Lenda Urbana 1: O jogo

Lenda Urbana 1: O jogo Glaucia Santos
Glaucia Santos




Resenhas - Lenda Urbana


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Silvana 10/07/2015

Patricia, como quase toda adolescente, sempre gostou de brincar com o sobrenatural. Ela adorava assistir filmes de terror com pessoas possuídas, demônios, casas mal-assombradas e tudo o que tivesse a ver com o tema. Um dos seus favoritos era A hora do pesadelo com o Freddy Krueger, e ela sempre se arrepiava quando ouvia a musica do filme. Os filmes com adolescentes assassinados também tinha um lugar especial em seu coração, entre eles Lenda Urbana. Ela tinha quinze anos e uma vontade louca de conhecer mais sobre o sobrenatural e apesar de alguns dos filmes deixarem ela perturbada, a ponto de sua mãe proibir a locadora de alugar mais filmes do gênero para ela, ela levava aquilo tudo na brincadeira.

Mas foi em 1988 que a coisa realmente tomou forma. Virou uma febre entre os jovens invocar os espíritos, e Patricia e sua turma não poderiam ficar de fora. Ela, Luciana, Roberta, Kelly, Vanessa e Duda resolveram tentar. Se reuniram na casa da Kelly e fizeram um tabuleiro em forma de circulo com as letras do alfabeto e as respostas sim, não e talvez e conseguiram um copo virgem. O objetivo deles era invocar algum espirito para saber o futuro. Fizeram um circulo em volta do tabuleiro, colocaram um dos dedos sobre o copo e começaram o ritual. E o que não passava de uma brincadeira, virou realidade quando o espirito de alguém chamado Victor começou a responder as perguntas. Eles perderam o controle da situação e quando tentaram parar, o copo formou a palavra morte. Mas Duda não acreditou e retirou o dedo do copo. Até hoje elas não sabem como, mas segundos depois Duda estava morto.

Hoje, dez anos depois, Patricia não tem mais contato com nenhuma das suas amigas. Depois que Duda morreu, elas brigaram feio e cada uma tomou um rumo. Mas justo hoje no aniversário de dez anos da morte do Duda, Patricia está na faculdade e o professor acaba falando sobre Lendas Urbanas. Patricia não aguenta e sai da sala transtornada e por coincidência acaba encontrando Leonardo, irmão mais velho de Kelly. Através dele ela acaba reencontrando Kelly e as outras meninas, mas acaba discutindo com Roberta e no dia seguinte Roberta aparece morta, com a palavra Sim escrita em seu corpo. As suspeitas recaem sobre Patricia. E logo depois Luciana também é morta de uma forma parecida e Patricia começa a desconfiar que o que aconteceu aquela noite, ainda está entre eles. E ela só tem a ajuda de Leo por quem ela sente uma forte atração, mas ela não sabe se pode confiar nele.

Apesar de gostar de filmes e livros de terror, sempre fui medrosa e nunca fiz a tal brincadeira do copo apesar das minhas amigas terem feito. Eu ia para escola e voltava morrendo de vontade de ir ao banheiro porque não entrava no banheiro de jeito nenhum por causa da história da loira do banheiro hehe. Por isso quando vi esse livro fiquei louca para ler e assim que deu eu comprei. Acho que meu erro foi ir com muita sede ao pote. A história apesar de ser boa, não atingiu as minhas expectativas. Esse é o terceiro livro da autora que leio e sei que foi um desafio para ela que até então só tinha escrito romances. Gostei bastante dela escrevendo outro gênero, mas meu preferido dela ainda é Luz da minha vida.

Teve alguns pontos no livro que me incomodaram muito e que me fizeram dar só 3 livrinhos para a história. Primeiro foi a protagonista. Achei ela muito superficial. Mesmo a história sendo em primeira pessoa, não sei mais dela do que dos outros personagens. Sem falar que ela achava que se fingisse que nada estava acontecendo, tudo ficaria bem. Segundo, do nada a história virou para o gênero erótico e boa parte do livro só teve cenas de sexo. Não que isso me incomode, mas eu gosto de ser avisada. Nunca iria esperar que um livro com uma história dessas acabasse com um monte de cenas hot. Sem falar nas palavras de baixo calão. E por fim o amor miojo (li essa expressão no blog Passaporte Literário hehe) presente no livro me irritou bastante. Mas fora isso é um bom livro e recomendo para quem gosta do gênero. Só me resta esperar o próximo livro, porque, sim, o livro termina na melhor parte.


site: http://blogprefacio.blogspot.com.br/2015/07/resenha-lenda-urbana-glaucia-santos.html
Glaucia 13/07/2015minha estante
Bom dia! Vim agradecer pela resenha postada. Pena que você não gostou do livro, mas tudo bem. Obrigada assim mesmo.




Matheus.Soares 19/10/2020

Enfim...
Sabe aquele tipo de livro que você acaba de ler gostaria de esquecer a história? Pois é, mas nesse caso não é por querer ler de novo de tão boa que a história é, nesse caso é por querer esquecer qualquer lembrança de uma história tão ruim. Meu Deus, que livro horrível! Eu já li alguns livros bem ruins na minha vida, mas esse é de longe o pior de todos. Uma história que até tinha uma premissa bacana, mas essa autora NÃO SABE ESCREVER. Conflitos bobos; personagens que você não se apega nem um pouco, são tão fúteis e superficiais que você quer que eles todos morram, e as relações entre os mesmos são patéticas; soluções muito mal construídas pra trama e uma escrita arrastada, que parece que a cada página lida, você perde um pedaço da sua alma de tanto sofrimento que você passa lendo essa droga de livro. O que me espanta é ele ter uma nota razoavelmente boa aqui no Skoob, mas, enfim, cada um tem seu gosto, e esse livro certamente deixou um gosto podre na minha boca. Como se não bastasse isso, a história tem um gancho para uma sequência que também já foi escrita pela autora, sequência está que eu vou passar o máximo de anos luz de distância que eu puder. LIVRO PÉSSIMO.
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