Thaise @realidadeliteral 11/05/2021Mais uma irmã Bronte pra amarNessa história vamos acompanhar a vida de Agnes, uma jovem fruto de um casamento por amor e que, justamente por isso, viveu uma vida humilde, decidida a traçar seu próprio destino ela decide ser preceptora mesmo contra a vontade dos pais.
E gente do céu, Anne mal sabia que ia comer o pão que o diabo amassou. Na primeira família que vai trabalhar, muito rica por sinal, ela tem de cuidar de crianças que são verdadeiros capirotinhos. Eu ficava com raiva lendo, sério. Já na segunda casa que vai trabalhar Anne cuida de adolescentes fúteis e vazias, que conseguiram me deixar com mais raiva ainda do que as crianças da família anterior.
E é aqui que gostaria de fazer um adendo, é revoltante ver a forma como os patrões trataram Anne em ambas as residências que foi trabalhar, um retrato da Era Vitoriana que não mudou muito pros tempos atuais infelizmente.
Uma personagem que me chamou a atenção foi a filha mais velha da última família, Rosalie, fútil ao estremo, que tem como hobby conquistar cavalheiros apenas para inflar seu ego já gigantes sem se preocupar em ferir outras pessoas e tudo isso é somente um reflexo de sua criação, na qual lhe foi ensinado que só o dinheiro e a conveniência importam.
Outro ponto interessante que gostaria de salientar é a forma como Anne nos mostra o caráter das pessoas na história pela forma como elas tratam os animais, pessoas más maltratam os pobres bichinhos, já as boas, assim como Agnes, os tratam bem.
E por fim temos claro, a história de amor de Anne, que é bem fofa, apesar de enrolada, eu ficava na expectativa junto com ela e com vontade de entrar no livro e falar, deixa de ser besta minha filha, ele tá na sua! Ahahah.
Em suma, gostei bastante dessa leitura, uma boa crítica às maneiras da sociedade da época com um toque de romance que não nos faz querer parar de ler. Ou seja, agora posso dizer que amo todas as Brontes!
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