Nossa Cultura... ou o Que Restou Dela

Nossa Cultura... ou o Que Restou Dela Theodore Dalrymple




Resenhas - Nossa Cultura...


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Bruna Peixoto 06/01/2024

É o primeiro livro que leio do autor, e amei a escrita. O livro é bastante esclarecedor sobre a decadência da cultura com o decorrer do tempo. Embora a ênfase seja na sociedade britânica, as observações cabe como uma luva para diversos países.
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Marcella.Pimenta 28/12/2023

O mal triunfa com o silêncio e o rebaixamento dos bons
Os 26 ensaios, publicados no fim dos anos 90 e início dos anos 2000, se dividem em 2 assuntos: letras e artes, sociedade e política.

No primeiro, o autor exalta a importância de Shakespeare (ele também faz várias referências a Dickens no decorrer dos textos) para a literatura inglesa, condena a valorização da novidade na arte visual grotesca (basta fazer algo que ninguém nunca fez, mesmo que seja colocar um penico no meio da rua). Há também crítica a autores como Virginia Woolf ("3 guineus"), Aldous Huxley ("Admirável Mundo Novo") e George Orwell ("1984").

Na segunda parte, temos textos sobre Cuba, a princesa Diana, o islamismo e o multiculturalismo. Menções a experiência de anos na África como médico ocorrem bastante.

A cada texto, é possível perceber como os bons não foram só calados ("basta o silêncio dos bons para que o mal triunfe") como difamados. Quando Mozart e Beethoven são pejorativamente chamados de elitistas e o funk, com letras pobres e que degradam a mulher, é visto como bela expressão cultural, a mediocridade é o teto.

Em vários trechos, eu lia algo e ia pro final ver quando tinha sido escrito. 2002, 1999, 2003. A gente sabe que, no Brasil, tudo (o bom e o ruim) demora a chegar, mas é assustador perceber que muito do que ele descreve há 20 anos é similar ao que vemos aqui, com as devidas adaptações.

Com seu olhar atento, Dalrymple abre o nosso sobre a nossa realidade. O homem inglês, o homem africano e o homem brasileiro, em que pesem as aparentes diferenças, se igualam em sua miséria moral e espiritual.
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Alan kleber 01/11/2023

Como mariposas em volta da lâmpada estamos cortejando a catástrofe.

Polêmicas, tabus, cultura, arte, sexo, medicina, política, literatura - esses são apenas alguns dos temas abordados no livro "Nossa Cultura... Ou o que restou dela" de Theodore Dalrymple. Este é um repositório de 26 ensaios contundentes e sensíveis, que evocam a obra de George Orwell e exibem a inconfundível clareza de pensamento de Dalrymple sobre a condição humana.

O autor não hesita em questionar as mudanças culturais e suas consequências, mergulhando fundo na análise da cultura moderna. Ele ilumina raízes culturais e sociais das questões contemporâneas, nos desafiando a refletir sobre como a cultura influencia nossas vidas e sociedades em geral. A capacidade de Dalrymple de provocar reflexões é um dos pontos fortes deste livro.

Ao explorar temas que vão desde a legalização das drogas até o desmoronamento da religião, desde a permanência de adultos na adolescência até a precoce transição dos jovens para a vida adulta, o declínio da moral, a perda de valores tradicionais, a fragmentação da sociedade, e a influência da cultura popular, pouco escapa às observações afiadas de Dalrymple. Ele aborda a tendência humana para a autodestruição, o colapso de tradições e costumes, e os efeitos de buscar a felicidade pessoal como um direito político.
Dalrymple também critica a medicalização da vida, um fenômeno em que questões que costumavam ser consideradas problemas sociais, morais ou pessoais são tratadas como problemas médicos e, consequentemente, são medicalizadas. Ele argumenta que a tendência de atribuir problemas de comportamento, emocionais e sociais a condições médicas, como transtornos mentais, pode ser excessiva e, em alguns casos, desvia a atenção das questões subjacentes que podem estar enraizadas na cultura, na moralidade ou em fatores sociais. A crítica de Dalrymple destaca como a medicalização pode levar a uma compreensão simplista e muitas vezes excessivamente medicalizada dos desafios humanos complexos.

Além disso, o autor faz conexões com obras de Shakespeare, Orwell, Huxley, Virginia Woolf, Alfred Kinsey e Karl Marx, entre outros pensadores e escritores, enriquecendo suas análises. O livro também celebra mentes criativas que demonstram os poderes redentores da arte e reafirma a importância de valores tradicionais como prudência, honestidade, moderação e polidez.

Se você busca uma abordagem não convencional e crítica em relação à cultura contemporânea, "Nossa Cultura... Ou o que restou dela" oferece uma perspectiva intrigante que desafia o status quo e estimula a reflexão sobre as complexas questões culturais de nosso tempo. É uma obra que, mesmo com seu estilo direto e mordaz, convida o leitor a pensar profundamente sobre a sociedade em que vivemos.
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Ogaiht 28/07/2023

Declínio Cultural
É realmente muito bom encontrar um escritor conservador que seja realmente culto e que não seja nenhum tipo de fanático religioso como Theodore Dalrymple. O autor que foi médico, possui uma vasta experiência de vida e conhecimento de quem viveu as situações e temas dos quais discorre neste livro em forma de ensaios. Esta obra é dividida em duas partes: a primeira parte contem ensaios sobre artes e letras e a segunda parte sobre sociedade e política.
O autor desenvolve suas opiniões de uma perspectiva interessante e bem fundamentada tendo coragem de fazer críticas não populares, atacar a ditadura do politicamente correto e apontar as feridas e a degradação da cultura e sociedade britânicas. Num dos ensaios, o autor critica a histeria por trás da morte da princesa Diana e a pressão injustificada da imprensa e opinião pública para que a rainha desse alguma declaração acerca do ocorrido. Afinal, com que direito alguém pode exigir que outro demonstre sentimentos que não possui ou que prefere guardar só para si?
Apesar de a análise de Dalrymple ser feita toda do ponto de vista da sociedade britânica, ela pode ser perfeitamente aplicada em nossa sociedade também.
É realmente muito bom que um autor desse nível tenha chegado finalmente ao Brasil, com sua perspectiva fora da caixinha. Todos aqueles que queiram expandir seu conhecimento e visão do mundo deveriam ler Dalrymple. Não se assuste com o texto de introdução deste livro, que é escrito pelo desprezível Rodrigo Constantino. O autor merecia alguém de maior intelecto para escrever sua apresentação. Mas de qualquer forma esse é apenas um detalhe que não ofusca em nada o impacto da obra deste autor incrível .
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Peter.AraAjo 15/06/2023

Cultura na veia
Dalrymple não economiza na didática e demonstra profundidade em assuntos dos mais diversos: de Shakespeare aos conflitos por "independência" de diversos países africanos; de quadros de pintores franceses à uma curiosa faixa de fronte a uma igreja adventista do sétimo dia (da qual faço parte). O cara é realmente um crânio!! A miscelânea de ensaios me fez perceber o quão pequeno sou em termos de cultura. Ele não tem receio de colocar o dedo na ferida e expor ácidas críticas ao status quo. Leitura desafiadora em não raros momentos, extremamente rica e enobrecedora.
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Rutinha100czs 28/07/2022

Os ensaios desta obra nos remetem a analisar os motivos que levaram a uma tão acentuada desvalorização da cultura, da cultura tradicional, dos princípios e valores cristãos essenciais.
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Aline CS 19/06/2022

Dalrymple não decepciona.
Arte, cultura, sexualidade, política, são alguns dos temas através dos quais o autor nos mostra a decadência das mesmas em nossa sociedade. Com argumentos e exemplos reais o autor nos leva à muitas reflexões.
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Frank 14/05/2022

Um Raio-X dos nossos dias
Não conhecia o autor, mas fiquei impressionado com sua análise do nosso mundo.
Destruição da arte, do belo e dos valores em escala global são retratados no livro, além da banalização do sexo. O mal está enraizado na natureza humana.
Interessei-me pela leitura de Shakespeare (do qual li 5 livros) por meio desse livro.
Certamente vou ler outras obras deles.
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Deeh 13/05/2022

Degradação dos valores
Esse olhar do Dalrymple sobre a cultura ocidental é inquietante, ao menos para mim, a dose de realidade é grande.

Gostei principalmente da primeira parte, onde ele escreveu sobre artes e letras. O famoso grupo ?Bloomsbury? e sua influência? a importância da arte e literatura do passado.

Um dia espero organizar melhor determinados temas e discernir a
realidade com mais facilidade.
Thaíssa Pereira 13/05/2022minha estante
Olá,eu criei um Instagram literário e ficaria muito feliz em ter você por lá! Se puder seguir ficarei grata @livros.por.thai muito obrigada!! Boas leituras ?




Julio.Henrique 04/11/2021

Cultura ocidental sob perigo
Nos 26 ensaios que compõem o "Nossa Cultura... ou o que Restou Dela", Dalrymple faz apontamentos críticos sobre a cultura ocidental. O texto tem apresentação de Rodrigo Constantino e um sucinto e instigante prefácio. O autor divide os ensaios em dois grandes grupos: artes e letras; e, sociedade e política.

Com maestria, lastreada em sua experiência como médico em hospitais e presídios da Inglaterra, além de trabalhos em países pobres, o autor elucida a natureza humana perversa e as consequências nefastas de pessoas e grupos que agem, sem limites, de acordo com suas paixões e apetites, acobertados pelo "politicamente correto" progressista. A humanidade desumanizada revela sua face mais sombria, expondo a podridão de sua corrupção espiritual, moral e cultural, pavimentando o caminho para o caos e a barbárie.

A subversão de valores na cultura ocidental, a destruição das tradições e bons costumes, têm contribuído para solapar instituições civilizatórias como família, igreja e escola. Os revolucionários apresentam como panacéia aos complexos problemas da sociedade humana, ideias abstratas e utopias, num absoluto desprezo pela realidade e pelos fatos. Ideologias cruéis estão sepultando democracias, liberdades individuais e tantas outras conquistas benéficas para o homem aprovadas pelo tempo.

Leitura agradável e valiosa para nos alertar sobre o perigo a que está exposta a civilização ocidental em meio a uma destrutiva guerra cultural. Excelente.
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Judah Figueiredo 27/12/2020

Perfeita analise da sociedade atual
Todos os livros que já li de Dalrymple são ótimas análises da sociedade mundial na atualidade, expõe todos os dilemas que o modernismo, multicuturalismo e outros problemas causam na humanidade.
Interessante destacar que o autor apresenta os problemas, sua procedência, levando o leitor a entender o que é necessário para solucioná-los, possibilitando uma reflexão do quotidiano, um exame de consciência.
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Alan kleber 26/08/2020

O autor nesse livro de ensaios, mostra como a decadência cultural no Ocidente é fruto da influência de intelectuais, jornalistas, artistas, etc. E quem sofre é as pessoas de quem eles dizem defender. Os intelectuais, jornalistas, artistas foram minando as barreiras que detiam o mal, e quando essas barreiras foram derrubadas o mal floreceu e prosperou, corroendo e destruindo as vidas daquelas pessoas que mais precisam de limites para prosperarem. O resultado de toda essas doutrinas progressistas sem limites pregadas pelos formadores de opinião é visível.
" Graças a revolução sexual, são múltiplas as confusões atuais. Numa sociedade que molda suas relações sexuais sem a menor reflexão...
..." a angústia a respeito do abuso sexual contra menores e crianças convive com a total indiferença na era do consentimento; educação sexual compulsória e livre e contracepção provaram não ser incompatíveis com o aborto e a gravidez indesejada em massa, entre adolescentes...
..." a liberdade sexual gerou um aumento, e não uma diminuição da violência entre os sexos, afetando da mesma forma homens e mulheres, uma vez que as pessoas raramente cedem, ao objeto de sua afeição, a mesma tolerância e liberdade que defendem e praticam para si mesmos, promovendo um consequente aumento no nível da desconfiança e do ciúme um dos maiores e mais velhos incitadores da violência..."
..." vivemos em uma era que admira o atletismo sexual, mas condena a conduta predatória...
..." O único julgamento permitido na sociedade educada passa a ser aquele que diz que nenhum julgamento é permitido...
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Raphael 10/05/2020

Sempre atual
O livro mostra como nossa cultura está decadente e como temos que buscar a elevação dos valores.
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Sam 11/07/2018

Resumo
Nossa Cultura ou o que sobrou dela - Resumo
1ª parte: O mal: Aquela velha historia do mal estar presente no ser humano intrinessicamente, mas nossa atitude imatura com referencia a isso retira a importancia da luta de nossas tradições, o exemplo das fotos na guerra é sensacional, a forma como Dalrymple a vê em constraste com os seculares, a beelza por trás da coragem dos fotografos em comparação com a atitude anti-guerra dos seculares.
2ª parte: Shakespeare: Dalrymple analisa algumas obras dele e como ele pode ser lido por qualquer ser humano por suas questões serem atemporais e universais. Mcbeth por exemplo pode exemplificar qualquer um de nós quando retirado seus escrupulos morais, coisa que a sociedade secularizada faz. Shakes mostra que a linha entre o bem e o mal está dentro de todos, que o mal é inerente e que é impossivel se atingir a perfeição sociealmente, é sempre uma luta interna e normalmente fadada ao fracasso, mas é o que nos faz diferente dos animais, tentarmos controlar nossos instintos é o que nos faz humanos e os arranjos sociais dependem disso. Claro que Shakespeare não é puritano, o puritanismo ainda faz suas vitimas como por exemplo garotas que são mortas pelos pais (acredito que nesse ponto existem mais questões psicologias) por terem feito algo sexualmente "errado". Shakes mostra que a castidade é historicamente uma virtude importante porque civiliza as relações sexuais e uma sociedade que não da valor a castidade também não dá a fidelidade (além de todas as questões neurologias associadas a dependencia em sexo). Cita também que é errado julgar uma ideia de castidade aprovada por alguem, caso esse alguem falhe em sua castidade ou pureza ideologica, reduzindo-a a hipocrisia, isso limita a discussão e também o fato importante que algo feito por um individuo nem sempre é bom quando generalizado a sociedade. Também reduzir o problema a liberação total a todos os individuos como solução do problema é uma forma imatura de solução que nunca deu certo, nem no ambito particular. A vida sexual deve ser sempre vedada pois diferente disso vira apenas uma função animal. "Aquilo que é inerentemente íntimo, e isso quer dizer autoconsciente e humano, não pode ser falado abertamente: a tentativa produz apenas grosseria".
3º parte: Deselegancia: Darymple faz o link entre atitudes deselegantes como palavrão e deturpação e suas consequencias na sociedade. Como Manson faz o que faz apenas para deturpar e não agrega em nada. Cita que se a censura fosse tão ruim para as artes, grandes obrgas não teriam surgido, e numa época livre surgem abominações.
4 parte: Marx: mostra como a obra de Marx é marcada por ignorar a humanidade no humano, o ve-lo apenas como parte de um grande todo, que não se interessa em estudar o homem porque já conehce os Homens. Incita a violencia a todo o momento contra quem ele conhecidera contra a revolução. Coisas como trabalho obrigatório opara todos, exercicios industrias para o campo, etc. Um trecho importante dessa analise é quando ele diz que, segundo Marx, "as ideias que as pessoas tem são determinadas pela posição que opcuam na estrutura economica", ou seja, a violencia contra elas é justificada independente do que pensam.
5 parte: Literatura distopica: antes disso uma passagem por Zweig, que escreve sobre uma mulher que teve umapaixão que a fez viver mais por 24 horas do que por toda sua vida. Parece ir de desacordo com as ideias do autor mas, ao contrário, mostra que uma paixão legitima tem o poder de mudar nossa vida e que, numa sociedade como a nossa em que a histeria é generalizada, sentimentos como esse morrem num mar de sentimentalização por qualquer motivo. Agora ele faz uma analise interessante sobre Admiravel Mundo Novo e 1984, no primeiro ele mostra como Auxley pensava que a busca a gratificar instantamente os seus desejos ao longo de suas vidas nos torna iguais a animais. Mostra que os desejos de adolescentes e velhos se tornam os mesmo. Bestialização devido ao vício em dopamina? Orwell em 1984 demonstra seu medo na sovietização da Inglaterra, mas, mesmo que isso não acontece de fato em politica, já na época dele ocorriam manipulações em massa pela BBC. No livro do mesmo (vale lembrar que Orwell nunca viveu numa sociedade socialista) acontecem coisas como destruição da familia, o mesmo que ocorria na união sovietica. Atitudes como Novalingua em 1984 vão ao encontro da mudança de termos feitos hoje em dia pelo politicamente correto. Faz uma analogia com um trecho do livro em que o personagem faz copia uma cronica sobre capistalisas, esses bem caricatos da mesma forma que movimentos politizados como feministas fazem de seus algozes. Destruição da história vem ocorrendo ao tentar destruir o antigo em tradições artisticas. Esses livros mostram como Shakespeare é uma fuga na imbecialização, o mesmo ocorre na vida real de acordo com o autor ao conversar com um rapaz da Coreia do Norte. Tocqueville dizia que um governo que faz tudo por voce "quer fazer um trabalho benevolente e dar alegria para o publico mas acaba querendo ser o único árbitro dessa felicidade. Se suprir as necessidades e facilitar os prazeres, acaba fazendo a vontade dos homens se amolecer dobrar e ser guiada, não despedaçada. Custine e Tocqueville fizeram analises sobre Russia pré-URSS e EUA, respectivamente, mostraram por fontes dfierentes que os seres humanos tem algo que compatilharam quando associado a arranjos políticos. A Italia se mostrou um lugar que evoluiu mais que a Inglaterra por que nunca dependeu do estado. Cuba diz que tem uma ótima medicina e alfabetização, mas as pessoas não tem remedios, sabão, querem qualquer coisa por dolares, contrabandeam carne para restaurantes ilegais.
6 parte: Vícios: um adendo a o "vício social" que é o sentimentalismo, e suas consequencias. Ele novamente usa o exemplo da morte da princesa Daiana, que era uma figura caricata da época, criticada mas depois foi totalmente beatificada, e se tornou um individuo acima das instituições (o fato da bandeira no castelo ter sido colocada a meio mastro). No capitulo sobre drogas ele deixa claro que o argumento filosófico está longe de fazer sentido, tanto pela questão de Mill cita sobre liberdade é não agir sobre a vida dos outros, afinal de contas um drogado sempre acaba agindo sobre a vida dos outros (homens não são ilhas) e a questão de liberdade não ser apenas fazer o que os seres humanos desejam para se divertir (já dizia Kant). Liberdade economica é diferente de liberdade de usar LSD. E atitudes boas e certas para a sociedade não são necessariamente boas para o individuo, presidio por exemplo é bom para a sociedade mesmo que não seja bom para o individuo. Não ajuda a abrir a mente (Afinal a maioria das pessoas se torna escrava, presa). Liberar uma coisa ruim pode criar o efeito "janela quebrada". Controle de drogas pelo estado também não ajudou muito na diferença de violência. Tirar do controle dos traficantes com um comércio aberto não é bom porque sempre vai haver algum mercado para eles, além disso esses sujeitos sempre continuaram no crime. Diferentemente do que ocorreu na época da Lei Seca, o alcool é uma droga que já está na humanidade a milhares de anos, as drogas proibidas não, além disso elas estão em abundancia. A guerra contra as drogas está perdida, da mesma forma que a guerra contra a morte, mas não é por isso que deve ser parada de lutar. O estado agiria mais sobre nós para o controle como hoje já faz em relação ao alcool no transito por exemplo. Sobre sexo o autor cita que hoje o ato do sexo deixou de ser algo privado, e deixando de ser privado, deixa de ser humano, acaba por se tornar uma busca por prazeres igual a animais: "Todavia, ninguem percebeu qeu a perda do sentido de vergonha significa a perda da privacidade, e que a perd da privacidade significa a perda da intimidade, e que a perda desta última produz a morta da profundidade. Com efeito, não existe maneira mais eficiente de produzir pessoas rasas e superficiais do que as deixar viver vidas completamente expostas, sem a ocultação de nada. Vai ao encontro da famosa frase de Burke: "estabelece-se na eterna constituição das coisas, que homens de mente intemperadanão podem ser livres." ou seja, o ideal Kantiano de liberdade no ato de domar os proprios desejos. Os autores modernos são totalmente contra essa tese, de acordo com eles, se você tem problemas de bem estar, então que o estado de mais bem estar, se você tem problemas sexuais, então sexualize mais sua vida. Nenhum local onde a sexualidade foi mais livre se tornou mais feliz. Experimento feito com pessoas que mudaram seu sexo forçadamente se mostrou desastroso.
7 parte: falta de cuidado dos pais: eles falam sobre o cso dos assassinos ingleses que mataram mutias vitimas por 25 anos. Normalmente eram garotas que não tinham uma familia forte. Fugiam de casa e acabavam pegas por esse casal, o "estado" não foi um bom pai para elas, o que o autor conclui que a familia continua sendo extremamente importante para a construção segura de um adulto. O sentimentalismo reinava nesse casal, mesmo depois de muitos assassinatos, continuava achando que tinham algum tipo de humanidade apenas por demonstrar esse sentimentalismo ridiculo. Esse mesmo fenomeno eles citam no caso do assassino de ex namorada, um cara ciumentos, que namorou varias menores de idade que não tinham familias fortes, este cara as machucava, as mesmas ja sabiam do historico desse rapaz e mesmo assim buscam ficar com ele, o que mostra a consequencia de pessoas que não refletem sobre suas vidas e familias que aceitam esse tipo de coisa como natural.
8 parte: outras culturas: Ele, num capitulo posterior, cita a história de um diretor que afirmou uma obviedade: que pessoas de outra cultura quando tentam se alojar em outro país, devem ter seus filhos ensinados a conviver com aquela cultura como se fosse sua. Este homem sofreu muito por essa afirmação. Ele acreditava que conversa franca e contraditória era possível mas chegou um pono que não era mais, o real proposito daqueles que defendem a denominada diversidade cultural é a imposição da uniformidade ideológica. Vale lembrar que o país alvo de sua analise, o Paquistão, em toda a sua história, não conseguiu obter um regime democrático. O autor cita alguns problemas com o islã, que por mais que existam abusos contra a mulher nessa cultura, as feministas não falam nada, porque o choque entre o multiculturalismo e os problemas de ordem feministas sempre acaba em silencio. O autor cita que esperava que o islã mudasse, mas mudou de ideia porque os mulçumanos viram o efeito da secularização e reforma no cristianismo e não querem isso, tem muitas atitudes para isso não ocorrer por sinal. Problemas caracteristicos no islã são o fato de ele não dividir estado da religião, ou seja, não consegue evoluir sem estar nas costas do cristianismo. Ele cita que essa religião está morrendo, quem vem do Paquistão para Inglaterra está fugindo dos efeitos do islã, não o propagando. Cita problemas na França, o trecho foi escrito em 2002 mas profetizou algo que aconteceu, jovens que são frances mas não amam a França, sem emprego e vivendo em guetos, estariam vulneraveis a uma redençção no islã violento, e foi o que aconteceu vide os atentados recentes.
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