Na Escuridão Dos Dias

Na Escuridão Dos Dias Cristina Deutsch




Resenhas - Na Escuridão Dos Dias


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RUDY 25/10/2015

ANÁLISE CRÍTICA E DO AUTOR
Antes de começar a análise do livro, tenho de me retratar coma autora que é um doce, educada e inteligente. Ela nos permitiu a parceria e cedeu gentilmente essa bela obra para análise há meses atrás e devido há vários eventos pessoais, não fui capaz de ler e resenhar o livro em tempo hábil! Perdoe-me Cristina...



Apesar de não resenhar muito livros sobre as guerras, sou totalmente encantado pelos enredos com esse teor, porque são sempre construtivos. E aqui nesse exemplar, a guerra é bem próxima a nossa realidade, porque foi no início dos anos 90 e pude acompanhar pelas mídias, embora esteja distante dos fatos.



E aí começo o encantamento com o livro, porque apesar de ser ficção, traz fatos reais mesclados, tornando o enredo inteligente, ainda mais crível, mostra uma verdadeira aula de história através dos países envolvidos e acrescenta conhecimento.



É uma leitura visceral, impactante, forte e mostra a visão dos fatos narrada pela protagonista, mostrando o quanto seus sentimentos são profundos e a intensidade com que eles atingem todo o drama que ela vive.



É uma leitura intensa e tensa, onde não conseguimos parar até terminar de acompanhar todos os fatos do passado ao presente da protagonista e com um final... totalmente surpreendente e extasiante.



Foi simplesmente uma das melhores leituras de se ano e recomendo para todos que gostam de história, guerras e drama.


site: http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/2015/10/resenha-57-na-escuridao-dos-dias.html
Michelle 02/06/2022minha estante
intensa mesmo e visceral de mexer com o leitor


Angela Cunha 13/03/2023minha estante
Eu sou apaixonada por cenários de drama e guerra. Aliás, acho que um não existe sem o outro!
Não conhecia o livro, mas já vou procurar!
Beijo




Três Leitoras 03/04/2015

Resenha: Na escuridão dos dias
Com uma bela capa e um número curto de páginas, Na Escuridão dos Dias nos apresenta dois tipos de narradores, na primeira e na terceira pessoa sem prévio aviso, exigindo do leitor um certo grau de atenção para a devida compreensão de seu conteúdo. Mas não deixem nem isso assustar vocês pois é um conteúdo que vale a pena ser lido.

O livro apresenta informações (baseada em pesquisa, de acordo com o que vem escrito no próprio livro), sobre um determinado povo, como algumas pessoas fizeram para conseguir sobreviver durante o período da referida guerra e as consequências de ver tais atrocidades - como seus amigos e familiares morrendo - para uma população.

O livro é dividido em três partes:

Primeira parte - Com um início forte, repleto de sofrimento, Milla, nossa personagem feminina principal, relata de forma bastante detalhada as mazelas sofridas por seu povo durante a Guerra da Secessão da Iugoslávia. Narra também como sua família conseguiu salvar alguns de seus membros não apenas da morte mas das violências físicas sofridas até mesmo pelas crianças.

Um leito mais sensível talvez venha a precisar parar para respirar algumas vezes nessa etapa do livro.

Segunda parte - Conta a vida de Milla e os sobreviventes de sua família no pós-guerra. A narrativa, a partir desse momento, passa a ser mais intercalada entre um narrador de primeira pessoa e o de terceira, nos contando sobre o dia a dia de Milla e como a mesma se sentia escravizada por seus tios e primas.

É nessa etapa do livro que surge Fateen, que se apresenta como um xeique árabe milionário a procura de uma esposa. Milla e Fatin se conhecem em um jantar proporcionado pelo tio de Milla e o xeique imediatamente, porém discretamente, se mostra interessado por ela. Em um jantar posterior, muito arrogante, Fateen afirma que Milla se casará com ele.

Continue lendo no link

site: http://tresleitoras.blogspot.com.br/2015/04/resenha-dupla-na-escuridao-dos-dias.html
CD 19/04/2015minha estante
Fico feliz em saber que tenha gostado do meu livro!Grata pela resenha! Bjs no ?




Giuliana Sperandio 13/04/2015

GUERRA, ÓDIO, TRAIÇÃO E MISTÉRIOS...
Esse livro foi muito diferente das leituras que tenho tenho feito até hoje dos nossos parceiros. Você pode estar se perguntando o porquê, certo?!


Bem, o livro trata de fatos verídicos e históricos; fala sobre guerras e costumes Árabes que são muito diferentes e pouco familiares ao nosso cotidiano. Confesso que isso me instigou ainda mais a lê-lo!
A história é bem contada e se passa em três tempos narradas maneira diferente, mas isso é um diferencial bom, o livro não é cansativo, na verdade a leitura é fluída e bem interessante!

Continue lendo no link a baixo....


site: http://clubedolivro15.blogspot.com.br/2015/04/resenha-na-escuridao-dos-dias-cristina.html
CD 19/04/2015minha estante
Fico feliz em saber que tenha gostado do meu livro!Grata pela resenha! Bjs no ?




Clube do Livro 13/04/2015

GUERRA, ÓDIO, TRAIÇÃO E MISTÉRIOS...
Esse livro foi muito diferente das leituras que tenho tenho feito até hoje dos nossos parceiros. Você pode estar se perguntando o porquê, certo?!


Bem, o livro trata de fatos verídicos e históricos; fala sobre guerras e costumes Árabes que são muito diferentes e pouco familiares ao nosso cotidiano. Confesso que isso me instigou ainda mais a lê-lo!
A história é bem contada e se passa em três tempos narradas maneira diferente, mas isso é um diferencial bom, o livro não é cansativo, na verdade a leitura é fluída e bem interessante!

Continue lendo no link a baixo....


site: http://clubedolivro15.blogspot.com.br/2015/04/resenha-na-escuridao-dos-dias-cristina.html
CD 19/04/2015minha estante
Fico feliz em saber que tenha gostado do meu livro!Grata pela resenha! Bjs no ?




Bruna 19/04/2015

Resenha: Na Escuridão dos Dias
De todos os livros que eu já li e resenhei aqui no blog "Na Escuridão dos Dias", tem um toque especial diferente de todos os outros. Esse é a resenha que marca a minha parceria com a escritora Cristina Deutsch. Foi um enorme prazer poder fazer parte dessa experiência, além de ter sido algo totalmente único e novo para mim.

"Na escuridão dos dias” é uma ficção histórica que traz como cenário a Guerra de Secessão da Iugoslávia. Quando nacionalistas tentaram impedir que a Bósnia-Herzegovina se separasse do que restou da antiga Iugoslávia em Abril de 1992. Milla, uma menina ruiva e Sardenta, ainda tão pequena precisou conviver com os martírios causados por esse evento. Ao findar a fase sangrenta em seus país ela percebe que sua vida não seria mais como antes, ao conhecer a omissão e deslealdade. Alguns anos se passaram e Milla já adulta encontra o que toda mulher sonha: o grande amor da sua vida, e com Fateen viverá uma paixão que terá altos e baixos, e descobrirá no momento certo toda a verdade sobre seu passado, e, essa revelação mudará suas prioridades. Uma historia de ganância, ambição, luta e jogo de poderes; Através da ficção,o livro levanta o véu que manteve Milla e todo os muçulmanos sem direito a identidade e uma vida digna, e serve de alerta para as novas gerações: a liberdade é o maior bem para todos e especial para aqueles que sobreviveram a escuridão dos dias."

O livro começa narrando sobre a Guerra de Secessão da Iugoslávia, quando nacionalistas tentaram impedir que a Bósnia-Herzegovina se separasse do que restou da antiga Iugoslávia em Abril de 1992. Esse conflito que durou apenas três anos e causou tremenda tragédia na vida de muitas pessoas, mulheres, homens e crianças eram mortos; mulheres estrupadas; homens eram levados a força para a guerra; os jovens eram espancados... Foi nesse cenário de tremendo caos e violência que Milla, uma muçulmana ruiva e sardenta, perdeu seus pais durante o conflito.

"Meninas ainda adolescentes (bósnias e croatas) sequestradas e levadas para bordéis onde foram violadas, Sofremos todos os tipos de violência e intimidação, como ataques a bens e objetos, deportações, internações, estupro, tortura, mutilação, assassinato e outros crimes violentos executadas para meios de limpeza étnica, a brutal execução das idéias nacionalistas de um povo fortemente vinculado à sua própria nacionalidade."

Por ter perdido os pais ainda jovem a guarda de Milla acabou passando para seus tios, que eram sua única família, e assim ela passou a viver junto deles e de suas primas (que por sinal eram insuportáveis). E por mais que ela seja grata por eles terem a acolhido, a situação em que ela vive está longe de ser muito agradável. De certa forma os tios e as primas de Milla a tratavam como uma empregada, fazendo a garota se sentir como se fosse escravizada.

E a vida de Milla foi assim durante anos, mas tudo acaba mudando completamente quando ela conhece o misterioso sheik Fateen, um homem muito rico e de outro país que possuía três mulheres e estava disposto a ter mais uma. Originalmente Fateen havia comparecido a um jantar na casa do tio de Milla com o proposito de conhecer as primas da mulher, mas, no entanto, ele acaba se interessando por ela.

Ao mesmo tempo em que isso parece ser algo bom, pois é a chance que ela tem de sair da casa de seus tios, além do mais ela sente uma atração física por Fateen o que em tese é algo bom. Contudo, ao mesmo tempo ela não consegue deixar de sentir uma sensação ruim e teme que seu futuro não seja tão brilhante como lhe é apresentado.

"—Sou bem moderno Milla estudei na Suíça e tenho outro jeito de ver as coisas, apesar de sermos o mais desenvolvido país árabe, isso não quer dizer que você poderá fazer o que quiser, meu pai é muito conhecido na região e muito religioso, não gosta da tradição, contudo exige respeito, e para você aqui ser respeitada terá que se dar o respeito."

História é uma das minhas matérias favoritas e eu tenho um grande interesse pela cultura muçulmana, e o livro acabou juntando essas duas coisas que eu tanto adoro. O útil se juntou ao agradável o que deixou a leitura bastante interessante, sem contar que a escrita envolvente da Cristina ajudou muito para prender o meu interesse na historia. Eu que não sou uma grande fã de eBooks devorei "Na Escuridão dos Dias" em questão de poucos dias.

E caso você tenha se interessado pelo livro aqui estão algumas informações básicas sobre a autora: Cristina Deutsch, nasceu na cidade serrana de Petrópolis/RJ, e mudou-se em 1995 para a Alemanha, é autora de 12 livros até o presente momento, 6 romances e 6 infantis, além de ter participado de várias coletâneas com contos e crônicas. A autora escreve também roteiros audiovisuais e possui inúmeras citações, poemas e pensamentos postados em seu blog e redes sociais. Gosta de gastar seu tempo lendo, escrevendo, fazendo aeróbica ou curtindo a família.

site: http://escritorawhovian.blogspot.com.br/2015/04/resenha-na-escuridao-dos-dias.html
CD 22/04/2015minha estante
Fico feliz em saber que tenha gostado do meu livro!Grata pela resenha! Bjs




Rox 24/04/2015

Um livro para sair da zona de conforto e refletir sobre questões importantes...
O livro "Na Escuridão dos Dias" é um romance de ficção histórica que se passa durante e depois da Guerra de Secessão da Iugoslávia. Para mim, ele foi uma oportunidade de sair um pouco da zona de conforto, conhecer outro ponto de vista que ainda não tenha explorado. Creio que o ponto forte desta trama seja exatamente este: a possibilidade de distanciar-se um pouco da trivialidade do dia a dia e poder se colocar no lugar de uma pessoa fortemente marcada pelos terríveis massacres que, infelizmente, acabam quedando esquecidos. Faz a gente refletir sobre como vivemos e deixamos de lado as pessoas que são violentadas todo dia; e também como acabamos "enterrando" na mente as coisas ruins que aconteceram conosco, esquecendo-se que os dias corriqueiros podem ser maculados a qualquer momento por um mal repentino.
Estou dizendo isso porque a história não se resume apenas aos sombrios dias da guerra, nós acompanhamos a protagonista Milla também quando já é adulta, muito depois de perder os pais na guerra. Esta segunda parte aborda fortemente os costumes orientais e como, na maioria das vezes, eles acabam sendo interpretados de maneira equivocada ou fantasiosa. Devo destacar apenas que não concordo muito com a Milla (a personagem principal) com relações a trajes típicos de certas culturas, pois em determinados trechos ela demonstra clara aversão aos trajes masculinos árabes e também a kilts. Bom, gosto é gosto, e aqui eu estou apenas declarando o meu: acho lindíssimas estas manifestações da cultura de um povo. Se são estranhos aos olhos, num primeiro momento, tudo bem. Mas não se pode esquecer que muitos hábitos nossos podem também ser considerados "esquisitos" por eles. É questão de se colocar no ponto de vista do outro.
Entretanto, talvez essa característica da Milla tenha servido para não marcá-la com o estereótipo "protagonista boazinha e heroica". Trouxe uma personalidade mais forte e decidida, gosto disso em personagens femininos.
Como pontos fracos, devo citar que, por ser escrita em primeira pessoa, a todo momento tive a sensação de que o livro ficaria ainda melhor se fosse um pouco mais parecido com um diário, separado em dias ou "blocos" de dias. Não necessariamente com a estrutura em si do diário, mas ressaltando o fato de que são as memórias da personagem principal. Além disso, há alguns deslizes na revisão, e também algumas passagens (principalmente no começo) ainda poderiam ser mais detalhadas. Também creio que alguns erros podem ter sido intencionais, para salientar a diferença de idioma da narradora (como se ela ainda estivesse tendo dificuldades para encontrar as palavras certas). Pode ter sido apenas impressão minha, não sei... hehe. Mas, se for o caso, acho que o uso de tal recurso poderia ser avisado antes ao leitor, numa nota prévia da autora, para que não haja julgamentos precipitados.
Enfim, fica aqui hoje uma sugestão de leitura para não apenas se divertir, mas também refletir sobre assuntos muito importantes. Se você também ficou curioso, não deixe de ajudar de alguma forma (seja com sua leitura ou divulgação)!

site: http://www.docesonhoalado.com/2015/04/livro-na-escuridao-dos-dias.html
CD 05/05/2015minha estante
Amei a resenha, obrigada querida!




@biaentreleituras 04/05/2015

Realidade e ficção na medida certa
Na Escuridão dos Dias começa com um cenário de confusão e terror, crianças, idosos, mulheres, homens, todos, todos sofrendo! começava ali uma guerra, Abril de 1992, o local era Bósnia, acho que essa guerra é conhecida, mas aqui podemos explorar suas catástrofes! Milla uma jovem muçulmana nos conta toda a experiência e dor dessa guerra trágica. O livro tem relatos fortes, o que nos dá a impressão de ter sido uma história real, mas acredito que, assim como nossa personagem principal, muitas histórias parecidas aconteceram e que inspiraram Cristina a escrever de forma tão realista.
Quando a guerra começou Milla e sua família, muçulmanos, se refugiram no porão durante três anos e meio, sem qualquer entrada de ar! eles viam todo tipo de violência acontecendo e nada podiam fazer, as mulheres ficavam confinadas naquele porão, para serem poupadas de atos sórdidos, que na redondeza eram cometidos.Os homens muito pouco saíam, somente em casos extremos, eles expunham suas vidas e trancavam as mulheres para salvá-las, durante as poucas saídas, os homens presenciavam maldade por toda a parte.Logo nas primeiras páginas fiquei impactada pela descrição de tais atos, violência gratuita, nem mesmo crianças eram poupadas.
Ao final da guerra, o tio da jovem constrói uma nova casa, onde antes era a casa dela, ali eles refazem suas vidas e Milla aos poucos vai se tornando empregada da família. Mas as coisas começam a mudar quando surge Fateen, árabe, com uma vida luxuosa e que ainda por cima se interessou por ela, uma jovem ( que na cultura dele já havia passado da idade de se casar) magrela, ruiva, sardenta e não muito bonita. Com o passar de alguns dias, diga-se de passagem rápidos dias, Milla se vê casada, morando na casa de um marido que não conhece, junto com toda a família dele e ainda suas 3 esposas e seus muitos filhos.Não sei se por ter sofrido muito durante a vida ou se por ser desconfiada por natureza, mas Milla, por alguma razão, não confia em seu marido Fateen e acha quem tem algo errado, será que ela pode confiar em sua intuição? será que tudo é apenas imaginação? será que ela vai alcançar a felicidade e ter um " felizes para sempre" ? Claro que não vou falar o que acontece no livro, mas o que posso falar é que Milla não é uma jovenzinha frágil, durante a trama ela se mostra uma mulher forte e decidida, que corre atrás do que deseja e não permite que os obstáculos, por maiores que sejam, a façam parar.
Bom gente é isso, eu gostei muito do livro, como havia mencionado, é muito realista e nos traz alguns momentos de reflexão sobre culturas diferentes e pontos de vista diferentes.


site: http://vocedebemcomaleitura.blogspot.com.br/2015/05/resenha-na-escuridao-dos-dias-de.html
CD 05/05/2015minha estante
Amei a resenha, obrigada querida!




Laís Helena 04/05/2015

Resenha do blog "Sonhos, Imaginação & Fantasia"
Em 1992, a guerra chega à Bósnia-Herzegovina, e Milla, junto de todos os seus conterrâneos, sofre com todos os horrores de uma guerra, que incluem torturas, confinamento e privação de itens básicos de sobrevivência. Milla passa três anos confinada em um porão, junto de alguns de seus familiares e de outros que são afetados pela guerra, e todo o sofrimento por que passou, o que inclui a morte de seus pais, deixou-a marcada para sempre.

Em 1995 a guerra finalmente termina e todos são libertados de seu confinamento. Milla passa a viver com seus tios e as duas primas, porém a situação não passa a ser amigável para ela, pois os tios são gananciosos e, além de a tratarem como a empregada da família, tomam as pensões que ela recebe devido à morte dos pais.

Mas tudo muda quando seus tios recebem a visita de Fateen e Abdul, dois árabes milionários, e Fateen se interessa por Milla e deseja tomá-la como esposa. Ainda que temerosa devido ao que ouviu falar sobre a cultura árabe em relação ao tratamento das mulheres, Milla acaba aceitando o casamento, e com isso mais problemas aparecem.

Com essa premissa, Na Escuridão dos Dias promete uma discussão interessante sobre dois temas: os traumas deixados por uma guerra e a situação de inferioridade das mulheres em determinadas culturas. Porém, fiquei um tanto decepcionada, pois a autora não explorou todo o potencial da premissa. Eu esperava que os traumas deixados pela guerra fossem estar mais presentes na vida de Milla e seus parentes, porém, embora isto volte a ser mencionado algumas vezes pela protagonista, senti que a autora não soube trabalhar muito bem os sentimentos da personagem; além disso, seus tios e primas não mostram nenhum indício de trauma.

A narrativa em primeira pessoa é feita sob o ponto de vista de Milla, mas os detalhes da história nos são contados e não mostrados, e as descrições de ambiente são poucas e vagas, o que acabou por tirar um pouco o impacto de tudo o que Milla sofreu. Seus sentimentos também não são narrados em detalhes, o que acabou levando ao problema citado anteriormente: a discussão proposta pela história não alcançou todo o seu potencial.

Outro ponto que me incomodou quanto à narrativa foi a estruturação dos parágrafos: eles são extremamente longos, chegando a ocupar páginas, quando se nota que poderiam — e deveriam — ter sido divididos em parágrafos menores. Os diálogos soaram artificiais, muitas vezes com palavras e construções de frases formais demais, que não consigo imaginar uma pessoa dizendo cotidianamente. Além disso, a presença de diversas frases formuladas na ordem indireta acabou por quebrar um pouco a fluidez da narrativa.

A caracterização dos personagens não foi bem trabalhada. A única que tem seu passado e suas motivações trabalhados é a própria protagonista (apesar de ainda assim eu ter sentido falta de uma caracterização um pouco mais detalhista), e quanto aos tios, embora eles tenham seu passado explicado de maneira sucinta, isso não foi usado para embasar de maneira mais sólida algumas das atitudes tomadas por eles.

A autora mostra que pesquisou bastante sobre a guerra na Bósnia e sobre os costumes árabes, pois diversos detalhes foram mostrados, ainda que de maneira apressada; ainda assim, a caracterização dos ambientes foi fraca: não temos descrições de ambientes, muito menos de cotidiano, tanto nos trechos que se passam na Bósnia quanto aqueles ambientados nos Emirados Árabes.

Os problemas de revisão também foram recorrentes; mais de uma vez notei, por exemplo, a troca da palavra “comprar” por “comparar”, coisa que não teria escapado de uma revisão mais atenta.

O final chega no mesmo ritmo de todo o restante da narrativa, com a protagonista apenas contando os acontecimentos em vez de mostrá-los, mas, apesar disso, foi bem amarrado, com todos os mistérios e problemas propostos ao longo da trama solucionados. Em resumo, Na Escuridão dos Dias é um livro com um tema muito interessante e cheio de potencial, mas que precisa amadurecer em diversos aspectos.

site: http://contosdemisterioeterror.blogspot.com.br/2015/05/resenha42.html
CD 05/05/2015minha estante
Obrigada pela resenha, espero que vc goste mais do proximo!




Evelise 24/06/2015

Mistura entre ficção e realidade
Na escuridão dos dias é uma ficção histórica e um romance, o livro começa com a chegada da guerra à Bósnia, onde Milla mora com os pais. Alguns dos horrores da guerra são narrados, a forma como pessoas comuns foram tratadas e situações que nunca serão esquecidas por quem as vivenciou. Durante mais de três anos a protagonista fica escondida em um porão com seus familiares, só os adultos saem quando é extremamente necessário. Quando a guerra termina, Milla já é uma jovem e tem que aprender a conviver com a nova realidade. Ela já não tem os pais e não é bem tratada pelos tios.

É então que conhece Fateen, um sheik árabe que se encanta por ela. Milla fica balançada com as atenções dele e logo o casamento é organizado, mas ela parece pressentir que algo está estranho e tenta de todas as maneiras garantir que terá como voltar para casa se algo der errado. A partir de então a autora apresenta o leitor a alguns costumes dos árabes muçulmanos e a forma como eles tratam as mulheres, que são muito desvalorizadas nessa cultura.

O enredo do livro trata principalmente dos traumas que a guerra deixa para quem a vivenciou e da desvalorização da mulher por alguns praticantes da religião muçulmana. Eu senti falta de que o primeiro tema fosse mais explorado, senti que os traumas de Milla ficaram um pouco superficiais, mas ainda assim pude perceber como deve ser complicada a vida de quem vivenciou a guerra.

Desde as primeiras aparições de Fateen senti que tinha algo de estranho com ele e no desenvolvimento do livro as opiniões dele sobre as mulheres ficam muito claras e foi bem difícil eu aceitar que há mulheres que realmente são tratadas como e talvez até acreditem que são inferiores.

A narrativa é toda em primeira pessoa, sob o ponto de vista de Milla. A construção da narrativa é feita depois que os fatos já aconteceram, o livro é mais como se a personagem estivesse contando suas lembranças. Isso dificulta um pouco para que o leitor se apegue com os personagens, mas conhecemos bem os sentimentos da protagonista.

A escrita da autora é fluida e são pouco mais de duzentas páginas, então é leitura é rápida, mas achei os parágrafos excessivamente longos, muitos poderiam ter sido divididos. Como li em formato digital não tenho muito para comentar sobre a diagramação. Encontrei alguns errinhos de revisão, como palavras escritas com letras trocadas de ordem, mas nada que chegasse a atrapalhar minha leitura.

Na Escuridão dos Dias não foi exatamente o que eu esperava, mas trouxe temas para reflexão e foi uma visão que eu ainda não tinha sobre guerras. A história tem uma temática interessante, mas há pontos que podem ser melhorados. Indico a leitura para todos que gostam de ler sobre outras culturas, ou que procuram por uma história sobre a realidade dos moradores de um lugar afetado pela guerra.

site: http://sobrelivrosesonhos.blogspot.com.br/2015/06/resenha-na-escuridao-dos-dias-cristina.html
CD 09/08/2015minha estante
Obrigada pela resenha, espero que vc goste mais do próximo!




Anna na biblioteca 03/05/2015

Protagonista forte, veracidade e envolvimento!
O livro traz o momento histórico da guerra para a independência da Bósnia-Herzegovina que é verídico, mas os personagens são criação da autora.

No início desta história, acompanhei a vida de Milla durante sua infância, em período de guerra, vivendo uma experiência muito dolorosa, de grandes sequelas emocionais e perdas profundas.

Este momento do livro foi denso, com períodos bem difíceis a toda sua família, onde foi desnudada uma faceta terrível do que a violência humana é capaz de produzir e de perdas profundas.

"A guerra existe e por um motivo o qual não entendo as pessoas estão dispostas a sacrificar a vida dos outros custe o que custar por um ideal, os resultados de três anos e meio de tortura, ainda está presente nos olhares tristes e desconfiados de seu povo..."

Na vida adulta, me encantei por Milla ainda mais, já que a leitura permitiu mergulhar nas profundezas de seu sentimentos e emoções, com toda a insegurança e conflitos que são pertinentes ao ser humano, principalmente nas difíceis situações de escolha. Em vários momentos, seu comportamento se mostrou rígido e desconfiado, talvez fruto do período de guerra, das atitudes de sua família ou pelo temor da nova realidade que se descortinará para seu futuro.

Nesta segunda fase do livro, o ritmo de leitura se tornou ainda mais ágil, com o surgimento de um novo contexto na narrativa, permeado de tensão e mistério.

"...talvez tenha sido necessário passar por um testemunho tão negativo para eu descobrir o quanto sou forte."

A escrita da autora é intensa, sob o ponto de vista de Milla, repleta de reflexões da personagem e isto me agradou muito! A protagonista é forte, transmite seus valores e princípios, veracidade e envolvimento.

A história me fez ansiar pelo desfecho, sentindo toda sua a apreensão, angústia e dificuldades! Por apresentar situações distintas nas diferentes épocas em que o livro se passa, há um dinamismo muito interessante. Recomendo muito a leitura!

site: http://arvoredoscontos.blogspot.com.br/2015/05/resenha-na-escuridao-dos-dias-cristina.html
CD 04/05/2015minha estante
Amei a resenha, obrigada querida!




Nu e As 1001 Nuccias 05/06/2015

Resenha - Blog "As 1001 Nuccias"
O livro se inicia na eclosão da guerra. Em um primeiro momento, a autora mostra como foi a guerra do ponto de vista da personagem que, à época, estava no início da adolescência. Anos escondidos em um porão, aguardando o final de uma guerra em que poucos entendiam porquê havia se iniciado.

Logo depois, há o retorno à superfície, os sobreviventes lutam como podem com o que lhes restou. Milla, a personagem, perdeu seus pais na guerra e agora precisa morar junto com a família dos tios, que a ajudaram a sobreviver no porão durante os anos da guerra. No entanto, viver com a família do tio agora não é um paraíso. Além de todos os vestígios psicológicos da guerra, a família se apodera das posses que os pais de Milla deixaram e, mesmo dando um teto e alimento, tratam a garota como uma empregada, ou pior, uma esquecida.

Há, então, a reviravolta. Os tios, loucos para se enquadrarem na nova alta sociedade pós-guerra, tentam de tudo para casar suas filhas e Milla com grandes sheiks do Oriente Médio. Um deles, Fateen, recém-chegado ao país, pede Milla em casamento. Porém, apesar de muçulmana, Milla não está acostumada aos costumes mais rígidos dos Emirados Árabes, não fala inglês nem árabe. Será que irá conseguir viver em uma cidade totalmente desconhecida, sem ninguém da família? Sem comunicação? E com um homem que parece estar tentando ludibriá-la de várias formas?

A história é bem montada e é interessante. Tem o drama da guerra, do pós-guerra e da cultura alheia. Há momentos em que a história consegue ser inquietante o suficiente para tirar o leitor do sério e tentar defender a personagem. A capa, muito bem escolhida, mostra a angústia e a desolação de Milla. Não posso dizer muito sobre a diagramação do livro impresso, pois li em e-book. O e-book, por sinal, tem uma boa diagramação, com letras em bom tamanho. No aplicativo Kindle, ficou ótimo.

Achei uns poucos erros de português e pontuação que a revisão deixou passar, mas nada que impeça o bom andamento da história, nem comprometa nossa leitura.

É um livro que recebeu ampla pesquisa antes de ser escrito, com uma história cativante e surpreendente.

Meus parabéns à Cristina e sua equipe pela bela obra!

site: http://1001nuccias.blogspot.com.br/2015/06/resenha-livro-na-escuridao-dos-dias.html
CD 08/06/2015minha estante
Fico feliz em saber que tenha gostado do meu livro!Grata pela resenha! Bjs




Michelle 20/08/2015

Mila- uma sobrevivente.
O livro “Na escuridão dos dias “relata a história de Milla – uma sobrevivente da Guerra de Secessão da Iugoslávia, em Abril de 1992.

Por: Michelle Louise Paranhos
Blog Café Literatura

Embora seja ficcional, a personagem Milla representa uma geração de mulheres subjugadas pelo status quo da elite árabe/mulçumana, e por conta disso, são obrigadas a se esconder embaixo do véu-muito mais que simples vestimenta, o véu representa a omissão, a subserviência feminina ao poderio masculino, relações e casamentos arranjados por acordos políticos e/ou financeiros.

Entretanto, Milla tem alma de guerreira e se rebela, recusando a usar o véu,descobrindo aos poucos como usar os recursos femininos como aliados em sua busca por identidade.São vários momentos críticos na trama que culminam em reviravoltas bem conduzidas pela autora.

Milla é um personagem complexo, que amadurece ao longo da trama. Se na primeira metade da história, Milla utiliza os instintos para sobreviver a uma guerra, na segunda metade da história a personagem usa a astúcia e a inteligência para conquistar sua liberdade.

Com um discurso que alterna estilos narrativos entre a forma tradicional de escrita e pontuação e a ousada ausência de capítulos- recurso marcante do estilo conhecido como Fluxo de Consciência- esse livro é para ser lido num único fôlego, tamanho interesse desperta nos leitores o belo romance histórico de Cristina Deutsch – ” Na escuridão dos dias”

site: cafe-literatura8.webnode.com
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perola.pires.1 25/08/2015

Na Escuridão dos Dias.
As primeiras páginas desta história já é impactante, até porque o que é descrito fala de uma realidade que ainda hoje se faz presente que é a guerra, e este tema é tão polêmico quanto triste, e a narrativa faz com que cada um de nós, reflitamos sobre o porquê de tanta crueldade.
É uma história que nos transporta no tempo e espaço junto com a personagem que é Milla, a qual descreve sua vida desde infância até os dias atuais; sua vida é maculada de todas as formas, o que faz seus sonhos serem quitados.
Milla é uma jovem que perde seus pais muito cedo, e após a guerra passa a viver com seus tios e primas, porém ela não vive exatamente como gostaria. Sua vida é transformada após conhecer Fateen, um charmoso Xeique, a qual ela se sente atraída entretanto, existe algo nele que não consegue decifrar.
Então ela passa a conviver com o encanto e a desconfiança pelo tão misterioso homem.

O final é tão surpreendente, que deixa o leitor perplexo. A escritora Cristina Deutsch foi perspicaz ao desenvolver esta trama, onde existe ódio, guerra, traição e mistério. Tudo isto faz o leitor querer descobrir tudo em dois tempos.
Na Escuridão dos Dias, foi um livro que eu li em 7 dias, mas acredito que muitos o leram em menos tempo.
Recomendadíssimo, amei toda a história, é um livro onde pude refletir que nesta vida o importante é que a liberdade é tudo que um ser humano pode ter de mais precioso.
Perola Pires.


site: http://perolapires2014.blogspot.com.br/
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Camilla191 05/09/2015

Resenha do Blog Descafeinadas (Cortesia do Escritor)

Demorei cerca de 40 á 50 capítulos para gostar da leitura. Depois que passou esses capítulos a leitura fluiu normalmente. Não é um livro que eu já tenha lido, nunca li nada parecido mas tiveram aluns fatos que me incomodaram durante a leitura (1) as personagens sempre falavam "tu, vós" eu sei que é tudo por causa da época em que se passa mas tinha que dizer, não interfere a leitura eu só não estou acostumada (2) a diagramação do epub, estava ruim demais.

Antes que eu diga qualquer coisa saibam que eu não achei o livro bem um romance, não gostei do personagem principal Fateen e achei a Milla um pouco infantil demais de certo modo mas jeito esse que mudou no decorrer da leitura. As personagens são bem construídas e com histórias bem definidas e isso é muito legal.

Milla era só uma criança quando viu a guerra que aconteceu em seu país, o que houve com seus pais e com as pessoas que possivelmente conhecia. Mesmo sendo só uma criança era óbvio que ela se lembrava de tudo. Ela nunca teve muita vontade própria vivia sob o teto dos tios e das primas e seguia as regras deles sem nunca contestar nada. Isso é um pouco chato mas creio eu que a era exatamente esse o intuito da autora, que a Milla fosse frágil.

Fateen é um rico xaique árabe, ele se "apaixona" prontamente pela Milla. Nesse livro temos uma boa lição de cultura árabe, entendemos alguns dos costumes juntos com a própria Milla porque ela também não conhecia a cultura e de certo modo tinha uma visão um pouco abstrata. Eu não gostei dele desde o começo, achava aquele personagem perfeito e sem erros e isso é um tipo de clichê que não me atraí.

A leitura carrega muita história e conhecimento cultural, mostrando que além de construir aquela história única pesquisou bastante para chegar onde chegou. A história é curta e logo a leitura é muito rápida, isso que eu gostei. Porque o livro não enrola muito e quase sempre é direito ao ponto. Narrado na primeira pessoa temos a visão de Milla o tempo inteiro.

O final me surpreendeu embora eu achasse que seria algo assim, não imaginei que Milla fosse sofrer tanto. Só lendo para entender como nesse livro nada parece exatamente o que é, o efeito surpresa é a grande pegada do livro. Recomendo a leitura!

site: http://www.descafeinadas.com.br/2015/09/resenha-na-escuridao-dos-dias-de.html
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Juliana 04/10/2015

O livro Na Escuridão dos Dias conta a história de Milla, uma moça bósnia que, depois de ter passado pelos horrores da guerra de secessão da Ioguslávia, ter perdido sua família e sua casa, ainda continua passando por poucas e boas, mesmo quando passa a morar com os tios. A família, apesar de ter dado todo o suporte para a criação de Milla, acabou se folgando em cima das pensões que a garota recebia, devido ao falecimento dos pais e ela passou boa parte da vida sendo a gata borralheira, enquanto as primas tinham tudo do bom e do melhor.

Porém, num dia qualquer, pessoas do contato de seu tio, um xeique árabe e seu filho, Fatin, conhecem Milla e fazem uma negociação para que a moça se case com Fatin. Aparentemente, eles eram muito ricos e a promessa de uma vida confortável e a possibilidade de recomeçar, na Arábia Saudita uma nova vida, ao mesmo tempo atraía e aterrorizava Milla. Ela tinha receio de Fatin, ao mesmo tempo que seu charme a deixavam confusa.

Negociações feitas e casamento realizado, Milla parte para sua vida nova e é aí que seus problemas realmente começam. Ela percebe que a vida ali, apesar da religião ser a mesma que a sua, não será tão fácil. A cultura do país, que colocava as mulheres em uma posição muito desvalorizada em relação aos homens, a família de Fatin, com as demais esposas, parecia seguir um protocolo ao qual ela não estava acostumada. Além disso, muitos segredos rondam sua vida e ela percebe que precisa agir para mudar a sua situação.

A história é muito interessante e vem na onda de protagonistas fortes que eu tenho lido ultimamente. Não é um romance no sentido mais romântico da palavra, mas sim, um relato dramático de alguém que não teve uma vida simples. Em Na Escuridão dos Dias, a última coisa que vamos encontrar são momentos de alegria e exultação.

O livro tem um tom bastante introspectivo. A protagonista, apesar de forte, passou boa parte de sua vida sem falar realmente o que pensava ou se impor. Por isso, a trama é narrada em uma estrutura diferente do que estamos acostumados. A história não tem divisão por capítulos, os parágrafos são longos e os pensamentos e os diálogos são, muitas vezes, misturados. Este estilo, chamado fluxo de consciência, requer uma leitura mais atenta e minuciosa, pois é fácil se confundir, se não estiver prestando bastante atenção ao texto.

Confesso que essa estrutura me incomodou um pouco, no começo da leitura, pois se eu estava cansada e pegasse o livro para ler, não conseguia evoluir muito na leitura, tinha que voltar alguns parágrafos algumas vezes, para pegar novamente o fio da meada. Porém, apesar disso, creio que li relativamente rápido.

Quanto à estrutura da história, eu gostei do resultado final. Achei que a forma como os fatos se desenrolam é bastante incomum em relação aos romances que se lê atualmente e, por isso, Na Escuridão dos Dias tem um grande mérito. Porém, eu senti falta de uma emoção e um ritmo mais eletrizante, principalmente na parte final do livro, que tem potencial para ser desenvolvida com uma carga de mais ação e drama. Senti que algumas partes poderiam ter sido resumidas, principalmente na parte inicial, em que se descrevem os tristes acontecimentos da guerra, deixando mais espaço para o detalhamento da história envolvendo a parte final do livro e o desenrolar de todas as questões levantadas ao longo do livro.

Não havia lido nada relacionado aos países citados no livro, nem àquelas culturas e foi um grande aprendizado para mim, por isso, a leitura é recomendada!

site: http://www.cafecomlivros.blog.br/2015/04/02/resenha-escuridao-dias-cristina-deutsch/
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