Abusado

Abusado Caco Barcellos




Resenhas - Abusado


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rfalessandra 04/05/2022

Não é meu estilo literário...
mas não me decepcionou...

O livro é forte, eu consigo imaginar e até ouvir uma reportagem ou filme leno-o... é perfeito, muito real, emocionante...
A história é narrada através de reportagem investigativa que conta a trajetória de Juliano VP, codinome de um conhecido traficante carioca dos anos 80. Sua adolescência no morro Santa Marta e sua ascensão como líder no tráfico de drogas. As guerras, as mortes, as prisões, as fugas e as traições.
Este momento histórico também é marcado pela ocupação do temido Comando Vermelho. E conta como a favela se reergueu, reaprendendo cidadania, conquistando paz, segurança e uma vida digna, com condições mínimas para viverem bem.
Recomendo vale a pena cada página.
Silva 21/08/2022minha estante
Como que lê esses livros...
Já apertei em um monte de ligar e não abre


rfalessandra 21/08/2022minha estante
Eu mandei um link para você




gflores 11/01/2009

Cotidiano de um traficante
Escrito so a forma de um romance por Caco Barcellos, Abusado retrata em primeiro plano a vida de Juliano VP traficante filiado ao Comando Vermelho que ao longo da vida foi considerado o dono do morro Santa Marta mas também relata a vida da comunidade que vive nas favelas e não possuem a vida diretamente ligada ao tráfico mas que indiretamente são complemetamente afetadas por ele.

O livro possui um escrita envolvente e muito direta, a reprodução de diálogos com a linguagem utilizada pelos traficantes aproxima o leitor da vida e realidade destas pessoas, uma excelente obra para quem quer entender um pouco mais suas mentalidades e seu cotidiano.

Porém acho prudente fazer um alerta sobre este livro que não deve ser lido por qualquer um, acredito que devido a proximidade que o autor vivenciou com seus personagens tenha sido difícil para ele não ter algum envolvimento pessoal com estas vidas, e na minha opinião, por diversas vezes ele retrata a rotina no meio do tráfico, os assaltos, tiroteios, brutalidade como algo natural demais, as vezes parecendo uma vida boa, por isso me preocupa um pouco a cabeça dos leitores quem param para ler este livro.

De modo geral o livro fica com uma classificação 3,5 em 5, sendo uma ótima referência para quem quer conhecer um pouco mais sobre a história do Rio de Janeiro, suas favelas e principalmente sobre o traficante que a mídia, e Caco Barcellos, transformaram no número 1 em notoriedade pública.
Pefico 19/04/2011minha estante
Oi gflores, gostei muito da sua resenha. Acho apenas que a narrativa natural de Caco reflete a naturalidade com que os traficantes enxergam as próprias vidas. Afinal, aquela é a realidade deles, mesmo que não seja a nossa de classe média.


Carla.Zuqueti 20/11/2012minha estante
Concordo com o comentário de Pefico. Morei alguns anos no Rio e realmente há uma naturalidade para as pessoas que estão próximas ao tráfico, mesmo que não envolvidas. E também concordo que a realidade deve ser demonstrada com mais cuidado. A naturalidade existe, mas é imposta, pois não há como viver com medo o tempo todo. É uma regra de sobrevivência de quem não tem outro modo de sobreviver.




Gigio 05/07/2021

Leitura pesada
Um excelente relato sobre a vida de Juliano VP, traficante filiado ao CV e conhecido como o 'dono do morro Santa Marta'. Trata-se de uma história real, escrita em um texto envolvente, de como Juliano VP (nome dado por Caco Barcelos para Marcinho VP) tornou-se um dos traficantes mais famosos do país.
O livro é cru, fala de muitas atrocidades cometidas no morro para manter o poder, derrubar concorrentes, vingança e confrontos com a polícia.
Traz ainda a história de vida de dezenas de outros personagens que cruzaram o caminho do 'herói' dessa tragédia.
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Bookster Pedro Pacifico 01/03/2020

Abusado, Caco Barcellos
Com um trabalho jornalístico incrível, Caco Barcellos conseguiu não apenas apresentar ao seu leitor o dia a dia das favelas cariocas dominadas pelo poder dos traficantes de drogas, mas também mostrar essa história a partir do ponto de vista dos moradores das favelas e dos próprios chefes do tráfico. É uma rotina em que a morte e a violência estão sempre presentes. É a rotina marcada pelo medo, pela incerteza e pela falta de oportunidades.

E toda essa temática é narrada seguindo a história de um personagem principal: Marcinho VP, chefe do Morro da Dona Marta. Sua infância, juventude e formação para ocupar o lugar de um dos criminosos mais conhecidos no Rio de Janeiro são o norte para a construção da obra. E ao mesmo tempo que apresenta as barbáries cometidas por um chefe de morro, Caco Barcellos também apresenta Marcinho VP – no livro é substituído pelo pseudônimo Juliano VP – como um ser humano, que também sente medo, tem dúvidas e que se preocupa com a qualidade de vida dos moradores da sua comunidade. É, sem dúvidas, uma vida de contrastes, que faz o leitor se questionar sobre aquela ideia de existir o lado do bem e o lado do mal.

Além disso, é importante ter em mente que, muito embora hoje a existência de excessos na atividade da polícia e o sofrimento vivido pela população das comunidades sejam questões muito debatidas, no ano de 2003, quando publicado o livro, esse tema ainda era um certo tabu. Ou seja, não bastasse a qualidade do trabalho jornalístico apresentado, o autor foi extremamente corajoso ao entrar nas favelas para conversar com os líderes do morro, em um cenário marcado pela violência, e conseguir divulgar essa realidade para toda a população.

A escrita é fácil e envolvente, conseguindo prender o leitor. O livro não é curto, com cerca de 600 páginas, e confesso que em alguns momentos a temática se torna um pouco repetitiva. Independentemente disso, é um livro essencial e muito atual, que revela cruamente a realidade nas favelas dominadas pelo crime, com uma forte crítica social.

site: https://www.instagram.com/book.ster
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Mialu7574 08/09/2022

Esse livro é imperdível e leitura obrigatória para quem gosta de Criminologia. O estilo jornalístico de Caco Barcellos nos leva à cena real dos acontecimentos, provocando profundas reflexões sobre o Sistema Penal Brasileiro.
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carla 06/06/2021

O lado certo da vida errada
A escrita de Cacco é impressionante, ele consegue transportar o leitor para dentro dos becos do morro Santa Marta, até mesmo um leitor que, como eu, nunca nem ao menos viu uma favela pessoalmente. As únicas ressalvas que gostaria de fazer seriam sobre a sequência dos fatos do livro que, por não ser cronológica e contar com muitos personagens, às vezes torna-se bastante confusa, sendo necessário por vezes voltar algumas páginas. Além disso, não senti uma real neutralidade ao longo da maior parte da trama, com muitas vezes o leitor sendo induzido a sensibilizar-se pelos traficantes. Claro que, devido ao contexto precário que foram submetidos desde pequenos, torna-se praticamente impossível não deixar de pensar que, caso tivessem melhores condições de vida eles seguiriam realmente por esse destino. Apesar das ressalvas, um livro necessário pois assim como eu, há várias pessoas que não têm noção do tamanho das favelas, da quantidade de moradores, da extrema pobreza existente. Cacco Barcellos ajudou-me a abrir os olhos sobre a gigante desigualdade social enfrentada pela população brasileira e como realmente necessitamos de uma revolução social, tal qual já dizia Juliano (Marcinho) VP. Cacco na última parte do livro (Adeus às Armas) não retrata os bandidos e policiais como vilões ou heróis. Ele os retrata como merecem: essencialmente humanos.
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Testemunha de Kindle 15/10/2023

Uma história sem um final
O livro reporta muito mais do que a vida de um criminoso, conta a história de todo um grupo de pessoas, que nos faz ter uma outra visão do que acontece em uma favela e até do funcionamento de uma organização criminosa.

Retrata também, o surgimento das maiores favelas e seus incentivos.

Houveram alguns erros de revisão, mas nada que o desabone.

Assim como o fim do livro. Essa história continua até os dias atuais
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Dira 20/05/2020

Extraordinário
A história do dono do Morro da Santa Marta deveria passar nas escolas. É um belíssimo trabalho, ouso dizer que o melhor trabalho do Caco.
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vinicius 27/04/2021

É o crime, não o creme
Ao ler livros que busquem dissecar a criminalidade nas periferias e prisões do Brasil, sempre há a sensação de que trata-se de um universo paralelo.

Ao escrever Abusado num estilo de romance, Caco Barcellos aprofunda essa sensação temporariamente. Ao fim de capítulos imersos em um universo muito distante da maioria dos leitores, há um instintivo choque de realidade. Depois de se ler um romance, percebe-se que fora uma reportagem. O equilíbrio é preciso e traz um efeito poderoso. "Isso realmente aconteceu", e continua acontecendo.

Sem dúvida, a história de "Juliano VP" e da criminalidade da Santa Marta entre os anos 80 e início dos 2000, é um dos maiores livros-reportagem já produzidos. São 560 páginas de fluidez incomum para assuntos tão problemáticos. O mérito de Caco Barcellos é enorme, assim como dos ótimos contadores de história que foram entrevistados, como ele próprio pontuou.

Fantástico.
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Joao.Guilherme 17/10/2023

Começei e não parei mais
A história do Juliano VP é tão surreal que não te faz parar de ler. A narrativa é tão bem
escrita que tem momentos que você se pega torcendo para que o traficante, Juliano VP, se dê bem.
A leitura é muito interessante pois você entende melhor a realidade dos morros cariocas e entende um pouco da dinâmica social ali dentro. Pra quem mora num bairro que tem favela e principalmente pra quem é de Botafogo/RJ, a leitura se torna ainda mais interessante, porque você consegue visualizar com mais facilidade por onde a história acontece.
Recomendo pra quem gosta de hisórias reais! Não gosto de livros muito longos, mas esse foi leve e rápido como se tivesse 200 paginas.
Camila.Wolf 17/10/2023minha estante
Esse livro é ótimo. Li super rápido considerando o tamanho dele




Hay 11/05/2021

Abusado: o Dono do Morro Dona Marta - Caco Barcellos
Abusado é um livro reportagem sobre um dos mais conhecidos traficantes da favela do Rio de Janeiro, morro de Santa Marta, Marcinho VP, que leva o nome fictício no livro de Juliano VP, mas além do objetivo de narrar os acontecimentos marcantes, também é discutidos os conceitos de jornalismo, sendo eles, literário, investigativo e antropológico.
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Luis 14/12/2009

Jornalismo Literário feito como filme de ação.
O jornalismo pode ir além das modorrentas narrativas do dia a dia, do burocrático relatório das páginas de jornais, engessado pelas regras escravizantes dos manuais de redação.
Caco Barcellos, assim como já havia feito em "Rota 66", ultrapassa os limites frios da notícia e transforma sua grande reportagem sobre Marcinho VP e por tabela, o tráfico de drogas nos morros cariocas, em um romanção sociológico em que cada fato é contado com a dose certa de aventura, sem distorção da verdade.
Em muitos momentos, lembra o roteiro de um filme de ação passado na favelas cariocas. Um exemplar à altura dos melhores empreendimentos no campo do jornalismo literário.
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GIZ 11/07/2010

Abusado
Esse é um livro que merece um comentário por aqui. Sempre tinha ouvido falar muito bem dele, juro que fiquei com preguiça quando comprei porque ele é gigante, mas o li em apenas uma semana. Seria em menos tempo se não tivesse uma vida tão agitada... O livro é a biografia do traficante Marcinho VP, chamado de Juliano VP no livro, conta toda sua trajetória, de como entrou para o mundo do crime, seus sonhos, seus amores e o seu final trágico. O que mais me chamou atenção foi pelo fato dele ter uma consciência social, de querer mudar o que está estabelecido, de dizer que 80% das pessoas que entram na bandidagem não entram porque querem e sim porque precisam, porque é dificil passar fome, ver gente com tanto dinheiro e outros com nada... Ele lia muito, apesar de escrever pessimamente, seu ídolo era o Che. E o livro calhou de vir parar nas minhas mãos num momento de reflexão exato com relação ao trafico, ao mundo das drogas... Outro dia, pensando nos alunos lá da escola, vendo suas vidas, inclusive temos um aluno que está foragido, que trabalhava na boca e pensei nos verdadeiros usuários de drogas, a classe média e alta do nosso país, porque é claro que a classe baixa, por mais que tenham usuários, não vão dar lucros aos traficantes. Fico pensando em quanto a vida de uma pessoa que se droga é vazia. Quando é um pobre você chega a entender, porque o cara não tem nada, ele não tem aquele tênis caro, ele não pode comer decentemente, o lugar onde ele mora não tem nenhum tipo de lazer, ele vive na rua soltando pipa e seu lugar de convivência social é a escola. O que ocasiona vários problemas na escola, que acaba perdendo seu papel que é o de educar intelectualmente seus alunos, pois ele vão apenas buscar amizades lá, nada além disso. Eles não tem parâmetros nem em quem se espelhar dignamente, seus espelhos são os traficantes, os olheiros, os gerentes de boca e nunca ninguém que tenha dado certo na vida com os estudos e seguindo um caminho digno. E eles sabem que essa vida a margem não dura muito tempo, que no crime morre-se muito cedo e que vive-se sempre em perigo. Mas o que importa se o dono do morro tem a mulher que ele quiser, a roupa que ele quiser e o poder nas mãos??? E quem sustenta isso?? A população que tem dinheiro em nosso país. A população que vai à universidade, que vai ter um bom carro, uma boa família, um bom tênis, uma boa alimentação, que vai poder viajar bastante com seus amigos iguais e que só sabem olhar com desdém e desprezo para o garoto pedinte na rua, para o seu vendedor de baseado, sem se dar conta do quão mal está fazendo a sociedade. É a lei da ação e reação. Hoje você compra sua droga e amanhã o mesmo cara que te vendeu vai te assaltar, pois ele precisa sobreviver. Não estou dizendo que o tráfico nem o latrocínio está certo. é claro que não, ninguém tem o direito de tirar nada de ninguém. Mas o que se retira do povo todos os dias é gigantesco, com nossos governantes que desviam nossas verbas, com pessoas que, ao invés de serem felizes procuram uma vida inexistente no mundo das drogas... Para isso temos os analistas hoje... E drogas lícitas que eles nos dão também... Sei que vivemos num mundo vazio de sentido e significado, eu vivo em crises existenciais, é duro você ser você num mundo onde querem que você seja o outro, mas, se eu tenho dinheiro, vou é curtir minha tristeza em Londres, em Paris, vou viajar, conhecer coisas, estudar, trabalhar e não ficar chupando balinha em baladinha.

O livro vale a muito a pena, é uma leitura simples, a gente dá algumas risadas com as histórias contidas ali dentro, até porque são pessoas que estão ali e não personagens e são pessoas como eu, como você. O que mais dói é saber que aquilo não é ficção, que acontece todos os dias, que muitas mães perdem seus filhos por nada. Em nome de alguns minutos de euforia de uma classe abastada.
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Marcos774 26/05/2022

Interessante!
Se eu tivesse lido esse livro há alguns anos atrás talvez minha opinião fosse mais empolgante, mas hoje, as descobertas já não fazem mais o efeito de outrora. Um livro interessante, nada além disso. Não é ruim, mas não me cativou. Uma história sobre a vida de um traficante de um morro do Rio de Janeiro que ficou famoso por algumas situações. Dentre elas a gravação de um clipe do artista Michael Jackson.
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Vini 10/11/2021

Li esse livro pela segunda vez e é impossível não se emocionar. Caco te faz pensar sobre a realidade árdua da favela e nos faz querer, muitas vezes, ficar do lado de Juliano. É uma leitura obrigatória e muito atual!
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