sonia 01/04/2012liberdade para nadaHistória triste de moça independente (de maneiras, pois não tem dinheiro), órfã e fútil que frequenta a sociedade sem conseguir achar um marido, pois se fixa em um advogado que não se interessa por ela; deleita-se com a vida de luxos, começa a jogar para ganhar dinheiro e pagar por seus divertimentos, cerca-se de 'amizades' tolas, recusa pretendentes, enche-se de dívidas, cai nas mãos de um agiota, passar por sustos e humilhações, e, ironia, quando a tia com quem vive morre e lhe deixa dinheiro em testamento, este dinheiro é todo consumida no pagamento das dívidas; tenta reconciliar-se com os antigos pretendentes, em vão, e, não conseguindo adaptar-se a um trabalho honesto (é tão inábil que é despedida) acaba por cometer suicídio.
Frase que explica suas atitudes autosuficientes (provavlmente precoces pelo desamor em que vivera na infância) , dita pela tia: seu mal comportamento é típico de quem não tem família; ao que ela responde: como não? a senhora é minha família!