Soco na Cara

Soco na Cara Sir Arthur Conan Doyle




Resenhas - Soco na Cara


8 encontrados | exibindo 1 a 8


vag18 04/04/2022

Uma excelente história
Achei esse livro por acaso em um sebo, acabei comprando por se do mesmo autor de Sherlock holmes. Essa história se tornou uma das mais competentes no quesito de conseguir prender o leitor, as passagens sobre barcos, mar e batalhas marítimas são simplesmente sensacionais. O ritmo da história é mediano, de uma forma que me agrada muito. O desfecho é interessante mas repete a fórmula do livro O vale do terror, que também é do mesmo autor.
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André Figueiredo 09/07/2015

Interessante (esqueça o título do livro)
Leitura interessante, que permite ver um pouco da mentalidade inglesa do início do século XIX. Suas guerras com a França, a aristocracia e o pugilismo, esporte bastante querido pelos ingleses, fossem ricos ou pobres.

Bem escrito e interessante, não chega a ser uma leitura memorável, mas gostei de ler algo do Conan Doyle que não fosse Sherlock Holmes.

Um senão: o título. "Soco na cara" em português. Título chamativo que me induziu a achar que leria algo contundente, quando na verdade é uma história leve. O título em inglês é "Rodney Stone". A tradução do título serve ao objetivo de vender, mas é extremamente infeliz, principalmente por que o livro, além do boxe, dedica muitas páginas a falar de temas como a marinha inglesa, a guerra, a aristocracia e os dândis.


A Holdford 23/10/2015minha estante
Gosto tanto dos livros do autor e fiquei tão empolgada atrás desse, mas depois que comprei está tão difícil ler... Pelo menos a parte que eu estou é parada demais, acabo desistindo e indo pra outros :(




Higor 07/02/2022

De tirar o fôlego
Muito satisfeito em ler Sir Arthur Conan Doyle fora do mundo Sherlokiano. Embora nem tão fora assim.

História surpreendente, repleta de reviravoltas e sempre com a riqueza de detalhes e elusidações de uma era magnífica inglesa.

História realmente boa e prazerosa de se ler.
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Caique Apolinário | Cappuccino Cast 21/11/2016

Tremendo soco na cara de reflexão e simplicidade
Apesar de todo apelo ao romance policial que ficou característico ao nome de Sir Arthur Conan Doyle com suas maiores obras envolvendo o os carismáticos detetives Sherlock Holmes e Dr. John Watson, este grande conto tem a dizer sobre um período bem característico da Inglaterra. Onde a nação está começando a parar de ser uma nação guerreira e forte, e passa a ser uma nação conformada em bens materiais e suas futilidades. Porém, dois assuntos dominam todo o livro e mostram que nem todos na Inglaterra são assim. O boxe e a guerra naval.
O Boxe é tratado como uma válvula de escape para a população masculina que é fanática por agitação e ação, porém nunca teria isso de forma legal vivendo sua vida normalmente. Por isso, surge um pugilismo que era tratado como algo profissional, mesmo surgindo de forma amadora, sendo bem organizado, movendo muitas apostas e tendo um tratamento cavalheiresco de uns com os outros pugilistas. Algo bonito de se ver, e muito bem explorado pela linda narrativa de Conan Doyle que como sempre, tem uma frase profunda e bonita sobre qualquer assunto. Com analogias simples, porém sofisticadas.
Na época em que se passa a narrativa de Rodney Stone e companhia, vemos que há uma tensão enorme em que a Inglaterra está tentando se segurar contra os avanços intermináveis de Napoleão Bonaparte e a maior parte das batalhas são travadas em pleno mar europeu e toda a inquietação dos soldados e capitães que querem a todo custo defender a sua nação é explorada de forma às vezes tediosa e em outras, com certa admiração. Entretanto em meio a dois universos diferentes mas de grandes proporções, há a futilidade da classe rica.
Os nobres endinheirados têm certo vigor e travam batalhas de egos interessantes de se acompanhar, porém, ainda são seres completamente fúteis que se preocupam com coisas completamente desinteressantes e superficiais. Isso, nos mostra uma certa decadência em cabeças pensantes inglesas que retratam muito bem a mente europeia antes das duas grandes guerras que abateram todo o globo. A indignação de Conan Doyle é compreensível e nos faz pensar nos jovens e adultos que levam uma vida parecida. O que me fez torcer para que eu não caia nesta armadilha bem feita por séculos de voluntária ignorância e mesmice.
Soco na Cara é uma obra de arte, um belo quadro que deve ser admirado e é para ser aproximado em nossos corações e mentes para total reflexão na sofisticada porém simples dizeres narrativos do experiente e pensativo Sir Arthur Conan Doyle que nos traria também o maior detetive das artes: Sherlock Holmes. Está servida na mesa, mais um prato tremendamente delicioso de intelectualidade e simplicidade. Servido?

site: https://multiversonews.com
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Bruno.Coelho 28/10/2015

Sim! O titulo é meramente uma fachada
Pois bem galera, Soco na Cara é um livro escrito pleo grande Arthur Conan Doyle, criador de Sherlock Holmes. Posso dizer que fiquei interessado em lê-lo somente ao falo de ser escrito por sir Arthur, apesar de não ter lido (ainda, pois ganhei um box da obra completa de Sherlock pelo Skoob. Deus seja louvado) nenhuma obra do mesmo.
A historia conta a vida de Rodney Stone um jovem que vive no interior da Inglaterra, Friar's Oak , com seus pais um marinheiro renomado e uma dona de casa. E que ao completar 17 anos vai morar com o rico tio, Charles Tregellis , um aristocrata e burgues. Conhecido em toda Londres por suas 'excentricidades'. Em sua nova morada, Rodney conhece o mundo a qual sempre sonhou, porém vê, que não era o que sempre queria.
O livro é rico em detalhes da cultura inglesa do século XIX, e além disso conta com a história marítima da época. Outro ponto do sir Arthur. Explicando para nós leitores, de uma forma indireta, a origem dos esterótipos inglês/britânicos tão decorrente de filmes de comedia americanos. Algo que antes julgava como frescura ou atitude afeminada, vi que era uma atitude cultural inglesa. Algo bem estranho a minha opinião rs'. E agir assim era o passaporte para ser incluso na high Society.
O autor também nos apresenta o mundo do pugilismo, não como eu gostaria, por isso o titulo da resenha. Os personagens são bem autênticos. E a escrita do autor flui muito bem, apesar de o livro ter sido escrito em 1921, a linguagem é bem atual e de fácil compreensão. Outra coisa do livro é um plot de mistério que envolve um fantasma da cidade natal do protagonista, algo bem bolado e "la novela mexicana", pois se tratando de Arthur C. Doyle mistério é de praxe.
A obra é boa, porém não me deu muitas surpresas. Aconselho e indico para aqueles que querem conhecer outra obra do criador de Sherlock Holmes e conhecer seu estilo de escrita.
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@zurcenila 20/10/2018

(Resenha) Livro - Soco na Cara - Arthur Conan Doyle
Para todos que conhecem Conan Doyle apenas pelo famoso Sherlock Holmes, digo-vos que precisam ir além! Nesse livro que carrega um pouco de suspense e drama, o autor nos apresenta o mundo do boxe e a vida da alta sociedade inglesa do século XIX.

Essa é a história de Rodney Stone, um menino que está na fase de transição entre infância e adolescência, filho de um oficial da Marinha inglesa, que tem uma mãe dedicada e um pai ausente.

Após uma visita do seu tio Charles Tregellis, Rodney o acompanha de volta à Londres e é apresentado a um mundo de luxo, apostas e lutas de ringue (que eram famosíssimas nos subúrbios de Londres naquele tempo).

Ao se aventurar por estas descobertas, o rapaz se vê em meio a uma investigação de assassinato, o grande mistério que assombra todos ao redor e muda sua vida.

O livro escrito originalmente em 1896 não apresenta um abismo para os dias atuais. É de fácil compreensão, vocabulário e seu estilo de suspense e aventura nos faz percorrer sem dificuldades suas páginas.

Recomendo! Boa Leitura!
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Natalie 24/08/2022

Muito além dos socos
Esse livro é MUITO bom! Em alguns momentos não tive grande vontade de ler, mas tem partes que é impossível deixá-lo de lado. O livro exprime muitas características da sociedade da época em uma visão masculina, podemos visualizar seus costumes, seus objetos de interesse, etc. A mente pensativa do autor nas últimas páginas me atraiu demais.
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