Crianças de Grozni

Crianças de Grozni Åsne Seierstad




Resenhas - Crianças de Grozni


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Marlene Koch 24/01/2023

Antes de lerem o livro sugiro ler a parte final "Agradecimentos" e observarem os mapas nas últimas folhas. Nada nesse livro é fictício. Em pelo menos dois momentos desisti de ler e recomecei depois de uma semana, devido a fortes cenas que invadem a mente de leitor. Em dado momento as letras se transformam em imagens de terror, entrei demais na história. Não pulei nem uma vírgula sequer para entender o que é de fato o comunismo, coisa que passa longe do entendimento da maioria do povo brasileiro.
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Dai 17/07/2022

Crianças de Grozni
Fico me perguntando:
Algum dia as atrocidades das guerras serão contadas como algo que acontecia a muito tempo atrás?
É estarrecedor pensar quão atuais são esses relatos, mais estarrecedor ainda pensar que eles se repetem novamente na Ucrânia.
Não estou defendendo aqui o país "A" ou "B", mas é lamentável ver que em uma era de rápidos avanços nas mais diversas áreas, nós seres humanos ainda não aguçamos nossas habilidades de resolvermos conflitos através do diálogo e de sermos empáticos.
Me pergunto qual é o intuito dos governantes garantir as populações uma melhor qualidade de vida ou mostrar quem tem mais poder?
Enquanto eles brincam de quem quem pode mais, seguros, alimentados e sem temer o amanhã, o povo vai sendo mutilado física e mentalmente, os estilhaços da guerra deixam feridas que sangraram pelo resto de suas vidas e que refletiram nas gerações futuras.
Para mim as guerras não acabam quando o acordo de paz é selado, reerguer prédios é relativamente mais fácil que reerguer os escombros da alma.
Marlene Koch 14/01/2023minha estante
É um livro triste de ler em todos os sentidos. Dentro dele encontramos Boris Yeltsin, Vlademir Putin e o carrasco Ramzan. Parei agora na página 231 quando cita a escritora e jornalista Anna Politkovskaia assassina em 2006. Informação demais sobre o terror do poder em nosso planeta! Não somos os mesmos quando sabemos demais sobre política. As pessoas que ficam fazendo protestos o fazem por saber de menos talvez? Quando temos uma bagagem de informação muito grande e com o escritor Harari dizendo no livro Homo Sapiens que o mundo sempre foi assim e assim sempre será..... Crianças de Grozni tem sido o livro mais dolorido de ser ler entre todos que já li.




Fernanda 16/03/2022

Crianças de Grozni: Um retrato dos órfãos da Tchetchênia, escrito pela jornalista norueguesa Asne Seierstad, autora que gosto muito, retrata os conflitos na região na década de 1990.

Em 1994, o exército russo invadiu a Tchetchênia, dando início a inúmeros conflitos. Na época, a autora trabalhava como correspondente internacional e esteve no país cobrindo os fatos e a situação da população civil em meio ao caos.
Ao voltar ao país, uma década depois, a autora se depara com uma população traumatizada pelos efeitos da violência em um lugar ainda devastado pela destruição. Percorrendo o país, se hospedando na casa de pessoas que sofreram as consequências dos conflitos e ouvindo os relatos das mesmas, a jornalista passa a visitar instituições públicas e a investigar as condições do país e os planos de reconstrução. O foco do trabalho da autora, nessa obra, está na situação das inúmeras crianças que ficaram órfãs por causa dos conflitos, vivendo em condições deploráveis do ponto de vista emocional e material, e que cresceram com as marcas dos horrores vividos.

É uma leitura densa, forte, emocionante, especialmente pelo contexto de guerra que o mundo vive atualmente.

*A postagem não faz nenhum juízo de valor a respeito da postura dos países, cujos conflitos existem há quase um século e envolvem desde suspeitas de aliança com nazistas até envio de pessoas para campos de concentração na Sibéria. Nada justifica que, em pleno Século XXI, as guerras determinem os rumos da humanidade.
CPF1964 16/03/2022minha estante
Opa.... Eu quero.


Fernanda 23/03/2022minha estante
Gostei muito! A autora tem outro muito bom, De costas para o mundo.


CPF1964 23/03/2022minha estante
não conheço. Anotado. Obrigado.




Jhaze 10/12/2021

Abridor de Feridas
Asne parece ter um dom peculiar para histórias trágicas. Esse livro não foge a regra.
Suas histórias reportagem nos transportam à lugares que lembram uma prévia do inferno na terra.
Pra chocar os mais sensíveis (caso ainda exista algum).
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rodrigoudo.zevi 26/11/2020

A Rússia fede
Sem passar pano pros tchetchenos, o ultranacionalismo russo e a falta de transparência na Rússia são de gelar a espinha e de causar a contade de buscar distância desse país! De Stálin a Putin poucos se salvam!
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Dai_tck 12/04/2020

Impactante
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Jaina 14/08/2018

Difícil digeir.
Demorei bastante a terminar a leitura, pois é um relato pesado, chocante, cruel. Eu não sabia nada sobre a guerra na Tchetchenia... Ao terminar o livro, me senti próxima das pessoas, dos civis. É dolorido imaginar que coisas tão terríveis acontecem a crianças inocentes, mas é necessário saber o que se passa para reforçar a certeza de que a guerra nunca traz nada de bom. Jamais.
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Ann 01/02/2018

Antes de ler o livro nunca tinha sequer ouvido falar sobre a guerra. Talvez seja falta de informação de minha parte, mas acredito que não seja devidamente noticiada.

O livro não tem desfarces; mostra a realidade com ela é. São histórias de uma guerra sangrenta e silenciosa.

Uma mulher corajosa resolveu investigar os horrores desta guerra e dar voz aos que por medo se calavam.

Essas são as heranças da guerra.

Pessoas tratadas como números.

Sonhos tratados como fumaça.

Vidas tratadas como argila; os "grandes" e poderosos moldam o futuro dos indefesos.

O futuro, sempre incerto.
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babisenberg 01/01/2016

muito interessante
Esse é um livro bem chocante. Muito triste pensar q se trata de histórias reais. Bom pra abrir os olhos.
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Ariadne Twigg 03/01/2014

Um relato extremamente tocante sobre os Órfãos na Tchetchênia
A jornalista norueguesa Asne Seierstad relata em seu livro "Crianças de Grosni" os horrores e os atritos sofridos por civis e militares na guerra da Tchetchênia. Como correspondente e freelance, a jornalista visitou constantemente por décadas a Rússia e a Tchetchênia, em que coletou diversos relatos de fatos ocorridos na guerra, no "pós-guerra" e na guerra novamente!!!
Ao ler este livro, observa-se que os órfãos não são apenas as crianças, mas há mães órfãs de seus filhos, pais órfãos de seus filhos, tios, tias, irmãs, irmãos... o conceito de orfandade é modificado.
No âmbito educacional, pode-se conhecer os governos russos, a antiga União Soviética e sua historicidade, assim como os conceitos religiosos do Islã e a cultura tchetchena.
Um livro espetacular! Valeu a pena tê-lo lido!!
Vera Lima 04/01/2014minha estante
Interessante!!! Ainda não conheço essa autora, mas achei interessante o livro.


Camila Caca 02/02/2014minha estante
Fiquei com vontade de ler! Não conheço essa escritora, porém fiquei muuuito afim de ler!!!




Evy 11/04/2012

Asne é o anjo de Grozni
Conhecida por escrever livros sobre guerra, Asne me surpreendeu com mais este livro. Gosto da maneira como ela escreve, sempre direta deixando a emoção brotar das mais dramáticas histórias. Mais do que um retrato da situação daqueles que perdeu tudo na guerra, Crianças de Grozni mostra que é impossível que crianças e adolescentes possam ter um crescimento saudável, uma vez que viveram sob medo e tensão constante em um território devastado pela guerra e como, apesar de tudo, elas ainda tentam sobreviver ao caos.
Como testemunha ocular da primeira guerra em 1994, dez anos depois Asne retorna para investigar o efeito gerado pelo confronto, como ele trás o melhor e o pior de cada um. Após percorrer os vilarejos da Chechênia, Asne viaja a Grozni para entrevistar o então presidente do país Ramzan Kadyrov, um fanático líder islâmico, acusado de assassinatos e corrupção.
Totalmente imparcial Asne viaja até Moscou para mostrar o efeito do conflito do lado russo. Lá ela encontra ex-soldados que serviram na guerra contra os chechenos e mostra como russos e chechenos são reféns de uma democracia atroz, onde a guerra é usada com o único intuito de promover Putin.
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bandida.com 29/01/2012

MAS UMA VEZ NÃO DECEPCIONOU
MAS UMA VEZ OUTRO GRANDE CONTO DE ASNE QUE TRANSPASSA OS CONTINENTE E REVESTE A MÁSCARA ATÉ MESMO DA REALIDADE BRASILEIRA,COMO A JORNALISTA É MUITO ATUALIZADA,ESPERO QUE VENHA EM UM FUTURO PRÓXIMO A ESCREVER SOBRE ALGUMA HISTÓRIA VOLTADA NA SOMÁLIA OU O PAÍS DENTRO DE OUTRO GRANDE QUE É O NOSSO BRASIL.
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Lacerda 25/06/2010

Relato do que a guerra pode causar nas pessoas, como ficam endurecidas pelo medo e do que são capazes pela sobrevivência.

Asne buscou entender a história ao longo dos anos, arriscou, conheceu os dois lados dessa guerra e trouxe a tona uma história emocionante sobre a população tchetchena que seríamos incapazes de conhecer se não fosse por seu glorioso trabalho.

A informação é manipulada pelo mundo e quão raro é conhecer os verdadeiros motivos de uma guerra e principalmente como o homem faz guerra por motivo vil. Ninguém mostrou o sofrimento da tchechênia, só mostram o império de Putin.

Livro de histórias emocionantes sobre as crianças que sofrem sob o jugo da discriminação, coersão governamental e represálias. Histórias de mulheres de coragem que contaram o que a guerra lhes tirou, que não se calaram diante das ameaças e como diz Hadizat, personagem do livro: calar também é perigoso.
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Débora 14/04/2010

Um grito para o ocidente
Em setembro de 2005 um grupo de terroristas invade a escola de Beslan, na Ossétia do Norte, e mantêm mais de mil alunos como reféns, dentre os quais 334 morreram. O grupo que comandou a invasão queria gritar para o ocidente o que acontecia na Tchetchênia, república islâmica que declarou sua independência em 1991 e, com isto, deu início a uma guerra contra a Rússia.
É este o grito que ecoa em Crianças de Grozni, da norueguesa Åsne Seierstad. No início de sua carreira Åsne foi enviada para a Rússia e, através da televisão local, acompanhava o conflito na Tchetchênia. No entanto, vendo que não podia confiar nas imagens televisivas, decidiu ir para o país islâmico e lá viveu durante um dos períodos da guerra, conversando com revolucionários e cidadãos tchetchenos que almejavam a liberdade. Assim, a primeira parte do livro, narra os motivos da invasão e porque o povo daquele país não deseja entregar seu território e seus costumes nas mãos dos russos.
Já a segunda parte da história só ganha forma alguns anos depois, quando, em 2006, Åsne retorna a Tchetchênia e inicia seu relato sobre os efeitos da guerra nos dias de hoje, mostrando crianças que não conseguem se livrar das seqüelas da guerra, mulheres que tiveram seus filhos e maridos arrancados de casa e homens que foram torturados por defender sua terra.
Crianças de Grozni é contado em primeira pessoa, mostrando como a autora se deixa envolver pelos acontecimentos, vivendo os terrores da guerra e ficando ao lado das pessoas que procura retratar.
Através das histórias do povo tchetcheno, a escritora mostra ao ocidente uma história que foi ignorada por anos, mas que deixou profundas marcas naquele local. Além disto, o livro conta um pouco sobre a carreira da jornalista que foi lançada na profissão porque o editor de um jornal norueguês achou que era mais fácil ensinar jornalismo a alguém que soubesse russo do que russo para um jornalista, e Åsne parece não decepcionar em termos de investigação e busca pela veracidade dos fatos.

aninha 16/11/2016minha estante
Débora, queria saber se vc precisou pesquisar sobre o livro ou sobre a guerra na Tchetchênia para compreender toda a historia ou a autora conseguiu detalhar isso no livro mesmo... Obrigada!




GIPA_RJ 21/09/2009

ESTARRECEDOR , MAS IMPORTANTE DE LER
Há muito tempo que luto contra a "anestesia emocional" e, com isso , não me furto de entrar em contato com estas trágicas realidades do mundo contemporâneo.



A declaração dos direitos humanos é linda no papel , encanta a todos , mas a distância entre a teoria e a prática é enorme.



A Chechênia é apenas um dos múltiplos exemplos de omissão da ONU.



A autora foi de uma coragem inacreditável! Passeou pela Chechênia de ponta a ponta , vasculhando histórias fortíssimas , mostrou os bastidores da Rússia , país com a maior diversidade étnica do mundo , mas de tolerância abaixo de zero quanto às diferenças.
Adriana1037 12/09/2012minha estante
Você me mostrou a palavra certa "anestesia emocional" talvez seja isso que estou sentindo ao ler este livro. Chocada e anestesiada, pois é tão forte e contundente que é difícil digerí-lo... Ficamos face a face com a podridão da sociedade humana e sua luta por poder...




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