Fabio Shiva 02/02/2015
Haribol!
Li com muita gratidão esse primeiro volume do Srimad Bhagavatam, durante alguns meses, à razão de um texto por dia, no começo de cada sessão de meditação. E o primeiro verso dessa escritura é justamente meu preferido, também por ter sido o primeiro texto em sânscrito que consegui ler fora de um livro (estava tatuado nas costas de um devoto no templo Hare Krishna em Salvador):
“Om Namo Bhagavate Vasudevaya”
Muita emoção, muita gratidão! Tive bons aprendizados e reflexões durante a leitura, que foi especialmente doce por unir o lado devocional com o estudo (ainda que mínimo) do devanagari, esse verdadeiro idioma dos deuses. Registro de memória alguns pontos que achei mais interessantes na leitura:
* A listagem dos avatares do Senhor, sendo que apenas um deles foi uma mulher, cujo nome não é mencionado nas escrituras.
* A profecia de que o Buda surgiria como um dos avatares, em texto datado de época anterior ao nascimento de Sidarta Gautama.
* A profecia de um próximo avatar como Kalki, com sua espada punitiva, a surgir em uma época em que a maioria dos governantes torna-se corrupta...
* Mas o que mais me emocionou mesmo foi ler no prefácio sobre a vida de Sri Caitanya Mahaprabhu, que traz uma ideia muito linda, que é a do Senhor encarnado como um devoto perfeito, pura expressão do amor a Deus! Fiquei eletrizado ao ler a passagem em que Caitanya atravessa uma floresta e começa a abraçar as árvores, entrando em um êxtase tão profundo que acaba por desmaiar! Poucas coisas me fazem sentir o Amor de Deus de forma tão imediata quanto abraçar uma árvore após a outra... recomendo muitíssimo essa bela prática!
Haribol!
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