mara sop 17/09/2019Se não por amor, que seja pela honra!Marcus Radwell, o duque de Haughleigh, teve um primeiro casamento complicado que o deixou marcado para sempre. Ao perder sua esposa e o bebê no parto, ele decide não se casar novamente. Mas como ficaria a questão do herdeiro? Deixaria o título e as propriedades para o irmão que o odeia? Sua mãe arma então um plano, fazer com que Marcus case com a protegida de uma antiga amiga de escola, e o faz prometer em seu leito de morte que pelo menos considerará conhecer a moça. O que ele não contava é que a moça já estava a caminho, e chegou sozinha à sua propriedade numa noite de tempestade, pondo em risco sua reputação sem sequer imaginar que Marcus e seu irmão, St. John, tinham fama de serem grandes libertinos. Não havia o que fazer, a moça teria que pernoitar na mansão Haughleigh sozinha com os irmãos Radwell, e Marcus não teve outra escolha a não ser se resignar e aceitar as maquinações da mãe se casando com a jovem no dia seguinte.
Miranda teve uma vida difícil, perdeu a mãe muito cedo e em consequência disso seu pai perdeu todos os bens da família em dívidas e mais dívidas, de tanto beber e jogar. Sua vida foi de necessidade e privações, e de uma lady ela acabou se transformando numa criada assediada pelo patrão. Sua única alternativa era se casar antes que perdesse o que lhe restava, sua honra. Mesmo a contragosto, ela acata as ordens do pai e da madrasta e segue para a casa do Duque de Haughleigh, certa de que ele ou o irmão se casará com ela. Mas o que ela encontra lá é demasiadamente desanimador e um tanto assustador. Uma casa abandonada ao descaso nas mãos de empregados insubordinados que empurravam o trabalho com a barriga, dois irmãos em pé de guerra, e o homem que ela acreditava estar ciente de sua chegada e propenso a se casar com ela, enlouquecido com a armadilha que a mãe montara.
O começo dos dois é o pior possível. Ele, furioso, deixa uma péssima impressão em Miranda, a tratando com grosseria por acreditar que ela é cúmplice de um dos estratagemas de sua maquiavélica mãe. Na noite de núpcias eles discutem e ela acaba jogando em sua cara toda a sua frustração pouco antes de desmaiar de fome e esgotamento. Ele, intrigado, a deixa sozinha na casa e vai para Londres aonde pretende investigar sua história e decidir se a assume ou não como esposa. Mas ele lhe deixa uma carta, explicando seus planos e pedindo que ela se familiarize com a casa e pense com calma se quer mesmo ser sua duquesa ou se prefere estar livre para escolher o destino que desejar. Só que ela nunca leria essa carta, que havia sido furtada e queimada pelo cunhado sem que ela desconfiasse de nada. A partir daí, St. John inicia um perigoso jogo de sedução tentando jogar Miranda contra o marido, enquanto põe sua vingança contra Marcus transformando a jovem em sua amante.
Sabe aquele livro que você baixou só porque estava gratuito e resolveu pegar pra ler despretensiosamente? Pois é! Foi exatamente o caso, e que bom que eu resolvi dar uma chance à Duquesa Rebelde. Ele é simplesmente delicioso, diferente do que estamos acostumadas a ver em romances de época clichê, com uma história prende do início ao fim e que é quase impossível largá-lo antes de terminar a leitura. Um livro super gracinha, desses que deixam um quentinho no coração!