Kaori

Kaori Giulia Moon
Giulia Moon




Resenhas - Kaori


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Bartolotto. 29/10/2012

Muito bom.
Um bom livro. Não é muito extravagante. Já tinha lido 'Amor Vampiro', um livro de contos onde ocorre o encontro de Kaori e Samuel pela primeira vez. Tinha gostado muito e foi ótimo ler a história toda. Tem muitos termos em japonês, o que faz com que você se sinta muito como se estivesse indo pro Japão. Quando eu ia ler, pensava, 'vou abrir a janela e viaja pro Japão'. Por que me sentia lá dentro. Os detalhes são muito bons, a história, a ideia do livro é ótima e acredito que a autora conseguiu passar pro livro tudo o que tinha em mente. Gostei muito e recomendo.
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Wolff 23/08/2012

Existem inúmeros livros que abordam o tema VAMPIRO, porém são poucos os que privam pela qualidade de história e escrita e Kaori - Perfume De Vampira é um desses livros raros. Suspense, ação, maldade, sedução, romance sofrido e um enredo original, único, é o que prezo em histórias vampirescas e Kaori tem tudo isso. Se tem uma coisa que me incomodou nesse livro foi o fato de tê-lo adquirido no início do ano passo e só agora que fui saboreá-lo. A principio, pensei que seria só mais uma história sem graça, como tantas por ai, tendo como inspiraçao a saga Crepúsculo, oh, mas como estava enganado... Me detestei por não tê-lo lido muito antes. O livro me prendeu tanto que por vezes perdi o onibus do trabalho porque não conseguia parar de ler.
Esse com certeza foi um dos melhores livros de ficçao que li até hoje, e olha que não foram poucos. Se compara a obras inesqueciveis como Drácula de B.S e As Cronicas Vampirescas de Anne Rice, pela seduçao, brilhantismo e originalidade.
Ah... e o que é melhor ainda: Pelo visto as aventuras de Kaori nao param por aqui.
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Virus 17/08/2012

Eu só tenho a dizer que é completamente maravilhoso. A história narrada em dois tempos diferentes, contando o antes e o agora é extremamente perfeita, porque no final uma coisa se encaixa a outra e você acaba ficando boquiaberto com o acontecido. A história pro si só lhe prende em um clima de suspense, você fica aflito, chega até mesmo sentir uma agonia com o que está sendo descrito ali, e por um momento você pensa "Uau, mas e se ele fizer tal coisa? Não, ele poderia fazer isso!" e no final das contas você fica com um pensamento de quem não acredita. Eu amei a forma que as coisas são descritas, um único personagem ali chega a mudar totalmente o clima da história por exemplo. Mimi, é um dos casos, ele consegue lhe arrancar um pequeno riso numa cena totalmente desesperadora. Você adquire sentimentos. Raiva por uns, dó de outros, paixão, ódio, atração. Enfim, esse livro consegue afetar você em todos os sentidos, você chega a pensar até que ponto você sentiria dó de um ser humano? Daria a vida por ele? Arriscaria perder a vida no lugar de outra? Uma ficção em dois países, duas raças diferentes, que ao se juntar formam a beleza do conteúdo. O melhor de tudo, é a forma que os personagens foram colocados, bastou meia palavra, por simples que fosse, e sua mente sai daqui e se transporta diretamente para o ambiente. Você está de repente entre Kaori e Samuel. Uma bela vampira de lábios carnudos e bem desenhados, o rosto doce e belo, sem que precise de ilustrações você a imagina como a mais perfeita mulher, de uma beleza que cega seus olhos. Eu acho que é isso que tenho a dizer, não precisa de esforço nem de uma pausa para pensar, no meio da leitura as imagens começam a se formar. Detalhe por detalhe, o vento frio, o ambiente, os personagens logo a sua frente, você projeta as vozes, se tornam tão realistas que você consegue ter afeto. O que quer que seja, palavras não são o bastante para descrever a perfeição que esse livro trás dentro de si. Sendo assim, eu o recomendo para que possam tirar suas próprias conclusões.
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Dark-Arcueid 23/07/2012

Resenha Kaori
Conta a história desta bela jovem do período feudal, de como virou vampira e como veio para o Brasil e conheceu o outro protagonista deste livro Samuel Jouza um observador de vampiros. Uma história envolvente e com bastante ação.
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Literatura 21/06/2012

Sangue e perfume
O que nos fascina nos temas vampíricos?
Não são os amores que parecem superar o tempo ou o romantismo exacerbado, que parecem rondar os nossos livros atuais.
O vampiro seduz por aquilo que desejamos e não podemos ter. É a inversão dos valores, onde cedemos ao nosso lado mais negro e só ganhamos com isso. Ler um verdadeiro livro de vampiro é se perder em sexo e sangue, luxuria, desejo e fome. Ter beleza e sensualidade à flor da pele por toda a eternidade, sem ficar doente ou velho, sempre foi a antítese de nossa derradeira humanidade.

E Kaori, nossa amada vampira oriental, é tudo isso e muito mais... Criada no Japão Feudal, a heroína de Perfume de Vampira de Giulia Moon (Giz Editorial, 371 páginas), com cara de anjo e desejos insaciáveis, é a perfeita realização da criatura da noite que gostaríamos de ter ao nosso lado.
Bela, fogosa e mortal, ela transcende através dos séculos entre alegrias, vinganças e desilusões, tentando abafar os poucos resquícios de humanidade que ainda insistem em habitar sua alma (se ela existir).

Desde cedo, Kaori (Perfume, em japonês) sempre chamou a atenção, pelo seu rosto de boneca e seu aroma natural, carregado de desejos incontidos. Vítima da ganância de Missora, a cruel dona do prostíbulo que a queria para si a todo custo, a jovem perde o pai e é obrigada a trabalhar como cortesã da maléfica mulher.
O destino, porém, dá muitas voltas. E os desejos também... Cega por vingança, Kaori se transforma em uma vampira sedenta por vingança. E isso é apenas o começo da sua trama de loucura e redenção.
E olha que Kaori, com todos esses nuances é a mocinha da história. Missora, a cruel cortesã, é o sumo da maldade, correndo pelos nossos olhos tanta depravação e devassidão que nossos olhos não conseguem simplesmente se desgrudar das letras...

Veja resenha completa no Literatura:
http://bit.ly/MljE3r
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danilo_barbosa 21/06/2012

Sangue e perfume
Confira mais resenhas minhas no Literatura de Cabeça:
http://literaturadecabeca.com.br


O que nos fascina nos temas vampíricos?
Não são os amores que parecem superar o tempo ou o romantismo exacerbado, que parecem rondar os nossos livros atuais.
O vampiro seduz por aquilo que desejamos e não podemos ter. É a inversão dos valores, onde cedemos ao nosso lado mais negro e só ganhamos com isso. Ler um verdadeiro livro de vampiro é se perder em sexo e sangue, luxuria, desejo e fome. Ter beleza e sensualidade à flor da pele por toda a eternidade, sem ficar doente ou velho, sempre foi a antítese de nossa derradeira humanidade.

E Kaori, nossa amada vampira oriental, é tudo isso e muito mais... Criada no Japão Feudal, a heroína de Perfume de Vampira de Giulia Moon (Giz Editorial, 371 páginas), com cara de anjo e desejos insaciáveis, é a perfeita realização da criatura da noite que gostaríamos de ter ao nosso lado.
Bela, fogosa e mortal, ela transcende através dos séculos entre alegrias, vinganças e desilusões, tentando abafar os poucos resquícios de humanidade que ainda insistem em habitar sua alma (se ela existir).

Desde cedo, Kaori (Perfume, em japonês) sempre chamou a atenção, pelo seu rosto de boneca e seu aroma natural, carregado de desejos incontidos. Vítima da ganância de Missora, a cruel dona do prostíbulo que a queria para si a todo custo, a jovem perde o pai e é obrigada a trabalhar como cortesã da maléfica mulher.
O destino, porém, dá muitas voltas. E os desejos também... Cega por vingança, Kaori se transforma em uma vampira sedenta por vingança. E isso é apenas o começo da sua trama de loucura e redenção.
E olha que Kaori, com todos esses nuances é a mocinha da história. Missora, a cruel cortesã, é o sumo da maldade, correndo pelos nossos olhos tanta depravação e devassidão que nossos olhos não conseguem simplesmente se desgrudar das letras...

Sempre tinha ouvido falar de Giulia Moon e conversar com ela, mesmo que pelas redes sociais é conversar carinhosamente com uma mulher aparentemente calma e gentil. Por isso, Kaori me surpreendeu tanto. Ela sabe brincar com os verdadeiros vampiros que habitam o nosso cerne. Aquele, que a nos morder, transmite dor e prazer na mesma intensidade. Os seres que adentram a nossa mente e libertam aquilo que verdadeiramente desejamos.
A trama desse primeiro volume ocorre em duas etapas: no Japão Feudal, na era dos grandes xogunatos e em São Paulo, na atualidade. Nessa era moderna que surge a veia mais light e cômica da história, com Samuel Jouza, um vampwatcher da IBEEF, a Instituição para assuntos paranormais. O trabalho dele é observar a vida dos vampiros e catalogá-los, sem interferir em suas atividades. Mas é lógico que ele vai fazer merda. E com certeza, cruzar o caminho da nossa sexy vampira.

Kaori tem todos os ingredientes essenciais de um bom livro de terror, sem perder a brasilidade. O sexo não tem subterfúgios e nos encanta pela sua crueza e veracidade. Assim como todas as cenas da trama. Outra coisa que encanta é o universo de criaturas fantásticas que Giulia desfila pelos olhos do leitor, criando um rol de criaturas inesquecíveis.

Você nunca mais vai ver a noite com os mesmo olhos. E se um ser imortal aparecer diante de você, feche os olhos e aspire o ar. Se o perfume for tão doce ao olfato como a voz é para os seus ouvidos, com certeza sua sorte é imensa... Poucos têm a honra de serem visitados por Kaori.
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bardo 26/01/2012

Kaori Perfume de Vampira – Giulia Moon
Devo confessar que na contramão da onda fantástica quem tem movimentado o circuito literário brasileiro eu não sou exatamente um fã do gênero, quando se fala em vampiros então, eu torço ainda mais o nariz, nada contra o tema em si, mas infelizmente o tema foi muito banalizado e adulterado diga-se. Quando fui apresentado a Kaori, tive certo ceticismo, não fosse a forma gentil como a autora me explicou a história na Bienal, demonstrando um grande conhecimento do que estava dizendo, a grande falha de diversos livros da nova geração é a falta de pesquisas, coisa que ela ao contrário deixou claro, tinha feito o dever de casa, não resisti e me propus a ler. Acostumado aos vampiros profundamente sensuais e intensos de Anne Rice, não me decepcionei, a personagem principal é dotada de uma vitalidade e uma personalidade inquietantes. Alias quase que todos os personagens são extremamente fortes, por mais tênue que seja sua aparição percebemos o cuidado que autora teve na elaboração de cada um deles.
Nota-se que a história passa-se em dois tempos e em dois países diferentes, no Japão Feudal e em nossos dias nas ruas de São Paulo. Alguns vão torcer o nariz para essa construção, eu por outro lado aprecio muito esse estilo, simultaneamente somos apresentados a protagonista e a sua arqui-inimiga a temível Missoura. É visível aqui um certo sabor de Musashi, do herói as voltas com seu inimigo de ódios incomensuráveis e que nunca desiste. No presente temos Samuel um “olheiro”, um jovem meio que sem rumo, com o estranho serviço de investigar os hábitos dos vampiros, entretanto para complicar as coisas na verdade o seu relacionamento com eles é veremos muito, mas muito mais intenso do que seria aconselhável. Temos também as conspirações de Felipe um vampiro extremamente poderoso, a qual uma das ambições é justamente possuir Kaori, com o desenrolar dos acontecimentos veremos que ele é um mero fantoche. Todavia o ponto forte do livro não está no presente e sim no passado, a história de como Kaori foi transformada, seu aprendizado bem como sua idílica e trágica paixão pelo pintor Calixto, o ódio e perseguição de Missoura, rendem os melhores momentos do livro, bem como as partes mais doces e tristes. Giulia escreveu uma história que ainda que vise mostrar uma personagem forte, que apesar de tudo resiste, soube também introduzir momentos de levar o leitor as lágrimas. Além disso temos o samurai encarregado de proteger Calixto, Kodo-san, personagem importantíssimo, e não a toa um espelho de Musashi o lendário samurai que escreveu O Livro dos Cinco Anéis.
Um ponto que tem sido um tanto criticado no livro são as cenas de sexo, as quais alguns consideram excessivas. Na verdade isso é um completo absurdo, uma coisa é um cena jogada, sem contexto outra completamente diferente, quando uma cena é pensada e por trás existe toda uma mensagem embutida. As cenas entre Samuel e Kaori por óbvio expressam o domínio que ela possui sobre ele, dentre outras coisas através da sua feminilidade, algum problema? Pode-se dizer que todas as cenas normais vão nessa linha, vamos parar de ver o sexo como algo sujo??
Agora, e creio que certamente muitos vão se chocar e se chocaram com as cenas de tortura sexual mostradas no livro, bom para começar, não é um livro adolescente, vamos ser francos não estamos lendo livro de vampirinhos água com açúcar, então crianças, por favor, pulem da página 102 até 110 não é um capítulo para vocês. Aqui a autora ousadamente entra nas artes mais cruéis de como dominar e subjugar um adversário, além de mostrar claramente um estranha relação que pode se desenvolver entre dois adversários declarados, o ódio misturado com o amor num todo indefinível. A cena é tão grotesca e medonha, e ao mesmo tempo tão profunda que não creio que algum leitor poderá passar por ela sem se abalar. Me lembrou um trecho de um livro do Nikos Kazantzakis, em que o personagem ao se fustigar com o chicote em penitência num dado ponto passa da dor ao prazer, e começa a se fustigar de forma descontrolada até que seu companheiro o manda parar, ele retruca senti prazer, ao que lhe é respondido, não você sentiu dor, é a mesma coisa. Pode-se extrapolar a reflexão sobre esse capítulo nas diversas relações predatórias que alguns homens e mulheres travam, onde o sadismo e o masoquismo se entrelaçam de forma indissociável.
É certo que as cenas são fortes, ainda mais por se tratar de um quase estupro, porém dentro da lógica mostrada não é algo banal para escandalizar e chocar e sim para se refletir, principalmente porque se não através da tortura carnal direta ou indiretamente também podemos recorrer ou ser vítimas dessa arte milenar de “domar” o outro, através de muitas artimanhas psicológicas. Tanto que o golpe final da aula de submissão não é uma dor física, mas uma dor incutida na alma, a derrota naquele momento é inevitável e a vitória da rival total e completa.
Mas o tempo passa e chega a redenção, e aqui a autora nos brinda com um certo adágio que a única coisa capaz de curar grandes feridas seja o amor, alias o Amor. Mas não é algo piegas, é uma história terna, mas na medida certa.
Damos outro salto no tempo e os fatos sucedem-se em ritmo vertiginoso, porém aqui já não nos aprofundamos tanto, o ritmo muda para algo mais elétrico, mais aventuresco. Entretanto aqui aparece um personagem que pode ser mal interpretado, o vampiro homossexual Mimi, antes que se façam julgamentos precipitados a respeito do jeito “alegre” no qual é descrito precisa-se pensar. Ele é andrógino sim e levemente caricato mas só no ponto que se pretende retratar um homossexual um tanto ousado e levemente debochado, como alias existem muitos; porém a própria descrição física do personagem não deixa dúvidas ele é bem viril. Em nenhum momento a autora o caricatura como uma “mocinha”, salvo quando Samuel numa reação normal de um hétero óbvio manifesta um leve preconceito, mas venhamos ainda que seja um livro de fantasia, não se pode perder o contato com a realidade, alguém está disposto a negar que as reações de Samuel são verossímeis? A construção de Mimi é muito mais respeitosa de que a de diversos personagens criados mídia a fora em séries e novelas, os quais ninguém parece notar o forte deboche e escárnio imbuído na caracterização do personagem. No mais a autora reafirma que não fez Mimi com intenções preconceituosas ao lhe dar um papel muito importante no final da trama e ser a forma dele que outro estranho personagem utiliza daí por diante.
Por óbvio esse seria somente o primeiro livro de forma que o final não é absoluto, não existe um felizes para sempre; não, assim como a vida as peças reorganizam-se e abrem-se o caminho para novos desafios e novas aventuras, não sem antes a autora nos deixar com uma pulga atrás da orelha. Mas isso está claro que ela não vai explicar tão cedo. É um livro muito bom, muito bem escrito, talvez um dos melhores do gênero atualmente.

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7 Random! 20/01/2012

"Lança todo esse perfume, desbaratina, não dá prá ficar imune ao teu amor..."
Como eu disse no TOP TWO!!, esse livro é perfeito para quem gosta de terror. Afinal, o tema é vampiros. (Mas não vampiros a lá Crepúsculo, viu? Vampiros medonhos MESMO. Não leiam o livro de noite, rsrsrs).
Giulia Moom escreve uma envolvente história que se passa tanto no Japão antigo quanto na atual São Paulo, alternando entre esses dois tempos. A mistura entre as medonhas aventuras vampirescas com as emocionantes lutas de samurais e lendas folclóricas japonesas deu supercerto, e "Kaori" se tornou um daqueles livros que, por mais que você se pele de medo - tipo eu - você não consegue largar de jeito nenhum até saber o que vai acontecer!!
Missora é a antagonista da história, a inimiga de Kaori. Sem brincadeira, ela é a pernonagem mais má e cruel que eu já vi em todos os livros que li na minha vida! Me deu até mais medinho do que a Dhuoda, a Dama Branca - mais tarde Dama Negra - do livro "A História do Rei Transprente"!! E a Kaori também não é nenhuma santinha não... Mas o livro também conta com personagens muito fofos, como Beatriz, a biologa que estuda camélios (leia o livro pra saber que bicho é esse =P); o pintor José Calixto; e Mimi, o vampirinho gay fissurado em armas.
Alternando entre os dois tempos - passado e presente - as duas histórias não parecem ter nenhuma ligação uma com a outra, e no início você meio que fica com raiva, porque o capítulo sempre para numa parte boa!!

Gostou? Leia o final da resenha em:
http://7random.blogspot.com/2012/01/kaori-de-giulia-moon.html
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Tomaz 18/12/2011

Um dos melhores livros de vampiro que já li!
São tantos elogios ao livro que fica difícil saber por onde começar. Giulia Moon conta a história de uma vampira japonesa em dois tempos, intercalando os capítulos com a era medieval dos xóguns e samurais e com a São Paulo do século XXI.
O livro é muito bem escrito e com uma diagramação e revisão tão primorosas que dava prazer cada vez que o pegava para continuar. Li aos poucos para saborear melhor e já estou com o meu volume dois para ter mais surpresas boas nestas férias.
Sem desmerecer os outros autores que ainda não li, Giulia entrou no rol dos melhores autores de livros de vampiro brasileiros, mostrando que os vampiros também chegaram ao Oriente.
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Psychobooks 02/10/2011

Ano de 1647, Japão Feudal - O livro conta a história de Kaori, uma jovem que atraiu o interesse de Missora, dona de uma casa de prazeres, mas Gombei, pai de Kaori, apesar de um simples comerciante, era fiel a honra e se recusou a vender a filha para tal atividade, atraindo para si a ira de Missori, que está disposta a tudo para conseguir a jovem menina como “funcionária”.

Quando tudo parece perdido, a jovem Kaori encontra alguém capaz de ajudá-la a sobrepujar Missori, tornando-a uma vampira.

Mesmo com a novidade, a mais nova vampira, além de encantada com a nova vida, finalmente terá sua vingança, mas a megera lutará bravamente e não se dará por vencida.

2008, São Paulo – Samuel Jouza possui um estranho trabalho. Ele é um vampwatcher, um observador de vampiros que cataloga vampiros em São Paulo.

Uma das principais regras de tal profissão é jamais interferir em negócios vampirescos ou se deixar ser notado, mas em um deslize, Samuel passa a ser alvo não só de vampiros, mas também de estranhas e lendárias criaturas.

Achei a história extremamente envolvente. A autora mescla passado e presente, sendo um capítulo sobre o passado de Kaori e outro sobre o presente de Samuel.

O que achei muito legal nessa mistura, foi que um capítulo sempre termina aguçando a curiosidade do leitor e, com isso você quer terminar o próximo capítulo o mais rápido possível, para enfim obter as respostas do cap. anterior, mas o cap. que você tenta ler correndo, também termina aguçando a curiosidade, deixando a leitura divertida e totalmente viciante, impossível de largar.

Outro fato interessante na história, é que a autora procurou manter o máximo possível às origens da Kaori, mesmo no presente, usando termos e costumes próprios da época de origem da vampira.

O livro também possui diversas criaturas de lendas japonesas e, tanto as criaturas, como os termos e costumes são sempre explicados.

Em momento algum a história se torna previsível, quando você acha que determinado fato irá terminar de uma forma, Giulia surpreende o leitor terminando o cap. de forma surpreendente, sem falar no final do livro, que foi completamente emocionante e espantosa.


Acesse:
http://www.psychobooks.com.br/2011/10/resenha-kaori-perfume-de-vampira.html
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Herr nani 27/09/2011

Kaori: Perfume de Vampira
Era Tokugawa, Japão. 2008, São Paulo.

À priore, não se enxerga facilmente nenhuma ligação entre essas datas.

Mas a paulista Giulia Moon conseguiu ligar essas épocas e lugares tão distantes de uma forma surpreendentemente envolvente.

A História de Kaori se inicia na Era Tokugawa, em Edo (Como era chamada Tóquio na época). Kaori é uma bela menina, jovem, inteligente e especialmente atraente. Ela tem um perfume natural muito atrativo. Humilde filha de Gombei, homem pobre que prepara dangôs, Kaori é chamada por Missora para servir em sua casa de prazeres, mas seu pai não quer que ela vá por causa das lendas das meninas de Missora desaparecidas. Porém Missora não se dará por vencida. Kaori conhece depois alguém especial que dá a ela a chance de superar Missora, tornando-se uma poderosa Kyuketsuki, ou vampira. E então as tramas se desenvolvem.

No ano de 2008, Em São Paulo, conhecemos Samuel Jouza. Sim, com J. Samuel é descendente de Tchecos, mas isso não é o que faz dele diferente numa enorme cidade como São Paulo. Samuel é um Vampwatcher, faz parte de um grupo de membros isolados que são treinados para observar, com detalhes, vampiros. E apenas observar.

Giulia Moon vai tecendo ambas as tramas em capítulos alternados que prendem a atenção do leitor e, em vários momentos, se entrelaçam.
É criada uma combinação surpreendente dessas tramas que sufoca o leitor e o afunda cada vez mais nessa história tão bem escrita.

É, com certeza, uma incrível narrativa super-recomendado para leitores ávidos por bons livros de Literatura Fantástica.
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Lara 23/09/2011

Decepcionante
Uma história meio confusa ao meu ver, uma trama que te instiga a curiosidade e não revela nada demais, achei que a autora poderia trabalhar mais o suspense. Enfim, esperava mais.
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Estefânia 31/08/2011

A primeira vez que ouvi falar do trabalho de Giulia Moon foi através de uma entrevista com outro autor brasileiro, do qual já era fã, André Vianco. Perguntado sobre a produção de livros vampirescos no país, o nome de Giulia apareceu entre os indicados. Uma rápida pesquisa sobre esta escritora paulistana me revelou “Kaori – Perfume de Vampira”. O trabalho feito na capa é lindo, e a edição caprichada me deixou ainda mais interessada. Comentando com algumas amigas, descobri um número surpreendente de fãs da vampira oriental. Elas me indicaram o livro com tanto entusiasmo, que fiquei tentada a correr atrás do meu exemplar. Foi o que fiz e, por incrível que pareça, o pessoal da Giz Editorial atendeu aos meus pedidos feitos via Twitter. Por causa de uma promoção oferecida pela editora, comprei o meu Kaori por um preço bacana, autografado pela simpaticíssima autora, com marcador e tudo o que tinha direito! Até aí, meu romance com Kaori estava indo muito bem, mas, com o livro na mão, surgiu a dúvida:
Será que é tudo isso mesmo?
Para descobrir, tentei me livrar das impressões positivas antes de começar a leitura.
A primeira surpresa foi a disposição dos capítulos, que se alternam entre o presente, em São Paulo, e o distante passado do Japão feudal. Em São Paulo, acompanhamos os passos de Samuel Jouza. No Japão, testemunhamos o passado de Kaori. É delicioso ver como as duas histórias caminham para o mesmo destino. A mistura inesperada de fantasia, Japão e Brasil, passado e presente, foi muito bem dosada.
Giulia Moon nos dá uma aula de cultura nipônica. O livro é recheado de termos em japonês, que podem parecer um pouco estranhos de início, mas que o leitor logo incorpora ao vocabulário. Como boa parte da história se desenrola no período feudal da terra do sol nascente, dá para aprender um pouquinho do que era viver naquela época ao lado de samurais, prostitutas e camponeses. As descrições de cenários, vestuários e hábitos me lembraram o clima de outro excelente livro, “Memórias de uma Gueixa”, de Arthur Golden. Obviamente, a fantasia não foi esquecida em nenhum momento, e está presente nessa fase da trama através das lendas japonesas. Você sabe o que é um Nekomata? E um Tengu? Ao ler Kaori, descobrirá essas e outras criaturas folclóricas do outro lado do mundo. Os vampiros ainda dividem espaço com uma nova classe de seres místicos, os Canis Famélicos (tem até nome científico!), mais conhecidos como limpadores. Esses não constam em nenhum folclore que eu conheça, e foram inseridos no enredo como interessantes cães sobrenaturais, cuja sobrevivência depende diretamente dos sugadores de sangue. Os vampiros de Giulia seguem a linha mais “tradicional” do mito, assemelhando-se mais aos personagens de escritores como Anne Rice, tão sexualmente ativos quanto os mortos-vivos de Charlaine Harris, e totalmente diferente das versões mais adolescentes e açucaradas de Stephenie Meyer ou P.C. Cast.
Logo de cara, o leitor encontra Kaori no momento do seu jogo de sedução, onde a vítima sortuda é o brasileiro Samuel Jouza (assim mesmo: JOUZA, e não SOUZA). Samuel é um vampwatcher, profissão oculta dos olhos da sociedade, cujo trabalho consiste basicamente em observar e catalogar os vampiros de uma área e entregar os dados ao IBEFF (Instituto Brasileiro de Estudos de Fenômenos Fantásticos), agência responsável por investigar toda sorte de seres místicos em território nacional. Samuel nem mesmo sabe para o quê seus dados são usados, mas cumpre sua função com competência e discrição, até a noite em que, como era de se esperar, acaba atrapalhando os planos de certo vampiro perigoso. Como resultado, Samuel acorda com uma marca de mordida no pescoço, um grande espaço em branco na memória, além de ser suspeito de ter matado uma criança. A partir daí, o vampwatcher deixa de ser um mero espectador dos sugadores de sangue, e é obrigado a interagir com os seres da noite, investigando o que realmente aconteceu. De quebra, ele tem a oportunidade de reencontrar a vampira oriental que, anos atrás, deixou a vaga lembrança de seu perfume inebriante na memória confusa de Samuel... Esse é o início da ação em São Paulo, no ano de 2008, onde o leitor acompanha a jornada investigativa de Samuel pelos redutos dos vampiros paulistanos. A narrativa é ágil, leve, e empolgante. Simplesmente impossível chegar ao final de um capítulo sem estar ansioso pelo próximo movimento de Samuel nesse jogo mortal, que rendeu ótimas cenas de tensão e nos apresentou a vampiros modernos maravilhosos. Conhecemos Karl, o vampiro caçadeiro violento e devasso, que fatura vendendo humanos para famintos mortos-vivos que preferem gastar dinheiro do que buscar a própria comida. Mimi, o improvável vampirinho no estilo visual kei (movimento ligado ao rock oriental, onde jovens se vestem de forma extravagante e andrógena), gay, carismático, com tiradas hilárias e surpreendente fixação por artilharia pesada. Felipe, o vampiro metrossexual, rico, ambicioso, poderoso e dono da melhor danceteria vamp de São Paulo. Takezo, que eu adotei como meu vampiro favorito do livro. Japonês, tradicionalista, sábio como só um disciplinado oriental poderia ser, e com porte de guerreiro forte e imortal. Isso para não falar dos membros do IBEFF, humanos com os quais a criei forte empatia, como a cientista Beatriz e o empresário Sidnei. A autora soube construir personagens secundários excelentes, daqueles que a gente torce para que apareçam em mais e mais cenas! E a vilania da história então? Missora é aquela típica personagem sádica e inescrupulosa que todos amam odiar! Fuyu e Yuki formam a dupla de lindas orientais mais cruel e sanguinária que já vi! Claro que, como em todo bom livro de vampiros, ninguém pode ser considerado bonzinho ou livre de pecados, mas essas mulheres foram capazes de se destacar entre as criaturas da noite.
Não posso falar muito sobre a vampira que dá título ao livro, ou revelaria mais do que devo. Como descrever Kaori em poucas palavras? Kaori nos é apresentada como uma bela garota que viveu no Japão em 1647. Cobiçada por seus encantos, atrai o interesse da influente dona de uma casa dos prazeres, Missora. Acompanhamos a saga dessa menina por tragédias, paixões, sangue e sexo, até que sua transformação na sedutora vampira Kaori. Ela é misteriosa, sensual, inteligente e intensa. Não espere por uma vampira cheia de pudores, daquelas que choram mais do que bebem sangue. Essa vampira abraça sua natureza assassina, conhece muito bem seus instintos. Ela não é robótica, fria ou extremamente violenta, mas isso não significa que tenha um lado angelical. Kaori mata. A japonesa nos seduz e nos atrai para seu abraço fatal com naturalidade. Essa é a especialidade de Kaori.
O final deixa diversas pontas soltas, o que pode decepcionar o leitor que esperava pelo fim de todos os mistérios. Porém, isto não é fruto de inabilidade para concluir a história. Intencionalmente, Giulia Moon guardou mais do seu perfume de vampira para a sequência, Kaori 2. Resta conferir o destino de tantos personagens cativantes, e aproveitar mais da fantasia oferecida por essa talentosa autora brasileira.
P.S.: No livro, é revelado que o primeiro encontro de Kaori e Samuel foi narrado no conto “Dragões Tatuados”, publicado na coletânea de contos vampirescos “Amor Vampiro”, também da Giz Editorial.
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