Moitta 19/06/2017
Afastar-se do mundo é fácil, viver sem as tentações, sem conviver é bem mais tranquilo. Viver no mundo convivendo com o próximo, não se corromper e não ser apegado a nada que se julga ser seu é que é difícil. Para viver em sociedade tem que ser corajoso. Porém, ninguém faz nada por nossa morada, a Terra, sem participar, sem conviver com os outros moradores desta casa.
Ódio com ódio cria uma força negativa, uma bola de neve em que um se vinga do outro, levando ambos a sofrer. Se odeio a quem me odeia, cria-se uma energia nociva, e, ao continuar a ser alimentada, só multiplica. Não só aumenta as trevas daqueles que o sente, mas também as minhas, e estas se espalham ajustando-se às outras iguais. Inimigos estão nas trevas, longe da luz da compreensão e do perdão.
Para mim, deve ser indiferente se a pessoa merece ser odiada; se a odeio, contribuo para tornar o mundo pior, com mais energias nocivas. Porque semelhantes se atraem, forças negativas procuram outras, como as positivas, aumentando-as. E, se quero a Terra melhor, devo contribuir para que seja de boas vibrações. E, se odeio, tornei-me pior, sou autor desses sentimentos ruins e terei os efeitos deles em mim. Ninguém pode atingir alguém sem atingir primeiro a si mesmo. O que entra no homem não o torna impuro, mas sim o que sai dele, isto, sim, o faz impuro. E o ódio, rancor, sai de dentro do indivíduo. O mal que recebo de alguém, não me fez mal. E, antes de me atingir, prejudicar, faz mal a ele mesmo, pois fez dele malfeitor. E infeliz é o malfeitor, porque faz para si próprio.
“Antes ser a vítima! Antes receber uma maldade que fazer uma! Quando recebemos um mal, podemos sofrer, mas não nos tornamos maus. Quem faz a má ação é dono dela e a reação é dolorosa.