Artemísia

Artemísia Francélia Pereira




Resenhas - Habitantes do Cosmos


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Luanatella 13/01/2016

Resenha Artemísia
Resenha : O livro se passa em um futuro indeterminado, onde os humanos tiveram de procurar outros planetas pra habitarem devido às catástrofes ocorridas na Terra. Nessas condições que a autora nos apresenta nossa personagem principal : Artemísia.
Artemísia é uma venusiana nascida em um Clã patriarcal muito rígido. Desde pequena ele teve que lidar com uma situação de submissão das mulheres perante aos homens, onde elas somente tinham a função de procriar. Seu clã era isolado dos outros, então Artemísia vivia presa em seu próprio lar. Até que certo dia, com apenas 10 anos, Artemísia comete um grande erro; um erro que mudaria sua vida para sempre.
Ela se vê sozinha em Vênus, onde se junta a mercenários e se torna uma guerreira muito conhecida. Porém, essa vida de mercenária não a satisfazia mais, e ela decide ir á procura de sua verdadeira essência. Com isso, Artemísia começa a aprender várias lições com diferentes mestres, onde posso destacar Hikari e Arûara (eles têm papéis fundamentais na história).

Durante todo o livro podemos acompanhar o crescimento de Artemísia. Podemos ver ela de uma criança, á uma respeitada e conhecida guerreira.
Gostei muito de encontrar mitologias e lendas no livro, pois são coisas que adoro. Gostei também do guia no final onde podemos ver o significado do nome de cada personagem.
O único ponto negativo para mim, foi a continuação das cenas. Uma hora estava acompanhando um personagem e do nada partia para outro kk Isso me confundiu um pouco no começo, mas depois me acostumei.
Então é isso kkk livro indicado!
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Vilson 25/01/2016

"Blue Balls" Literário
Tal como fiz na resenha de A Liga dos Artesãos: Tales I, de Lauro Kociuba, vou abrir com a citação do Machadão, aquele mesmo, que é notório por ser o santo padroeiro (jeito engraçado de se referir a um autor que era provavelmente agnóstico, eu sei): “o escritor pode ser homem do seu tempo e do seu país ainda que trate de assuntos remotos no tempo e no espaço”.

Em Artemísia, Francélia Pereira anaboliza o pensamento de Machado de Assis até que este atinja proporções titânicas. Aqui temos uma autora decididamente brasileira, não apenas na nacionalidade, mas nos temas, nas soluções e na linguagem.

A narrativa se passa em um futuro no qual seres humanos vivem em colônias fora da Terra. Artemísia, a protagonista, possui características que remontam às lendárias icamiabas, as "amazonas brasileiras", mulheres guerreiras que foram supostamente encontradas pelos espanhóis no caudaloso rio que foi batizado em sua homenagem: o Amazonas.

Sim, no universo concebido por Pereira, o pão com manteiga da ficção científica, composto por drones, androides e outros dispositivos hi-tech, é colocado, sem medo de ser feliz, na mesma marmita que passagens do folclore brasileiro e elementos emprestados das culturas asiáticas.

Parece haver, aliás, uma forte influência de narrativas de anime e mangá em Artemísia, bem como de outros produtos da cultura pop que foram bem fortes ao longo das decadas de 80 e 90. Os "mestres" que Artemísia encontra ao longo do caminho me lembram muito aqueles personagens desagradáveis de outras histórias, que falam através de enigmas e têm muito conhecimento a oferecer mas preferem fazer os discípulos encerarem carros e pintarem cercas.

Há muitas mensagens interessantes em Artemísia, sobre a natureza humana, aprendizagem e sobre estereótipos de gênero. De modo geral, eu não gosto de fábulas, e fico muito cabreiro com histórias que tentam me passar uma moral, estilo He-Man ou Capitão Planeta (olha os anos 80 e 90 aí de novo, gente), mas Pereira faz isso de forma relativamente sutil. Pelo menos, ao ler seu livro, eu não senti que estava levando um sermão de tia, como sinto quando me aventuro a ler Crônicas de Nárnia.

Isso ocorre, em parte, creio eu, porque a escrita de Pereira é leve. Na verdade, até senti falta de algumas descrições mais elaboradas, posto que muito da arquitetura e das tecnologias citadas "en passant" é realmente instigante. Há poucos aspectos que eu não me interessaria em conhecer melhor.

Por outro lado, se você é um bom conhecedor de cultura pop, talvez não sinta necessidade das descrições. Talvez leia pensando em retalhos de Kill Bill (as partes com diálogos, não as partes com espadas), Cavaleiros do Zodíaco e dos filmes do Jet Li (os antigos, ok?). Eu pensei em tudo isso.

Meu único problema com o livro é que, dada descrição inicial da protagonista como uma guerreira e uma mercenária, eu esperava mais ação. Não tenho nada contra histórias que giram apenas em torno do estabelecimento de um universo e na apresentação de personagens (céus, a maioria das coisas que eu escrevo é justamente assim!), mas quando li sobre a menina Artemísia e a espada do pai, logo no ínicio do livro, construí expectativas, e elas ficaram em suspenso.

Se a intenção da autora com isso era provocar em mim um caso violentíssimo de "blue balls" no aguardo por novas narrativas (agora com a heroína chutando bundas), ela conseguiu. Espero mesmo que tenha continuação, pois terminei o livro com a mesma "raivinha" que senti ao ver o final de A Sociedade do Anel (sim, eu só li os livros depois de ver os filmes, me processem). Acho que isso é bom.
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Liv 02/02/2016

Artemísia Habitantes do Cosmos
Artemísia nasceu e cresceu num clã nômade, em que as mulheres eram consideradas seres impuros e eram totalmente submissas aos homens.Quando criança ocorre um incidente em que ela toca em uma espada considerada sagrada pelo clã,segundo as leis do mesmo, as mulheres não eram dignas de tocar nela e por ter feito isso mesmo sendo uma criança, Artemísia acabou condenada a morte, mas antes disso acontece ela é sequestrada por mercenários junto com sua mãe.Anos depois Artemísia acaba se tornado uma mercenária e paralelo a isso ela começa a ser treinada por mestres tanto para conseguir sua eternidade, como para se tornar uma grande guerreira, ainda melhor do que ela já era.
A vida de Artemísia nunca foi fácil, por causa disso ela acaba se tornando uma pessoa reclusa, ela não confia nos outros e nem deixa as pessoas realmente se aproximarem dela.


" - Sim.Eu tenho medo.É um medo que me consome; que me leva para os cantos mais escuros da minha alma.É um medo que me afasta de tudo e de todos, pois não posso correr o risco de me conectar a alguém".


Apesar dessa ser uma história que se passa no futuro, de uma guerreira, que busca a eternidade, essa podia e infelizmente é a história de muitas mulheres na nossa sociedade, independente de sua raça, religião ou lugar onde viver.Quantas mulheres crescem sendo oprimidas por regimes patriarcais,ou pela nossa sociedade machista, elas são suas amigas, parentes ou até mesmo você, e como resultado disso temos várias Artemísia no nosso meio, mulheres que não confiam em ninguém,e com isso acabam com muito ódio dentro de si, como Artemísia ela não é uma má pessoa, mas existe um conflito de emoções dentro dela, resultado do seu passado.
Essa foi uma leitura que me agradou bastante, os acontecimentos no decorrer dela são bem intensos,alguns leitores podem achar a história corrida, mas na verdade é um ritmo dela que é bem intenso, há pequenos clímax no decorrer e o ápice no final.O trabalho de pesquisa sobre as mitologias, o papel da mulher na história das sociedade tudo está muito bem feito.Gostei do livro enquanto lia e gostei mais ainda das considerações finais da autora no final do livro, ela conta o que a levou a escrever esse livro e em que ela se baseou.
Recomendo o livro para quem gosta de mitologias e de protagonistas de personalidade,e que tem uma trama que prende o leitor do inicio ao fim.




" Felicidade
É o dom da eternidade
São presentes
Que somente
As filhas mais valentes
Podem receber".


site: http://umavidaliteraria1.blogspot.com.br/2016/01/resenha-artemisia-habitantes-do-cosmos.html
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Khrys Anjos 19/04/2015

Decifrando uma guerreira
Neste segundo livro da série temos a alma da Artemísia revelada literalmente. Conhecemos toda a sua trajetória até se tornar uma imortal.

Nascida numa sociedade patriarcal onde a mulher era considerada um ser inferior Artemísia teve que aprender a lutar desde cedo.

Quando a população é expulsa do planeta Terra após o grande desastre sua verdadeira jornada começa. Ela passa a ser testada por alguns mestres tendo como o principal deles o Hikari que terá um papel fundamental em sua história.

Ela se torna uma mercenária e uma guerreira temida pois quando entra numa batalha não entra pensando em derrota. Sua meta é acabar com o mal de forma bem rápida.

Com cada mestre que passa por seu caminho ela aprende lições valiosíssimas que vão moldando o seu espírito. Este é lapidado através da superação da dor e dos traumas do passado.

Em um determinado momento a escuridão toma conta do seu coração a fazendo não se preocupar com o seu futuro.

Mas foi exatamente por passar por este período que sua alma pode ser liberta. Ao se dar conta que estava saindo da estrada ela a retoma com uma determinação ainda maior.

E quando ela consegue se conectar com o seu EU interior sua Luz irradia por cada poro do seu corpo.

Esta é a batalha mais significativa para qualquer pessoa se tornar um ser humano. Vencer a si mesmo. Se conhecer do avesso. Poder olhar sua imagem refletida no espelho sem desviar o olhar dos seus olhos.

Artemísia se tornou uma grande guerreira ao vencer esta batalha. E teve uma doce recompensa por este feito.

Acredito que a mensagem que nossa protagonista nos passou de forma magnífica foi que nosso Destino pode estar com alguns trechos preestabelecidos pela Vida mas o nosso Futuro depende das escolhas feitas pelo nosso Coração.

Artemísia foi forjada no fogo, no sangue e na dor. Saiu vitoriosa de cada batalha que travou não por ser perfeita mas por se aceitar exatamente como ela era.
Por mais doloroso que seja o caminho, por mais quedas que levamos devemos focar nossa mente em levantar sempre.

Quando estamos no caminho para o conhecimento acabamos por entrar numa estrada estreita que nos conduz para dentro de nós mesmos. Muitos se perdem exatamente nesta estrada pois não estão preparados para lidarem com eles mesmos. Ver suas feridas, suas sombras, seus medos, seu lado escuro.

Para haver Luz é necessária a existência das Sombras. Uma não pode existir sema outra. O que irá fazer a diferença no nosso futuro será a nossa coragem em ver além e confiar na sua fé.

Esta história é uma ficção com uma alta dose de realidade. Mostra ao leitor que os tempos estão mudando. Nosso Planeta está passando por uma drástica mudança e fará a humanidade passar por outra ainda maior.

Talvez ainda não seja necessário procurar outro planeta para vivermos mas no plano espiritual sim faremos esta mudança de endereço.

E torço para que não seja necessária a criação dos humanoides que acabaram se mostrando mais humanos que os próprios humanos.


site: http://minhamontanharussadeemocoes.blogspot.com.br/2015/04/resenha-artemisia-habitantes-do-cosmos.html
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Laís Helena 20/04/2015

Resenha do blog "Sonhos, Imaginação & Fantasia"
Em um futuro muito distante, uma tragédia ocorreu na Terra, obrigando os seres humanos a se espalharem pelo sistema solar, ocupando planetas como Vênus e Marte, e formarem o Sistema Apolo. Nesse mundo vive Artemísia, a protagonista, que nasceu em uma comunidade venusiana conhecida como Clã, o único local do Sistema Apolo que ainda segue uma cultura patriarcal, enquanto todo o resto da humanidade trata ambos os sexos de maneira igualitária.

A trama acompanha a jornada de Artemísia neste mundo, mostrando em flashbacks sua fuga do Clã, que tanto odeia, e no presente sua busca para um sentido em sua vida, enquanto ela passa por vários templos e aprende com diversos mestres. No livro, o foco não são as guerras que acontecem no Sistema Apolo (algumas das quais Artemísia participa como mercenária), ou os pormenores de como esse sistema se formou, mas sim os desafios pelos quais Artemísia passa em busca de encontrar seu caminho e seu objetivo de vida, tentando superar os traumas pelos quais passou na infância devido à opressão que a sociedade onde nasceu impunha às mulheres.

Narrado em terceira pessoa, é contado na maior parte do tempo sob o ponto de vista de Artemísia, vez ou outra alternando para outros personagens quando necessário. Porém, o estilo de narrativa me decepcionou um pouco, pois a autora não nos mostra os acontecimentos, ela nos conta. Assim, as cenas não são tão emocionantes quanto poderiam ter sido, e a caracterização do mundo também saiu um pouco prejudicada por isso, pois as descrições foram um pouco superficiais.

O mundo apresentado pela autora é muito interessante, mas, apesar de não ser o foco do livro, senti que faltou detalhar um pouco melhor a formação do Sistema Apolo e seu funcionamento, além da tecnologia utilizada. Alguns personagens, como por exemplo a própria Artemísia, possuem alguns poderes, porém estes também não são descritos, apesar de eu acreditar que a ideia era deixar essa questão em aberto, mostrando a magia como algo que não pode, na maioria das vezes, ser controlado.

Um ponto positivo é a maneira como a mitologia foi utilizada. A autora misturou diversas mitologias, como grega, egípcia, oriental e indígena (com destaque para essa última) e a trabalhou de uma forma diferente e bastante interessante. Aliás, essa mitologia é um ponto central da história e da jornada de Artemísia.

Gostei da maneira como a personalidade de Artemísia foi caracterizada. Ela foi moldada pelos acontecimentos desagradáveis de sua infância e é muito afetada pelo ódio que sente de seu pai e da humanidade em geral. Ao mesmo tempo em que é determinada e corre atrás daquilo que deseja, também possui um lado negro, e essa ambiguidade no seu caráter foi trabalhada de uma maneira que parecesse convincente e natural; em nenhum momento a personagem pareceu contraditória.

Entretanto, a caracterização dos demais personagens deixou a desejar, e mais uma vez acredito que isto tenha acontecido devido à narrativa apressada.

O final ofereceu uma conclusão para a jornada de Artemísia, mas deixou algumas pontas soltas que, ainda que não fossem de fato o foco desse livro, mereciam ter sido amarradas. Houve alguns deslizes na revisão, mas nada que prejudicasse a leitura e tampouco foram frequentes.

Em resumo, Habitantes do Comos: Artemísia introduz o leitor a um mundo amplo e cheio de possibilidades, com uma mitologia muito interessante, mas a narrativa acabou impedindo que atingisse todo o potencial aberto pelo enredo.

site: http://contosdemisterioeterror.blogspot.com.br/2015/04/resenha40.html
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marcoabpalma 13/05/2015

Habitantes do Cosmos: Artemísia
O livro conta a história de um futuro distante mas não definido onde, devido a catástrofes e destruições, a humanidade acabou tendo que procurar refúgio em outros planetas, acabando assim se espalhando por todo o Sistema Apolo. Essa nova sociedade, mais evoluída socialmente, moralmente e cientificamente já superou, em teoria, questões ultrapassadas como discriminação por raça, gênero, etc. Entretanto, Artemísia, nossa heroína e protagonista, nasce no planeta Vênus, em uma sociedade que ainda segue um regime muito patriarcal e extremamente machista, ficando assim isolada de todo o resto da humanidade.

Artemísia assim já experimenta enquanto menina as feridas que uma sociedade extremamente machista pode causar, onde os homens é que comandavam e lutavam, ficando as mulheres apenas com a função de procriação. Então, depois de um incidente com o seu pai ela acaba se separando de sua família, onde a mesma, carregando um ódio de seu pai no coração, é levada do planeta Vênus, ficando assim sozinha e perdida. Mas ela logo se junta a grupos de mercenários galácticos e se torna uma grande guerreira com nome de respeito entre os guerreiros.

Com o tempo, Artemísia se cansa da vida de mercenária e resolve partir para encontrar o seu sentido na vida, e assim, ela passa a seguir os ensinamentos de grandes mestres que a vida acaba colocando em seu caminho, a fim de conseguir tirar esse vazio que ela sentia dentro de si. E aí então começa essa grande aventura que nos leva a viajar por vários planetas e viver várias lutas épicas!!! Onde vamos vendo o crescimento de Artemísia que começa como uma mercenária e vai se tornando uma guerreira lendária do Sistema Apolo, cruzando nesse seu caminho com traições, medos, artefatos lendários e mágicos, deusas poderosas, inimigos brutais, etc!!!

O livro possui vários pontos fortes que gostei bastante, como o fato de ser uma ficção científica mas que vem recheado da cultura brasileira, nos nomes, nos mitos e lendas da história, filosofia, com personagens muito ricos e diferenciados. Inclusive ele possui no final um capítulo com os mitos e realidades do livro, um guia dos personagens com os nomes de cada personagem e o que significa cada um dos nomes.

Não sei se foi intenção da Francélia, mas eu adorei ter encontrado nesse livro (Adorei mesmo) um certo ar de Matrix (Pelo menos para mim), principalmente nas relações que Artemísia tinha com os seus mestres, os enigmas e os treinamentos que eles vão colocando para ela!!! Eu achei sensacional o mestre Andyrá.

As ideologias e conflitos pessoas que estão por trás da história são incríveis, as lutas internas que Artemísia trava dentro de si para conseguir encontrar o seu caminho, as reviravoltas que a história trás e que nos deixa de boca aberta.

Um livro com grandes lutas, mas que fala de como o amor pode curar as nossas feridas internas, de como os amigos são importantes na nossa caminhada e de como sempre temos algo a aprender!!! Eu super recomendo!!!

site: http://livroscompipoca.com/
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Kall 15/10/2015

Resenha: Habitantes do Cosmos: Artemísia - Francélia Pereira
Autora: Francélia Pereira

Lançamento: 2015

Editora: Buriti

Páginas: 180


Olá meus fofoqueiros!


Vim falar sobre um livro muito interessante, que eu li em algumas horas (não sou louca por leitura de fantasia, tá bom, talvez um pouquinho rsrsrs), eu simplesmente peguei o livro e não consegui parar de ler (aquela velha desculpa, "só mais um capítulo"), em 5 horas eu terminei o livro e só não terminei antes porque de alguns contratempos. Mas vamos ao que interessa, "a resenha".

Como vocês viram na sinopse aqui em cima, Artemísia é uma venusiana (e das arretadas, visse) nascida em um clã totalmente machista, onde as mulheres eram rebaixadas a simples femeas reprodutoras e nada mais, logo no inicio do livro vemos uma situação que me deixa irritada (pra não dizer outra coisa). Esse clã fica isolado do resto dos habitantes, justamente porque de sua cultura retrograda. Artemísia mesmo criança é submetida ao desprezo do pai e dos outros homens do clã, depois de ficar sozinha no Sistema Apolo, Artemísia se vê obrigada a se tornar uma mercenaria, ela segue sua vida com muito ódio e rancor de uma tradição que só a fez sofrer, mas depois do que vê em uma de suas missões, ela decide dar uma pausa em suas missões. Ela encontra seu 1° mestre (Hikari), mas sua jornada com ele dura pouco e logo ele indica outro mestre pra ajudá-la que se chama Andyrá, a guerreira aprende suas lições muito rápido e logo é passada pra seu 3° mestre, que pra surpresa dela é uma mulher (Itá), uma ginoide (um robô idêntico a um humano do gênero feminino) com uma consciência elevada, mas por ser uma mestre mulher a guerreira não gosta nada dessa idéia (por ter maus exemplos em seu clã).


"A mulher olha para Artemísia como se estivesse lendo cada célula em seu corpo.
? Percebo que a decepcionei. Parece que você não esperava encontrar uma figura feminina como mestre.
? Peço desculpas, mas não me identifico com mulheres, pois os exemplos que tive em minha infância são execráveis. Seres submissos, fúteis, fracos e extremamente infelizes."


Ao longo de sua jornada a guerreira encontra mais um Mestre (Arûara), mas desse eu não vou falar, só tenho a dizer uma coisa "um Mestre diferente". Mas não pensem que acabou por aí não, mesmo depois de Artemísia ficar sem um Mestre ela contínua sua jornada em busca da pedra verdadeira do Muiraquit? e pra isso ela terá que vencer muitas lutas (inclusive com ela mesma), conhecer deusas, viajar por vários planetas... enfim, leiam porque é muita história, muitas culturas, muitos lugares diferentes.


Agora a minha opinião.

Meu povo e minha pova, que livro é esse? Eu simplesmente fiquei louca pra ler os outros (é sério, porque você fez isso comigo Fran?). O que eu mais gostei sem dúvida alguma, foi o fato de que a autora pesquisou muito, leu muito e por isso o livro é muito bem argumentado, nos deparamos com muitas culturas diferentes, o que deixa o livro ainda mais enriquecido. A segunda coisa que mais gostei foi o grito contra essa sociedade patriarcal que infelizmente predomina em muitos lugares, pra você que é machista esse livro é uma boa pedida.

Os personagens tem sua própria personalidade desde o nome (no fim do livro há um "guia de personagens" onde se encontra o significado de cada nome) ao comportamento. 

O livro é narrado em terceira pessoa uma coisa que aprendi a gostar, porque nós podemos ver o que se passa com todos os personagens. A narração é no ponto certo, ou seja, nem é rápido ao ponto de ficarmos perdidos e nem devagar ao ponto de nos deixar entediados, a autora foi muito bem em todos os pontos.

Eu indico essa leitura a todos, de todas as idades e gêneros. Leiam, não é uma simples leitura de fantasia, é cultura. Virou um dos queridinhos de 2015 e da minha vida também, estou louca pra tê-lo em formato físico nas minhas mãos e admirar (vocês viram a capa? É lindaaaa).

Obrigada Francélia, por ser minha amiga, parceira e por me dar a honra de ler essa história.

Pra quem não sabe, o livro Habitantes do Cosmos: Artemísia, é o segundo de uma trilogia, mas são livros independentes, ou seja, não é necessário ler em ordem. Segui ai os livros da trilogia:


Habitantes do Cosmos, será lançado pela Editora Multifoco, sem data definida no momento.


Habitantes do Cosmos: Artemísia, disponível para venda no site da Editora Buriti.


Habitantes do Cosmos: Nova Atlântida, disponível no Wattpad.


É isso, espero que tenham gostado. Beijinhos a todos os meus fofoqueiros.
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Bells 15/10/2015

Habitantes do Cosmo: Artemísia
Habitantes do Cosmo é uma história que se passa no sistema Apolo, pois o planeta terra passou por diversas transformações tornando-se inabitável pelos seres vivos.

O livro é narrado pela terceira pessoa, onde as cenas e situações descritas não são colocadas de forma muito intensa. Isso não altera em nada o desenvolvimento da história.

Artemísia, a protagonista do livro nasceu em um clã patriarcal, onde as mulheres são submissas as vontades masculinas, tendo como única função a de procriar.

Artemísia acaba separando-se do clã. Assim inicia sua nova jornada, onde ela se torna uma guerreira muito respeitada. Ela procura uma forma de preencher um vazio que sente. Nesse percurso ela passará por muitos teste até encontrar que busca.

Em sua trajetória aprenderá muito com seus mestres, mas também irá ensinar muitas coisas. Irá descobrir sua verdadeira historia e aprenderá muito sobre o amor.

Nesse livro a uma miscigenação de mitologia de vários tipos, tais como, a mitologia grega, indígena, etc.

Eu indico o livro pra todos, gostei muito dele, da narrativa e principalmente da historia, por que me fez refletir como vai ser quando o planeta terra se tornar inabitável.Ele aborda muitas questões interessantes, como a guerra de gêneros. Outra coisa que me chamou muito a atenção é que, no livro, alguns humanoides eram mais sensíveis e tinha um espirito mais humanizado do que muitas pessoas.

O livro também possui alguns erros de concordância, mas é notável que é erro de revisão. Nada que prejudique o entendimento e desenvolvimento do livro.

site: http://mysecretworldbells.blogspot.com.br/2015/10/resenha-habitantes-do-cosmo-artemisia.html
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Mila 30/11/2015

Mitologia e cultura brasileira nas mãos de uma guerreira
Um pouco de ficção científica, um tanto de mitologia, um monte de história, de cultura brasileira, e um grande bocado de auto-conquista. Um livro que trata de temas atuais, como os conflitos de gênero, a batalha que cada um trava (com o mundo externo e consigo mesmo) em busca de seu próprio caminho, do autoconhecimento, os interesses (muitas vezes legítimos e outras, escusos) por trás das ideologias que subjugam as sociedades. Temas que Francélia aborda enquanto constrói a história de Artemísia e, aos poucos, destrói a percepção de que os mistérios que envolvem a existência jamais poderão ser desvendados.

Ao longo da narrativa fica claro que o texto reflete uma extensa pesquisa, o que rendeu à autora ferramentas para brincar com a cultura brasileira, fazendo-a participar ativamente da história desse livro, dando sua contribuição valiosa para a criação do universo em que a protagonista se desenvolve. Mas não só pela cultura brasileira caminha o texto. Há um pouco de muitas coisas e a narrativa passeia também pela história antiga dos povos do mundo como, por exemplo, a força da persa Artemísia de Cária, rainha de Halicarnasso, descrita por Heródoto e incorporada em algumas de suas características à protagonista desse livro.

Em Habitantes do Cosmos: Artemísia, não falta mitologia, aventura, relacionamento mestre x discípula, conflitos, descobertas, conquistas.
A trama toca em pontos importantes e delicados, abordando os embates e as descobertas que envolvem as sociedades patriarcais, a dominação pelo medo, a força cultural do mito, do costume, do ritual. E, claro, a força da energia feminina e a importância dela para o todo.

A criança que tornou-se guerreira e superou-se a cada conflito, cresceu na trama assumindo responsabilidades e executando tarefas difíceis para vencer barreiras e conquistar seu próprio caminho.

Embora seja uma trilogia, a história de Artemísia não fica pendurada. A autora oferece ao leitor um desfecho para a saga da guerreira, fechando esse ciclo do universo dos Habitantes do Cosmos. Esse é o segundo livro de uma trilogia e funciona de forma independente, sem vínculo essencial com os outros dois livros.
Francélia constrói e desconstrói muitas ideias levando Artemísia por uma busca incessante, passando por vários planetas do sistema solar, então habitados por humanos e humanoides (robôs).

No mínimo, uma mistura interessante entre tradição e progresso.
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Lari 25/12/2015

Resenha do blog Querida
O segundo volume da série "Habitantes dos Cosmos" conta a história da mercenáriaArtemísia.


O ambiente onde tudo se passa é uma Terra totalmente diferente da que conhecemos. Os homens acabaram com os recursos para sobrevivência que existia e a única forma de continuar em seu planeta de origem é por meio de ilhas flutuantes sob uma redoma que protegem os habitantes das chuvas de meteoros. Ou habitando outros planetas, dividindo com alienígenas como fizeram com vários do Sistema Solar como Vênus e Marte.


Artemísia e sua família moravam em Vênus, eles faziam parte de um Clã com costumes totalmente antiquados dentro do costume patriarcal, o principal sendo a inferioridade das mulheres perante aos homens. Dessa forma nenhuma mulher poderia ser guerreira ou tentar ser algo que só um homem poderia ser, mas a inocente Artemísia aos 10 anos acabou cometendo um erro que mudou sua vida para sempre.


A jovem acaba por descobrir a si mesma em sua batalha com a vida procurando conhecimento dentre tantos sábios espalhados pelo Cosmos e buscando por um futuro melhor para aqueles que o habitavam.


Mesmo sendo o segundo volume da série, um livro não é a continuação do outro.


É uma história que lhe faz pensar sobre muitas questões e imagina como seria se a sociedade atual tivesse esses conceitos.


A personagem principal apresenta características fortes e é destemida,o que torna a história mais emocionante durante as aventuras que cercam sua história.


O único ponto negativo que tenho a destacar são as cenas que passam rapidamente, quando o leitor menos espera o cenário muda. Tive dificuldade de prosseguir a história quando comecei, mas depois de um tempo comecei a entender melhor, não sei explicar se foi por ter me acostumado ou porque mudou.


A narração é em terceira pessoa e o livro é dividido em quatro capítulos com sub capítulos. 


Essa foi uma abordagem que nunca tinha lido até então e gostei muito da experiência.
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Barcelos 28/01/2016

Resenha do Arcanum
Obra que com todo o seu contexto lhe faz pensar muito sobre conflitos existências e até mesmo conflitos internos. Livro com uma trama de ficção e fantasia simplesmente incrível e um tanto inovadora.
Inovador porque ele mescla o medieval com futurista, estranho dizer, mas a autora soube bastante fazer a harmônia dos dois. A autora é Francélia Pereira e a editora é Buriti.

Resenha: Em habitantes do cosmos: Artemísia, podemos ver que a galáxia está em colapso embora a tecnologia está a aumentar, existem clãs e unidades que seguem pensamentos antigos. Antigos o suficiente para existir disputa de gênero e sexualidade em uma parte do cosmo onde isso já está a beira da extinção. No meio de um desses clãs, no planeta vênus, nasce uma menina (em seu clã as mulheres eram desprezadas e levadas como seres primitivos que não tinham direito na sociedade). Para a mãe foi motivo de felicidade, para o pai foi motivo de tristeza. O tempo passa, o planeta é destruído de forma natural, entretando Artemísia e a mãe são retiradas do planeta por uma unidade mercenária. A mãe se mata, e Artemisa é criada por membro femininos de mercenárias. Com o tempo Artemísia cresce, descobre novas coisas, obtém sábios mestres que a desejam a mudar e descobre até novas filosófias. Contudo, algo dentro dela permanece, a descrença pela humanidade, a falta de amor e o que sofreu quando criança a deixaram traumatizada pela humanidade, em si um conflito maior ocorre e cabe o pensamento " Para que irei amar alguém? A humanidade não tem mais esperança". O interessante é que depois de um ocorrido ela vai atrás de um artefato, que pode lhe dar a imortalidade, o que para ela pode surgir como um conforto maior. talvez com uma vida eterna um dia possa haver algo que a convença a confiar novamente na humanidade, e que o amor realmente exista.

Sinceramente eu achei o livro sensacional e estou a recomendar a todos.O livro te cativa cada vez mais, ao que vai acontecer e ele foi feito de um maneira muito inteligente, com um propósito ainda maior. Levar conhecimento de algo maior aos leitores.
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Victoria459 18/06/2023

Tanto ódio que me fez mal
A premissa e o mundo do livro me atraíram por parecerem fascinantes, mas a história não me prendeu, e me vi obrigada a deixar essa leitura pelo bem da minha psique.

Simplesmente era ódio demais. O pai odeia a filha, a filha odeia o pai, o filho odiava a mãe só por ser uma mulher (muito realista por sinal), Artemísia odeia todos os homens, etc.

E quando a protagonista enfim parece achar uma luz nesse turbilhão do ressentimento e tem esperança que o sexo masculino não seja composto inteiramente por monstros... surpresa! Era mentira! Nenhum homem presta, nunca se deve confiar num deles, e ela devia aprender com essa traição.

Eu parei nesse ponto porque já não aguentava tanto sentimento ruim. Não recomendo essa leitura se, como eu, você estiver à procura de uma boa aventura futurista. Porque definitivamente não é.
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Família Literária 04/02/2016

Resenha: Habitantes do Cosmo: Artemísia - @francelia.pereira .
A história se passa em um futuro indeterminado, no qual os humanos tiveram de encontrar outros lugares para viver, pois, a Terra havia sofrido diversas catástrofes que a deixaram quase inabitável em determinadas áreas. A partir daí encontramos Artemísia, uma venusiana, nascida em um clã muito rígido e retrógrado, clã esse que trata as mulheres como seres inferiores, que tem como função aumentar o número de descendentes para que assim possam difundir ainda mais seu modo de vida. O clã vivia isolado de todos os outros e Artemísia vivia presa dentro de casa, porém, certo dia Artemísia comete um erro que muda o rumo de sua vida para sempre.
Anos depois Artemísia se torna uma mercenária conhecida, porém, ela senti que precisa mudar e entender sua verdadeira essência e para isso ela procura a ajuda de vários mestres, ao longo da narrativa podemos ver o quanto a personagem evolui e o quanto os dilemas mostrados no livro estão presentes em nossa sociedade. Mesmo se passando no futuro a escritora soube mesclar toda a tecnologia com várias mitologias, com destaque para a lenda das guerreiras Amazonas, o livro é ótimo, é o tipo de livro que você lê sem perceber o tempo passar, admito minhas partes favoritas envolveram as deusas, adorei encontrar menções a Ártemis, Atena, as Amazonas, ao Muiraquitã ( eu jurava que ninguém mais lembrava dos muiraquitãs 😁) e admito que detestei o clã e como elas tratavam as mulheres. Adorei o livro e super recomendo.
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Silvânia Alves 07/03/2016

Leitura gostosa e prazerosa.
Artemísia- Habitante do Cosmos é um livro diferente de tudo o que já li.
Artemísia é uma guerreira, mercenária, que resolve buscar outros propósitos de vida, mas seu coração carrega uma mágoa que só através do amor, será capaz de se desfazer.
A raça humana, degradou a terra e vive em Vênus, o planeta vermelho, na Lua ou em outras regiões do Sistema Apolo e brigam entre si por ideologias, por oportunidades de continuar a viver.
Artemísia era de um clã primitivo, onde a mulher era inferiorizada, submissa em relação ao homem, jamais podendo ser uma guerreira mas ainda criança a pequena menina comete um erro que mudará sua vida, ao se ver livre deste clã, a nobre guerreira passa a sentir ódio, repudio pela raça masculina.
Mas o destino reserva grandes surpresas a esta guerreira e da forma mais inesperada o amor irá se revelando a ela.

site: Leia na íntegra: http://www.detudopouco.com.br/2015/10/resenha-do-livro-artemisia-habitantes.html
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Nathalia95 29/03/2016

Livros Infinitos: Resenha - Habitantes do Cosmos: Artemísia de Francélia Pereira.
Habitantes do Cosmos: Artemísia é aquele tipo de livro que você nunca sabe como fazer uma resenha a altura. É realmente complicado.

O livro como um todo me surpreendeu; ainda mais a própria Artemísia. Eu quase nunca tenho uma boa relação com personagens femininas, nunca entendi o porque.
Artemísia chegou como um furacão, toda linda, forte e determinada.
Toda sua história e sua luta para encontrar o lugar a qual pertencia fez eu me encantar por ela. Realmente me surpreendeu.

Artemísia nasceu em Vênus, em uma sociedade patriarcal e em um clã extremamente machista. Sendo assim nenhuma mulher poderia se igualar ao homem, não poderia ser guerreiras ou fazer o que só homens faziam.
Mas uma criança não entenderia isso; e foi assim que Artemísia cometeu o erro que mudou sua vida.

Após isso, ela se afastou do clã em que vivia e cresceu como uma mulher forte, independente e uma mercenária destemida.
Entretanto, tinha um coração frio por conta das mágoas do passado.
A guerreira sente ódio pela raça masculina desde o ocorrido.

Já adulta, Artemísia sai em busca de um significado para sua existência.
Porém o destino sempre prega peças. Artemísia que até então tinha um coração frio, foi capaz de encontrar o amor de uma forma inesperada e sincera.

Gosto muito de como o romance foi introduzido na história. Obviamente, um romance mais meloso não faria sentido algum com Artemísia, sendo assim a autora criou um laço longo entre dois personagens e com o tempo, os sentimentos de ambos foram aflorando, até chegar o momento que eram impossível negar.

Devo acrescentar que as cenas de luta são as melhores que eu já li. São todas bem estruturadas, repletas de ação, percebe-se que é algo grandioso.
Eu ficava admirada quando Artemísia lutava, pois nessa hora ela mostrava o quão forte e incrível era.

É um livro repleto de ação, mitologia e aventura. Tem muito a nos ensinar sobre a humanidade.
A história nos coloca no lugar de Artemísia e nos faz entender todo o ódio que ela carrega, toda a mágoa que tem em seu coração.

Apesar de ser um livro curto, tem efeitos profundos a quem o ler. E com certeza merece ser relido.



site: http://livros-infinitos.blogspot.com.br/2016/03/resenha-habiatantes-do-cosmos-artemisia.html?m=1
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