Resenhas - Uma história de amor e TOC

bia prado 09/06/2015

Bleh
O livro começou bem e eu estava ficando super entusiasmada por dar tantas gargalhadas logo nas primeiras páginas, mas logo comecei a achar a história entediante. Continuava insistindo, tentando gostar da protagonista (ou de algum personagem) e isso só me fez ficar mais frustrada. Ao decorrer da narrativa, o TOC de Bea vai se agravando e, apesar dela saber disso, não se esforçava para mudar e continuava julgando os colegas do grupo de terapia como loucos sendo que não olhava para si mesma. Ok, eu entendo que tinha uma doença e não é tão simples assim superar, mas o final foi a gota d’agua pra mim, pois foi super rápido, em menos de 20 páginas, de repente, a psicóloga ajuda Bea e ela melhora. Então fiquei me perguntando “por que ela não fez isso no começo do livro?” teria poupado muita treta. Poderia enxugar umas boas 100 páginas e ter uma historia consistente.
A ideia da autora foi boa, mas não achei que ela soube desenvolver. Muitas vezes eu não estava ligando para os acontecimentos e começando a achar o livro muito bizarro, realmente fiquei desconfortável pelo fato dela ser stalker.
Outras coisas que me incomodaram: 1º a melhor amiga da Bea (qual o nome dela mesmo?) é uma vaca (desculpa pelo termo) e faz umas coisas absurdas, se intrometendo, ignorando e dando o apoio errado para Bea. 2º Sobre o relacionamento da protagonista com Beck, achei meio estranho. O suporte que davam um ao outro era “aceitar” as manias que o outrotinha e, para mim, eles deveriam realmente se auxiliar para melhorar. 3º Ah, às vezes, Bea parava um raciocínio para falar da roupa que estava usando (ou de alguém), e apesar dela querer ser estilista, eu não estava nem ai pra isso, só estava enchendo parágrafo. E ela julga as pessoas pela aparência. Falo mais nada.
Uma coisa que gostei foi quando ela compara a vida com livros e diz que existem pessoas que são leitores vorazes delas… Achei bonitinho.
Realmente falhei em entender o significado por trás desse livro. Acho que livros sobre esse tema são importantes e se vc tiver TOC talvez possa se identificar com o livro, porém não funcionou comigo.
Você pode acabar gostando, então dê-lhe uma chance. Mas não assumo responsabilidade

site: https://instagram.com/p/2LopirBbQ_/?taken-by=trechosdelivros

Dilla.Martins 27/03/2021

A Romantização do TOC
É um típico livro de romance juvenil, só que neles os personagens são bem problemáticos tentando cada um lidar com seus diferentes transtornos obsessivos.
Bea mesmo com seus problemas gritando na cara dela acha que ela não está tão mal assim e ao invés de ajudar Beck a melhorar ela prefere ele todo problemático igual a ela, isso que ela diz ser apaixonada nele.
Li até o final porquê já estava lendo mesmo, o típico livro que enrola e nos capítulos finais resolve tudo milagrosamente.

Lara 17/09/2022

Um passo de cada vez
Comprei esse livro inicialmente por se tratar de TOC e o fator "amor" nesse caso ficou em segundo plano. Pretendo fazer psicologia e ler este livro é como estar trabalhando, acho incrível ver como a Bea e o Beck evoluem aos poucos, mesmo com suas recaídas. Vi em uma das resenhas deste livro que achou o final decepcionante por ser "muito rapido" a terapia e o tratamento de Bea, mas sinceramente vejo como algo bom, interpreto que não é rápido por realmente ser "facil" e sim pela perspectiva da Bea-já que ela narra a história-o tempo começa a passar mais rápido em sua percepção, o que antes parecia uma eternidade sem ver Sylvia e Austin, se obrigando a dirigir mesmo a 20 km/h a partir do momento em que ela foi se expondo para Beck, o grupo e para Doutora já estava iniciando seu processo de terapia extensiva de exposição e acho que foi muito bem representado no livro.
Sobre o amor, eu achei conveniente com a situação decorrente do TOC, não houve momentos em que eles se tocaram o qual Beck não permitiria. O romance entre os dois foi lento e instável mas com toda certeza não foi nada saudável!!

Max. 23/05/2022

Gostei
Li porque queria entender um pouco mais sobre TOC, e consegui. Compreendi um pouco do que se passa na mente de alguém que tem TOC.
A história em si eu achei meio forçada... tipo, era pra parecer a vida de alguém, mas isso nunca aconteceria na vida de alguém. O final também foi tão rápido que eu nem vi
Mas no geral, gostei da leitura, me entreteu e cumpriu seu principal objetivo, que era entender melhor o transtorno obsessivo-compulsivo.

LetAcia.LutiA 07/05/2021

Bea foi diagnosticada com TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo). Nesse transtorno, o indivíduo tem pensamentos excessivos (obsessões) que levam a comportamentos repetitivos (compulsões).

Em momentos de ansiedade, Bea belisca sua coxa. Ela também tem o costume de perseguir pessoas, fazer anotações em um caderno particular sobre a vida de pessoas que ela fica obcecada, dirige devagar e sempre volta para conferir se não atropelou alguém ou algum animal, e objetos cortantes ou com pontas deixa ela extremamente desconfortável.

Se tem uma coisa que Bea reconhece de longe é uma crise de pânico, pois ela mesma já teve várias. E quando em uma festa acaba a luz, ela logo percebe alguém próximo a ela tendo uma. E é assim que ela conhece Beck.

Beck possui um cuidado excessivo com limpeza, malha compulsivamente chegando a passar mal, extremamente organizado e é obcecado pelo número 8, fazendo tudo 8 vezes (tamborila os dedos 8 vezes, lava às mãos 8 vezes).

As atitudes de Bea faz com que ela se afunde cada vez mais, e com isso, sua terapeuta indica que ela participe de Terapia em Grupo com outras pessoas que também foram diagnosticadas com TOC. Lá ela reencontra Beck, e no meio de todo caos eles acabam se aproximando cada vez mais. Começam a se ajudar e até a aprender um com o outro, se transformando em uma espécie de suporte um ao outro.

Ao decorrer da história vemos os personagens principais não conseguindo controlar suas compulsões. Principalmente Bea, que apesar de ter consciência da gravidade de suas compulsões, ela tem medo de admitir para si mesma que precisa de ajuda. Já Beck, entende total a gravidade de seu problema e se sente derrotado toda vez que cede as compulsões ( aí gente nessas horas que queria abraça-lo).

Uma coisa que me irritou bastante foi a melhor amiga de Bea, a Lisha. Lisha é um tanto egoísta e sempre se preocupava mais em como as coisas afetariam sua imagem e seu futuro do que pensando no bem estar e na felicidade de sua amiga (Bea com certeza merecia uma amiga melhor).

É uma leitura intensa completamente rica em detalhes, que me deixou aflita em vários momentos. Eu já conhecia a doença não só por conta do curso de psicologia como também por ter uma irmã com TOC, mas o livro me ajudou a entender ainda mais a gravidade por podermos ver a história sendo contada por uma pessoa que tem o transtorno. A autora nos leva a pensar em como é difícil para a própria pessoa que tem o TOC ter que viver e lidar com ele. Cheguei até a pensar se a autora tem TOC, pois ela conseguiu abordar tão bem a complexidade do transtorno criando uma personagem mega real.

Nanda 03/04/2021

Um bom livro jovem adulto que retrata bem algumas formas que o TOC pode aparecer.

Recomendo, mas saiba que os pensamentos da personagem principal podem incomodar por conta do transtorno.

Jj 25/03/2021

Pouco amor e muito toc
O livro começa até engraçado, a personagem tem toc e encontra um garoto com o mesmo problema, eu imaginei que a narrativa seria em como ela lida e se recupera aos poucos dos seus toc, só que não, ela só piora e piora, a terapeuta é nula, ela simplesmente joga um monte de panfleto sobre toc em cima da personagem em vez de ter uma conversa sobre toc, na terapia de grupo, os paciêntes tem praticamente um surto grupal de toc e a terapeuta sai pra fumar, os pais dela não participam em nada, ai basicamente tudo se resolve nos últimos capitúlos. Eu fui iludida.

Bi Faria 10/08/2021

| Resenha
Capa linda! E foi uma leitura totalmente desafiadora, nunca tinha lido nada sobre TOC e estou completamente sensível ao tema por tudo o que as pessoas que tem transtorno obsessivo-compulsivo passam.
Esse foi meu primeiro contato com a escrita da autora e é o seu romance de estreia, com uma pegada jovem ela nos mostra mais sobre o TOC através de jovens.

Bea é uma garota linda mas que tem problemas sérios e foi diagnosticada com TOC, no decorrer da história nós no deparamos com suas compulsões e seu passado, como as coisas saíram fora de controle e ela se viu fazendo terapia com Dra. Pat.
Na sua cabeça ela acha que está melhorando mas não percebe que está perseguindo mais uma vez outra pessoa. Continua fazendo suas anotações de casos bizarros sobre ataques e de quem está perseguindo.
Quando conhece Beck e reconhece o seu ataque de pânico não imagina o encontrar em uma sessão de terapia em grupo. Ainda menos se apaixonar por ele.
Beck que também tem TOC lava as mãos pelo menos oito vezes e malha até oito horas por dia, mas também sente atração por Bea. Ele quer melhorar pois depois de beijá-la pode passar até oito minutos no banheiro lavando as mãos.
E entre esses sentimentos conflituosos eles começam a se encontrar e ela ainda continua a sua perseguição com o outro cara. Sua melhor amiga até a tenta entender mas Bea começa a percebe traços de incompreensão.

A autora com uma escrita fluida nos apresenta um romance intenso e com muitos sentimentos, mostra o quanto a pessoa com TOC enfrenta por suas compulsões e o quanto é difícil lidar com suas vontades, o que a sua cabeça não consegue controlar e as consequências. É uma história que vai trazer muitas reflexões sobre o tratamento, como as pessoas que estão de fora vêem que tem a doença, além do amor que pode nascer onde menos se espera. #explosaodesencalha21

Mandy (@lendocommandy) 28/07/2020

Sentimentos a flor da pele
Essa história é contada para nós na perspectiva da Bea e vou lhe contar, é uma verdadeira aventura estar dentro da sua cabeça. Bea é uma adolescente recém diagnosticada com TOC (transtorno obsessivo compulsivo) mas ela não acredita que tem nada de errado consigo mesma. Vamos acompanhá-la nessa história que além de um romance, como foi prometido na sinopse, é uma jornada de autodescobrimento e aceitação.

“Tenho certeza que a vida das outras pessoas tem esse mesmo nível de caos casual, mas de alguma forma elas conseguem administrar isso.”

Inicialmente a nossa protagonista tem absoluta certeza de que é só mais uma menina normal com gostos particulares e é incrível como a princípio ela quase convence o leitor disso. Vamos descobrindo junto com ela as suas compulsões. Ela faz você pensar o tempo todo: “Ela tá fazendo isso porque quer ou por que ela precisa?”. A conexão com a protagonista nos desperta um nível de empatia que consegue nos fazer em alguns momentos desgostar da psicóloga da Bea junto com ela, mesmo contra a nossa razão.

A construção da personagem é maravilhosa! Você passa por tudo junto com ela, cada descoberta e sentimento. As sensações que este livro proporciona são muito profundas, a confusão, a sensação de estar presa e não ter controle algum sobre seu próprio corpo e suas ações é sufocante. Me peguei sem respirar em diversas partes do livro, angustiada junto com a personagem.

“Tortura: saber que alguma coisa não faz sentido, fazê-la de qualquer maneira”

Mas não se engane que além de tudo isso o romance também não deixa a desejar. Com um relacionamento diferente de tudo que você já leu, Bea e Beck são opostos em suas compulsões, mas ao mesmo tempo tão iguais. Quem melhor para entender um ao outro do que eles?

“Acho que para algumas meninas se apaixonar é uma espécie de fraqueza [...]. Mas para mim, na minha forma e corpo e coração, se apaixonar é o oposto. É a coisa mais forte que já fiz.”

Também não esperava o suspense criado na narrativa. A autora nos traz lembranças entrecortadas do passado da protagonista de forma a instigar a nossa curiosidade. O desejo de saber mais não vai conseguir deixar você parar com essa leitura.


site: https://www.instagram.com/lendocommandy/

lollyrockz. 22/07/2015

Minha história.
No começo achei que seria divertido um livro sobre amor, e TOC, alguma coisa tosquinha e juvenil, até por quê o que me chamou a atenção foi a capa "Não vou stalkear esse cara"... e talvez até seja uma história tosquinha e juvenil : Pra quem não tem TOC.
Depois de um tempo, eu comecei a me identificar com ela mais do que deveria.
Veja : Eu não me belisco, mas eu me coço, e quando eu era criança houve uma época em que eu arrancava fios de cabelo. Eu também não consigo mentir exatamente, falo na lata e sem pensar, e eu falo muito se deixarem. Eu não posso dirigir por quê tenho pânico. Eu stalkeio mas dentro dos limites da internet. Eu não posso ficar em lugares brancos e minimalistas, eu gosto de ter muitas cores e muitas coisas ao meu redor. Eu acumulo lembranças (físicas). Eu tenho outras doenças que não precisam ser citadas aqui. Eu poderia fazer uma lista maior que essa, mas no final eu cheguei a uma conclusão :
eu sou ela.
Mas eu não sou ela, e minha psycho não faz mais do que me passar remédios e me ouvir por 10 minutos. E as pessoas ao meu redor não tentam me ajudar, bom não dessa forma.
E essa é a parte que me deixou extremamente triste, depressiva pra ser exata.
Eu tentei ler esse livro o mais devagar que eu pude e isso levou um dia e uma noite, tive um começo de um ataque de pânico algumas horas atrás, demorou cerca de 2 horas pra me acalmar, e eu fumei 2 cigarros, agora eu estou sozinha no escuro, escrevendo isso, e vou tomar meus 2 comprimidos da noite, e eu não tenho TOC com o número 2.
Não é uma questão de fazer as pessoas sentirem pena, ou chamar atenção, é só que, no final esse livro parece um conto de fadas pra pessoas como eu, e isso é triste.
No fim, os contos de fadas sempre são tristes, por quê você não está lá.

Sumotinho 11/07/2022

Bom?
É uma leitura bem interessante e ao mesmo tempo incomoda sobre o TOC.

O problema do livro pra mim, foi deixar uma ?solução? só pros últimos capítulos, já nas páginas finais. Aí fica aquela correria de acontecimentos e parece que tudo se resolveu magicamente.

Isabelle 27/08/2016

Expandindo horizontes !
Com toda a certeza o mais impressionante sobre essa história é a forma como somos levados a entender melhor a mente de uma pessoa com Transtorno Obsessivo Compulsivo. O livro conta, através de uma narração em primeira pessoa, a história de uma jovem diagnosticada com TOC que é obrigada a, como parte de seu tratamento, fazer parte de um grupo de ajuda para jovens na mesma situação. Lá ela encontra, além do cara que atrai sua atenção (UMA HISTORIA DE AMOR...) 5 pessoas responsáveis por nos ensinarem como os transtornos podem se apresentar de formas variadas.
Se você procura uma história fofa ela está aqui, mas esteja preparado para muuuito mais do que isso ! Uma viagem a vida de alguém que vai transformar sua forma de lidar com compulsões e parar de falar por aí que, só porque você ajeita objetos na mesa deve ter TOC !

Sophia.Ferraz 08/11/2021

nunca tinha lido um livro no ql os personagens tinham toc, gostei de ter um conhecimento a mais sobre isso e de como a história decorreu em geral

Sza.amaral 25/01/2021

fofinho
foi minha primeira leitura desse ano, não foi uma leitura maravilhosaaaaa, mas eu gostei de como ela abordou o toc. apesar que não é muito minha praia coisas melosas, mas acaba que quando você começa, quer terminar logo pra saber o que vai acontecer!

Edi 03/09/2020

Não sabia o que esperar e continuo sem saber
Eu não li a sinopse nem as resenhas antes de ler o livro. Sabia que tinha colocado na minha meta de leitura e que o título me chamou atenção.
Foi uma história bem morna, eu diria. Sem grandes impactos, sem algo por esperar, sem fortes emoções. Apenas uma descrição de acontecimentos sequenciais de vida de uma garota com TOC.