LT 30/12/2015
Resenha Livros & Tal
Vigilante se passa 20 anos depois da batalha que aconteceu em Sentinela, batalha na qual Ezi - a nossa protagonista do momento - foi uma ferramenta fundamental para que o lado "bom" da força tivesse uma vantagem. Ao decorrer da trama, as suspeitas que encontramos nas entrelinhas de toda a história desde o primeiro volume confirmam-se, a batalha anterior foi só o começo e não existe vitória enquanto o poder corromper.
"Quando é que ganhamo a confiança dos Keryl?"
Continuo com minhas teorias, continuo sem saber em quais personagens posso confiar. Quer dizer, claro que acredito em alguns como bondosos, mas tem alguns que me deixam como diz o ditado "com a pulga atrás da orelha". A Thais tem o dom de nos deixar com muitas dúvidas e consequentemente nos levando a desejar ansiosamente os próximos volumes.
"Mercenários." Ele balançou a cabeça,mas agora eu podia ouvir a nota de diversão por baixo do comentário.
Confesso que Ezi me irritou em alguns momentos, mas, algo que gosto nela é que ela tenta, encara e não desiste. Sabe, uma mocinha forte? Ela é! Só me incomodei um pouco com o mine (mine pois não foi nada exagerado, mas me incomoda mesmo assim) "mimimi" dela para com o Zid, o arqui-guardião que me conquistou desdeSentinela, para quem leu: tem como não gostar dele?!
Parei no meio da cabine, surpresa com minha própria reação. O que estava fazendo? Estava mesmo disposta a jogar aquele jogo, a arriscar assim? Xingando em voz baixa, terminei de tirar minhas roupas e entrei no banheiro.
Com uma guerra declarada em andamento, com bastante ação, intrigas, passados obscuros, segredos, uniões improváveis, desentendimentos, parcerias que podem ou não ser duradouras: quem sabe o que realmente se passa na cabeça um do outro? Bem... Aíla e Kai sabem, mas eles são uma exceção - risos. Brincadeiras à parte, seguindo a linha apresentada em Sentinela,Vigilante nos leva de forma fervorosa para um desfecho que de fato, me intrigou.
E ali estava Ziderrenoh. Um Arqui-Guardião, como ela. E vindo do mesmo povo, do mesmo planeta... Das mesmas crenças.
Ao final desse livro, temos a clara impressão de que as coisas só pioram, apesar de que o desfecho nos dê uma falsa sensação de "agora vai ficar tudo bem", coisas da Thais, sabe?
"Ficarei longe dos meus superiores, então. Eu entendo o que esta vila é, e posso imaginar o que acham que está acontecendo. Posso ser mais útil aqui do que entre a Ordem."
Com o envolvimento de vilas pós-tecnológicas, sim, nós as temos aqui, as coisas ficam um pouquinho complicadas. Temos a matriarca de uma vila na qual Ezipassa um tempo, e tenho que dizer que eu não gosto dessa mulher! Os mercenários e a ordem se fazem presente e um personagem - sem nome - o qual eu quero conhecer e muito!
O homem alguns passos atrás de mim era forte, muito mais forte do que eu tinha pensado. Ziderrenoh. Mas seu nome não importava, apenas seu poder. E seus escudos. Fortes demais para ue eu conseguisse ultrapassá-los facilmente. Era melhor esperar, fazer o que precisava primeiro.
Todo o clima do livro, onde ele se passa, as naves, as lutas, armas, os povos que vão surgindo, o passando que vai sendo desvendado é muito delicioso de se acompanhar. Ah, uma sugestão para quem optar por ler: "Preste muita atenção nas entrelinhas de cada livro!" Palavras da autora, não minhas, mas que sugiro para vocês também.
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