Cartas filosóficas

Cartas filosóficas Voltaire




Resenhas - Cartas Filosóficas


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tiagosmc 16/10/2023

Boas risadas
De humor ácido, extremamente irônico, sagaz e iluminista até alma, Voltaire encanta qualquer leitor disposto a passar por cima de alguns detalhes que podem travar a leitura. Há várias citações a personagens do século XVIII que jamais havia ouvido falar, não busquei saber quem foram, e pouca diferença fez para fins de divertimento e compreensão geral do livro. São vinte e quatro cartas sobre temas muitas vezes bastante distintos, mas sempre críticos: aos franceses, à monarquia, à igreja, entre muitos outros. Como todo bom livro, não tanto o tema, mas a habilidade da escrita é o que me prendeu até o final. Ok, a identificação ideológica também, admito rs
Larissa 18/10/2023minha estante
Só lamento pela visão ideológica. ???




Renata Rezende 13/08/2020

É um clássico...
... porém chato. O início, onde Voltaire fala de religião é interessante e engraçado. Qua do ele começa a falar de artes e literatura fica vago porque ele não cita as obras e nem dá exemplo para as críticas que faz. Na época, provavelmente, bastou. Hoje fica no ar. Por esse detalhe, do meio para o final, me desinteressei e a leitura ficou arrastada. As cartas do apêndice são muito legais.
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Wilton 08/05/2015

Voltaire, de forma severa, critica as artes e as instituições francesas de sua época. Comparando a França com a Inglaterra, dá aos ingleses grande vantagem quer na literatura, nas artes cênicas, na política ou na religião. Um pensamento interessante contido no livro: "Não devemos apresentar a um homem os defeitos de sua amada, nem a um pleiteante a fraqueza de sua causa, nem razões a um iluminado." Opinião de Voltaire: "Galioleu por suas descobertas astronômicas, Kepler, por seus cálculos, Descartes pela sua Dióptrica e Newton em todas as suas obras, foram a mecânica das molas propulsoras do mundo."
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Literatura & outros blues 02/04/2015

O olhar de Voltaire
Nada escapa ao olhar perspicaz de Voltaire. Exilado na Inglaterra, o filósofo lança seu olhar em volta e nos dá um retrato preciso dos Intelectuais e do governo inglês. As analogias entre os intelectuais ingleses e os franceses é marcante nesta obra. Em Cartas Filosóficas, fica explicito a genialidade de Voltaire – um filósofo, um historiador, um crítico literário, um matemático, etc... É muito prazeroso vê-lo por em comparação o trabalho de Descartes com o de Newton, vê-lo mencionar Bacon, vê-lo elogiar nobremente Locke. É verdade que elogiou o trabalho de muito ingleses citados – como Shakespeare foi praticamente endeusado. Mas o que realmente é marcante nas Cartas Filosóficas são as críticas – seja ao governo, seja às religiões, seja aos intelectuais – Voltaire é quase tão satírico e sarcástico quanto Nietzsche. Pra finalizar sua obra, ele faz uma análise da obra de um compatriota em particular: Pascal. Ele não perdoa alguns Pensamentos deste, quando os transcreve e os corrige, com a singular maestria que lhe é característica.

Voltaire foi um filósofo de seu tempo, mesmo não estando em sua terra natal, sentia-se na obrigação de conhecer e expor o conhecido ao seu redor – fruto disso foram as Cartas Filosóficas.
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