Resenhas - Três Vezes ao Amanhecer

Henrique_ 25/06/2023

Se deixar levar pelo amor
A reflexão que faço do livro é a como podemos usufruir do amor quando já estamos calejados, quando já não dispomos daquele espírito aventureiro da juventude. O amor não realizado, frustrado, mas sempre ali presente, gravado em nossos genes, pronto para germinar e florescer, mas impedido, podado, porque resistimos à mudança, porque não queremos nos lançar no mar do desconhecido, porque não queremos ou não estamos dispostos a nos deixar levar pela "corrente sempre movediça da vida".

Rittes 18/01/2022

A magia do dia a dia
Baricco é um mestre em tecer tramas intrincadas, onde várias vozes se manifestam (inclusive ele mesmo), mas este livro é mais simples, quase um exercício de estilo ou uma brincadeira do autor (meio que justificada na nota de abertura). Nem por isso é um livro ruim. Talvez seja um dos mais fáceis e singelos dele, quase uma ode à magia que pode existir no nosso cotidiano, claro que com alguns exageros, afinal, se trata de literatura. Gostei e recomendaria para quem nunca leu nada do autor.

Paula 05/03/2015

Na nota de abertura do livro, Baricco diz:
"Estas páginas contam uma história verossímil que, no entanto, jamais poderia acontecer na realidade. De fato, contam sobre dois personagens que se encontram por três vezes, mas cada vez é única, e a primeira, e a última. Eles podem fazer isso porque habitam um Tempo anômalo que inutilmente procuraríamos na experiência cotidiana. São as histórias que o proporcionam, de vez em quando, e este é um dos privilégios delas."

Para ler a resenha completa, acesse:

site: http://pipanaosabevoar.blogspot.com.br/2015/03/tres-vezes-ao-amanhecer.html

Tiffany 29/01/2023

"É a história de sempre, ele é o homem da minha vida e eu sou a mulher da vida dele, e pronto, só que nunca conseguimos viver juntos, isso basta? Nem sequer é garantido que se você realmente ama alguém, mas muito mesmo, a melhor coisa que os dois podem fazer juntos seja viver."
"Não é garantido."

ArthurAlves 01/03/2023

Uma loucura! Adorei!
A obra é uma loucura bem feita. Me diverti bastante e fiquei curioso para descobrir outras obras do autor e claro, o livro que deu origem a esse.

Isso mesmo! No livro Mr Gwyn é citado diversas vezes um livro chamado "Três vezes ao amanhecer", tal livro era inexistente até a finalização de Mr Gwyn, quando o autor decidiu escrever o tal livro contido em sua mente a um tempo.

Esse foi o resultado.

Mirian146 18/09/2023

Gostei dos três enredos que acontecem concomitantemente, mas o final me deixou com a sensação de que o livro poderia ter continuado.

Andréia 04/11/2023

Autor conta três histórias independente, mas que tem relações entre elas, ou pelo enredo, ou pelos personagens, mas se entrelaçam. Em foco, sempre uma mulher. Na primeira, uma mulher conversa com um homem no saguão do hotel, ele tem que sair para um compromisso e ela acaba subindo para apartamento dele . Na segunda, uma mulher desce do apartamento de hotel que estava com namorado e desenrola uma longa conversa com o porteiro. Na terceira, uma mulher tira uma criança de um quarto e a leva para um lugar distante. As 3 histórias também acabam mostrando a visão de uma nova possibilidade do planejado, da vida, o redescobrir.

Isa Talhaferro 06/12/2018

Três vezes ao amanhecer
É um livro curto, rápido, simples. Eu mesma li numa tacada só. Como o própria sinopse diz, são três histórias que ocorrem em tempos diferentes, porém há a repetição de personagem, só que a percepção desta depende única e exclusivamente da atenção e da sensibilidade de cada leitor. Gostei do livro, porém não está na minha lista de favoritos e também não despertou minha curiosidade para ler mais do autor.

Paulo Sousa 14/01/2020

três vezes ao amanhecer, de alessandro baricco
Título lido: Três vezes ao amanhecer
Título original: Tre volte all?alba
Autor: Alessandro Baricco
Tradução: Joana Angélica d?Ávila Melo
Lançamento: 2012
Esta edição: 2015
Editora: Alfaguara
Páginas: 112
Classificação: 3/5
?????????????
"temos sempre esta ideia de ter caído na partida errada, e de que com nossas cartas sabe lá o que conseguiríamos fazer se nos sentássemos a outra mesa de jogo? (posição no kindle 258/21%).
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a infinidade de possibilidades que este pequeno livro dá de certa forma se confunde com as possibilidades caóticas com que leio.
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explico.
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já venho lendo dous bons livros, que pretendo concluir antes que a faina escolar recomece, mas, gosto particularmente de, ao me deitar, abrir no kindle um livro ao acaso para ver no que vai dar. quase sempre essa matemática inexata me leva a descobrir um ótimo romance ou alguma coisa que me chame a atenção suficiente para por de lado as leituras atuais e prosseguir naquele achado.
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foi o caso desse pequeno volume do escritor italiano alessandro baricco, de quem já havia lido o excelente ?seda?, uma das capas mais lindas da minha modesta biblioteca e já mini-resenhado aqui. em ?três vezes ao amanhecer?, dividido em três partes, dois personagens se encontram antes do amanhecer e esse encontro acaba por proporcionar uma reflexão sobre suas vidas, sobre a possibilidade de recomeçar. a primeira história narra o encontro de um homem de 42 anos e uma mulher embriagada no saguão de um hotel; a segunda é o encontro de uma jovem de dezesseis anos e o porteiro idoso de um hotel que tenta convencê-la a fazer escolhas melhores e deixar o namorado violento e fugir; a terceira e última história também começa em um quarto de hotel onde uma policial de meia-idade prestes a se aposentar decide levar um garoto de treze anos, único sobrevivente de um incêndio, para o lugar que considera o mais bonito do mundo: ao lado do homem que ama e que não vê há anos.
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com essas três histórias breves, baricco nos mostra que o tempo inteiro explora e se diverte com as possibilidades da literatura, assim como as escolhas fugazes que faço em busca do ?livro do momento?. ao explorar a temática da mudança e da possibilidade de recomeços à luz do alvorecer, essas três histórias se entrelaçam com maestria numa metáfora bonita sobre as possibilidades e os recomeços de nossas próprias vidas. e que nos próprios recomeços, coisa que nem todo mundo consegue sem medo, se achará o próximo passo para a próxima etapa. como leitor, já tenho o próximo destino literário: o romance do baricco anterior a este, ?mr. gwyn?, onde ?três vezes ao amanhecer? é citado. lindo, não?

anabi 05/02/2023

Dei três porque não consegui ligar a última história as outras duas.
Eu até estava gostando um pouco, mas aí me perdi no final do livro kkkkkk

edu basílio 03/03/2020

de uma só vez, no começo da madrugada...

rústico e singelo.
livro breve, leitura de um tiro.
três contos.
em comum: o fato de se passarem ao final da madrugada (horas fugazes de transição, interface entre o que já foi e o que talvez será).
alternância muito bem cuidada e harmoniosa entre discursos direto e indireto: diálogos rápidos, falas frequentemente lacônicas em que os personagens deixam transparecer (ou tentam segurar) o cansaço do dia ou o peso de uma vida toda, entrelaçados com trechos em que o autor, dono de um talento sóbrio e seguro, expõe ele próprio aquilo que os personagens, fatigados pelo avançado das horas da noite, não conseguem mais eles mesmos exprimir.
experiência literária que teve um único defeito: não poder durar mais.
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Akalinne 06/08/2021

Rápido de ler.
Esperava mais pelo livro principalmente quando se olha para sua capa e percebe que em nada tem a ver com a história.