Resenhas - Onde Nascem os Ventos

Ju.Inácio 11/05/2021

Onde nascem os ventos
Essa ficção emocionante trata-se de um casal separado pela guerra.
John Easley, repórter americano, acaba naufragado na ilha de Attu no Alasca que está sob domínio japonês e passa por uma fase de provação em que precisa sobreviver no frio exacerbado com alimentos limitados e sem cair nas mãos do inimigo.
Helen Easley, esposa de John, não suporta mais ficar em casa sem notícias do marido e encontra-se numa encruzilhada de emoções já que havia insistido para que John não fosse e agora ela estava sozinha com um pai doente para cuidar e um marido desaparecido.
É um romance interessante, aborda muito sobre a posição dos americanos e japoneses em relação a guerra e entre si prórpios, além da carga dramática acerca do desencontro de Helen e John.
Temos capítulos que se alternam entre a vivência dela e dele o que torna mais interessante a história e o contexto, além da forma como cada um estava sendo tratado e vivendo em locais diferentes. Foi uma leitura um pouco cansativa em alguns pontos, porém julgo que isso é mais pessoal por um momento da minha vida do que da história em si.
Quem gosta de romances e contexto histórico acredito que vai se encantar com esse livro.

iammoremylrds 07/08/2022

é uma obra um tanto quanto surpreendente, misturando a ficção com fatos históricos, o final já esperado, ainda mais quando se tem uma guerra como pano de fundo, achei o final bem lento e cansativo.

kk3thess 22/08/2020

Um tipo de ambição em histórias que poucas vezes se reflete no resultado é o de achar que o tema é importante e relevante o suficiente para elevar a obra, para fazer com que o leitor deixe de lado os eventuais problemas, pequenos ou não, por causa dessa tal importância. Onde Nascem os Ventos é um livro que sofre exatamente com esse tipo de problema.

Existe a intenção de uma paixão avassaladora que vence barreiras, o comentário cultural sobre os EUA, a proposta de reflexão sobre a violência da guerra, mas é tudo tão superficial que a impressão que se tem é que mais de 300 páginas foram escritas mais para um exercício descritivo do cenário do que para mergulhar emocionalmente, psicologicamente na história. É uma escrita indiferente demais até pra causar qualquer reação extrema para o negativo ou positivo. De qualquer forma, é um dos livros mais esquecíveis que já li.

Alexandra50 16/01/2021

Vale a pena
Surpreendente, uma mistura de fatos históricos e romance, com uma narrativa tão fluida que é quase impossível parar de ler.

Juliana.Lima 24/01/2020

Interessante, mas raso
Sempre tive interesse em livros que abordassem a Segunda Guerra. Nesse livro podemos ter uma imagem de como é a vida daqueles que ficam a espera dos que lutam. Não tinha conhecimento de que o território do Alasca tivesse sido um campo de batalha, assim como mais alguns outros detalhes citados no livro. Meu único problema é que alguns bons personagens foram tão rasos, conversas que poderiam ter sido mais estendidas que com certeza enriqueceriam muito mais a história.

Vanehelen 23/02/2020

Bom
Gostei mais do meio para o final em algumas partes achei lento e cansativo porém o final foi uma surpresa pois era para ser um final feliz mas quem disse q a guerra tem um final feliz...

Ricc 10/06/2020

Amor e guerra
O ano é 1941. Segunda Guerra Mundial.
A história de John e Helen Easley se passa num episódio desconhecido da Guerra: a invasão japonesa ao território norte-americano das Ilhas Aleutas, no Alasca.

Nesse momento, John, um jornalista enlutado pela morte de seu irmão em guerra, decide partir para o território aleúte para cobrir e denunciar a invasão. Enquanto isso, Helen, sua esposa, vulnerável pela partida, decide ir em busca do paradeiro de John.

O ambiente de guerra é realista e doloroso. Ao longo da leitura, vemos a força e determinação dos protagonistas. Há ainda personagens secundários interessantes, como Stephen e Karl.

De modo geral, a narrativa é interessante, embora arrastada em alguns momentos. O desenvolvimento é lento e pouco objetivo. A leitura torna-se cansativa em certo momento, devido ao excesso de descrição em situações pouco relevantes.

Por fim, o final é realista e típico de uma guerra. Trágico e tocante.

João 14/01/2022

Conta a história de um casal separado por um guerra "esquecida" no meio de tantas outras. John Easley é um jornalista que parte para Attu, com a intenção de escrever sobre a guerra nas ilhas Aleutas, ignorada pelo governo norte-americano, enquanto sua esposa é deixa em casa. John se vê sozinho após seu avião cair e só ele sobreviver na ilha dominada pelos Aliados. Sua esposa, Helen, se sente abandona mas necessita encontrar o marido que não dá sinal de vida há algum tempo. Os dois então partem em suas jornadas para sentir novamente o calor um do outro.

O livro se reveza contando o ponto de vista de cada um e como tentam chegar aos seus objetivos.

Clara1833 20/11/2022

Onde Nascem os Ventos
O livro conta a história de um casal separado pela guerra.O livro também conta uma parte da história da 2° Guerra Mundial que nem todo mundo conhece.
A leitura foi difícil e lenta, e levei mais de 1 mês para terminar, o final eu me surpreendi e estou chocada, e com expectativas quebradas, mas fazer oq, a guerra nunca vai ter um final feliz...
Os personagens são bem construídos, e vemos ambas visões dos personagens Helen e John...
Não cheguei a me emocionar com o livro mas eu sempre sentia um sentimento de angústia ao ler o livro.
O livro é para aqueles que gostam de romance dramático e com realidade e ficção ao mesmo tempo.

Camila 29/09/2016

Esperava mais
O livro não é tão ruim,apenas não dá o que o leitor espera,li todo na esperança de ficar melhor....

Luana 01/02/2020

Maravilhosamente intrigante!
Instigou a leitura até o final, e surpreendeu com o improvável de uma maneira que nós faz refletir posteriormente. Um romance que não se esqueceu da realidade em que aconteciam o fatos na guerra, sem floreios em que muitos se perdem ou romantizam as cores das perdas

Augusto Queiroz 10/04/2022

Uma história que até empolga, porém o final...
Comprei o livro numa promoção da Amazon. Frequentemente vendido ao preço de 24,90, ele se apresentou um belo dia por meros 10,00. Não tive dúvidas. Comprei na mesma hora, junto com alguns outros volumes. Geralmente, compro por impulso, vindo a me inteirar de resenhas e opiniões apenas depois de comprar ou mesmo depois de receber, sem ter iniciado a leitura, e quando me deparo com as resenhas, já começo a pensar se me arrependo de ter feito a compra. Mas o amor pelo catálogo da editora e a capa, que achei muito bonita, falaram mais alto e lá fui eu.

John Easley, um jornalista envolvido na II Guerra Mundial tem o avião no qual viajava a serviço bombardeado nas Aleutas, um arquipélago do Alasca, razão pela qual o mapa vem estampado logo no verso da capa e na primeira folha de rosto. Dado oficialmente como desaparecido em alguns dias, sua esposa Helen, ainda nos EUA, decide que é preciso fazer alguma coisa, pois ela sente que seu marido ainda está vivo. Enquanto acompanhamos em nos capítulos ímpares John tentando sobreviver e fazendo um breve companheiro na ilha, atá conseguir sair desse verdadeiro inferno gelado vigiado pelos japoneses - que sitiaram o local e agora monitoram a ilha -, nos capítulos pares, vemos Helen se juntando a uma companhia de teatro rebolado - para ententer os soldados americanos -, que percorrerá justamente as ilhas do Alasca, num esforço desesperado para tentar reencontrar o seu marido, que acredita piamente estar ainda vivo.

A história começa empolgante, e torcemos a cada virada de página pelo reencontro do casal, o que acaba acontecendo apenas muito próximo do final do livro, porém quando se aproximam os capítulos finais, o autor nos dá um verdadeiro balde de água fria, ao já deixar bem claro que John passou por tanta coisa naquela ilha, contraindo infecções, perdendo uma das pernas e claro, a sepse continuou subindo, mesmo após a amputação no traslado de volta para casa, já sabemos onde vai dar tanta infecção, para alguém que já está muito mal. Ou seja, se você procura uma história com final feliz, não recomendo que leia este livro. Quase senti vontade de largá-lo (depois de tudo, ainda vemos um final nem tão feliz assim), faltando ainda dois capítulos para o seu término, porém como faltavam por volta de 15 páginas, decidi terminá-lo.

A diagramação é o que mais chama a atenção, pois o seu formato é de 16x23, porém o respiro é tão grande dos 4 lados da folha, que lembra o formato 14x21, podendo ser comparado a tal, o que de certa maneira, contribuiu para a leitura fluida. Minha nota é de 4 estrelas, pois o final me deixou um tanto quanto decepcionado. Fora isso, a prosa do autor é irretocável, de um jeito que cativa logo nas primeiras páginas.

Rosa Daré 09/07/2023

Um romance arrebatador sobre a vida, a honra e o amor Em 1943, o Japão invadiu as Ilhas Aleutas, um arquipélago vulcânico próximo ao Alasca. Os Estados Unidos resistiram ao ataque, mas restringiram a cobertura da imprensa para evitar que a população entrasse em pânico. O jornlista John Easley decide denunciar o conflito e consegue embarcar em um avião do exército. No entanto, a aeronave é abatida sobre uma das ilhas. Perdido em um território inóspito, gelado e cercado por inimigos, Easley trava uma luta árdua para voltar para casa. O clima, a guerra e o luto pela morte de seu irmão caçula Warren, morto em combate na Inglaterra, levam o repórter ao limite, questionando a própria sanidade. Inconformada com a viagem do marido e sem notícias de seu paradeiro, Helen Easley procura uma forma de viajar para o Alasca e procurar por ele. Ela se une a um grupo de mulheres que se apresentam para as tropas e segue com elas para o Alasca na esperança de encontrar John são e salvo. Em ""Onde nascem os ventos"", Payton mistura elementos históricos com uma narrativa envolvente. Seus personagens confrontam o desconhecido, o medo da morte, os próprios medos, mas descobrem sua própria força diante de situações extremas. O romance foi considerado um dos melhores livros do ano pelo ""The Seattle Times"" e pelo site Book page.