Ana Clara 09/04/2021
O detetive Sean Corrigan lidera a investigação para desvendar o assassinato cruel de Daniel Graydon no subúrbio de Londres. Conforme as investigações avançam, vemos que Daniel sofreu nas mãos de alguém com sede de matar, com métodos de tortura e assassinato que variam ao longo das vítimas, que também não têm um perfil padrão definido. Em todos os crimes porém, observamos que as mortes são brutais e cruéis, tudo extremamente calculado para simular situações que confundam a polícia, enquanto nenhuma prova é deixada para trás. Corrigan sabe que deve correr contra o tempo para impedir que o psicopata faça mais uma vítima.
Apesar do início meio morno, à medida que a investigação avança, senti que estava em um jogo de gato e rato entre o assassino e Sean. Parecia que a polícia estava sempre um passo atrás, mas aprendi muito sobre os protocolos de investigação e gostei de como o autor mostrou que as análises das provas não são feitas da noite para o dia como vemos em séries de tv e que a polícia tenta trabalhar com o que tem, mesmo com os prazos apertados e a sobrecarga.
Nas últimas cem páginas a reviravolta é de tirar o fôlego e eu certamente não esperava por aquele final.
Pessoas que gostam de thrillers policiais com certeza devem ler este livro!