A segunda pátria

A segunda pátria Miguel Sanches Neto




Resenhas - A segunda pátria


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milena 20/01/2023

eu gostei da escrita e da ideia, mas achei que o autor focou no que era menos interessante. queria mais desenvolvimento da trama política e de vários acontecimentos ali do final que só são citados, mas não aprofundados.. tipo o capítulo do guarda do Getúlio, se a história focasse mais nisso pra mim seria bem melhor.
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Thais 19/10/2020

Um livro que vai ser difícil superar. Foi muito além do que eu esperava, e contou uma história extremamente possível de ser verdade. Incrível.
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Laura Brand 06/06/2015

História sempre foi a minha matéria preferida, principalmente quando tinha que estudar as guerras. A Segunda Guerra sempre foi um assunto que me fascinou bastante e ficava bastante curiosa a respeito da participação do Brasil no conflito já que era um tanto quanto contraditória. A Segunda Pátria oferece uma visão oposta da realidade e conta histórias que poderiam ser – assustadoramente – reais se o Brasil tivesse entrado na guerra ao lado dos nazistas.

Durante a Segunda Guerra, o Brasil se apresentou de forma neutra, não se envolvendo diretamente nem com o Eixo nem com os Aliados. Mas ao mesmo tempo em que o país concedia empréstimos aos Estados Unidos, não era nenhum segredo que Vargas tinha certa “afinidade” com os ideais totalitários do nazi-fascismo. Mussolini chegou a enviar uma carta parabenizando Vargas pelo décimo aniversário de sua chegada ao poder. Entretanto, por conta de negociações com os americanos e alguns supostos ataques alemães a navios brasileiros, o Brasil entrou na guerra ao lado dos Aliados. O que poderia ter acontecido se o contrário tivesse acontecido? E se o Brasil tivesse decidido apoiar o Eixo?
A Segunda Pátria começa contando a história de Adolpho Ventura, um negro que se sente tão alemão quanto um ariano puríssimo. É fluente na língua, leitor voraz e fiel à saudação Heil Hitler. Sempre se dedicou às tradições germânicas e de repente se vê como alvo de ódio, injustiça e perseguição por aqueles que sempre admirou e considerou como iguais. Sua vida é virada de cabeça para baixo e é tido como desonra em seu próprio país.
Herta é “a mais bela alemã do Brasil”, jovem, sedutora e possui tudo os atributos esperados de uma ariana perfeita. Nunca escondeu sua sensualidade, faz até questão de mostrar seus dons. É justamente a sua maneira de encantar todos ao seu redor que lhe é confiada uma missão que mudará sua vida inteira.
Miguel Sanches Neto conta a história de um Brasil simpático ao nazismo e perseguidor de uma maioria negra e mestiça. É incrível como a sua maneira de descrever os fatos com personagens históricos capta o leitor ao ponto de se questionar sr aquilo poderia ter acontecido mesmo ou não. A leitura possui características de narrativas históricas e é exatamente esse caráter plausível que prende quem lê.
A violência é recorrente, em nenhum momento o autor tenta amaciar a história. O leitor é tirado de sua zona de conforto ao perceber como um país considerado acolhedor de todos os povos e culturas pode se voltar contra os seus. Não somos presenteados com um romance de época ou algo tranquilizador, A Segunda Pátria não é nada como um conto de fadas.
O Brasil, apesar de estar sempre de braços abertos para outas nações, é bastante preconceituoso. Em A Segunda Pátria isso é somado à admiração de Getúlio pelos ideais germânicos e da pré-disposição de se submeter a uma “raça superior”.
A participação de figuras históricas conhecidas descritas por Miguel Sanches é surpreendente. Sua descrição de Getúlio Vargas e Gregório Fortunato me fez parar por um momento e imaginar se aquilo que eu estava lendo não podia mesmo ser real. O que mais me impressionou no livro foi justamente isso, a capacidade do autor de contar histórias absolutamente plausíveis de terem acontecido se a participação do Brasil na Segunda Guerra tivesse sido diferente. A única figura histórica que me decepcionou um pouco foi Hitler, gostaria de ter lido uma visão um pouco diferente.
Adorei ler algo de um escritor brasileiro de forma tão nova e bem feita, acho sempre válido incentivar a leitura de exemplares nacionais. A Segunda Pátria é essencial para quem ama história e vive perguntando “e se?” pra tudo. É uma leitura que tira o leitor da zona de conforto, coloca em cheque a lealdade a uma pátria e sentimentos profundos. É uma ficção inteligente, bem estruturada e diferente.


site: http://nostalgiacinza.blogspot.com.br/
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Amanda 03/02/2023

"O ser humano é muito eficiente em espalhar destruição."
Livro que,particularmente,considero um patrimônio histórico e nacional.
Escrita de fácil compreensão que te envolve no desenrolar da história.O autor fez tantas pesquisas e retratou com tanta veracidade este período histórico que não consigo acreditar que tudo tenha sido apenas ficção(ainda bem!).
Miguel Sanches cumpre com a frase presente no prefácio do livro:
"E este é um dos papéis da literatura:fazer com que vivamos acordados os piores sonhos da humanidade."
Extremamente necessário para entendermos como o ser humano sempre retorna ao estado pré histórico:selvagem e irracional,acreditando que ainda é necessário que lutemos uns contra os outros pela sobrevivência.
Adorei o livro,mas teve umas partes que achei meio massante(sei que era necessário para explicar a complexidade do personagem,mas só entendi isso depois de muitas páginas),e acredito que ele foi um dos únicos autores que já li que consegue apresentar personagens extremamente importantes em um único capítulo e isso não parecer que foi improvisado,e sim extremamente pensado e necessário.

Fui ler para o vestibular da Unioeste e,ainda bem que fiz isso!
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Anninha 12/07/2015

A história tinha tudo para ser maravilhosa mas para mim não aconteceu.
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taiz 11/11/2020

Que livro espetacular!
Sempre que vejo alguém desmerecendo os livros nacionais, não entendo bem o porquê. E quando digo que a literatura nacional é rica, é desse tipo de leitura que estou falando. Confesso que não me animei tanto com este livro quando comprei, foi meio que no impulso, e até me arrependi de ter comprado, mas resolvi dar uma chance a ele e a surpresa foi muito positiva.

Conteúdo histórico é algo que chama minha atenção e, embora se trate de uma ficção em cima de embasamento histórico - os acontecimentos relatados no livro não remetem à realidade em todos os momentos -, eu consegui me conectar com os personagens, sentir indignação e dor, repulsa e tristeza. Até esperança. O autor conseguiu traçar um caminho muitíssimo interessante e surpreendente para cada personagem, inclusive para nomes importantes do contexto histórico e político brasileiro, o que me trouxe um pouco de entendimento sobre como foi o nazismo no Brasil.

Certamente, essa foi um das minhas melhores leituras.
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Paixão de Leitora 21/07/2015

A segunda pátria por Paixão de Leitora
Amantes de história, como eu, são àvidos pesquisadores e curiosos sobre o que de fato foi vivido durante a Segunda Guerra Mundial. No entanto, sempre fiquei restrita às revistas e aulas de história já que o Brasil quase não se envolveu com o fato e acabamos sem memórias da época por aqui.
Por esse sede de conhecer, sempre me perguntava o que teria acontecido se Hitler tivesse alcançado o Brasil.

Como se tivesse escutado minha questão, Miguel Sanches Neto construiu um Brasil cada vez mais dominado pelo nazismo rumo ao estabelecimento de uma Segunda Alemanha com a eliminação do nosso povo misturado e "impuro" em prol da raça ariana, superior por ser pura. Mais além, o autor criou um romance que traz à tona a segregação racial e explora o sofrimento de crianças, adultos e idosos que se tornam novamente subordinados à forças maiores, ainda que tão depois da abolição da escravidão.

Imaginam como fiquei louca para ler esse livro né ???
Conheci a história na Turnê da Intrínseca e não sosseguei até tê-lo em mãos.
Sei que a resenha de hoje ficou um pouco extensa, mas não fiquem com preguiça! Prometo que não vão se arrepender, precisava expressar todos os sentimentos que esse livro me trouxe e foi muito difícil escolher poucos quotes de tantos maravilhosos.

O livro começa contando a história de Adolpho Ventura, um negro que, apesar de origem pobre, estudou em escolas alemães e se formou em engenharia no Rio de Janeiro, voltando para Blumenau apenas por amor à cidade natal. Fluente em alemão e apaixonado pela literatura, se sente tão pertencente à Grande Alemanha quanto os arianos mais puros. No entanto, a Alemanha tão amada logo no início do livro já o trai. Com um bebê fruto de uma mistura de raças para cuidar, Adolpho se depara com a face mais dura do nazismo perdendo seu cargo na prefeitura, sua casa, seus livros e, após entregar seu filho aos pais, a liberdade também.

" Antes de sair à rua, Ventura sempre passava um pouco de pó de arroz no rosto, para esmaecê-lo. Ele se queria o mais branco possível, para destoar menos, e chegara mesmo a se imaginar ariano. Sua alma eram os livros, a responsabilidade, o espírito de organização, a realização pelo trabalho. Figurava, contudo, como a encarnação do mal, colocando em risco a comunidade."

"Quando não se tem nada e a carência é grande, o pouco é excesso."

Enquanto isso conhecemos Hertha, a jovem descendente de alemães mais cobiçada da região. Ciente de seu poder de sedução, possui um desejo quase insano de explorar a todo momento os prazeres que é capaz de provocar. É nesse contexto que é convidada (sem opção de recusa, na verdade) para uma viagem a Porto Alegre a fim de mostrar seus talentos para um desconhecido. A viagem que foi encarada como aventura pela jovem no início, trouxe consequências inesperadas que mudariam sua vida e a concepção sobre o tal nazismo, antes até considerado simpático. A partir desse momento, os luxos e a vaidade não têm mais espaço, Hertha precisa se preocupar em manter os que amam e a si mesma vivos.

Paralelamente, acompanhamos também o trajeto de medo e insegurança dos pais de Adolpho que, com o neto nas mãos, percorrem a estrada a pé até uma cidade mais próxima em busca de um trem que os leve para fora do sul do Brasil. O drama é enorme, o bebê sugando açúcar e vinho dos dedos da avó para se manter em silêncio e os três empacotados em uma caixa de madeira seguindo viagem para o Rio de Janeiro.

"Agora descendo o morro naquela madrugada, quase ninguém na rua, eles pareciam Maria e José em fuga com o menino Jesus. Um casal negro e velho com uma criancinha mulata."

A narrativa construída em capítulos curtos, carrega um clima pesado e tenso constantemente. Os sentimentos mais profundos são despertados, pois é impossível não se revoltar com a violência, perseguição e a destruição de qualquer resto de dignidade e integridade humana dos negros e mestiços.
Acho que o sentimento mais assustador é o reconhecimento. Me assustei porque reconheci na história uma concretização do preconceito tão presente entre nós ainda nos dias de hoje, pelos próprios negros e, como nos casos mais recentes, pelos nordestinos.

Assim como a ofensa a um alemão envolve toda a nação alemã, a dor que "os nossos" sentiam no decorrer das páginas mobiliza, revolta e insulta todos os que estão lendo esse sofrimento.
O livro explora bem a transição entre uma vida de sucesso e a escravidão selvagem e é absurdo acompanhar cada passo da adaptação e redenção de Adolpho e os demais presos. A descrição violenta dos fatos não possui eufemismos, a intenção é justamente incomodar o leitor e convidá-lo a sair de sua zona de conforto.

Me senti profundamente ligada á todos os personagens, não somente por um sentimento de compaixão e solidariedade, mas principalmente de admiração. Confesso que criei um preconceito contra Hertha no inicinho, mas conforme fui conhecendo sua ingenuidade de menina e percebendo a atitude de mulher que exibia juntamente com a coragem para enfrentar tudo, fiquei boquiaberta com a admiração que ela conseguiu despertar em mim. A inteligência de Adolpho aliada à sua passividade diante de tantas perdas e humilhações também é surpreendente, incrível especular sobre como alguém no seu limite da sobrevivência consegue raciocinar, liderar e ser paciente.

A descrição do amor que move a vida de Hertha e Adolpho é tão simples e sutil que dá até um aperto no coração. Quantos casos de amor entre negros e arianos seriam sufocados se a ficção tivesse sido real ?

"Vejam a natureza. Cada animal só se une com outro de sua espécie. Se queremos belos filhotes de um pastor-alemão, unimos os dois exemplares mais puros. É esse o istinto que prevalece na natureza e que fez surgirem as grandes espécies. Assim, é preciso levantar uma barreira contra cada raça e buscar contribuir com esse processo natural de refinamento, evitando a rassenschante, o crime de diluir o sangue ariano entre os não arianos." - página 34

Ler esse livro foi uma experiência super diferente pra mim. Não só pelo fato de abordar crises no meu próprio país, mas pelo nível de estudo extremamente bem empregado pelo autor que tornou essa ficção tão próxima de nós e passível de ter acontecido. Além disso, livros desse assunto geralmente trazem uma carga tão pesada que algumas vezes eu evito, mas em A Segunda Pátria o autor conseguiu dar aquele gostinho de querer devorar tudo e transformou a leitura em mais prazerosa.

O questionamento do "E se ?" nos leva a inúmeras conclusões, principalmente se seria possível um país tão acolhedor de todos os povos sofrer uma mudança drástica e se colocar contra "os seus" em prol de um Hitler aparentemente sábio.

Para os que amam a combinação entre romance e história com doses altas de aventura e realidade é o livro perfeito.
É uma delícia e um prazer absurdo poder apreciar um livro tão bem escrito por um autor nacional.

"Um leitor é alguém que carrega clandestinamente as palavras que leu. Os livros são apenas réplicas materiais, réplicas menores, bem menores do que a presença interior das palavras, uma presença que às vezes não se anuncia. Só quem se dedicou apaixonadamente a um livro sabe que ele lhe pertencerá para sempre, mesmo que não possa recordá-lo."

Espero que tenham gostado e que possam ler o mais rápido possível esse livro sensacional!
BeiJU!

http://paixaodeleitora.blogspot.com.br/2015/07/a-segunda-patria-miguel-sanches-neto.html#more

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Paulo Silas 29/04/2022

E se a realidade da Segunda Guerra Mundial tivesse sido um pouco diferente? E se a história tal como ocorreu e hoje conhecemos tivesse se desenrolado de outro modo? E se o Brasil tivesse participado desse acontecimento histórico de uma forma diversa, entrando na guerra ao lado dos Nazistas? Como seria o Brasil naquele período? Quais seriam as implicações disso para o povo brasileiro? O cotidiano das pessoas no Brasil seria o mesmo? É pensando sobre essas questões que Miguel Sanches Neto constrói uma realidade alternativa em "A Segunda Pátria", contando algumas histórias que se passam nesse Brasil nazista.

O livro inicia trazendo a história de Adolpho Ventura, um sujeito negro que se situa fortemente na tradição germânica, sentido-se um verdadeiro alemão, incluindo a própria saudação hitleriana. De uma hora para outra, Adolpho passa a ser alvo de ódio, de perseguição e de injustiça, pois com a implementação de uma política nazista com enfoque no sul do Brasil, sua presença passa a não mais ser aceita em razão de sua cor, tendo sua vida transformada de maneira abrupta.
Em seguida, o livro conta a história de Herta, a mais bela alemã do Brasil, que sabe trabalhar muito bem com a sua sensualidade e interesse que seu corpo e rosto provocam. Em razão de seus atributos físicos, lhe é confiada uma importante missão na condição de acompanhante, fato esse que mudará para sempre a sua vida.

Por mais pareça até certo momento que são duas histórias completamente distintas abordadas no livro (a de Adolpho e a de Herta, o que inclui alguns desdobramentos desses personagens que também são retratados na obra), aos poucos o leitor percebe que há uma ligação sólida entre elas, não se tratando assim de narrativas diversas dentro de um mesmo ambiente, mas sim de histórias que são contadas isoladamente, mas que em determinada altura se cruzam, repercutindo em implicações significativas para ambos os personagens. "A Segunda Pátria" é assim um livro bastante interessante e muito bem escrito, agradando o leitor tanto em razão de seu estilo quanto pela própria história que se passa em um ambiente peculiar de um Brasil que flerta com o nazismo.
França 29/04/2022minha estante
Olá. Te recomendo ler Complô contra a América de Phillip Roth. É sobre se os Estados Unidos tivessem tb. Se tornardo Nazista. Boa noite!




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Jenner Azevedo 17/11/2015

O roteiro tem tudo pra dar certo, mas falta algo
Li esse livro depois de ler um trecho numa coluna sobre realidade alternativa da superinteressante. A premissa é excelente. E se o Brasil tivesse se aliado a Hitler? A 1ª parte surpreende e empolga... Mas depois... A 2ª e a 3ª parte achei cansativa, talvez até exagerado ao descrever uma personagem ninfomaníaca. Tanto é que depois que cheguei nessa parte não tive mais aquela vontade de estar lendo a todo momento que aparece um tempo livre. A 4ª parte volta a empolgar no início, mas parece que o autor se perde na hora de concluir a jornada dos personagens. Me decepcionei com o final tanto de Adolpho Ventura quanto de Hertha, e só vim perceber o que tinha acontecido com Adolpho duas páginas depois.
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Hofschneider 07/11/2016

a segunda pátria
este romance narra a história hipotética do nazismo no brasil, a narrativa se passa em Blumenau em plena segunda guerra mundial. separado por 4 capítulos muito bem distribuídos, o autor Miguel Sanches Neto nos mostra o lado humano de muitos personagens com uma delicadeza apreciável. seus personagens principais são Adholfo e Herta. esses dois, totalmente afetados pelo nazismo no brasil. o primeiro, um intelectual que fora apadrinhado por um alemão rico, assim, consumindo cultura alemã e apreciando-a, sentindo-se no direito de ser um alemão, porém de pele negra. já Herta, uma moça de porte alemão, independente e muito cobiçada, se deixava entregar à qualquer homem mas não era apreciadora do nacional-socialismo.
esses dois e muitos outros são descritos de maneira despida ao leitor. tal narrativa se mistura entre os pensamentos dos personagens e do autor. a dramatização dos sentimentos me pareceram grosseiramente histéricas e, o personagem de Trajano Adholpo Ventura me causou sono no primeiro capitulo. porém, logo depois a história foi se envolvendo em outros personagens mais interessantes, enquanto a narrativa fora se mostrando não-linear.
miguel sanches neto, nascido no parana, escritor e critico literário de várias revistas, costuma mostrar esse lado mais sentimental e animalesco do ser humano, que fora trazido com muita veemência nesse livro de 2016, a segunda pátria. o livro coloca em questão, também, os aspectos políticos causados na sociedade. o escritor paranaense ganhou notoriedade em 2000, quando ganhou o premio literário Cruz e Souza com o excelente livro de contos Hóspede Secreto, também de 2000, e desde então se faz presente na literatura brasileira.
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Bebelll 19/04/2024

Em um tempo que nunca iria viver...
Este livro se passa no sul do Brasil meio distopico, os nazismo comandam o sul do país tornado o um país nazista. o livro é contado por 4 personagens sendo 1 o principal.

Adolpho Ventura é um arquiteto negro que tem um filho mestiço, a maior afronta possível as nazistas, respeitado trabalha na prefeitura de Blumenau, mas com os nazistas no poder tudo muda na vida dele.

 Um livro que não recomendo, mas para quem tem estômago (no meu caso pensei seriamente se continuaria a ler um livro assim durante a leitura) e para reforçar o quanto os nazismo é a pior coisa que já existiu.
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giov 30/09/2021

Promissor
Um livro que aborda uma temática extremamente interessante porém complexa, no início do livro o autor soube conduzir bastante a trama e a intervenção política que estava acontecendo na época mas, existem pontos que me incomodaram um pouco com as descrições que ele faz da personagem feminina, é aquele momento em que você se toca que o livro de fato foi escrito por um homem, felizmente consegui seguir com a leitura e de fato é um livro mto interessante e bem fluido tratando de assuntos impactantes, só achei que no final ele se perdeu um pouco mas de forma geral um ótimo livro
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Luluzinh4 17/08/2017

Impressionante!
No livro, aprendi um pouco mais sobre o nazismo, já que possui a figura de Hitler em todos os sentidos; é uma obra de ficção, evidentemente, mas traz um certo questionamento, de como seria, se aconteceria aqui no Brasil ou se haveria tal violência e submissão, como está no livro. Ótima leitura, mas, para melhor entendimento, é bom saber sobre a Alemanha Nazista e Hitler.
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