Rastros na Neblina

Rastros na Neblina Benjamin Black




Resenhas - Rastros na Neblina


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Jansen 07/04/2015

Poderia ser melhor
Razoável. Duas coisas me chamaram a atenção: a aquisição de um carro e tudo que rodeou a compra, incluindo o relacionamento do Dr. Quirke com este Alvis, carro raro e chique. Outra coisa, que só vamos descobrir no final é o relacionamento entre filhos e pai, de uma maneira que vem sendo abordado nos livros de hoje, mas que não era comum em 1950. O enredo achei pobre, pouco emocionante apesar de bem conduzido pelo autor. Esperava algo melhor, com mais suspense e emoção.
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Literatura Policial 07/05/2015

Resenha: Rastros na neblina, de Benjamin Black
“Rastros na Neblina” é o terceiro livro de uma série de histórias policiais escritas por John Banville sob o pseudônimo de Benjamin Black. Tal como nos volumes anteriores, “O Pecado de Christine” e “O Cisne de Prata”, a ação transcorre em Dublin na década de cinquenta e seu protagonista é um patologista de meia idade, Garrett Quirke, assombrado por um passado complicado.

Quirke, como gosta de ser chamado, é um dipsomaníaco como tantos outros detetives da ficção e logo nas primeiras páginas, aparece internado numa clínica de desintoxicação. No entanto, logo ele estará de volta às ruas, dividido entre o anseio pela bebida e a luta para permanecer sóbrio.

Esse embate permeia toda a narrativa e enquanto ele investiga o desaparecimento de April Latimer, uma amiga de sua filha, fica claro que é só uma questão de tempo para que ele volte a recender álcool. Por sinal, April é uma jovem médica com uma tumultuada vida afetiva, a ovelha negra de uma tradicional família irlandesa que está mais interessada em manter o caso afastado da polícia e da imprensa do que descobrir seu paradeiro.

Leia a resenha completa no literaturapolicial.com

site: http://literaturapolicial.com/2015/04/29/resenha-rastros-na-neblina-de-benjamin-black/
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Leila de Carvalho e Gonçalves 12/07/2018

O Que Houve Com April Latimer?
?Rastros na Neblina" é o terceiro livro de uma série de histórias policiais escritas por John Banville sob o pseudônimo de Benjamin Black. Tal como nos volumes anteriores, "O Pecado de Christine" e "O Cisne de Prata", a ação transcorre em Dublin na década de cinquenta e seu protagonista é um patologista de meia idade, Garrett Quirke, assombrado por um passado complicado.

Quirke, como gosta de ser chamado, é um dipsomaníaco como tantos outros detetives da ficção e logo nas primeiras páginas, aparece internado numa clínica de desintoxicação. No entanto, logo ele estará de volta às ruas, dividido entre o anseio pela bebida e a luta para permanecer sóbrio.

Esse embate permeia toda a narrativa e enquanto ele investiga o desaparecimento de April Latimer, uma amiga de sua filha, fica claro que é só uma questão de tempo para que ele volte a recender álcool. Por sinal, April é uma jovem médica com uma tumultuada vida afetiva, a ovelha negra de uma tradicional família irlandesa que está mais interessada em manter o caso afastado da polícia e da imprensa do que descobrir seu paradeiro.

Novamente, Quirke poderá contar com a ajuda do Inspetor Hackett. Para quem não o conhece de outros livros, contrariando o lugar-comum, ele é capaz de enrubescer Watson e Hastings graças a sua competência e astúcia, fundamentais para o andamento do caso. Aliás, com um enredo aparentemente simples, a narrativa traz à tona segredos chocantes que faz lembrar um bom livro de Simenon.

Black prima pela descrição dos cenários e faz uma belíssima descrição de Dublin durante um rigoroso inverno. O autor também exibe um amor amargo pela cidade, apresentando sua rígida divisão de classes além de uma atmosfera de nítida repressão sexual. Através de sua escrita elegante, ele tem sido considerado o "herdeiro de Proust, via Nabokov", um mestre capaz de reunir alta literatura com o melhor do romance "noir".

Com um final cinematográfico a bordo de um Alvis Coupe, considerado uma raridade para os admiradores de carros antigos, alguns pontos da trama não ficam esclarecidos, dando a sensação de que o que realmente aconteceu, deixou somente rastros na neblina. Genial!
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