Brasil: Uma biografia

Brasil: Uma biografia Lilia Moritz Schwarcz
Heloisa Murgel Starling
Heloisa Murgel Starling




Resenhas - Brasil: Uma Biografia


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Manu5 17/03/2024

Finalmente terminei kkk
Esse livro não é pra todo mundo pq é uma biografia tem minuciosa, eu li como estudo mesmo, achei a escrita muito boa, não passa pano pra certos aspectos da nossa história, trás muitos pontos que não é tratado na escola por exemplo onde tudo é superficial e com um encantamento pra algo que matou milhares de indígenas. Recomendo pra quem for estudar a história do nosso país e no final tem tem cronologia não só do Brasil como do mundo, achei muito legal.
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rayssagurjao 16/03/2024

O Brasil
O livro é maravilhoso, trata sobre a história do Brasil, esse imenso conglomerado de pessoas diferentes e misturas. É um percurso que inicia desde a colônia e chega até o ano de 2015, trazendo diversos aspectos da construção do país em que hoje estamos inseridos e demonstrando como chegamos até aqui e como nossos valores foram construídos, nossa história, nosso povo e nossa cultura.
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Satiro 05/03/2024

Um país de +500 anos que tem muito a nos contar
Gostaria de expor brevemente e de maneira objetiva o quão essa obra é essencialmente recomendada para todos os brasileiros! E com ela, consolidarmos e corrigirmos nossa identidade nacional visando mais e mais ser BRASIL (carregado de defeitos, porém de disposição para evoluirmos acima de tudo).
O livro perpassa nossa história desde a chegada dos portugueses até início dos anos 2000 (com uma breve prosa sobre o impeachment da Dilma e tals), demonstrando que nossos 500 anos possuem muita história para contar - com personagens e eventos cinzas como a realidade sempre nos entrega. Ou seja, a narrativa é fascinante, intensa, imersiva e singularmente própria - nos garantindo mais de 800 páginas bem lidas e enriquecedoras! Enfim, grandíssima e esssencial obra!
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Marcelo Marques 04/03/2024

Calhamaço de respeito!
Livro muito bom para os que, assim como eu, não deram muita atenção para as aulas de história na época de escola (Perdão professores, mil vezes perdão!!!).

Do Brasil Colônia até a República Velha, é excelente, cheio de informações e com prosa muito envolvente. À partir da Era Vargas, acredito que a escrita tenha ficado uma pouco rápida demais, o que não é nenhum demérito para a dupla de escritoras, tendo em vista que realmente é muita coisa.

Vale demais a leitura!
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Olívia Saldanha 02/03/2024

Apesar de extenso a linguagem empregada pelas autoras faz com que a leitura seja fluida e muito agradável. Super recomendo para quem se interessa pela história do Brasil pós colonização.
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Paulinho 04/02/2024

Uma leitura cheia de amor e fúria
Eu comprei “Brasil: uma biografia” em 07 de novembro de 2022 para ser autografado pela Heloísa Starling na Bienal daquele ano, eu consegui meu autógrafo e uma conversa muito agradável com a historiadora. Não estava em meus plenos lê-lo nas férias, deveria ler o volume 2 do “Dicionário a analítico do Ocidente medieval”, mas a leitura de “Brasil: uma biografia” se fez mais urgente e necessário: estudo para concurso e ministrar aulas para as turmas do ensino médio.
A leitura foi realizada de 27 de dezembro de 2023 a 04 de fevereiro de 2024 e ler nesse tempo tão curto só foi possível pelas férias e por janeiro ter mil dias. Mas fiz uma leitura profunda. Até o capítulo 3 foi uma revisão de temas nos quais já tinha leituras muito boas e são capítulos excelentes. Os capítulos da Independência à Primeira República achei medianos, não são meus favoritos. O capítulo da era Vargas é o melhor e o dos anos 1950-1960 também é muito bom. Achei o capítulo da Ditadura fraco em alguns tópicos e o capítulo da redemocratização é muito ruim.
As historiadoras brilham ao narrar e descrever os fatos e o livro se torna incontornável pelo seu excelente potencial didático: dezenas de fontes iconográficas, citação e até alguns comentários sobre cinema e músicas como postei aqui. Porém as análises políticas são muito frágeis e questionáveis. Uma adjetivação excessiva dos personagens políticos leva ao equívoco de que governos e política são personalistas. Em alguns capítulos não há uma relação mais profundas sobre os contextos internacionais. Exemplifico: o capítulo sobre Era Vargas é absurdamente completo sempre sinalizando as relações com o cenário internacional, já o capítulo de redemocratização essa relação praticamente não é comentada, muito menos na ditadura.
A “Conclusão” e o “Pós-escrito” são muito ruins, com lentes liberais, as autoras fazem análises de uma superficialidade bastante tacanha. O pós-escrito parece um discurso de um deputado pró impeachment (embora as autoras sejam contra), novamente há aqui uma personalização dos eventos bastante perigosa e simplificadora que não analisa as ascensões das extremas-direitas no mundo e sua participação ou contribuição com a desestabilização da democracia brasileira. Faço essas críticas não como “hater” e acho importante destacar isso, pois sou um apreciador dos trabalhos das pesquisadoras, a Lilia já tive o prazer de encontrá-la algumas vezes. Mas faço um alerta de que é preciso ler ciência com olhar crítico e ativo, buscando contrapontos. Dito isso encerro este comentário-registro recomendando fortemente a leitura da obra, mas sempre com olhar atento. Com certeza será uma das leituras impactantes de 2024.
Paulo1844 04/02/2024minha estante
Amei a resenha, professor! Espero ansiosamente por essa aula.


Paulinho 04/02/2024minha estante
Obrigado. Pensei em muitas coisas legais para esse ano. Espero realizar um bom trabalho.




Martony.Demes 22/01/2024

Enfim conclui essa épica obra. Comecei-o em novembro de 2023!

Que livro! Referência! Sempre bom rever sobre nossa história, nosso passado e como o povo foi amalgamado de forma tão sofrida. Seria tão bom todo brasileiro conhecer sua história Se todo dia todo brasileiro pudesse ler uma pagina desse livro ou ouví-lo, talvez mudaríamos muito nossa percepção atual sobre política, sobre como é o nosso país.
RECOMENDO DEMAIS ESSE LIVRO
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Pedro 18/01/2024

A história dos brasis que poderiam ter acontecido são bem mais interessantes do que o Brasil que temos.
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Luís 28/12/2023

Tentando fechar os nós abertos no ano, terminando essa leitura para dizer que: cumpriu ao que se propôs. Essas "histórias gerais" sobre qualquer assunto são ótimas como panorâmica, mas quase nunca entram muito a fundo em algum assunto; a virtude delas é a articulação, não a profundidade. Por isso, não acho que usaria como referência fundamental em algum trabalho acadêmico, por exemplo. Mas achei bastante historiograficamente honesta: ditadura é ditadura, escravidão é escravidão, golpe é golpe, sem sabonetar (muito). É um esforço que vem em resposta aos manuais de desinformação histórica que fizeram sucesso na última década (cof cof leandro narloch), e acho que cumpriu bem o papel. Tenho críticas bastante sérias à linguagem, bastante problemática/defasada em algumas instâncias.
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Ronnald.Trindade 18/12/2023

O maior ato atual de história pública
"A história pública é um campo de práticas da historiografia, geralmente praticado por pessoas ligadas ao estudo de História, com o objetivo de interagir com públicos mais amplos do que o das universidade." O termo, com significado tirado da internet, retrata uma das maiores dificuldades que historiadores da academia se preocupam atualmente: conseguir que seu conhecimento "saia" da academia.

Nesse sentido, o livro de Schwacrz e Starling ressalta-se como um dos maiores métodos de história pública atual. Antes de mais nada, a crítica aqui reside na falta de referências mais claras no corpo do texto. O erro, que também é fonte de inúmeras críticas a outros tantos historiadores - como Hobsbawm, aqui é feito por escolha. O sentido de uma "biografia" requer não necessariamente contar todos os fatos detalhados de uma persona mas, acima de tudo, narrar uma história linear. Para nós, historiadores, compreendemos que a história não é linear e, aliás, é cheia de controvérsias e problemáticas. Se o leitor desse livro conseguir superar essas duas questões, que me causam mais problema, a obra se torna totalmente adequada para seu objetivo.

Assim, as antropólogas exercem, mesmo que não afinando, a atividade de congregar inúmeros ramos da historiografia para produzir o livro. Da História política, dos de baixo, da história e até a chegada da história pública - uma metalinguagem, já que o livro é um exercício deste último - todos esses ramos são muito bem utilizados em momentos específicos e que imagem de país as autoras querem produzir em seus textos.

Contendo mais de 800 páginas, o livro também se sobressai com o uso de imagens escolhidas. A escolha, que atravessa imagens mais e menos conhecidas, se torna útil para que professores possam utilizar em aulas no ensino básico, médio ou, até mesmo superior.
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Trindade 07/12/2023

Faces da Nação Brasil
A obra "Brasil: Uma Biografia", de Lilia Moritz Schwarcz e Heloisa Murgel Starling, destaca-se como um notável compêndio da história brasileira. O livro apresenta-se como uma valiosa visão abrangente e enriquecedora dos eventos que compõem a convulsão epilética denominada formação do Brasil.

Diferenciando-se de narrativas históricas superficiais e unilaterais, este trabalho das brilhantes professoras revela-se notavelmente rico e detalhado, explorando uma variedade de perspectivas, mesmo que a predominante seja a visão das autoras (por obvio, elas quem escrevem). Ao longo das páginas, o Brasil emerge como um protagonista glorificado e torturado pelo próprio povo, desde a escolha de seu nome até as rupturas políticas mais recentes.

A narrativa abrange desde os momentos mais obscuros do sistema escravagista, notadamente o de Pernambuco, até ditadores execráveis, Vargas e os militares de 64. Os regentes patéticos, como D. João, compartilham espaço com grandes líderes, enquanto partidos do mal confrontam-se com os do ?bem?, e administradores corruptos e incapazes coexistem com os aparentemente honestos e capazes.

Ao explorar as ditaduras, reinados e projetos de golpes, o livro me mostrou um aspecto intrigante que se repete em livros do mesmo gênero (Ditadura derrotada e seguintes, por exemplo): o excesso de poder das forças armadas, especialmente do exército. Este poder desmedido resulta em um ciclo de destruição e violência contra o próprio povo que, teoricamente, deveria ser protegido. A história brasileira, notadamente na república, revela o exército como o agente causador de rupturas por meio da força, apoiando populistas, assumindo o poder e envolvendo-se em negociações com estados estrangeiros, inclusive por meio de ameaças em redes sociais. Surpreendentemente, apesar da violência intrínseca à nação, as guerras externas são raras.

Em suma, "Brasil: Uma Biografia" transcende as limitações de uma mera retrospectiva histórica, revelando-se como um mergulho profundo na complexidade da formação brasileira.
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Lucas 29/11/2023

Perfeito pata estudar
Leitura dinâmica e tranquila, a quantidade de informações e detalhes compactadas em um livro como esse é sensacional
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Kevin 06/10/2023

Uma verdadeira biografia do Brasil!
As autoras tiveram todo o cuidado de, no prefácio do livro, deixar claro que seria uma tarefa humanamente impossível traduzir num livro toda a história da formação da sociedade e nação brasileiras.

Ainda assim, é fantástico perceber o quão cuidadosas e esforçadas elas foram em trazer inúmeros dados e informações retiradas de incontáveis fontes históricas, fruto de um trabalho realmente valioso.

Para os aficionados em História, esta é uma obra fundamental!
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BeatrizFonseca1 04/10/2023



O Brasil se tornou uma nação com altos índices de discriminação e racismo, o que ajuda a aumentar os crimes, e as cadeias estão cada vez mais cheias, e não existem politicas de reintegração do indivíduo na sociedade, como em países como a Holanda e a Suecia, que cada vez mais fecha suas penitenciárias. No Brasil existem leis , que protegem os negros, que vieram após a redemocratização do pais, como o artigo 215 da constituição cidadã , e os negros possuíam suas próprias organizações e intuições, para lutarem por seus direitos, em 2010 foi criado o estatuto da Igualdade racial, com o intuito de coibir a descriminação e em 2012, as universidades foram obrigadas a destinar 50 % das bolsas para negros, vinculadas ao sistema de cotas. Com relação aos feriados, Zumbi dos Pampares , líder do maior quilombo do Brasil, ganhou sua própria data, que é comemorada dia 20 de novembro, em 2003, entrou no currículo das escolas, uma nova diretriz educacional, vinculada a obrigatoriedade do professor lecionar e abordar a História e a cultura africanas.
Com relação a hierarquia familiar, a maioria dos homens, se tornam advogados, comerciantes ou padres, enquanto as mulheres deveriam se casar e criar seus filhos, para garantir que o poder da sua família fosse ampliado, com grandes acordos, Sergio Buarque de Holanda , salienta que existe um complexo de engenho, na qual era constituído por ascpto como a casa grande, a senzala e o local, onde se produzia o açúcar e os escravos trabalhavam, os senhores , criaram seus próprios símbolos, sua própria forma de viver e até padronizaram através de alguns livros , as estratégias de punir os escravos.
Alguns senhores, davam pequenos pedaços de terras, como uma forma de alienar seu escravo, para ele trabalhar e plantar alguns alimentos e não ter tempo, de planejar sua fuga, e os castigos eram uma forma do senhor mostrar seu poder e controle sobre o escravo.
A estabilidade politica da republica, estava veiculado a três ascptos, fundamentais, que são o empenho dos governadores em manter o conflito na esfera regional, a soberania dos estados, na politica interna e a manutenção do voto de cabresto.
. O Brasil se tornou a colônia de Portugal, todavia boa parte da administração e do aspcto publico foi transferido para as terras brasileiras, o rei João VI também foi obrigada a vim para esse território, na qual possuía muitos funcionários que trabalhavam para ele, mas existiam funcionários, que não exerciam nenhuma função e davam prejuízos e inchaços financeiros para o estado.
No Brasil, os títulos e honrarias, não eram hereditárias, e podiam ser distribuídos pelo imperador, de acordo o artigo 102 do XI inciso da Constituição do império.
A corrupção é um ascpto, que existe no Brasil, deste os tempos colônias e vem provocando sérios prejuízos para os cidadoes, que perdem na qualidade da saúde e educação públicos, mo século XVI os navegadores argumentam, que era preferível ser roubado por piratas do que pararem em território brasileiro, porque teriam que pagar altos índices de impostos e dar presentes aos grandes proprietário, os indivíduos, para não pagarem impostos, a coroa, escondiam dinheiro dentro das imagens dos santos, sai surgiu a expressão , “santo do pau oco” e voltam para seu lugar de origem.
D.Pedro II, e a colônia tiveram seus melhores momentos econômicos, quando o Brasil entrou na guerra do Paraguai, junto com a Argentina todavia esse conflito iria trazer consequências negativas como muitas mortes e o início da crise do reinado, ascptos como o abolicionismo e o poder do exercito , foram sendo ampliados.
D. Pedro começou a gastar de forma exagerada com sua amante Domitila, e com o incentivo a artistas e cientistas da época, outro fator que desgastou a imagem da família imperial, foi um roubo de joias da princesa Isabel, dentro do palácio em São Cristóvão e os jornais da época acusaram o imperador de ser negliciente no ascpto da segurança pública e o fato dele ter tentando fazer acordos com os ladrões, que os documentos indicam que foram seus funcionários, provocou mais revolta da mídia, que começou a criticar seu governo e sua pessoa, chamando de nomes como corrupto.
Lilian traz à baila que se a monarquia tinha sua corrupção , a republica se tornou pior, nesse setor, por causa de fatores, como o coronelismo e o voto de “cabrestro” , não existiam legislações sobre a corrupção, começou a existir apenas em 1945, quando Getúlio Vargas estava no poder, mas Vargas foi acusado de ter desviado muito dinheiro, e quase todos os jornais, ficaram contra o presidente, esse foi um dos fatores, que fizeram Vargas se suicidar. Já JK, foi acusado de ter desviado dinheiro da construção de Brasília e uma CPI, foi aberta para investigar o caso, a construção da capital ficou entre cerca de 1.5 bilhões de dólares, vindos de empréstimos que JK, havia feito ao FMI, um exagero, sem falar dos atrasos na obra, da suspeita que as condições de trabalho, eram tão precárias, que alguns nordestinos morrem no local.
Lilian salienta que a Corrupção na época do governo de Jango, foi tão grande com o intuito de derrubá-lo, que até os EUA, financiou campanhas e cargos , toda via Jango conseguiu implantar uma CPI, e excluir essa pratica, todavia perdeu seu cargo poucos meses depois, na qual houve o golpe de 1964, e os militares assumiram o poder. No governo dos militares, houve corrupção na construção da ponte rio-Niterói e na rodovia transamazonas, na qual houve um investimento muito alto para pouca qualidade e movimentação de pessoas e veículos.
Fernado de Collo Melo, foi uns dos piores, casos, já que foi denunciado por desvio de cerca de 1 bilhão de reais, pelo próprio irmão e sofreu processo de impecthamn , toda via a corrupção do Brasil já está disseminada na própria população.



. O Brasil carrega uma triste tradição de escândalos envolvendo políticos que realizam operações fraudulentas com o dinheiro público, beneficiando pessoalmente os donos dos esquemas. Os fatores que explicam essa persistente prática de corrupção estão ligados ao passado, mas não se limitam a ele. Em primeiro lugar, a ausência de mecanismos seguros de fiscalização das instituições nacionais e dos políticos brasileiros tendeu a deixar ainda pior um cenário ruim. Ademais, a falta de transparência no trato do bem público funciona como estímulo para que as autoridades convivam mais folgadamente com tal prática
Lilian argumenta , que o Brasil possui um dos maiores índices no fatores, de desigualdade social, desigualdade de gênero e acesso a educação e a saúde, e esses ascptos foram provocados por grandes doses de corrupção, má distribuição de terras e a escravidão, o índice Geni de 2016 e 2017, demostrou que os mais pobres tiveram cerca de 40% de menos renda, o que indica que a população vem sofrendo com a crise econômica, que começou em 2013 e está se agravando cada vez mais, o índice de desempregados , aumentou de 6.8 em 2014 para 12.7 em 2017.
Com relação a educação ela salienta, que nunca foi um ascpto para todos os brasileiros, na época do Brasil colonial, apenas os indivíduos muito ricos, possuíam acesso a educação, geralmente eles iriam estudar em Coimbra em Portugal, para estudar na Universidade de Direito, e os mais pobres, era estabelecido que o ensino primário, em escolas com professores pouco qualificados, já fosse suficiente, a educação dos meninos e meninas era diferenciada, para as meninas existiam algumas disciplinas voltadas ao ascpto do lar e para os meninos, existia disciplinas voltadas para o magistrado, na época de Getúlio Vargas a educação estava vinculada a formar trabalhadores mais técnicos, e não pessoas críticas, que soubessem refletir a respeito da vida e da sociedade estratificada.
A região nordeste é que possui um índice maior de analfabetos, e o Brasil é um dos países da América Latina, que mais existe analfabetos, a crise financeira, que os brasileiros vem enfrentando prejudica principalmente os mais vulneráveis, que muitas vezes deixam de estudar para irem trabalhar, o governo precisa investir mais recursos financeiros para a preparação e qualificação de professores, na construção de bibliotecas para incentivar os alunos a lerem e escreverem melhor .
Com relação a violência por arma de fogo, o Brasil é dos países que mais matam, no mundo, passando da Holanda e da Alemanha , em nosso pais as pessoas se armam achando que vão ser protegidos, todavia cerca de 10 mil armas legais foram roubadas ,em 2014, segundo queixas dada na policia militar.
O Brasileiro nas eleições de 2018, exigiam se armar, argumentando que se sentiam desprotegidos, todavia armas , não resolvem de fato o problema, apenas toca os sintomas como um remédio barato, na qual quando a “doença voltar’ ela vai voltar pior, o Brasil é o pais que mais mata bandidos e policiais, no mundo, isso mostra que violência não se resolve com mais violência.
Lilian argumenta que a coroa brasileira, auxiliou no extermínio de muitas espécies indígenas e criou qualificações entre os indígenas bons e ou indígenas maus, os indígenas são os donos originais de todas as terras, todavia a exploração capitalista do homem branco e a privação da terras, deixou que eles ficassem sem lugares para viver e muitas das tribos que foram sobreviventes, agora correm o risco de serem eliminadas ou morrem por doenças simples, como dores de barriga e desnutrição , em 2017 cerca de 100 índios foram mortos, e o Brasil é o mais perigoso para ativistas e pessoas que defendem o meio ambiente.
A população negra e masculina é que tem maior dificuldades de encontrar emprego, de ter acesso a saúde e educação de qualidade, quando a lei áurea foi assinada pela princesa Isabel em 1888, os negros não foram inseridos no mercado de trabalho e não tiveram apoio financeiro do estado, por isso existe uma vulnerabilidade maior para esse grupo de obter empregos qualificados, além do fato de os brasileiros serem racistas e preconceituosos, Marielle Franco foi uma das mais muitas, que morreu por causa da violência desse pais, ela era preta, pobre e lesbica, e conseguiu subir na vida, com muito esforço , através dos estudos, fez sua graduação em universidade publica e o mestrado em universidade particular, se tornou uma das vereadoras mais voltadas do Rio de Janeiro, pelo partido do PSOL e foi morta a tiros, até hoje não foi descoberto quem a matou, mas sabe-se que os criminosos tem ligações, com as milícias, que são organizações dentro das favelas, todavia eles possuem ligações com políticos .
Com relação a agressão contra as mulheres, apenas pelo fato de serem mulheres, a lei n13104 argumenta que os indivíduos devem serem presos pelo período de 6 a dois anos, o estado que mais bate mulheres, é o Mato Grosso do Sul, esses índices de violência podem ser abaixados, se existirem a criação de politicas publicas, que busquem modificar estruturas familiares, trabalhistas de saúde e de renda.
As relações sexuais no Brasil, tendem a ser violentas, por causa dos colonizadores europeus, que mantinham relações sexuais com as escravas, porque em muitos casos as suas esposas, haviam permanecido em Portugal, e geraram frases preconceituosas do tipo, as brancas são para casar e as mulatas para fornificar, as mulheres atualmente tem buscando independência financeira, pelo fato de terem recebido educação e disseminação de hábitos diferenciados, a lei Maria da Penha, implantada em 2006, também auxiliou a reconher e criminalizar as praticas violentas contra as mulheres, a OMS traz dados, na qual o pais é o 5° do mundo em nível de violência contra o sexo feminino.

Sergio Buarque de Holanda salienta que o brasileiro, não figue mais ser pacifico e prefere mostrar sua intolerância com relação a sua cultura, outras etnias e outros costumes, portanto não existe cordialidade , antes o Brasileiro se definia se forma binaria, o bom o mal, o feio o bonito, o corrupto e o honesto, toda via os seres humanos, não funcionam assim, já que todos temos qualidades e defeitos, somos bons e ruins, as redes sociais são perigosas, porque não conferimos os fatos, não chegamos as fontes, apenas lemos e compartilhamos as informações sem termos certeza se elas são verídicas é dessa forma que surgem as fake News e a cultura do medo e do ódio, Durker, salienta , que essas praticas tendem a transformar adversários políticos, em inimigos , que devem ser eliminados , por esse e outros fatores a intolerância tem crescido significativamente no Brasil e no mundo, e isso fere o artigo 7° da construção dos direitos humanos. Democracia deste os gregos, é um processo que precisa ser ampliado e reconstruído, é um processo lento, que precisa sempre de melhorias, toda via no Brasil a politica democrática deste a queda de Dilma, está marcada por ódios e bipolarização e as intolerâncias também cresceram bastante a religiosas cresceu cerca de 170 % e a de gênero 73% países como Brasil, Isael , Venezuela e Brasil tem tentando recorrer ao um passado mítico e glorioso, tem criado teorias contra os intectuaisa, ciência a cultura, um retorno a sociedade patriarcal e a tentativa de criar inimigos, que supostamente iriam destruir os valores tradicionais e conservadores das famílias.
Peter Burker, na sua obra “terceira fase dos annales” salienta, que o Historiador tem a função de lembrar o passado, o que a maioria das pessoas quer esquecer, ja Eric Hobbwan salienta que a função da historia é “deixar um bilhete” para se lembramos da nossa hierarquiza, nossos hábitos ruins e não voltam a faze-la, já Bloch, argumenta que a Historia serve para nos ensinar sobre as construções e decisões humanas, que interferem na História da Humanidade, a saída para a crise política , econômica de valores, na qual o brasileiro entrou, em 2013, está vinculada a união de múltiplos setores da sociedade por uma implantação de direitos e uma amenização da desigualdade social, o Brasil sofre com um governo , que promete saídas fáceis e que incentiva as pessoas a se odiarem, se um governo de esquerda ou direita, não importa isso faz parte do jogo democrático, o que não pode é ele fazer apologia à violência, ao fascismo e a fake News.
livro foda!

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francezju 26/08/2023

Esse livro vai desde a chegada dos portugueses na América, até a posse do presidente FHC - essa edição também tem um pós escrito, no qual falam sobre o impeachment da Dilma, que ocorreu logo após a publicação do livro.
Apesar de muito grosso - 521 páginas - esse livro é uma leitura fácil para quem se interessa por História. As autoras escrevem de maneira simples e didática, e em nenhum momento fica maçante ou chato. O legal da História não é aprender somente o que aconteceu, mas também o porquê dos acontecimentos, e esse livro traz isso.
Amo História e amei esse livro!
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