Kaleidoscope Hearts

Kaleidoscope Hearts Claire Contreras




Resenhas - Kaleidoscope Hearts


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Tícia 02/10/2020

Tudo bem que durante a leitura eu xinguei e reclamei num ciclo infinito, assim como repetidamente esculhambei o mocinho (já que o caboclo me irritou em diversas partes com variados tipos de leseira). Porém, mesmo com o ranço aflorado, gostei de Kaleidoscope Hearts.

Deve ser porque amo o tema reencontros, visto que a chance de me aparecer o encosto do amor instantâneo é quase nula.

Aqui temos Elle e Oliver, o mocinho que não caga nem sai da moita. Tipo, a mocinha é claramente arregaçada pelo cara, desde a adolescência e o cara fica de putaria. Não que ele tenha aprontado coisas infames. Só é tapado mesmo. E muito. Fora que possui o pior senso de oportunidade do planeta.

Daí, o livro todo é ele tentando reconquistar a mocinha. Mas sabe aquele cara que tenta reconquistar, mas não dá a entender que o negócio é sério dessa vez? Porque, convenhamos, o sujeito deu tanto motivo pra mocinha achar que seus avanços eram - de novo - só amizade com coito, que era necessário a coisa tá preto no branco.
Mas, não.

Anta.
Sonso.
Lento.

Porém, mesmo com esses detalhes, eu gostei muito. A mocinha é porreta, não fica nesse negócio de lamúria morrinhenta. Pelo contrário, ela prossegue aos trancos.
Mas quando reconstrói sua vida com outro, o cara me cisma de morrer.
Eis a vida avacalhando.

Tudo bem que a desgraça de um é a graça do outro, pois se o noivo de Elle não tivesse morrido, Oliver ia tá lá, com cara de besta, lamentando sua perda e ZZzzZZZzzzz.
E ele quase cagou nessa segunda oportunidade. De novo, véi.

Anta.
Sonso.
Lento.

Enfim, gostei.
Dá até pra recomendar, cridita?

;)




Rodrigo 03/10/2020minha estante
Vc é a melhor!!!! Vc tinha q ter um blog chamado resenhas sinceras! Eu tô lendo um livro bosta pra Caceta nesse momento, quando acabar vou tentar fazer um resenha no seu estilo, a título de treinamento, e faço questão q vc dê sua opinião...


Tícia 03/10/2020minha estante
Owwwww... que fofo, Rodrigo. Brigadão mesmo. :D
E olha que as últimas resenhas que tenho escrito estão bem leves. Nem pesei a mão, como é de praxe. rs

Mas é assim que tem que ser, né? Se a pessoa vai atrás de resenha pra buscar informações sobre o livro que intenciona ler, é pq precisa de uma opinião sincera. Por isso sou a favor sempre da verdade.

Deus me livre de ter blog. Eu fiz um grupozinho de 80 pessoas no Face (só com alguns amigos) e já dá um trabalho colossal. :P

Sim, escreva. Vou adorar ler.
Mas como professora de português, me vejo no dever de te aconselhar (ainda que vc não tenha pedido rs): encontre seu próprio estilo. Se for texto com humor, deboche, ou mais sério, circunspecto, tanto faz. O importante é sair um texto natural, prazeroso tanto pra quem lê, com pra vc que está escrevendo.

Eu? Dooooida pra ler sua resenha. :D

Abraço




Tami 25/04/2015

Eu adoro clichês, mas detesto histórias repetitivas. Detesto aquela sensação “eu já li isso antes”. Por isso, de uns tempos pra cá, venho procurando NA’s que tenham algo mais a oferecer! E Kaleidoscope Hearts me deixou muito, muito satisfeita mesmo!
Kaleidoscope Hearts poderia muito bem ser definido como “um livro sobre segundas chances”. Não se deixe enganar pela sinopse. Se eu fosse me basear nela eu nem leria o livro, mas li algumas resenhas no goodreads e decidi tentar a sorte.

O livro conta a história de Estelle Reuben, mais conhecida como Elle, uma Artista Plástica de 25 anos e de Oliver Hart, um Médico de 28 anos.

Elle está tentando refazer a sua vida. Já faz quase um ano que seu noivo morreu e só agora ela teve coragem de colocar a casa em que eles moravam juntos à venda. Foi um pouco difícil seguir em frente (e ainda é em alguns momentos), mas Elle se esforça e tenta juntar os pedaços dela mesma.

Ela decide ir morar com seu irmão, Vic, enquanto coloca sua vida nos eixos. Só que essa mudança traz de volta alguns fantasmas que ela gostaria (a princípio) que continuassem a ser somente isso…fantasmas.

Só que Oliver Hart, melhor amigo de Vic, está materializado na sua frente. Oliver é, nada mais, nada menos, do que a única pessoa que já foi capaz de partir o coração de Elle (sem contar a morte do noivo, claro).

Elle e Oliver se conhecem desde sempre. No passado, Oliver via Elle simplesmente como a irmã mais nova do seu melhor amigo. Vic deixa bem claro, tanto para Oliver quanto para qualquer outro amigo seu, que qualquer envolvimento com Elle está fora de cogitação.

Mas conforme o tempo vai passando, Oliver, mesmo contra sua vontade, começa a enxergar Elle com outros olhos e começa a não dar a mínima para as “regras” de Vic. Tudo que ele deseja é estar com Elle, pois ele começa a sentir coisas que ele jamais havia sentido.

Quando Elle completa 18 anos e Oliver está com 21, eles se beijam pela primeira vez. O que Oliver sente nesse momento nenhuma outra garota (e olha que foram muitas) o fez sentir!

O problema é que Oliver sempre teve um plano. Antes de se relacionar de verdade com alguém, ele teria que terminar a faculdade de medicina, se estabilizar, ter uma casa e um futuro garantido…um relacionamento naquele momento estava fora dos planos dele.

— It’s a heart. They always break at some point. Sooner or later someone will come along and shatter it anyway…might as well be you.

— Isso é um coração. Eles sempre se partem em um determinado momento. Cedo ou tarde alguém virá e o despedaçará de qualquer maneira…poderia muito bem ser você.

Então ele decide que não pode ficar com Elle até estar com a vida estabilizada e, após uma noite de amor, vai embora no meio da madrugada sem ao menos dizer adeus.

Mesmo após toda a dor que isso lhe causa, Elle decide seguir a sua vida e fica noiva de Wyatt, que, assim como ela, é um Artista Plástico, só que é bem mais velho do que ela.

A família e os amigos de Elle não aceitam bem o relacionamento, não só pelo fato da diferença de idade, mas também porque Wyatt exerce muita influência sobre Elle. Por ele não gostar do jeito como ela se veste, ela muda seu estilo. Por ele achar que a família dela não gosta muito dele, ela para de ir com tanta frequência para a casa dos pais…

Mas Elle ama Wyatt pelo modo como ele a ajudou a curar (em parte) o seu coração partido. Quando Wyatt morre, o coração de Elle se despedaça novamente.

Elle nunca deixou de amar Oliver, ela sabe que o que ele fez foi errado e muito egoísta, mas Oliver foi seu primeiro amor, e, como diz o ditado, o primeiro amor a gente nunca esquece. O amor sempre existiu, mas estava adormecido e, quando Elle vê Oliver novamente, todos aqueles sentimentos que ela achava que estavam guardados e adormecidos para sempre, acordam.

Elle sabe que tem que manter distância se não quiser que seu coração, já despedaçado tantas vezes, não seja, mais uma vez, vítima de suas escolhas impulsivas.

Ela passou a canalizar seu sofrimento transformando-o em arte. Ela faz lindos caleidoscópios em formato de coração usando pedaços quebrados de vidro de cores diferentes. E a conexão que esses corações têm com a história é muito interessante. A autora escolheu um título que tem um significado muito pertinente e usa esse título diversas vezes, em diálogos muito bem colocados dentro do contexto do livro.

— Shattering hearts … it’s fitting.
— They’re not shattering hearts, they’re kaleidoscope hearts. — I correct him.
— What’s the difference? You make them with broken pieces.
— The difference is that it’s already broken, but I use the pieces to rebuilt it. The difference is that the heart has a second chance, and maybe it’ll get broken again, but it’s already shattered, so maybe the fall won’t be as bad.



— Corações quebrados…é justo.
— Eles não são corações quebrados, são caleidoscópios em formato de coração — eu o corrijo.
— Qual é a diferença? Você os faz com pedaços quebrados.
— A diferença é que ele já está quebrado, mas eu uso os pedaços para reconstruí-lo. A diferença é que o coração tem uma segunda chance, talvez ele se partirá novamente, mas ele já está quebrado, então a queda não será tão ruim.

Quando Oliver vê Elle novamente e se dá conta da mulher que ele deixou escapar, ele faz de tudo para reconquistá-la e para provar para ela que se arrepende do que fez. Tudo o que ele quer é um encontro para poder provar para Elle que mudou.

Elle se vê dividida entre a razão e o coração. Quando ela seguiu o segundo, ela acabou sofrendo por muito tempo. Quem será que vai ganhar dessa vez?

— The hearts I make are shattered, but whole. They are kaleidoscopes that beam under the sun. They signify hope in love when you’re lost it because, like love, you can look at a kaleidoscope a thousand different ways and find something new every single time. Shattered or not, if you look carefully in them. And all beautiful things are a little broken.

— Os corações que eu faço são quebrados, mas completos. Eles são caleidoscópios que cintilam sob o sol. Eles significam a esperança no amor quando você está perdido, porque, como no amor, você pode olhar para um caleidoscópio de mil maneiras diferentes e encontrar algo novo em cada uma delas. Quebrado ou não, se você olhar com cuidado para eles. E todas as coisas bonitas são um pouco quebradas.

Kaleidoscope Hearts foi uma grata surpresa! É clichê? Sim, é. Mas é um clichê diferente, se é que dá para entender.

Ele é narrado pelo ponto de vista de Elle, mas há alguns capítulos que retratam o passado, e esses são narrados por Oliver, onde descobrimos como ele foi se apaixonando por Elle.

O livro tem um final muito bonito. É impossível não se emocionar!

Só achei que a autora pecou um pouquinho no desenvolvimento do livro. Algumas partes não acrescentavam nada na história, só estavam lá para fazer volume, sabe? Mas não é nada muito grave.

É um NA mais maduro, com expressões fortes e citações profundas. É uma história que nos ensina que feridas podem cicatrizar e que vale a pena dar uma segunda chance ao amor.

Resenha publicada originalmente no blog Meu Epílogo! Não reproduza! ;)

site: http://meuepilogo.com/resenha-kaleidoscope-hearts-claire-contreras/
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Daiana 18/07/2017

Não consegui sentir química entre o casal...
Meu primeiro contato com a autora e digamos assim, não é que não gostei do enredo, por mais que seja clichê, não foi por isso, mas sim porque não consegui me contactar com o casal, Achei Oliver e Estelle sem emoção palpável...
Eu consegui sentir que ela amou dois homens, mas não consegui sentir isso nos dois, o mesmo para o Oliver, entendi seus motivos, mas seu amor não me convenceu, enfim não é uma péssima trama, mas faltou algo.
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Karlinha 20/08/2020

Kaleidoscope hearts da claire contreras conta a historia de estelle uma garota que tem sua vida marcada por uma trajedia que envolve um cara com quem ela mora junto, apos a morte dele ela tem um reencontro com um antigo amor do passado, sera que ela ira da uma segunda chance para esse amor?
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Thatazin 05/03/2021

3.5/5
Romance clichê fofinho, pra deixar o coração quentinho.
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Andressa 06/02/2015

É um coração. Eles sempre quebram em algum momento.
Esse livro me chamou atenção por ter uma ótima nota no Goodreads, por estar sendo muito comentado e pela capa lindíssima. Para dizer bem a verdade, estou meio saturada de New Adults, há tempos não encontro nada que fuja um pouco da fórmula batida. É sempre mais do mesmo e isso me cansa. Foi com essa esperança que corri para ler Kaleidoscope Hearts.

O livro nos conta a estória de Estelle, uma garota de 25 anos que, recentemente, por um motivo trágico, precisou ir morar com o irmão mais velho, Victor. Estelle trabalha com artes, pinta, faz esculturas e é dai que vem o nome do livro, a especialidade da jovem é construir os caleidoscópios de corações.

“The hearts I make are shattered, but whole. They’re kaleidoscopes that beam under the sun. They signify hope in love when you’ve lost it because, like love, you can look at a kaleidoscope a thousand different ways and find something new every time. Shattered or not, if you look carefully enough, you’ll find something beautiful in them, and all beautiful things are a little broken.”

A família de Estelle é muito amorosa, pais presentes, irmão coruja. Eles sempre foram muito receptivos com os amigos de Victor, que praticamente se criaram na casa deles. Um desses amigos, Oliver, tem um passado com Estelle. Os dois ficavam escondidos por vários anos. Até que Oliver foi embora para a faculdade. E Elle seguiu em frente.

É a partir do reencontro de Oliver e Elle que o livro inicia. Estelle está lutando contra seus próprios demônios, enquanto Oliver está tentando fazer parte da vida dela novamente.

"The difference is the heart has a second chance, and maybe it'll get broken again, but it's already shattered, so maybe the fall won't be as bad."

A premissa do livro é uma gracinha. Oliver é lindo, querido, divertido, fofo, pediatra e tem um corpo incrível. Um prato cheio para conquistar nossos corações! Estelle é aquela mocinha traumatizada, ressentida que apenas quer deixar tudo de ruim no passado e viver o presente.

A narrativa é em primeira pessoa, alternando entre presente, na voz de Estelle e passado, na voz de Oliver. No entanto, o que Estelle narra no presente, seus medos e ressentimentos, não condizem tanto com a narração de Oliver do passado. Elle aos olhos de Oliver, no passado, queria apenas se divertir. O que eles tinham era apenas um passatempo. E agora, no presente, vemos que não é bem assim. Em minha opinião, ficou faltando uma versão da Estelle daquela época, eu queria entender melhor a personagem.

O evento trágico que aconteceu com Estelle é tratado com delicadeza e foi bem trabalhado. A culpa que ela sente e as dúvidas que surgem em sua cabeça foram sentidas por mim também. Ficava pensando no que era certo ou errado, será que já estava na hora? Será que ela não se arrependeria? E isso é virtude do bom trabalho da autora. No entanto, Kaleidoscope Hearts não tem grandes reviravoltas, mistérios, passados sombrios, nem nada que vá nos surpreender. É apenas a estória de dois jovens tentando se encaixar um na vida do outro, novamente.

Gostei da estória criada por Claire Contreras, foi bem escrita (apesar dos clichés) e as metáforas relacionados aos caleidoscópios de corações foram lindas, mas não a achei extraordinária. Minha expectativa não foi suprida, infelizmente. É gostoso de ler, fluido, mas não vi nada demais. Ainda assim, leria outros livros dela. Acho que a autora tem potencial.

“Every second counts. Live in this moment. This is life. This is what matters.”
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Ize 17/08/2016

Fofo...
3,5 "fofurinha" estrelas
Sabe aqueles romances que você começa a ler e não dá nada pra ele? Kaleidoscope Hearts foi um desses.
Achei o romance bem gostoso de se ler, apesar de ser meio clichê. É um clichê não clichê, por assim se dizer. Tem suas originalidades, seu jeito com as palavras e a arte (posso dizer que tenho um fraco enorme por romances que retomam a arte, de algum jeito?) Que apenas nos deixa sem palavras.
Me lembrou um pouco do jeito da Colleen Hoover contar suas histórias, ser confortável e abrasador no mesmo jeito.
Acho que fazia tempo que eu não lia um New Adult tão gostoso. Não vou dizer que ele tem muita profundidade, apesar do livro lidar com a arte de uma maneira muito bonita. Mas ele é definitivamente um livro muito legal, e bem completo, ao contrário de muitos NA que enrolam, enrolam, e acabam tendo dois livros cheios de encheção de linguiça, de quebra com um POV masculino.
Nesse livro já temos o tão esperado POV, inclusive alguns flashbacks do casal, o que torna a história todo mais interessante.
O romance passa a história de um casal que evolui a partir da amizade através dos anos. Bem, uma suposta amizade, já que o mocinho é na verdade o melhor amigo "BRO before HOE's" do irmão da protagonista.
Ou seja.
Morte na certa.
O irmão da menina é um mala, como todo irmão mais velho é quando se trata de namoro e sua irmãzinha querida do coração.
As investidas do casal é divertida até quando não dá raiva da lerdesa do mocinho.
Porque claro ne gente, ele é homem. Daqueles com H de tapado.
No desenrolar da história você pode até passar umas raivas, mas ele é tão fofo que a gente perdoa.
Recomenda o livro para aqueles que gostam de um romancinho gostoso de ler no fim de tarde, ou numa madrugada a dentro.
Definitivamente valeu algumas horinhas acordada.
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Lori 13/02/2015

Me fez sentir...
A singela premissa de Kaleidoscope Hearts já tinha me ganhado, eis que eu adoro livros que figuram heroínas apaixonadas pelos melhores amigos de seus irmãos mais velhos. Mas, confesso que comecei a sua leitura com o pé atrás em vista dos inúmeros comentários negativos a seu respeito. Ainda bem que eu não lhes dei ouvidos, porque este livro é simplesmente adorável.

A narrativa conta a estória de Estelle, a Elle, que após experimentar uma grande e dolorosa perda, está pronta para recomeçar. Ela só não contava com o fato de que ao se mudar para a casa de seu irmão, ela teria a sua primeira e maior decepção amorosa de volta a sua vida.

Elle descobriu que estava apaixonada por Oliver, melhor amigo de seu irmão mais velho, aos dezesseis anos de idade. Ele foi seu primeiro amor e a sua grande desilusão. Por isso não é a toa que, mesmo nove anos depois, Oliver ainda mexa com ela. E muito.

Oliver não teve uma infância fácil, e ele acreditava veemente que precisava focar nos estudos e em sua carreira. O romance viria mais tarde, quando a vida dele estivesse encaminhada. Assim, mesmo sentindo uma forte conexão com Elle, ele nunca deixou que o relacionamento entre eles evoluísse. Não que ele não tivesse tirado uma casquinha... ou muitas.

O fio contudo desta estória poderia facilmente ser Oliver tentando reconquistar Elle e se redimir pelos seus erros do passado. De fato, o foco principal deste enredo é isso mesmo. Mas, ao mesmo tempo ele é tão mais que isso. Ele é um livro que me fez sentir. Eu sofri com a dor de Elle, seus medos, seus ressentimentos e suas dúvidas; fiquei com pena da infância de Oliver e do impacto que ela teve no homem que ele se transformou; e eu me divertir com as interações entre os personagens secundários.

A narrativa é contada em primeira pessoas, alternando entre o presente, sob a voz de Elle, e no passado, sob a voz de Oliver. Assim, conseguimos entender fielmente a razão das inseguranças dos nossos protagonistas e aos poucos vamos compreendendo o motivo de algumas de suas atitudes.

Este não é um livro que traz um herói com grandes gestos e que coloca a heroína acima de tudo e todos. Para falar a verdade, até o final do livro eu não tinha certeza se Oliver finalmente priorizaria o amor ou se Elle enfim daria uma chance para ele. Mas, é um livro que ao final colocará um sorriso no seu rosto.

Kaleidoscope Hearts é um doce romance. Seu enredo é singelo, mas lindamente escrito. Eu adorei as citações e as metáforas utilizadas são adoráveis. O caleidoscópio de corações é uma engenhosa forma de mostrar que corações despedaçados podem ser reconstruídos. Este é um livro sobre segunda chances e sobre superação. Ao meu ver, Claire conseguiu construir um enredo envolvente e o com personagens simplesmente amáveis.
Jessica A 13/02/2015minha estante
Como sempre vc arrasa nas suas resenhas :D


Lori 13/02/2015minha estante
Ahhh... Obrigada Jessica! :*


Mari 29/07/2016minha estante
Lori, vc lacraaaa!! *-*


Tati. 20/02/2020minha estante
Suas resenhas são incríveis!




Letícia Kartalian 23/02/2015

Kaleidoscope Hearts, de Claire Contreras
A resenha internacional desse mês é do livro Kaleidoscope Hearts, lançado no mês passado e que fez um barulho na blogosfera literária americana e, além da capa linda, foi isso que me fez querer ler esse livro.

O livro começa com a Estelle ‘Elle’ Reuben arrumando suas coisas e esvaziando o apartamento em que morava porque iria vendê-lo.
De imediato temos a trama inicial: uma mulher forte e independente, mas que ainda sofria pela morte do noivo, Wyatt, com quem tinha uma relação confortável e de respeito.

“Wyatt, nós amamos você, mas a vida segue em frente.”

Ambos eram artistas e possuíam, juntos, uma galeria de arte que se tornava muito conceituada no meio por conta dos quadros de Wyatt e da especialidade de Elle, pequenos caleidoscópios em formato de coração.
Por conta das lembranças que aquele lugar trazia e achando que já estava na hora de seguir em frente, estava se mudando para a casa do irmão mais velho, o Victor, e logo em sua primeira noite lá ela dá de cara com Oliver Hart.

Oliver sempre foi o melhor amigo do irmão de Elle, mas daquele tipo de amizade que você considera a pessoa como seu irmão, e eles – e mais dois amigos de Victor – praticamente cresceram juntos. Ele se formou na faculdade e está terminando o seu estágio e precisa decidir sobre qual hospital trabalhar.

De início, só o que sabemos é que houve algo entre Elle e Oliver no passado e que não fora bem resolvido e vamos entendendo o porquê de tudo – desde porque ela era tão reticente em aceitar os convites de Oliver até os porquês dele de fazer tanta besteira – ao longo do livro e eu vou resumir a história dos dois assim para que eu não deixe escapar nenhum spoiler.

“Eu estou assustada . Eu estou fodidamente assustada de ter Oliver em minha vida porque da última vez que o deixei entrar, eu quase não saí com o meu coração intacto. Eu me pergunto se ele ao menos sabe disso.”

E, a partir daí, a Elle vai precisar não só superar o fato de que Wyatt se foi, mas também decidir se vai ou não deixar Oliver entrar, se vai conseguir dar-lhe uma chance e abrir seu coração, e descobrir se eles foram mesmo feitos para ficarem juntos.

“Apenas um encontro.”

Kaleidoscope Hearts é narrado pela Elle, mas temos alguns capítulos que contam um pouco do passado dos dois e é narrado pelo Oliver. Esses capítulos são importantíssimos para o entendimento dos sentimentos do Oliver e do porquê de tudo o que ele fez.

Eu me apaixonei pela história, não só pelo fato de que a narrativa ser simples e direta, do jeito que eu gosto, mas por ter uma delicadeza e ser muito fluida. Eu não tive que parar a leitura em momento algum por estar chato ou cansativo e nem mesmo quando me frustrava com o Oliver, antes de ler um dos POV dele e entender por que ele tinha feito ou dito o motivo da minha frustração.
Ele faz muita besteira, isso é um fato, e eu ficava pensando: “o que esse cara tem na cabeça para agir assim?”, mas a Elle também me deixou irritada porque eu agiria diferente em diversas situações, mas ai vem a coisa: eu nunca tive meu coração despedaçado uma vez – ou duas, como é o caso dela. Num primeiro momento eu não senti tanta conexão com a personagem, mas a partir do momento em que o Oliver começa a narrar o passado, tudo foi se encaixando e eu senti muita coisa.

“Eu sempre pensei que você fosse minha.”

A história é clichê. Acho, inclusive, que o clichê desse livro é um dos principais clichês dos romances, mas, além de eu realmente amar clichês e a forma com a qual o autor consegue transformar aquele enredo que já foi usado outras quinhentas vezes em algo único maravilhoso, as ações do Oliver não fora em nada como eu esperava.

“Então porque eu a quero tanto?”

Os caleidoscópios que a Elle faz, não só estão representados no título e capa do livro, mas também há uma analogia com o enredo do livro e isso é feito de forma gradativa, ou seja, a cada capítulo vamos vendo como isso tem ligação direta com a vida da Elle e do Oliver.

Kaleidoscope Hearts fala muito sobre segundas chances, sobre erros e recomeços e toca também, mesmo que talvez um pouco sem querer ou implicitamente (?) no machismo ligado ao clichê do livro – vocês entenderão ao ler.
Eu amei o livro, por isso dei cinco estrelinhas para ele, e com certeza lerei as outras obras da autora.

“Corações estilhaçados… é apropriado.”
“Eles não são corações estilhaçados, eles são corações de caleidoscópio.” Eu o corrijo.
“ Qual a diferença? Você os faz com pedaços quebrados.”
“A diferença é que ele já foi quebrado, mas eu uso os pedaços para reconstrui-lo. A diferença é que o coração teve uma segunda chance e talvez ele quebre novamente, mas já está despedaçado, então talvez a caída não seja tão ruim.”

O sucesso que eu falei no início do post, que foi o estopim para que eu quisesse ler o livro, foi tanto que a autora não só teve os direitos de publicação dele aqui no Brasil comprados pela LeYa – então quem se interessar por esse livro pode esperar que ele sairá em português, só não sei quando – como também conseguiu entrar na lista de mais vendidos do New York Times, algo muito merecido.

site: http://inteiramentediva.blogspot.com.br/2015/02/resenha-kaleidoscope-hearts-claire.html
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Helô Delgado 13/08/2016

Interessante
Kaleidoscope Hearts conta a estória de Elle, uma jovem adulta que acabou de ficar viúva. Sim, você leu certo, ela começa o livro em uma situação complicada e passando por um momento de luto. Após o falecimento de seu marido, Elle resolve ir morar com seu irmão, já que sua casa contém muitas memórias de seu finado.
No primeiro dia em que está na casa do irmão, ele recebe a visita de seu melhor amigo Olliver, que foi o primeiro amor de Elle na sua adolescência.
O livro é lindo, e possui várias passagens entre o conflito amoroso que Elle carrega por Olliver enquanto tenta reconstruir sua vida de viúva. É muito interessante ver a realidade através do seu ponto de vista, pois ela ainda está sofrendo por causa da perda.
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Bela Lima 17/12/2016

Corações não se quebram realmente, mas eles podem ser curados e consertados mesmo assim.
O primeiro capitulo me deixou confusa, porque antes, no prólogo, a protagonista narrava como tinha se apaixonado e ele foi embora, partindo seu coração, então... como do nada ele já estava morto? Ele foi embora ou morreu? Felizmente, logo no mesmo capitulo, compreendi o que aconteceu.

Estelle Reuben, ou somente Elle, perdeu seu noivo há exatamente um ano. E, agora, ela sabe que precisa continuar, embora não seja fácil. Seu primeiro passo para superar essa perda acaba sendo indo morar com Vic, seu irmão mais velho.

“Eles dizem que a melhor maneira de seguir em frente é deixar ir. Como se deixar ir fosse à parte fácil.”

Mas o que Elle não esperava era que encontraria Oliver, o melhor amigo do seu irmão... Não, o que Elle não esperava era que mesmo depois de tantos anos sem se verem, mesmo com o que aconteceu com seu falecido noivo, mesmo não querendo, não estando preparada para um novo relacionamento, Oliver mexeu com ela.

No passado, quando Elle tinha 16 e Oliver 19 anos, eles se aproximaram e tiveram algo... Uma conexão, sentimentos, beijos, conversas... Entretanto eles se separaram. Oliver desapareceu e Elle descobriu que a vida continua, e noivou com Wyatt e, agora, ela percebe que a vida continua novamente, quer queremos ou não. E Oliver está na sua frente e quer mais uma chance. Um encontro.

“-Não vá nesse encontro – diz ele.
-Por quê? Por que eu não deveria ir á um encontro?
-Porque – ele respira, passando a mão pelo cabelo. – Porque eu não quero que você vá. Porque é a minha vez. Porque eu deixei você ir um milhão de vezes antes e eu não quero perder esta chance com você. Deixe-me te levar para sair. Deixe-me mostrar o quão bom eu posso ser, e eu não estou falando de foder, eu quero dizer. Um encontro, Elle.”

O livro é escrito numa linguagem simples, reflexiva e em primeira pessoa, sendo narrado principalmente por Elle no presente, mas com algumas partes ocasionais de Oliver falando do passado.

Nessas partes do Oliver, entendemos bem melhor o que aconteceu entre eles, porque ele foi embora... E não posso dizer que Elle seja tão inocente nessa historia assim. Enquanto eu lia as partes dela me pareceu que Oliver tinha culpa do que aconteceu no passado; sinceramente, me pareceu que algo realmente ruim aconteceu no passado, mas o que aconteceu foi a falta de conversa entre eles e Elle não é inocente nesses maus entendidos. E os erros tendem a se repetir.

“Quero viajar de volta no tempo e voltar para o início. Eu quero dizer ao meu pai que ele estava errado sobre a vida. Eu quero dizer a ele para não esperar por ninguém, e que você não pode colocar o amor em espera por coisas triviais como dinheiro.”

Corações Caleidoscópios, originalmente Kaleidoscope Hearts, tem esse nome por causa da marca de Elle na arte, que são corações feitos com pedaços de vidros quebrados e multicoloridos. E durante o livro inteiro vemos comparações e metáforas a corações de vidro quebrado e corações quebrados romanticamente falando. Corações não se quebram realmente (cientificamente falando), mas eles podem ser curados e consertados mesmo assim.

"Os corações que eu faço são quebrados, mas completos. Eles são caleidoscópios esse feixe sob o sol. Eles significam a esperança no amor quando você perdeu, porque, como o amor, você pode olhar para um caleidoscópio de mil maneiras diferentes e encontrar algo novo a cada vez. Despedaçado ou não, se você olhar com cuidado o suficiente, você vai encontrar algo bonito neles, e todas as coisas bonitas são um pouco quebradas."

site: http://sougeeksim.blogspot.com/2016/12/resenha-coracoes-caleidoscopios-hearts-1.html
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Kelly 27/06/2017

Fofo
Aquele tipo de livro que vc sabe q é clichê, mas te deixa com um sorriso bobo quando termina. ?
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Leh 08/03/2020

Muito bom
Boa leitura, Elle passou por muita coisa, muito legal ver ela indo atrás do que realmente queria, recomendo
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