Resenhas - A mais pura verdade

Consumindo Sagas 07/02/2015

Mais um livro sobre jovens com câncer?? NÃOOOOOOOO
Pense rápido, o que tem vem a cabeça as palavras CÂNCER, LIVRO e AZUL ( A culpa é das estrelas ) errooooooo A mais pura verdade seria a resposta certa rsrs. Não me pergunte porque as editoras insistem nesses mesmos tons de azul de sempre. Qual o problema com as outras cores???

A mais pura verdade é um livro tocante e imensamente triste, que contará a história de Mark que está com câncer e todo o livro acompanhará o trajeto de Mark até uma montanha ( com seu cachorro e sua melhor amiga ), esta seria a última coisa que ele gostaria de fazer nesta vida antes de partir. Se ele vai morrer ou não, ai eu já não posso contar. Porém foi horrível terminar esta leitura ( o que me deixou com uma pequenaaa ressaca literária ).

O último livro que conseguiu me deixar " vulnerável " foi Mentirosos ( com aquele final maldito ). Depois eu acabei lendo o " de cortar os pulsos " ( literalmente ) A Playlist da minha vida. E A mais pura verdade foi o tiro de misericórdia.

Continua a resenha lá no Blog (:

site: http://lumenseries.blogspot.com.br/2015/02/resenha-mais-pura-verdade-dan.html

Helder 18/12/2016

Proibido para maiores...de 12 anos
A mais pura verdade é que este livro não é para mim.
A mais pura verdade é que este livro foi feito pra virar filme ruim de sessão da tarde.
A mais pura verdade é que eu detesto filmes de um menino e um cachorro, então imagina um livro.
A mais pura verdade é que muitas vezes tive ódio de Mark é até de Jessie, mas a mais pura verdade é que se ambos não fossem tão estúpidos, ops crianças, não tinha livro.
A mais pura verdade é que eu não leio livros de gatinhos e cachorrinhos e bichinhos fofinhos, mas a mais pura verdade é que o melhor personagem do livro é Beau, o cachorrinho.
A mais pura verdade é que eu devo ler livros pra minha faixa etária.
A mais pura verdade é que se vc tem mais de 12 anos é bom deixar pra lá este livro é ler algo mais interessante.

Rose 13/04/2015

Não sei por onde começar a falar deste livro. Poderia falar por horas e ainda assim não atingiria o meu objetivo.

Mark é uma apenas uma criança. Uma criança com câncer. Mesmo tão novo, ele já aprendeu a lutar pela vida. Ele aprendeu na marra.

Mas Mark também está cansado. Ele está cansado de lutar, e ver seus pais sofrendo, de ver sua fiel amiga praticamente morar com ele no hospital em cada crise que tem, em cada recaída...

Seus pais, sua grande amiga Jessie, seu fiel cachorro Beau, todos sempre ao seu lado, lutando sua guerra...

Dentre as coisas que gosta, Mark tem um sonho... Não, não é curar-se do câncer. Seu sonho é escalar uma montanha. Mas não uma montanha qualquer, e sim, a sua montanha. A montanha que ele e seu falecido avô juraram um dia subir. Mas o câncer venceu seu avô, e ele morreu. Agora Mark sabia que teria que fazer isso por ele e por seu avô.

Ele só não contava que o seu câncer voltasse novamente... Cansado de tantas batalhas e com raiva da vida, ele tomou uma decisão. Já que iria morrer mesmo, então morreria realizando seu sonho, morreria lá no alto da montanha. Pensando nisso, fugiu...

Levando apenas algum dinheiro, alguns alimentos e roupas, além de sua inseparável câmera fotográfica e seu fiel escudeiro Beau, Mark junta sua coragem e parte em direção ao Monte Renier, seu destino final.

Apenas Jessie sabia de sua intenção, mas uma amiga de verdade sabe como guardar um segredo, mesmo que este segredo a faça sangrar por dentro...

Mark partiu para uma aventura incerta, talvez sua última aventura. Escoltado por Beau fez da raiva sua força. Quando esta fraquejou, Beau lhe amparou. Quando tudo o mais estava perdido, foram as lembranças daqueles que amava e dos anjos que apareceram ao longo desta sua jornada que o aqueceram na noite fria e sombria perdido na montanha. E foram com estas doces lembranças e com a última frase de Jessie em sua mente que ele sonhou...

Um livro emocionante, o início ao fim. Foi com lágrimas nos olhos, que ainda teimam em cair, que terminei a leitura.

Chorei pelos pais de Mark, desamparados, sem saber onde e como o filho estava.

Chorei por Jessie, tão pequena e tão forte, guardando um segredo que sabia ser importante para seu amigo, quando o que mais queria era vê-lo seguro ao seu lado.

Chorei por Beau, este cãozinho lindo que não deixou seu dono em nenhum momento.

Chorei por Mark, este pequeno gigante que no fundo era apenas uma criança assustada e com medo.

Chorei pela minha impotência e leitora e não poder alertar aos pais de Mark, acalmar a Jessie, agradecer Beau e de proteger Mark.

E acima de tudo, chorei de agradecimento pela oportunidade de ler esta incrível história de um garotinho com câncer que sonhava em escalar uma montanha...

A mais pura verdade é que este sonho simboliza apenas a força de vontade de muitos que sofrem diariamente com esta doença, e sabem que ainda há muito para ser vivido.

Só para terminar, a capa que eu já gostava, tem tudo haver com um importante trecho do livro. Um trecho que deixou meu coração em suspenso e ainda mais apertado.

site: fabricadosconvites.blogspot.com.b

stsluciano 05/04/2015

Um livro emocionante
“A Mais Pura Verdade” conta a história de Mark, um garoto que foge de casa na companhia de seu cachorro, Beau. Logo ficamos sabendo que Mark está doente, e que sua fuga tem uma motivação maior, algo como “sua última chance de fazer algo”, de se afastar dos olhares preocupados dos pais, e, talvez o mais importante, de decidir como será sua vida – ou o fim dela.

Mark passara toda a vida com idas e vindas dos hospitais, convivendo desde sempre com momentos saudáveis com sua doença em remissão e com recaídas. Quando fica sabendo os resultados dos últimos exames de controle que fez, ele percebe que tem que se apressar para fazer alguma coisa por si, que seu tempo é escasso e que, caso parta nessa jornada, será algo em definitivo. Ele decide escalar uma montanha.

Ao longo da narrativa o autor vai explicando melhor as motivações de Mark e vamos tomando conhecimento de uma forma mais completa de seu íntimo e de como fora sua vida. Estando doente boa parte dela, Mark tem apenas uma grande amiga – além de Beau, seu cachorro – Jessie, a única pessoa que o entende e com quem ele pode se abrir, desde chorar abertamente com medo do que está por vir, até falar sobre os planos que viria a colocar em prática.

Tive encontros e desencontros com Mark como personagem. Entendo o cansaço, o peso que carrega sobre os ombros – e que no fim, mesmo com todo o apoio que recebe de todos ao seu redor, é só dele – e da responsabilidade que sente por fazer seus pais sofrerem tanto, mesmo que isso seja algo que foge de seu controle. Ele está cansado de ser olhado com pena, de receber ajuda onde quer que vá, e de todos se sentirem mal pelo que ele tem que enfrentar.

Por isso é tão importante o que ele tem de fazer naquela montanha, e a razão de ele ir sozinho. Claro que Beau se mostra uma companhia mais do que fundamental em todo o processo, mas a relação entre cachorro e dono se dá em um espectro diferente: cães são leais, não pedem nada em troca e ficam felizes com cada afago. Mark sabe que seu cachorro o compreende, e não o julga, por isso ele é uma companhia tão necessária.

Mas, em alguns momentos, o achei um tanto egoísta. É quase como se ele fosse um garoto que entrara em parafuso e, fugindo, acredita estar indo de encontro ao inevitável, mas expõe seus pais a uma dor ainda maior ao mesmo tempo em que se imagina evitando-a, e coloca em risco seu melhor amigo, um pequeno cachorro, sempre solícito a lhe fazer companhia.

Porém foi aí que compreendi que o livro é sobre a vida e seus pequenos momentos. Mark sempre se mostrara um bom amigo, tanto para Beau quanto para Jessie, mas ele precisava experimentar o mundo de uma forma não controlada por seus pais ou por experiências em quarto de hospitais para saber o quanto viver implica escolher caminhos, tomar decisões, e quebrar a cara. Ele precisa sofrer para aprender a valorizar cada ajuda que recebe, finalmente percebendo que não o estão julgando como fraco, mas apenas fazendo o que todas as pessoas deveriam fazer, se ajudar. E, ainda, foi aí que percebi que, como leitor, fui aprendendo com ele: a experiência de leitura se altera da mesma forma como muda a percepção que Mark tem do mundo e de sua condição!

O autor mantém uma narrativa interessante em primeira pessoa, nos capítulos que acompanham Mark, e consegue dar fôlego à narrativa com os capítulos mais curtos, narrados em terceira, e que contam o impacto de sua fuga em Jessie, sua melhor amiga. Eu só acho que essa mescla já está um tanto batida, é uma fórmula que vem sendo muito usada e está descambando pra mesmice. Considerando que este é o livro de estreia do autor, certamente deverá inovar em um futuro lançamento, ou então inevitavelmente poderemos teer aqueaa sensação de “já vi isso antes”.

Quanto ao fator sofrência inerente ao sick-lit, uma parte do tempo me mantive distanciado justamente por ver Mark como um garoto um tanto egoísta. Mas, ao longo das páginas, quando o autor vai desenhando as motivações, os anseios e, em especial, os medos incrivelmente legítimos de um garoto que já passou por muita coisa, fui me sentindo mais próximo, e cheguei ao final emocionado.

É um bom livro, sem dúvida.

RUDY 12/04/2015

Análise crítica e do autor:
O livro é mais um sick-lit que anda tão em moda no mundo literário, entretanto, não fala da doença em si, fala da força de vontade de seu protagonista Mark em ir na busca da realização de seu sonho, nem que seja a última coisa que faça. Fala da grande amizade de Mark com seu cachorrinho Beau que é a expressão da fidelidade, da inteligência, da graça e do verdadeiro amor incondicional a seu dono. Mostra ainda que um amigo verdadeiro, mesmo que distante, pode dar forças e trazer às lembranças dos momentos felizes vividos juntos para acalentar, é assim a amizade entre Jessie e Mark.





Claro que fiquei me questionando como um menino de apenas 12 anos, consegue elaborar um plano, até certo ponto elaborado, para chegar a tal montanha que fica há mais de 400km do local onde vive, bem como, enfrentar as dificuldades como frio, fome, efeitos da doença e medicação, etc... e talvez aí é que tenhamos de esquecer a realidade e entrar de cabeça no mundo ficcional.



Sofri com Mark nos últimos capítulos e fiquei preocupada como seria o final e que bom que gostei. Estava preocupada...no final, saiu tudo a contento.



Sempre falo de como cada livro atinge cada leitor. Li várias resenhas desse livro e as opiniões foram bem divergentes, muitos chegaram a escrachá-lo. Não foi o meu caso, simplesmente embarquei na aventura e aproveitei, gostando muito da leitura.



site: http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/2015/04/resenha-21-mais-pura-verdade-dan.html

Itazin 12/04/2021

Desidratei de tanto chorar
É uma escrita tão leve, fluída e inocente; É perfeito.
Adoro livros com crianças e esse trás uma reflexão muito boa, é lindo de ver o processo do personagem.
Ai gente eu não aguento kkkkk

Cley 24/09/2016

"Fazendo a mala para a maior aventura da minha vida"
"Um história comovente, que vai fazer você querer abraçar bem forte o protagonista"
- Holly Goldberg Sloan

A mais pura verdade é que eu adorei este livro. Adorei os personagens e o cãozinho Beau que me conquistou desde a sua primeira cena. Me fez lembrar uma cachorrinha que eu tinha chamada Lili. Ela me fez muito feliz e desfrutar da sua companhia me fez perceber que os animais têm sentimentos sim.
Mark é o nosso protagonista, decide escalar uma montanha mesmo que isso custe sua própria vida e seja a última coisa que ele faça nessa vida. Às vezes temos um problema e não temos forças para lutar pelos nossos objetivos ou sonhos. Ficamos murmurando, reclamando, definhando e reclamando do nosso estado. Mas o Mark me fez perceber que não importa pelo que estamos passando, se temos um sonho é só ter força, coragem e determinação que iremos alcançar.
Mark e Beau saem escondidos para escalar a montanha Rainer e até esse percurso ser completado iremos descobrir outros personagens.
Mark tem uma amiga de infância, a Jessie que sabe do segredo do amigo.
"O que uma amiga deveria fazer?
Como ajudar quando ajudar e ferir são a mesma coisa?'' p. 87
Será que a Jessie arriscaria contar o segredo de Mark para salva-lo?
Beau é aquele serumaninho que consegue fazer chorar em meio a muitas cenas. A lealdade que ele tem com Mark é impressionante. Como um animalzinho pode acumular tanto amor?
As cenas têm uma realidade ímpar, faz você ser teletransportado para cena e ajudar os dois quando correm perigo.

Devemos aceitar quem quer ajudar, devemos ouvir os conselhos de quem quer o nosso bem. Essa é a mais pura verdade. A mais pura verdade é que este livro mexeu comigo e vai mexer com você.

Confesso que eu não tava dando tanto crédito, mas fui surpreendido pelo enredo e como tudo ia caminhando para um desfecho incrível e emocionante.

Taty 23/03/2021

TODO MUNDO DEVERIA LER ESSE LIVRO
Essa é uma história diferente, o Mark é um menino doente e ele quer escalar uma montanha, só com essa informações já é muito fácil dizer que isso é impossível, mas o Mark é garoto intenso, que sente muitas coisas e ele é muito persistente também, e quando a gente pega intensidade e persistência e subtrai doença e escalada, qual seria o resultado disso? bem você precisa ir com o Mark nessa jornada pra saber, esse livro possui uma leitura simples, fácil de entender, mas o mais significativo nele são as coisas que ele te faz sentir, o como é fácil entender o Mark, e como é difícil reconhecer que em alguns momentos nós sentimos coisas que não são tão bonitas assim, e tá tudo bem, por que as vezes o que a gente precisa mesmo é escalar uma montanha e essa...é a mais pura verdade.

Mila 23/12/2019

Um livro inestimável, é "A mais pura verdade"...
Dita obra aborda vulnerabilidade infantil e infanto-juvenil, — vulnerabilidade de crianças acometidas com câncer — jornadas de auto-conhecimento, amizades inseparáveis e as mais puras verdades.

"— Viver com medo não é jeito de se viver, querido — ela disse, enfim. — Eu… eu sei que é difícil, meu amor, mas não tem motivo para ficar com medo.

Narra-se a história de Mark, um garoto de 12 anos diagnósticado com câncer ainda em idade inicial, cuja resiliência vacila quando descobre a volta da doença pouco tempo depois de ser descrito como curado. Sem mais esperança por uma vida além daquela que conheçeu, o desejo por superar os limites rígidos impostos por seu estado canceroso, logo, inspirado por uma promessa feita a seu avô — um montanhista — em seu leito de morte, Mark decide iniciar uma jornada rumo ao Monte Rainier, —a montanha mais alta do estado norte-americano de Washington —, juntamente com seu cãozinho, Beau, ciente de que essa será, provavelmente, sua primeira e última aventura.

"— Essa será a maior caminhada de todas. Essa é a mais pura verdade."

Munido de uma escrita simplória o autor discorre de senas impactantes e comoventes de um garoto endurecido pelas intempéries de sua doença, que, encontra-se em uma jornada de auto-conhecimento, em busca da resposta para a pergunta: Pelo que vale a pena viver? A trama possui um toque de suspense, que, por sua vez, torna difícil desviar os olhos das páginas.

"Lembrei-me do telefonema. Lembrei-me de ter quase desistido. Lembrei-me da minha tristeza se transformando em raiva, e da minha raiva se tornando outra coisa. Uma coisa melhor. Eu sabia qual deveria ser a última frase.
'Deixe os lobos para trás.' "

A mais pura verdade é uma ficção norte-americana, escrita por Dan Gemeinhart, possui 221 páginas, em capitulação dinâmica, edição realizada pela editora Novo conceito. Dispõe de uma leitura rápida e tocante, recomendada àqueles leitores amantes de suspenses leves, verdades cruas e autognose.

"Quanto mais alto você chega no mundo, mais difícil vai ficando para respirar. Essa é a mais pura verdade."

Tayene 10/01/2016

Deixou a desejar
Eu acho que não gostei tanto assim desse livro pelo fato de todos falarem tão bem dele, deixou um pouco a desejar em certos momentos. E sem contar que achei o protagonista chato e irritante.

Naty__ 26/03/2015

Inesquecível!
A mais pura verdade é o típico livro que você lê sem se dar conta das horas. Iniciei a leitura do livro sem ler nem a sinopse, não sabia de nada sobre ele e apenas a contracapa foi o suficiente para me chamar a atenção. Quando finalizei a amostra enviada pela Novo Conceito aos parceiros, tinha certeza: precisa receber o original e concluir a leitura.

Mark está doente, isso é algo que a família dele evita ao máximo comentar. Até mesmo Jessie, sua melhor amiga, desconhecia o que estava acontecendo com o garoto. Ele tem um cachorro amável chamado Beau; para Mark, ele é o melhor cão do mundo. O garoto adora fotografar e escrever haicais.

“Isto é uma coisa que eu não entendo: por que as pessoas gostam de levar consigo uma coisa que as faz lembrar de que suas vidas estão indo embora” (p.11).

Logo no início, imaginei o protagonista como os personagens do John Boyne: doce, inteligente, sagaz e muito teimoso. No decorrer da leitura, também me lembrei de Sam, o personagem do livro Como viver eternamente. Assim como Mark, Sam também está doente e em fase terminal.

O garoto decide que está na hora de fazer a maior aventura da vida dele e, claro, o seu querido cão não poderia ficar de fora. Ele precisa apenas da máquina fotográfica, de um caderno, caneta, equipamento de alpinismo, remédios e uma passagem de trem de ida. Então, ele foge de casa e aventura começará.

“Como ajudar quando ajudar e ferir são a mesma coisa?” (p.87).

É impossível não se encantar com a maneira astuta que Mark age. Sua história de vida é emocionante e deixa o leitor torcendo para que tudo dê certo, no entanto, um contratempo surge e nem tudo pode surgir como flores. Os obstáculos surgem e o protagonista terá de enfrentá-los.

Além da capa, o título também é sugestivo e chamativo. A diagramação, como sempre, é de deixar o leitor embasbacado. Não notei erros na revisão, não sei dizer se é porque eles não existem ou se é porque estava emocionada demais com a obra e sequer tive tempo de reparar nesse detalhe.

“Um estranho é só um amigo que você ainda não conheceu” (p.136).

Vários personagens são acrescidos na história e sempre aparecem na vida do garoto, tanto para ajudar quanto para atrapalhar os seus planos. É improvável não se emocionar com a forma que o enredo é criado e com a narrativa recheada de sentimentos.

Vi uma resenha criticando Dan e tentando compará-lo a outros autores com argumentos mostrando frustração por ele não ser como alguns. No entanto, acredito que a maestria do trabalho de Dan se dá pelo fato dele pegar um modelo de literatura atual e tratá-la com diferencial. Não é porque Dan Gemeinhart não escreve como outros autores famosos que ele não pode ser bom. O que seria de Sidney Sheldon se fosse comparado a Stephen King? O que seria de Agatha Christie se fosse comparada a J. R. R. Tolkien? Afinal, são gêneros diferentes; é necessário respeitá-los. A comparação apenas fere ambos os lados, mesmo um sendo mais conhecido que o outro. O livro do autor é de estreia, sim, isso é inegável; mas a emoção contida em suas palavras é perpétua.

Larissa @laridallabrida 09/12/2016

"Mesmo a muitos quilômetros de distância um amigo ainda pode segurar a sua mão e estar ao seu lado"
E ai galerinha, tudo na boa?

Hoje estou aqui super feliz, sabe por quê? Porque eu estou conseguindo ler e fazer meu TCC hahaha, e com isso consegui ler 2 livros em apenas quatro dias. Pensa na minha felicidade.

Enfim, o livro da vez é o queridinho “A Mais Pura Verdade”, publicado pela Novo Conceito. O livro é muito bem falado pelos leitores e eu sempre tive uma grande curiosidade. Ganhei-o de natal da Lu (sim, ano passado), mas só agora tive oportunidade de lê-lo.

A obra conta a história de Mark, um garoto de 12 anos que tem câncer, e que passou boa parte da sua infância lutando contra a doença. Depois de o médico relatar que o câncer voltou mais agressivo e que Mark teria que começar o tratamento desde o início, ele resolveu colocar um basta e fugir de casa.
Pegou o seu melhor amigo, o seu cãozinho Beau e partiu para cumprir uma promessa que tinha feito ao avô antes dele falecer. Ele iria escalar a Montanha Rainier.

"Eu amava o relógio, até começar a odiar o tempo. E como ele ia embora."

O livro já inicia com Mark partindo de casa, com todo um plano bolado. Uma mochila para esconder Beau, uma câmera fotográfica antiga, alguns dólares, pouca comida e água.

Durante toda a história a gente acompanha a jornada do pequeno Mark rumo à montanha. Presenciamos todas as dificuldades em que ele passa, e nosso coração aperta, dói, acelera e as vezes quase para. É uma enorme aflição que o leitor sente durante boa parte da leitura. Sem contar que temos um cachorro envolvido na história, então se você tem coração fraco por dogs, cuidado hahaha.

O livro é dividido de um jeitinho único. Os capítulos com números redondos (Capítulo 1, Capítulo 2....) são mostrados a aventura do Mark. No início de cada capítulo é com uma folha em preto, onde mostra uma fissura e diz os quilômetros que faltam para ele chegar até a montanha. Já os capítulos quebrados (Capítulo 10 ½, Capítulo 11 ½) mostra o que está acontecendo com os pais de Mark e com sua melhor amiga Jesse.

"Talvez ele esteja cansado de ser tratado como 'esse pobre garoto doente'. Talvez ele queira ser o herói, ao menos uma vez. Talvez ele tenha perdido tudo. Os amigos, a família, o futuro."

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site: http://www.quatrosentidos.com.br/2016/11/resenha-mais-pura-verdade.html

Sthefanie.Paula 05/03/2016

Sthefanie
Simplesmente lindo e encantador! um livro pra ler em um dia... impossível parar de ler, e quando acaba da uma saudade!!!

Sara Muniz 15/07/2015

Resenha - A Mais Pura Verdade
Mark é um garoto de 12 anos que tem câncer. Ele quer realizar o seu maior sonho: escalar o monte Rainier (esse monte aqui). Ele sempre quis fazer isso, mas o desejo ficou ainda maior por sua doença ter voltado. Ele está definitivamente cansado de conviver com o sofrimento que a doença causa à ele e sua família. Então, decide ir em busca do seu sonho (escalar o monte Rainier) pretendendo não voltar, pois ele tinha quase certeza de que aquilo o mataria. Ele planeja tudo e enche sua mochila com tudo o que julga necessário. E ainda, leva seu cachorrinho e melhor amigo Beau.

No livro acompanhamos a viagem (e fuga) de Mark e Beau. Os capítulos são intercalados com o que Mark está fazendo e o que está acontecendo em sua casa e como as pessoas estão reagindo ao seu desaparecimento. Todos ficam desesperados atrás dele e anúncios são divulgados até na televisão, o que faz Mark ter problemas em lanchonetes e tudo o mais.

Chegamos ao fim do livro com o coração na mão, querendo muito que dê certo, mas que ele seja salvo.

✖ Avaliação da escrita: A escrita do autor é comum. Sem nenhum diferencial e própria para livros do gênero. É uma escrita que flui bem e feita para ser lida rapidamente.

✖ Avaliação do enredo: Câncer na literatura hoje é uma coisa que talvez as pessoas procurem, mas se você pensa que A Mais Pura Verdade é um livro como A Culpa é Das Estrelas você está enganado, apesar de ambos os livros terem a capa azul e terem como protagonista uma pessoa jovem com câncer, as coisas são completamente diferentes. Eu gostei bastante do enredo do livro, da vontade de Mark de realizar seu sonho (nem que isto o mate), mesmo tendo como característica algo que é comum.

✖ Sobre o protagonista: Mark é um garotinho bem maduro para a idade dele. Consegue enganar as pessoas e manter a calma para dar respostas objetivas. Eu gostei disso nele, mas mais uma vez eu vejo, o autor não sabendo lidar/criar muito bem a personalidade da criança/adolescente.

✖ Avaliação da capa/diagramação: Eu achei a capa muito bonita. O azul lembra muito A Culpa é das Estrelas, mas de qualquer forma a capa não deixa de ser linda e trabalhada para jovens leitores. Com poucos elementos os artistas da capa conseguiram ilustrar bem a estória. Gostei bastante da diagramação também, da entrada de cada capítulo e das árvores espalhadas no início e no final do livro.

✖ O que me levou a avaliá-lo como muito bom?
Esse livro não foi avaliado como excelente pelo motivo de ter sido previsível a partir de certo ponto. Não sabíamos se ele ia viver ou morrer ao final da aventura, mas por ser um livro para jovens, já era de se esperar que tivesse um final satisfatório. Além de que, não foi um livro que mudou a minha vida ou o meu modo de pensar (como os excelentes livros devem fazer). Mesmo assim, eu gostei bastante, achei a leitura maravilhosa e é super simples e gostosinho de ler.


site: http://interesses-sutis.blogspot.com.br/2015/06/resenha-mais-pura-verdade.html