Kaori

Kaori Giulia Moon
Giulia Moon




Resenhas - Kaori


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Dark-Arcueid 23/07/2012

Resenha Kaori
Conta a história desta bela jovem do período feudal, de como virou vampira e como veio para o Brasil e conheceu o outro protagonista deste livro Samuel Jouza um observador de vampiros. Uma história envolvente e com bastante ação.
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luke2109 25/11/2010

Eu sou fã do André Vianco, mas ele vai ter que me perdoar mas a Giulia o superou (vou continuar sendo fã dele). Ela criou uma história muito bem encadeada, dentro do espaço-tempo, com personagens muito marcantes e que te deixa com vontade de que o livro não termine. Com certeza, esse é uma daqueles livros que te deixam com dor de cotovelo quando você termina a leitura. A Giulia está de parabéns. Se ela lançar outro livro, vou estar na fila.
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bardo 26/01/2012

Kaori Perfume de Vampira – Giulia Moon
Devo confessar que na contramão da onda fantástica quem tem movimentado o circuito literário brasileiro eu não sou exatamente um fã do gênero, quando se fala em vampiros então, eu torço ainda mais o nariz, nada contra o tema em si, mas infelizmente o tema foi muito banalizado e adulterado diga-se. Quando fui apresentado a Kaori, tive certo ceticismo, não fosse a forma gentil como a autora me explicou a história na Bienal, demonstrando um grande conhecimento do que estava dizendo, a grande falha de diversos livros da nova geração é a falta de pesquisas, coisa que ela ao contrário deixou claro, tinha feito o dever de casa, não resisti e me propus a ler. Acostumado aos vampiros profundamente sensuais e intensos de Anne Rice, não me decepcionei, a personagem principal é dotada de uma vitalidade e uma personalidade inquietantes. Alias quase que todos os personagens são extremamente fortes, por mais tênue que seja sua aparição percebemos o cuidado que autora teve na elaboração de cada um deles.
Nota-se que a história passa-se em dois tempos e em dois países diferentes, no Japão Feudal e em nossos dias nas ruas de São Paulo. Alguns vão torcer o nariz para essa construção, eu por outro lado aprecio muito esse estilo, simultaneamente somos apresentados a protagonista e a sua arqui-inimiga a temível Missoura. É visível aqui um certo sabor de Musashi, do herói as voltas com seu inimigo de ódios incomensuráveis e que nunca desiste. No presente temos Samuel um “olheiro”, um jovem meio que sem rumo, com o estranho serviço de investigar os hábitos dos vampiros, entretanto para complicar as coisas na verdade o seu relacionamento com eles é veremos muito, mas muito mais intenso do que seria aconselhável. Temos também as conspirações de Felipe um vampiro extremamente poderoso, a qual uma das ambições é justamente possuir Kaori, com o desenrolar dos acontecimentos veremos que ele é um mero fantoche. Todavia o ponto forte do livro não está no presente e sim no passado, a história de como Kaori foi transformada, seu aprendizado bem como sua idílica e trágica paixão pelo pintor Calixto, o ódio e perseguição de Missoura, rendem os melhores momentos do livro, bem como as partes mais doces e tristes. Giulia escreveu uma história que ainda que vise mostrar uma personagem forte, que apesar de tudo resiste, soube também introduzir momentos de levar o leitor as lágrimas. Além disso temos o samurai encarregado de proteger Calixto, Kodo-san, personagem importantíssimo, e não a toa um espelho de Musashi o lendário samurai que escreveu O Livro dos Cinco Anéis.
Um ponto que tem sido um tanto criticado no livro são as cenas de sexo, as quais alguns consideram excessivas. Na verdade isso é um completo absurdo, uma coisa é um cena jogada, sem contexto outra completamente diferente, quando uma cena é pensada e por trás existe toda uma mensagem embutida. As cenas entre Samuel e Kaori por óbvio expressam o domínio que ela possui sobre ele, dentre outras coisas através da sua feminilidade, algum problema? Pode-se dizer que todas as cenas normais vão nessa linha, vamos parar de ver o sexo como algo sujo??
Agora, e creio que certamente muitos vão se chocar e se chocaram com as cenas de tortura sexual mostradas no livro, bom para começar, não é um livro adolescente, vamos ser francos não estamos lendo livro de vampirinhos água com açúcar, então crianças, por favor, pulem da página 102 até 110 não é um capítulo para vocês. Aqui a autora ousadamente entra nas artes mais cruéis de como dominar e subjugar um adversário, além de mostrar claramente um estranha relação que pode se desenvolver entre dois adversários declarados, o ódio misturado com o amor num todo indefinível. A cena é tão grotesca e medonha, e ao mesmo tempo tão profunda que não creio que algum leitor poderá passar por ela sem se abalar. Me lembrou um trecho de um livro do Nikos Kazantzakis, em que o personagem ao se fustigar com o chicote em penitência num dado ponto passa da dor ao prazer, e começa a se fustigar de forma descontrolada até que seu companheiro o manda parar, ele retruca senti prazer, ao que lhe é respondido, não você sentiu dor, é a mesma coisa. Pode-se extrapolar a reflexão sobre esse capítulo nas diversas relações predatórias que alguns homens e mulheres travam, onde o sadismo e o masoquismo se entrelaçam de forma indissociável.
É certo que as cenas são fortes, ainda mais por se tratar de um quase estupro, porém dentro da lógica mostrada não é algo banal para escandalizar e chocar e sim para se refletir, principalmente porque se não através da tortura carnal direta ou indiretamente também podemos recorrer ou ser vítimas dessa arte milenar de “domar” o outro, através de muitas artimanhas psicológicas. Tanto que o golpe final da aula de submissão não é uma dor física, mas uma dor incutida na alma, a derrota naquele momento é inevitável e a vitória da rival total e completa.
Mas o tempo passa e chega a redenção, e aqui a autora nos brinda com um certo adágio que a única coisa capaz de curar grandes feridas seja o amor, alias o Amor. Mas não é algo piegas, é uma história terna, mas na medida certa.
Damos outro salto no tempo e os fatos sucedem-se em ritmo vertiginoso, porém aqui já não nos aprofundamos tanto, o ritmo muda para algo mais elétrico, mais aventuresco. Entretanto aqui aparece um personagem que pode ser mal interpretado, o vampiro homossexual Mimi, antes que se façam julgamentos precipitados a respeito do jeito “alegre” no qual é descrito precisa-se pensar. Ele é andrógino sim e levemente caricato mas só no ponto que se pretende retratar um homossexual um tanto ousado e levemente debochado, como alias existem muitos; porém a própria descrição física do personagem não deixa dúvidas ele é bem viril. Em nenhum momento a autora o caricatura como uma “mocinha”, salvo quando Samuel numa reação normal de um hétero óbvio manifesta um leve preconceito, mas venhamos ainda que seja um livro de fantasia, não se pode perder o contato com a realidade, alguém está disposto a negar que as reações de Samuel são verossímeis? A construção de Mimi é muito mais respeitosa de que a de diversos personagens criados mídia a fora em séries e novelas, os quais ninguém parece notar o forte deboche e escárnio imbuído na caracterização do personagem. No mais a autora reafirma que não fez Mimi com intenções preconceituosas ao lhe dar um papel muito importante no final da trama e ser a forma dele que outro estranho personagem utiliza daí por diante.
Por óbvio esse seria somente o primeiro livro de forma que o final não é absoluto, não existe um felizes para sempre; não, assim como a vida as peças reorganizam-se e abrem-se o caminho para novos desafios e novas aventuras, não sem antes a autora nos deixar com uma pulga atrás da orelha. Mas isso está claro que ela não vai explicar tão cedo. É um livro muito bom, muito bem escrito, talvez um dos melhores do gênero atualmente.

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Psychobooks 02/10/2011

Ano de 1647, Japão Feudal - O livro conta a história de Kaori, uma jovem que atraiu o interesse de Missora, dona de uma casa de prazeres, mas Gombei, pai de Kaori, apesar de um simples comerciante, era fiel a honra e se recusou a vender a filha para tal atividade, atraindo para si a ira de Missori, que está disposta a tudo para conseguir a jovem menina como “funcionária”.

Quando tudo parece perdido, a jovem Kaori encontra alguém capaz de ajudá-la a sobrepujar Missori, tornando-a uma vampira.

Mesmo com a novidade, a mais nova vampira, além de encantada com a nova vida, finalmente terá sua vingança, mas a megera lutará bravamente e não se dará por vencida.

2008, São Paulo – Samuel Jouza possui um estranho trabalho. Ele é um vampwatcher, um observador de vampiros que cataloga vampiros em São Paulo.

Uma das principais regras de tal profissão é jamais interferir em negócios vampirescos ou se deixar ser notado, mas em um deslize, Samuel passa a ser alvo não só de vampiros, mas também de estranhas e lendárias criaturas.

Achei a história extremamente envolvente. A autora mescla passado e presente, sendo um capítulo sobre o passado de Kaori e outro sobre o presente de Samuel.

O que achei muito legal nessa mistura, foi que um capítulo sempre termina aguçando a curiosidade do leitor e, com isso você quer terminar o próximo capítulo o mais rápido possível, para enfim obter as respostas do cap. anterior, mas o cap. que você tenta ler correndo, também termina aguçando a curiosidade, deixando a leitura divertida e totalmente viciante, impossível de largar.

Outro fato interessante na história, é que a autora procurou manter o máximo possível às origens da Kaori, mesmo no presente, usando termos e costumes próprios da época de origem da vampira.

O livro também possui diversas criaturas de lendas japonesas e, tanto as criaturas, como os termos e costumes são sempre explicados.

Em momento algum a história se torna previsível, quando você acha que determinado fato irá terminar de uma forma, Giulia surpreende o leitor terminando o cap. de forma surpreendente, sem falar no final do livro, que foi completamente emocionante e espantosa.


Acesse:
http://www.psychobooks.com.br/2011/10/resenha-kaori-perfume-de-vampira.html
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Tomaz 18/12/2011

Um dos melhores livros de vampiro que já li!
São tantos elogios ao livro que fica difícil saber por onde começar. Giulia Moon conta a história de uma vampira japonesa em dois tempos, intercalando os capítulos com a era medieval dos xóguns e samurais e com a São Paulo do século XXI.
O livro é muito bem escrito e com uma diagramação e revisão tão primorosas que dava prazer cada vez que o pegava para continuar. Li aos poucos para saborear melhor e já estou com o meu volume dois para ter mais surpresas boas nestas férias.
Sem desmerecer os outros autores que ainda não li, Giulia entrou no rol dos melhores autores de livros de vampiro brasileiros, mostrando que os vampiros também chegaram ao Oriente.
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sami monteiro 28/12/2009

Uma leitura diferente
Um ótimo livro...

Kaori faz jus ao estilo da autora,forte mas acolhedora.

Nota-se que a pesquisa foi longa deixando muito bem detalhado para os leitores desfrutarem tanto do japão feudal quanto das ruas paulistas...

Apenas tenho para mim que os dois momentos da história (passado e presente)ficaram realmente muito distantes um do outro,como se estivessemos lendo dois livros ao inves de um que une os dois enredos,tambem considero um pouco exagerado e desnecessaria algumas cenas na parte japonesa da estória,mesmo se tratando de um bordel...

enquanto algumas tramas tiveram resoluçoes rapidas de mais,como acontecem nos contos...

ainda sim é um excelente livro...mais do que recomendado.
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Luna213 28/12/2022

Aquele tipo de livro que você fica da primeira até a última página ansioso para saber o que vai acontecer
Me faltam palavras para precisar o quão boa e proveitosa essa leitura foi, como uma leitora ávida do gênero de vampiros desde a adolescência, creio que já vi inúmeras abordagens e formas de se escrever sobre essas criaturas notívagas e charmosas. E, mesmo assim, Giulia Moon me trouxe uma abordagem original e provocante, mesclando características clássicas do mito do vampiro com uma visão inteiramente contemporânea, no mesmo passo que traz o Brasil dos anos 2000 e tarara em conjunto ao Japão do período Edo.

Eu não sou grande fã de flashbacks, muito pelo contrário, costumam me incomodar e "atrapalhar" minha leitura. Mesmo assim, a autora tem a genialidade de trazê-los com uma maestria e perfeição de beats que eu não tive como não gostar. Simplesmente perfeito. Eu mal acabava uma cena no passado e já queria saber sua resolução, porém ao pular para o futuro eu ficava ansiosa de novo querendo saber o que vai acontecer no agora. Isso infinitas vezes, do início ao fim.

Os personagens são fascinantes, e isso não se restringe ao núcleo central. Um personagem com o qual vibrei muito foi Mimi, de aparições breves e com pouca relevância, mas muito carismáticas e debochadas. Isso se estende por toda a obra, Kaori é uma pessoa instigante que te prende toda vez que aparece na cena, mas Samuel não fica atrás por mais antipático e estranho que ele possa ser. Esses dois me fizeram vibrar, rir e chorar ao longo da obra, eu poderia ter lido esse livro todo em dois dias se tivesse tempo de sobra, porque não queria largar dele de jeito nenhum. Super recomendo, mal posso esperar para ler as continuações e outros títulos da autora.
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Pandora 11/03/2011

Uma nova chance que valeu a pena
Mais resenhas em www.trocaletras.wordpress.com

Confesso que peguei esse livro para ler com o pé atrás. Já tinha lido um livro de contos da Giulia Moon e achei péssimo.
Mas, essa nova chance que dei a autora valeu MUITO a pena!

A história se intercala entre São Paulo na época atual e Japão, no ano de 1546, a era dos samurais.

Acompanhamos a jovem japonesa Kaori, sua transformação em vampira, seus medos, ódios, amores. Ao longo dos capítulos, há seu crescimento, suas dores e inimigos poderosos que passa a colecionar.

Em SP, há os "vampwatchers", olheiros de vampiros, que os avistam e catalogam para uma estranha instituição.
Também conhecemos os Famélicos, criaturas que vivem às sombras dos vampiros.

Passado e presente se misturam de uma maneira deliciosa, contando a história e mostrando as consequências de todas as ações de Kaori.

Giulia Moon criou uma história plausível, com personagens cativantes e muito, MUITO sensual.
Aqui, os vampiros são sedentos: por sangue, sexo, dor, amor.

Um livro imperdível para os amantes dos vampiros em seu estado mais selvagem!
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Glaucio Viana 14/10/2010

Perfume de Talento!
Eis que estou eu, fanático por literatura de terror, buscando sempre mais e mais obras. Mais e mais autores. Querendo descobrir e conhecer.

Mas espera um instante...

Por que sempre uma viagem tão longa? Por que fui até o Overlook de King, visitei as mansões de Rice e entrei nos porões de Alan Poe, sem nunca ter olhado o que estava ao meu lado o tempo todo?
O lugar onde nasci! O Brasil!

Sim, porque existem autores maravilhosos por aqui e merecem mais reconhecimento!

Conhecer o trabalho de Giulia Moon foi um extase para mim!

Por que não levar a sério os enredos nacionais?!

Eu nunca vi um país tão rico de lendas e crenças místicas, como o Brasil, deixar de lado todo o seu contexto Fantástico. Ridicularizar isso tudo! Espera aí! Já chega de Brasil favela, violência e palavrão! Já chega de Brasil burguês cult e que inferioriza os gêneros "undergrounds". Tem espaço de sobra para o Brasil de lendas, mistérios e fantasia!

E Giulia Moon tem todo o meu reconhecimento quanto a isso!
Porque ela é uma escritora fenomenal!

Quem me indicou foi um amigo. Confesso que não levei muita fé num livro nacional, após minha experiência traumática com André Vianco.(Porque eu não gostei de nenhum dos dois livros que li dele. Apesar de que é um puta excelente escritor, convenhamos.)

Mas estamos falando de Kaori, e Kaori é um livro sublime. Eu devorei todas as páginas. É enredo e é técnica. É beleza e é horror. É a unção do real e surreal. Vale a pena conferir! Pois tenho certeza de que muitos fãs de Crepúsculo (nada contra) e afins, estão perdendo muita coisa. Indo buscar lá de fora, um entreterimento fraco, em troca de outro que é mil vezes melhor e está aqui dentro!


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Glaucio Viana 26/11/2011minha estante
3 fãs de André Vianco opinaram. bjs




Raquel 06/03/2011

Adoro os contos das Giulia Moon, então tinha grandes expectativas sobre Kaori.
Correm paralelas duas historias: na epoca em que Kaori virou vampira e atualmente, em São Paulo. A historia da origem de Kaori achei interessante (gosto destas historias sobre origens vampirescas...), mas a historia atual ficou com um final fraco, esperava mais. Fiquei com a mesma sensação que tive quando li alguns livros de André Vianco: O livro tava acabando, o autor estava sem ideias e historia que saiu foi uma droga!
A autora deixou um gancho para um próximo livro, mas acho que teria sido mais interessante finalizar a historia e num proximo livro contar uma outra aventura de Kaori, sem conexão com esta.

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Bartolotto. 29/10/2012

Muito bom.
Um bom livro. Não é muito extravagante. Já tinha lido 'Amor Vampiro', um livro de contos onde ocorre o encontro de Kaori e Samuel pela primeira vez. Tinha gostado muito e foi ótimo ler a história toda. Tem muitos termos em japonês, o que faz com que você se sinta muito como se estivesse indo pro Japão. Quando eu ia ler, pensava, 'vou abrir a janela e viaja pro Japão'. Por que me sentia lá dentro. Os detalhes são muito bons, a história, a ideia do livro é ótima e acredito que a autora conseguiu passar pro livro tudo o que tinha em mente. Gostei muito e recomendo.
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Babi e Marcel 31/05/2010

Bom Livro!!
A idéia do livro é ótima, e, vale a pena ler os capítulos sem pular.

O interessante desta história é que você consegue entender como a menina se transforma em vampira,e momento exato em que ela se transforma em um ser "oco" de sentimentos.

Algumas passagens deixam a desejar, como o fato de uma vampira mais velha se deixa vencer por um vampiro com pouquissimo tempo de vida e como uma pessoa com tanta força se deixa corromper pela pessoa que ela mais odeia.

Tirando estes fatos é uma leitura no minimo interessante.
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