A Senhora dos Mortos

A Senhora dos Mortos Rodrigo de Oliveira




Resenhas - A Senhora dos Mortos


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Juliano 11/07/2019

Chorei sangue!
Curvem-se diante da intrépida malevolência d’A Senhora dos Mortos, terceira parte da alucinante saga dos mortos, proferida maliciosamente pelo mestre do horror @autor_rodrigo_de_oliveira e editada pela gloriosa @faroeditorial ☕️🤘📖💀👿

Como se não bastasse enfrentar milhares de zumbis e o insano bando de Emmanuel nos volumes anteriores da saga, agora o grupo liderado por Ivan e Estela se depara com um inimigo incrivelmente poderoso, essencialmente maligno, movido por uma vingança odiosa, e capaz de destruir o condomínio Colinas num piscar de olhos. Nesse terceiro volume, a tensão é um elemento constante e as cenas de ação são de tirar o fôlego, além das infalíveis e marcantes passagens sanguinárias, incluindo cabeças explodindo com tiros de fuzil, tiras de pele humana sendo arrancadas pelas dentadas de zumbis famintos, poças de sangue quente nos ambientes pós-batalha, dentre outros elementos clássicos do gênero.

site: https://www.instagram.com/livrosinsanos/
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Alecio Miari 16/02/2021

O melhor da série até o momento
O primeiro livro foi muito bom, me prendeu muito a atenção e fiquei vidrado nas ideias e estratégias para criar e desenvolver a comunidade sobrevivente, o segundo trouxe conceitos muito interessantes como nos fazer pensar que mesmo em um cenário apocalíptico - onde esperamos que as pessoas se unirão para o bem maior - há ainda muito mal entre os vivos. Mas achei que o segundo caiu um pouco em comparação com o primeiro e por isso devo ter baixado minhas expectativas para "A Senhora dos Mortos". LEDO ENGANO!
Que livro animal, que criatividade!
Uma mulher com poderes psíquicos é transformada em zumbi, porém ela ainda possui certa consciência, e por isso consegue organizar os zumbis em um grande exército! Além do que sua capacidade foi amplificada após se transformar, então agora ela consegue mover objetos com a mente. E ela está marchando com seu exército para o condomínio que nossos sobreviventes se encontram, pois ela entende que eles não vieram ao seu socorro deixando-a à própria sorte zumbi.
(nada disso é spoiler deste livro, pois tudo isso já havia sido abordado no anterior, inclusive ela já havia se transformado em zumbi)
Nada do que o grupo de sobreviventes faz parece surtir efeito para detê-la, nem mesmo as palavras de sua irmã parecem sensibilizá-la (lembremos que uma das irmãs é a zumbi senhora dos mortos e a outra está sã e salva dentro do condomínio. Ambas possuem poderes, porém a zumbi teve os seus exponencializados).
As batalhas travadas entre o exército zumbi e o grupo de sobreviventes são fantástivas e muito envolventes e, quando pensamos que tudo está entregue, mais uma vez eles vêm com a ideia de uma nova localização SENSACIONAL. De novo você se pergunta "como nunca pensei nisso antes"?
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_Nena_ 08/08/2022

Curti a leitura e me senti triste por alguns personagens e Nossaaa kkkk nunca senti tanta raiva de um personagem quanto de Jezebel kkkk.
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Andrey_Hugo37 04/09/2015

Sem palavras...
Mais um excelente livro dessa maravilhosa saga. Só posso continuar agradecendo ao grande Rodrigo de Oliveira por essa obra-prima. Bom demais!!
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Nana Barcellos | @cantocultzineo 11/12/2018

Em A Batalha dos Mortos, conhecemos a história das gêmeas Isabel e Jezebel, que são de grande importância para a série. Elas compartilham um dom extraordinário e durante toda infância, foram alvo de estudos. Durante a passagem do planeta Absinto, em 2018 - também conhecido como dia D. -, as irmãs estavam separadas enquanto parte da população ia à loucura com seus olhos leitosos e iniciando uma carnificina. Isabel assistiu o marido se tornar um desalmado e o matou.

Jezebel estava com o pai em Canela, no Rio Grande do Sul, durante o evento. Infelizmente, o patriarca foi mais uma vítima daquela bizarrice. Esperançosa, mal acreditou quando conseguiu contatar a irmã. Isabel passou um bom tempo nas garras do tirano Emmanuel, em seu presídio, onde ele escravizava sobreviventes. Ela foi salva pelo grupo de Ivan e se tornou mais uma moradora do Condomínio Colinas, em São José dos Campos. Só não imaginava que contatar Jezebel e tentar ajudá-la, colocaria todos no olho da morte por muitos anos.

Neste capítulo, o casal Ivan e Estela continua na liderança do Condomínio Colinas. Juntos de sua imensa equipe, eles já salvaram tantas pessoas e lhe concederam abrigo garantindo comida, casa própria, cuidados médicos e o mais importante, segurança. Mas, Ivan ainda se ressente por um abandono: Jezebel. Ele se recusou resgatá-la em Canela e isso gerou atrito com Isabel. Os dois moram no mesmo local, mas Isabel raramente o cumprimenta. Piorando a situação, Jezebel também não recebeu bem a notícia de que seria deixada para os mortos-vivos. Com seu dom aflorando, ela jurou vingança.

As gêmeas nunca pensaram em usar seu dom para o mal. Isabel, por exemplo, ajuda alguns moradores a superarem traumas. Quem leu O Vale dos Mortos deve se lembrar da personagem Gisele, que infelizmente foi vítima de um embuste. Ela tem um arco muito interessante de superação neste capítulo, com ajuda de Isabel. Já a irmã perdeu toda doçura. A única missão de Jezebel é ir atrás de Ivan, não importa o quanto demore. E por onde ela passa, deixa um rastro de destruição e sangue. Ela se tornou uma figura fria, sanguinária e descobriu coisas inimagináveis sobre seu dom. Jezebel pretende chegar ao Condomínio Colinas e destruir tudo que Ivan e Estela construíram.

Mesmo se preparando para a chegada de um novo morador, e esse é super fofo, Ivan decide juntar seus soldados e se unir as autoridades sobreviventes. E assim, temos a introdução de Mariana, protagonista de Elevador 16, que se torna um membro valioso para a comunidade. Enquanto Ivan tenta deter a fúria de Jezebel, a moça está ao lado de Estela e ajuda na proteção da fortaleza. Porém, Ivan não contava que um dos seus novos moradores fosse se rebelar, deixando todos em perigo durante sua ausência.

E ainda neste capítulo, ganhamos mais informações sobre os estudos do doutor Oscar. Ele aprisiona e estuda as criaturas e nos trás informações bem valiosas para os próximos volumes.

"Não existe mais sorte nesse mundo... apenas morte."

A Senhora dos Mortos é o livro mais eletrizante da série até o momento. Ação a cada instante e tememos a cada passo que a figura horripilante dá. Impossível de largar, é daqueles livros que nos faz virar a noite! A escrita de Rodrigo de Oliveira trás um ritmo frenético no tom que sua vilã precisa. E não espere um embate fácil. Ivan sabe que Jezebel está se tornando cada vez mais poderosa e precisa ser muito estratégico. E também sabe que vários soldados estão correndo risco, o que ocasiona em perdas para a comunidade.

Jezebel é uma figura fantástica. Gostei bastante que o autor preparou todo território no volume anterior, dedicando um arco para a origem das gêmeas e o dom. Ao meu ver, a evolução da personagem não foi nem um pouco fantasiosa. É uma vilã sem um pingo de piedade ou qualquer outro sentimento. Toda transformação dela e o avanço dos poderes, me deixaram bem curiosa com o destino de Isabel.

Como mencionado, há a participação da personagem Mariana, do conto Elevador 16. Na resenha, eu comentei que desconfiava de quem poderia ser o pai dela, e realmente acertei. Noto que sua participação não encerra aqui. Com toda mudança em sua personalidade e dedicação ao combate, certamente será uma ótima força para a equipe de Ivan.

A narrativa segue criativa e rica em detalhes. Dessa vez, temos até um bebê zumbi! Há momentos marcantes e personagens que poderiam ter sido, como o novo morador rebelde, Fábio. O autor nos presenteia com um capítulo triste, sobre como o rapaz lidou com o dia D., o que seria ótimo para que ele quisesse lutar contra as criaturas. Mas optou por virar inimigo de todos. E fico meio sentida, porque o quê Ivan e Estela mais fazem é ajudar pessoas. E sempre tem um para arrumar treta.

A Senhora dos Mortos é mais um capítulo da ótima saga de Rodrigo de Oliveira. Trás momentos que certamente agradarão os fãs do gênero, principalmente os que adoram ação a todo custo e cenas sanguinolentas. No fim das páginas, temos uma dica de onde será o destino do próximo volume.

"- Nesse caso, prepare-se para se despedir de sua querida esposa, de seus filhos e amigos, porque todos vocês vão morrer - Jezebel sentenciou, feroz."

Mais uma ótima edição da Faro Editorial. Essa capa, com certeza, é minha favorita. Já achava bonita por fotos, mas pessoalmente babei. Adoro as imagens e cores utilizadas. A revisão está bacana e novamente, temos opiniões de nossos amigos blogueiros nas orelhas.

site: https://cantocultzineo.blogspot.com/2018/11/livro-senhora-dos-mortos-rodrigo-de.html
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Sete 13/02/2022

Bom livro!
Sou suspeito para opinar pois adoro estórias de sobrevivência ao extremo, porém asseguro nesse livro muita ação de tirar o fôlego e a vontade de ler cada página impulsionando assim a leitura.
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Luis433 12/04/2023

Esse livro é magnificamente bom
Jezabel?
:A senhora dos mortos,foi um grande passo para o autor em quesitos de poderes psíquicos,mas mesmo tendo um ar de infantilidade,nesse livro maravilhoso,mesmo tendo pressentimentos ruins sobre a obra,o autor consegue elaborar uma personagem em específico,chamada de Jezabel,que contém uma profunda camada de sarcasmo e sadismo ao decorrer da história,que isso faz surgir um amor pela personagem,colocando a senhora dos mortos(Jezabel),não como uma personagem de um conto infantil,mas alguém que tem uma certa hostilidade e carisma ao mesmo tempo,criando momentos irônicos em algumas partes.

Ivan e Estela(Personagens principais)
:Ivan e Estela,são extraordinariamente bons em partes que tem uma forte interação entre eles,a Estela não tem aquela personalidade padronizada de princesa em apuros,nesse livro em específico,todas as mulheres são valentes,tendo até mesmo mais colaborações e abates em hordas gigantescas de zumbis,algo bem satisfatório de se vê em um livro de ficção,a Estela é uma grande heroína na história,também uma grande mãe,protegendo seus filhos em qualquer circunstância,sendo também uma grande prodígio em armas,o Ivan é o braço direito da Estela,ele é fundamental no processo de treinamento da Estela em armas,ele é focado nessa história pela Jezabel,por causa de remorsos do passado,mas ele tem um grande senso de justiça e liderança,guiando seu povo para um outro amanhã com pensamentos e ideias criativas,também muito estrategistas.

Sou um fã dos livros do autor:Rodrigo de Oliveira
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Rinaldo 24/09/2023

A Senhora dos Mortos
Uma ótima série de livros A Crônica dos Mortos...onde o autor Brasileiro coloca a história passada em nosso país com muito bom enredo, personagens verossímeis, trama simples mas original. O terceiro livro da série.
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Carolina.Filth 21/01/2017

Um exemplo de como destruir uma boa história.
Contém spoilers dos dois primeiros livros das crônicas dos mortos: O vale dos mortos e A batalha dos mortos.

Apocalipse zumbi abrange um tema pelo qual tenho muito apreço. O primeiro livro dessa saga está entre meus favoritos, e foi graças à esse carinho que consegui terminar a leitura de a senhora dos mortos.

Nesta edição, o grupo de Ivan é desgraçado pelo maior obstáculo que foram apresentados dentro destes meses de Apocalipse. A irmã gêmea de Isabel - uma moradora querida do condomínio - fora infectada em Canela, no Rio Grande do sul, e busca vingança contra o condomínio colinas, que se negou em ajudá-la. Com dons sobrenaturais e uma raiva infernal, Jezebel passa a marchar em direção ao estado de São Paulo, destruindo caminhos e somando desalmados a sua horda de demônios.

E com essa idéia de jerico, tendo uma trama brilhante em mãos, o autor destruiu a saga.

Há falhas em todas as páginas, há remendos, há vilões criados em um capítulo somente para serem mortos 100 páginas depois. Me parece que Rodrigo escreveu esta obra na coxa.

O ponto positivo é que a leitura flui, há sempre algo acontecendo, surpresas - na maioria das vezes de muito mal gosto - e mistérios que são capazes de manter seu interesse em chegar ao final. Mas o entusiasmo que senti lendo o primeiro livro da série ficará só em minhas memórias, nesse senti-me frustrada do início ao fim, vendo ser destruída uma história que tanto gostava com dezenas de idéias ridículas.

Não esperava que fosse inserida tanta ficção sobrenatural, os dons de Isabel e Jezebel já eram bem ruins para a trama mas ainda "aceitáveis". O que podemos ver é que Rodrigo de Oliveira tentou ousar, pensar fora da caixa e trazer algo de diferente para o cenário costumeiro de Apocalipse zumbi. Valeu a tentativa, mas não funcionou: Destruiu.

Tirando as adições desnecessárias, falhas e ridicularidades (tipo zumbis falando e dirigindo tanques de guerra), uma característica muito negativa é a falta de foco nos personagens principais. Todos os livros das Crônicas dos mortos - até este - começaram com a adição de personagens novos, e você consegue prever exatamente qual será o papel deles em tal volume. Toda vez que o autor precisa de uma história nova, decide adicionar personagens novos e encaixa-los aos principais com uma trama qualquer e seja o que Deus quiser! Os personagens secundários do primeiro livro são jogados às traças a todo momento, esquecidos e não trabalhados, ganhando mortes frias e rapidamente esquecidas. Enquanto personagens novos são criados a todo momento, criando um ciclo cansativo de apresentação de personalidades.

Eu não recomendo esta leitura, nada apagará a decepção que senti ao fecha-lo e resmungar: - Terminei, finalmente.
Rodrigo de Oliv 27/01/2017minha estante
Honestamente não concordo com a ferocidade da sua crítica. Desculpe, para mim está claro que você não gostou de nenhum livro meu e está em negação. Ou então há um problema sério de coerência na sua opinião (visto que você deu 3 estrelas para o "Batalha dos Mortos" e marcou como quer ler "A Ilha dos Mortos").

Vou ser sincero: Por favor, não leia mais nenhum livro meu, aceite que você não gosta do meu trabalho e vamos evitar aborrecimentos para nós dois. Eu imploro que você esqueça esse autor que te escreve.

Nada vai apagar a decepção que eu li ao ler está crítica, acho que todo mundo tem o direito de expressar sua opinião, mas o mínimo de respeito ainda deve ser observado. Terminei, finalmente.


jc matias 07/10/2019minha estante
o proprio autor respondeu! haha
po rodrigo, quem escreve tambem tem que estar aberto as criticas...




Acad. Literária 09/10/2015

RESENHA - A Senhora dos Mortos
Jezebel.
Esse nome passou a assombrar os pesadelos dos sobreviventes do dia Z. Irmã gêmea de Isabel, Jezebel foi contaminada pelo vírus e voltou como um zumbi. Porém, algo aconteceu. Sua memória permaneceu intacta, seus poderes foram multiplicados por mil e graças aos acontecimentos que antecederam sua transformação, ela agora busca mais que tudo vingança e destruição para aqueles que a abandonaram.
O mundo dos zumbis ganhou uma líder.

Capaz de controlar os zumbis normais, Jezebel marcha para São José dos Campos. Lar de seus inimigos, a Senhora dos Mortos reduzia a escombros tudo o que via pelo caminho, atacando focos de resistência, matando todo e qualquer humano que encontrasse.
Ao saberem da situação alarmante, os sobreviventes começaram a se armar contra a nova ameaça. Uma ação conjunta é criada as pressas na tentativa de encontrar uma forma de destruir aquilo que parecia invencível.

E vi subir da terra outra besta... e falava como dragão (Apocalipse 13:11).
Rodrigo de Oliveira mais uma vez mostra todo o seu potencial como escritor em sua quarta publicação da saga “As Crônicas dos Mortos”. Dessa vez, o foco é uma ameaça muito mais perigosa e mortal que os criminosos de Taubaté. Jezebel, deixada a própria sorte por Ivan, foi infectada e voltou como um zumbi. Porém, algo aconteceu. Ela não era um zumbi comum.

Em São José dos Campos, Ivan tem de cuidar sozinho da administração do Condomínio Colinas, pois Estela – sua mulher e segunda no comando –, estava de repouso devido à aproximação do nascimento de sua filha. Após a batalha de Taubaté, um período de paz (na medida do possível) se instaurou no refúgio. Mesmo assim, os sobreviventes não estavam livres de problemas. Uma nova pedra no sapato na liderança de Ivan se mostra na figura de Fábio Zonatto. Um homem paranoico que não aceitava suas ordens, fazendo as coisas a sua própria maneira. Enquanto isso, em São Paulo, mais precisamente na sede da Segunda Divisão de Exército, no bairro do Ibirapuera, Coronel Fernandes lidava com seus próprios problemas e com sua filha, Mariana, personagem introduzido no spin off “Elevador 16” (resenha).

Apesar dos zumbis estarem sempre à espreita, nada de grave havia acontecido. Até que uma transmissão de rádio mudou tudo. Jezebel estava a caminho.

- BOA TARDE, CORONEL FERNANDES. É UM PRAZER FALAR COM O SENHOR – Jezebel falou calmamente, com uma voz metalizada e distorcida.
* A Senhora dos Mortos (pág.84).

A narrativa gira em torno da guerra entre os sobreviventes e Jezebel. Os combatentes são postos a prova contra um inimigo sobrenatural e a dura realidade de que o mundo nunca mais será o mesmo foi tão viva como agora. Mais uma vez a liderança de Ivan é posta em xeque quando sua soberba e sede de controle tomam conta de suas ações. E agora, para piorar, até seu casamento é ameaçado pelos problemas que rondam sua liderança.
Os personagens mais uma vez estão muito bem trabalhados. Somos apresentados aos novos: Mariana e Fábio e alguns antigos voltam a ter um papel de destaque na trama. Isabel ainda nutre ódio pelo que Ivan fez no volume anterior e Gisele ainda tenta se livrar dos traumas sofridos no primeiro livro. Felizmente ou infelizmente, há muitos personagens! Alguns, inclusive, me fizeram voltar nos livros anteriores para relembrar quem eram. E o que um autor faz quando tem muitos personagens na história? Ele os mata. Claro. A Senhora dos Mortos é o volume que apresenta até o momento o maior número de mortes de personagens. Preparem-se, pois muitas cabeças rolam na narrativa aterrorizante de Rodrigo de Oliveira.

Jezebel foi a cereja do bolo nessa obra. Estava apreensivo com o que poderia acontecer à saga com a introdução de alguém como ela. Afinal, como vencer o invencível? Como vencer um ser que pode te matar com a força do pensamento? Jezebel, a cada nova aparição demonstrava o quanto seu poder poderia literalmente “mover montanhas”. Tive receio de a obra comprometer o encanto da saga com estilo mais "pé no chão" no que concerne a histórias sobre o apocalipse, do mesmo modo que Resident Evil, ao longo dos anos, foi perdendo seu brilho ao inserir na trama coisas cada vez mais surreais. A inclusão de algo tão “absurdo” quanto foi Jezebel, apesar de estar totalmente empolgado (chamei-a de “Nêmesis de saia” na resenha do livro “A Batalha dos Mortos”), me pareceu muito arriscada. Minhas expectativas eram altas e felizmente não me decepcionei. O autor soube explorar muito bem o potencial da Senhora dos Mortos na trama e entregou uma vilã memorável.

Ela parou diante daquele cenário de desolação composto por troncos de árvores, gigantescos pedaços de asfalto e centenas de toneladas de aço retorcido.
- Deixe-me passar! AGORA!
Uma onda de choque digna de uma explosão nuclear partiu de onde ela estava e foi desintegrando o que encontrava pelo caminho. Parecia que um aríete gigantesco e invisível se deslocava para a frente, pulverizando ou arremessando longe tudo aquilo que antes impedia o avanço da horda.
Jezebel piscou os olhos diante da devastação que causara. Até o que sobrara do asfalto foi arrancado fora. A passagem estava livre.
* A Senhora dos Mortos (pág.13)

A obra é narrada em terceira pessoa. Apresenta uma narrativa bastante fluida. Os leitores vão sentir uma mudança na forma como o autor descreve as cenas nas partes em que Jezebel aparece, já que seus poderes conferem coisas inéditas à narrativa como levantar objetos pesados, demolir prédios e matar pessoas com a força da mente. A relação temporal é truncada, mostrando um pouco do passado de alguns novos personagens inseridos na trama ao mesmo tempo em que, no presente, se divide entre os acontecimentos que se desenrolam em São José dos Campos e o que acontece durante e em meio à marcha de Jezebel. A obra é bem revisada, quase não vi erros. A diagramação, como nos livros anteriores, é uma obra à parte. O título em relevo se destaca na capa, que traz a imagem da Senhora dos mortos e seu exército de Zumbis. Cada capítulo vem com um número, o título e o desenho do que parece ser uma mancha de sangue. As páginas são amareladas, ideais para leitura e mais uma vez a editora usa uma folha mais grossa que o normal, dando ao livro a impressão de ser maior do que ele realmente é. Há um sumário com o desenho de uma ponte em meio a um nevoeiro no começo do livro e os agradecimentos ao fim.

Rodrigo de Oliveira é gestor de TI e um grande fã de ficção científica, dos clássicos do terror, em especial da obra do mestre George Romero. Casado, com dois filhos, nasceu em São Paulo e vive entre a capital e o Vale do Paraíba. Também é autor de “O Vale dos Mortos”, “Elevador 16” (um spin-off dessa série) e “A Batalha dos Mortos”.

A Senhora dos Mortos é o terceiro livro (sem contar o spin-off) de uma série intitulada “As Crônicas dos Mortos” e recomendo-a fortemente para os entusiastas do terror fantástico. Mais uma vez o autor mostra a que veio e traz uma ameaça digna de ser comparada aos maiores vilões de Resident Evil. Para os que apreciam histórias que tenham regiões do Brasil como cenário, o livro é um prato cheio. Jezebel avança a partir da cidade de Canelas rumo a São José dos Campos destruindo tudo pelo caminho. Novamente, o nível de violência é alto e muitas são as mortes narradas. Então, tenha isso em mente ao ler esse livro. E por fim, para os que apoiam a literatura nacional, Rodrigo de Oliveira, a cada livro publicado, mostra que merece estar na lista dos melhores autores do terror nacional.
E que venha a Ilha dos Mortos.


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Elis 23/03/2018

Ivan teme que seus pesadelos com Jezebel se tornem realidade. Mas como não lutar quando é uma das poucas coisas que lhes resta. Ainda mais agora que ele tem comunicação com outros locais com sobreviventes. E juntos eles tem artilharia pesada.

Estela está gerando mais um fruto do seu amor com Ivan e com todas as preocupações que são manter e cuidar o Condominio Colinas e devido a delicada situação, ela tem de ficar de repouso o máximo que puder,  afinal cuidar de dez filhos não é uma tarefa simples.

Isabel sofre por não ter conseguido resgatar seu amor da batalha no presídio e culpa Ivan. Assim como o culpa por deixar sua irmã para morrer em Canela/RS. Mas a distância de SP é tanta que ele tenta explicar que seria suicídio levar diversas pessoas para resgatar somente uma. Porém tudo esta para mudar, afinal o destino é imprevisível.

Jezebel irmã gêmea de Isabel, se torna sinistra já que as duas tem uma peculariedade. E por isso quando ela se torna um zumbi, não é algo simples. Mas tão grandioso que parece inconcebível que ela continue a pensar e agir.

"Tinha um semblante feroz e animalesco como todos os demais zumbis, mas no semblante transparecia algo bem mais complexo e humano."

Li esse terceiro volume rapidinho e posso dizer que por mais que tenham avido situações muito inusitadas e até um pouco fora do normal, me deixou com uma pulga atrás da orelha. São tantas coisas que acontecem e se revelam. Como dúvidas que surgem e nos deixam pensando.

Achei sinistra a explicação dos bebês e as mulheres grávidas. Mas pra mim fez sentido. Tenho que admirar o Rodrigo pela imaginação e criatividade. Os confrontos são tão reais que parece estarmos presenciando. Estou bem curiosa com o próximo volume, depois desse final.

Amo histórias apocalípticas com zumbis. Então desejo que tenha muitos volumes ainda pela frente.

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Catharina.Mattavel 31/07/2015

A Senhora dos Mortos
No livro anterior, muitas coisas aconteceram, inclusive, uma mulher chamada Jezebel foi mordida por zumbis e assim, contaminada, mas não se tornou um zumbi qualquer e sim o que chamam de anticristo, Jezebel se tornou o próprio demônio na terra, o ser mais poderoso que poderia existir no apocalipse.
Isabel é irmã gêmea de Jezebel e as duas possuem um sexto sentido, podem ler pensamentos, sentir o passado das pessoas e ás vezes até ver o futuro, sem contar que podem mover muitas coisas apenas com o olhar. Infelizmente, Ivan e seus soldados não podiam se arriscar para ir até Jezebel sava-lá e assim, quando foi contaminada, só queria vingança de Ivan e de todos por ter deixado a naquele estado. E nesse livro, sofrerão as consequências por isso.

As Crônicas dos Mortos é a primeira e única série ou livros de zumbis que tive contato até agora, e sinceramente, adoro a experiência, a cada livro quero mais e mais. O autor consegue descrever toda uma guera e luta contra os zumbis e ao mesmo tempo, narrar ocorrências do cotidiano de pessoas que estão aflitas nisso tudo, principalmente do casal líder do Condomínio Colinas, Ivan e Estela, que com a ajuda dos habitantes, construíram um belo lugar para morar, com segurança e comodidade desde o primeiro livro da série.

Se no segundo eles enfrentaram uma baita guerra com um outro grupo de sobreviventes que eram ex-presidiários e que resultou num grande número de mortos, esse é ainda mais forte e tenso, já que estão lindando com algo sobrenatural desprovido de qualquer sentimento bom, então a tensão ao passar das folhas é grande e conseguimos nos imaginar dentro do livro e sofrendo com os personagens tanto com a aflição dos zumbis, como também com sentimentos próprios de outros acontecimentos em seus cotidianos.

A criatividade do autor ao escrever os livros é surpreendente, pois não temos nada repetitivo já que em cada livro ops personagens enfrentam algo novo que vai além de zumbis, gosto muito de como Rodrigo retrata temas fortes como estupro, ódio, família e superação, tudo isso em meio ao um apocalipse e faz isso de forma leve e fácil entendimento.

Os personagens são os mesmo, quase não aparecem novos e foi ótimo revê-los e acompanhar algumas coisas mudando para melhor e outras simplesmente piorando muito mais. Todos eles enfrentam problemas e claro que desentendimentos ocorrem, e o jeito como o autor retrata é tão natural que conseguimos dar uma aliviada dos zumbis.

A edição está linda, como sempre, a capa muito bem feita, as páginas são grossas e de ótima qualidade. Uma leitura super rápida com menos de 300 páginas que terminamos já querendo o próximo volume que será lançado ainda esse ano: A Ilha dos Mortos.

Recomendo a série para todos, mesmo que não gostem de zumbis, arrisquem sair da zona de conforto assim como eu fiz, com certeza irão se surpreender.

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