Rose
18/11/2016De cara, já quero avisar que o casal Gabriel e Julianne, mais uma vez participam do enredo, e assim como no volume anterior, não é necessário ter lido a Trilogia O Inferno de Gabriel para entender o livro. Agora, vamos ao enredo.
Depois de uma dura descoberta, Jane não vê outra alternativa além de fugir. Para isso ela conta com a importante ajuda. Agora, anos depois, adotando o nome de Raven, ela trabalha como restauradora na Galeria Degili Uffizi, a mesma que faz a exposição das famosas ilustrações de Botticelli sobre a Divina Comédia.
Reven é uma boa pessoa. Gosto de ajudar os outros e é incapaz de ficar indiferente ao sofrimento alheio. Foi por causa disso que em uma noite ela acabou se metendo em uma grande enrascada. Só não morreu porque foi salva a tempo.
Ao acordar, ela não lembrava de nada do ocorrido, e nem sabia explicar o que tinha acontecido com sua aparência e com seu problema físico. Mas não eram apenas estes os mistérios, Raven ao voltar para o trabalho, descobre que as ilustrações de Botticelli foram roubadas e que ela mesma era uma suspeita.
Investigando algumas pistas que poderiam inocentá-la, Raven acaba conhecendo Willian York, o Príncipe de Florença. Um ser poderoso que reina há séculos em Florença.
Este reino estava sendo ameaçado e piorava com a aproximação de Raven. Sem ter noção do que estava acontecendo, ela estava se tornando o calcanhar de Aquiles de Willian. Ele bem que tentou fazê-la ir embora, mas não deu certo, e agora o melhor para ambos era mantê-la próxima e segura. Mas como evitar que seus inimigos se aproximem dela se ele não tem nem ideia de quem seja seu traidor? Será que Raven estava disposta a ficar ao lado de quem vive nas sombras? Ao lado de alguém que não tem nenhum pingo de piedade? A personalidade protetora de Raven será capaz de quebrar o escudo que Willian ergueu em torno de si?
Depois daquele volume de introdução, devo dizer que a série está indo muito bem. cheia de intrigas, luta pelo poder e claro romance.
Uma coisa que gostei muito neste livro foi a descrição de Raven. Nossa mocinha está longe de ser o que costumamos encontrar nos romances. Ela não é linda, nem magra e muito menos perfeita. Em uma cena, Willian a comparou com as mulheres retratadas antigamente. Mulheres mais cheinhas e com barrigas salientes. Foi bom ver isso sendo narrado. Um diferencial e tanto. Outra coisa que gostei e que sempre gosto, são enredos que mesclam ficção e realidade. Podemos encontrar vários quadros e lugares que de fato existem ao longo da narrativa. Em muitas cenas eu conseguia ver a cena sendo desenrolada na minha frente. Sem dúvida a trama está me conquistando e não vejo a hora de ler sua sequência.