Odes de Ricardo Reis

Odes de Ricardo Reis Fernando Pessoa




Resenhas - Odes de Ricardo Reis


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Bruno 05/01/2024

400
Chego na marca dos 400 livros lidos.

Reis disse:?Concentra-te, e serás sereno e forte; Mas concentra-te fora de ti mesmo. Não sê mais para ti que o pedestal no qual ergas a estátua do teu ser.?

Só desejava ter um pouco de conhecimento, um punhado de sabedoria para enfrentar as adversidades da vida, para sair da ilusão e enxergar a Verdade. E Reis disse: ?quer pouco: terás tudo; quer nada: serás livre?.

Eu nada era, e portanto nada me faltava. Hoje sou livre e tenho tudo; graças a Deus!
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Anota 19/08/2023

O Heterônimo Clássico
Agora que finalizei a leitura conseguiria identificar qualquer coisa de Ricardo Reis facilmente. Possui traços que são indiscutivelmente pessoais. Mas não sei se realmente buscaria conforto em suas odes novamente.

Esta criação de Fernando Pessoa é um erudito clássico que busca nos mitos greco-romanos um certo carpediem, o prazer moderado tanto em alma quanto em corpo. Os elementos naturais estão presentes em quase todas as odes, como os elementos básicos (principalmente o vento e a água), flores e plantas. Também aos deuses antigos que para ele e sua obra não estão mortos e que o Cristianismo não está acima de nenhuma outra crença, todas estão ao mesmo nível. E também sobre a Morte (com letra maiuscula) como sendo uma entidade, não um acontecimento, que ao longo do tempo, envelhecendo, ela se torna mais temível aos olhos do gozador da vida plena.

Se você sabe sobre isso, sabe quase tudo sobre Ricardo Reis, menos sobre sua essência que só descobrirá se conhecer cada um de seus registros.

Esta edição da LP&M Pocket é completíssima com texto de apoio e notas de rodapé que nos ajuda a saber mais sobre Ricardo Reis, e o mestre Fernando Pessoa.
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anabanana91 27/06/2023

Acho que só pelas estrelinhas explica o que foi este livro.
fernando pessoa meus amigos, homem muito difícil ao qual eu não estou apta para o compreender.
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Thamires.Santos 01/03/2023

Se recordo quem fui, outrem me vejo,
E o passado é o presente na lembrança
Quem fui é alguém que amo
Porém somente em sonho.
E a saudade que me aflige a mente
Não é de mim nem do passado visto.
Senão de quem habito
Por trás dos olhos cegos.
Nada, senão o instante, me conhece.
Minha mesma lembrança é nada, e sinto
Que quem sou e quem fui
São sonhos diferentes.
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Duda 27/02/2023

A parte dos deuses pagãos eu não entendi foi nada mas tem várias odes muito interessantes nesse livro, principalmente sobre a fugacidade da vida!
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Rafahcasti 08/02/2023

Saúdam Lídia, Cloe e Neera!
Meu heterônimo preferido do Pessoa. Deuses, estoicismo, niilismo... um misto de emoções e filosofias. O ponto negativo foi a edição do livro, achei que poderiam ter organizado melhor.

site: https://twitter.com/rafahcasti/status/1623498642857373700
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fepopi 18/12/2022

Adorei
Adoro Pessoa. Livro poético e lindo. Cheio de reflexões. Mais uma obra fantástica desse escritor genial
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Alberto 06/01/2022

Deuses gregos e Estoicismo
Os poemas são bem estoicos e atentam para a brevidade da vida, o que me agradou em diversos momentos. Esse heterônimo também é pagão e a todo tempo cita algum dos deuses gregos, o que não achei muito interessante.
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Jessica Lima 27/04/2020

Deuses e referências gregas
Os poemas de Fernando Pessoa sobre o heterônimo Ricardo Reis, nos trazem várias referências a cultura grega, com seus deuses e personagens.

Esse livro está disponível para leitura pelo kindle Unlimited no site da amazon.
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joedson 15/12/2010

RICARDO REIS

corpalma mediocritas
mas da que faz algo maior
que só quem lê acredita
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Dhyan Shanasa 18/06/2010

Sublime
Um absoluto dominar da arte da escrita, um dilatar de exaltação das coisas usando imagens e formas nunca vistas ou tocadas, uma sublimação das coisas lindas e mutuamente hediondas, uma assombrosa capacidade de percepção para as coisas tais como são é o que marca qualquer pequena frase de Fernando Pessoa. Seja em suas Odes de Ricardo Reis, seja como Caiero ou como seus outros eus, Pessoa mostra-nos a real força de uma potência muitas vezes ignorada, sem ser, sem sombra, sem aspecto falho e findo, tal como bruma e vestígio, tal como fingidor que o é sem que seja sendo... Pessoa é um Mestre, merece nossa maiores honras.
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