DomDom 29/12/2020Como bom amante de um thriller policial, foi fácil escolher esse livro entre as opções para resenha. Assim que bati os olhos nele, a capa, as frases de impacto impressas nela e na contracapa, e a sinopse, acabaram me convencendo por sua escolha.
Como já diz na sinopse, podemos ver que não há nada de novo nessa trama. Segue aquele padrão do gênero: Duas mentes brilhantes (assassino x detetive), “digladiando” para saber quem é o mais esperto e vence ao final da jornada. E, por ter essa essência clichê, podemos ver muitas ouras características típicas de um bom thriller: Cenas descritas com riquezas de detalhes (principalmente as dos assassinatos); Todas as etapas de um trabalho investigativo bem definidas; Corrida contra o tempo para prender o assassino; E umas boas pitadas da vida pessoal do Sean, o detetive principal responsável por essa força tarefa.
A Estrutura narrativa é bastante interessante, pois temos duas formas de narração: Uma é em terceira pessoa, acompanhando a perspectiva dos detetives envolvidos na investigação, Sally, Donnovan e Sean (sendo esse último responsável por aproximadamente 90% dessa parte), e narração em primeira pessoa, narrada completamente pelo serial killer.
Mas, como nem tudo são flores, duas coisas me incomodaram bastante durante a leitura. Vamos a elas:
A primeira diz respeito a “facilidade” com a qual os detetives fizeram as ligações entre os assassinatos. Explicando melhor: Cada morte foi realizada de uma forma diferente da outra (facada, enforcamento, etc.), aparentemente não se observava uma ligação entre elas, a não ser pela violência adotada, e pela total falta de provas nas cenas dos crimes. Então, para mim, ficou um pouco difícil de engolir a “intuição” dos detetives ao liga-los. Em meio a uma pilha de arquivos de assassinatos brutais, bateram os olhos em um deles, e logo trataram de fazer a conexão entre eles. Vamos combinar, sabemos muito bem que serial killer, geralmente, segue um padrão determinado por ele, seja na escolha do tipo de vítima, a forma com a qual ele mata, ou até a região a qual atua. Nesse caso, cada morte tinha um método/tipo de vítima/região completamente diferente do outro.
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