída, vezes tocante, vezes incômoda, que lhe deixa com vontade de ler mais histórias folclóricas do tipo.

Recomendo!
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Fábio M. Barreto 08/03/2015minha estante
Assim como você, ainda não entendi o que acabei de ler! hahahahaha


romildo 14/06/2015minha estante
bem, o que eu entendi desta resenha é que a carla simplesmente debochou e ironizou o livro, ou seja, ela achou o livro ridiculo...e o Barretão ficou puto!


Jossi 18/09/2017minha estante
Ainda não li, mas está na lista dos próximos. Não li a resenha com spoiler, mas se for como penso, não creio que haja motivo para achar 'engraçado'. Um livro de fantasia é um livro de FANTASIA. Se a pessoa ironiza, é porque não gostou. Ou estou enganada?




felipebeiragrande 05/01/2016

Boa ideia, mas falta desenvolvimento
A ideia do livro é interessante, mas falta profundidade. As descrições das cenas são pouco detalhadas e isso atrapalha um pouco, pois há poucos elementos para criar as imagens mentais. Gostaria de ler algo mais completo, tomando como ponto de partida essa história.
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