Submissão

Submissão Michel Houellebecq




Resenhas - Submissão


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Kaju 01/03/2024

O livro conta a história pela perspectiva de um professor francês universitário. Pela primeira vez, um muçulmano ganha as eleições presidenciais do país e, o desenrolar das mudanças políticas e sociais vao sendo narrados junto a vida pessoal do professor.
Bem interessante, mas achei um pouco parado e com linguagem complexa pra quem não é francês.
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joaoggur 20/02/2024

Nossas submissões cotidianas.
?Persona non grata? para muitos, ?enfant terrible? para outros, Michel Houellebecq é uma das figuras mais controversas e polêmicas da literatura contemporânea; podemos dizer que seu estilo de texto passa longe das normas morais do politicamente correto, sendo um prato cheio para a tenebrosa cultura do cancelamento.

Acompanhar François (um frustrado professor universitário, especialista em Joris-Karl Huysmans) & sua vida sexual (também frustrada) é apenas um pretexto para imaginarmos como seria uma França governada pela Irmandade Muçulmana, ganhando a eleição (e, neste ínterim, vermos como a burocracia da vida acadêmica seria impactada por esta mudança).

A leitura oscila em vários pontos (estaria mentindo se dissesse que as grandes descrições das obras de Huysmans me agradaram), mas entendo a dispersão do protagonista-narrador (em relação ao ponto central do livro); sendo uma grande sátira (um ponto em que muitas resenhas parecem fechar os olhos), creio que é incorreto pensar que o livro é um delírio de um conspirador, o relato de alguém imerso em ideologia. É o exato oposto; temos aqui uma ferrenha crítica a alienação do homem ocidental, que pouco se interessa pelos dilemas sociais do tempo presente (vide o momento em que, diante de revoluções sociais, o protagonista não para de pensar em uma antiga amante, Myriam).

A polêmica, posta inteiramente sobre a questão islâmica, tem certa hipérbole; o autor não escancara as mudanças impostas por um regime islâmico, e sim as usa como pretexto para criticar a submissão humana, que bastando um salário alto e uma pluralidade de esposas, abaixa a cabeça para aqueles que estão no poder.

Recomendo.
Alê | @alexandrejjr 20/02/2024minha estante
Texto excelente! Parabéns!!


lulu 20/02/2024minha estante
vc faria ótimas reviews no letterboxd, eu pelo menos com minhas humildes críticas e opiniões curtiria todas!!


joaoggur 20/02/2024minha estante
Obrigado, @Ale. Li algumas de suas resenhas, - esplêndidas.


joaoggur 20/02/2024minha estante
@lulu, - sou um cinéfilo incurável. A sétima arte é um ópio, no bom sentido da palavra. Tenho Letterboxd, mas nunca resenhei. Um dia, irei.


lulu 21/02/2024minha estante
me passa seu letterboxd pra eu te seguir la!! o meu é lu_hadd


joaoggur 21/02/2024minha estante
te segui lá




Simone 18/12/2023

Gosto muito do gênero distopia, embora elas estejam me assustando por sua proximidade com a realidade. Em submissão vemos uma trama que liga de forma totalmente manipulável as histórias de Israel e Palestina.
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Adriana854 15/10/2023

Submissao
Ok. Nós sabemos que Houellebecq está longe de ser uma pessoa agradável. Muito pelo ao contrário, e uma pessoa extremamente difícil, com posições políticas para lá de duvidosas, xenófobo, um pouco arrogante, esquisita... mas até seus principais detratores se rendem ao brilhantismo de suas obras.
Considero "Submissao" um dos seus livros mais interessantes e garanto que vale a leitura.

TÍTULO: "Submissão"

AUTOR: Michel Houellebecq

EDITORA: Alfaguara

SINOPSE: França, 2022. Depois de um segundo turno acirrado, as eleições presidenciais são vencidas por Mohammed Ben Abbes, o candidato da chamada Fraternidade Muçulmana. Carismático e conciliador, Ben Abbes agrupa uma frente democrática ampla. Mas as mudanças sociais, no início imperceptíveis, aos poucos se tornam dramáticas. François é um acadêmico solitário e desencantado, que espera da vida apenas um pouco de uniformidade. Tomado de surpresa pelo regime islâmico, ele se vê obrigado a lidar com essa nova realidade, cujas consequências - ao contrário do que ele poderia esperar - não serão necessariamente desastrosas. Comparado a 1984, de George Orwell, e a Admirável mundo novo, de Aldous Huxley, Submissão é uma sátira precisa, devastadora, sobre os valores da nossa própria sociedade. É um dos livros mais impactantes da literatura atual.
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henriqueboaventura 28/09/2023

Imagine?
Imagine? o ano é 2022, uma disputadíssima eleição na França coloca no segundo turno uma dúvida: de um lado o partido de Direita e do outro a Fraternidade Muçulmana (defensora dos preceitos da Sharia). Partido Socialista diante do cenário, apoia a Fraternidade e a delicada balança politica Esquerda/Direita se quebra. Valores como Igualdade, Fraternidade e Liberdade, um lema Francês rapidamente se tornam coisa do passado. O autor extrapola nesse livro uma realidade crescente na Europa, a ascensão do Islamismo e o gradual desaparecimento da uma cultura pelos olhos do personagem, um acadêmico, professor de uma universidade francesa, que vê todo o movimento acontecendo diante dos seus olhos. Um exercício de reflexão sobre ascensão e queda de impérios e culturas.
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Belos 19/07/2023

Gostei do livro. Meio maluco, mas tem a pegada da solidão que o próprio autor coloca em seus livros. Há questões profundas, mas não foi o melhor livro desse ano, porém, tá valendo.
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Nia 12/07/2023

Primeira Impressão não é a que fica
A primeira vez que li esse livro, já comei a ler com uma idéia sobre ele não havia gostado. Ao reler mudei minha opinião e na segunda vez, me surpreendi.
O protagonista é só um reflexo e clichê do francês médio. E acertou com que havia dito, uma critica ao povo francês. Um livro provocação, se você só pensando "mais um livro de homem branco machista, tente ver com outros olhos.
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Ana Carolina 08/07/2023

Eu nem cheguei na parte da suposta islamofobia, parei lá no começo porque o narrador, um homem branco de meia idade, avatar do autor, gostosão e comedor de novinhas, me irritou/ofendeu de tal maneira que já peguei asco do livro e do narrador ali. Esse é desses livros que larguei COM GOSTO pq tenho mais o que fazer - e se quiser ler sobre a França contemporânea, tem uma miríade de outras opções.
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Vanderson.Gomes 08/07/2023

Intrigante
Leitura intrigante, pois o machismo do personagem chega a ser repulsivo em alguns momentos. O livro traz um retrato de como a mistura de religião e política influencia toda a sociedade, faz mal, principalmente porque o ser humano só pensa nos seus interesses.
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Jonas159 19/06/2023

É? sabe como é?
Começa bem, enredo legal? dos caminhos e escolhas da vida. As opções, o ?deixar para trás?, o esquecer, a dúvida? tudo está lá. Até a entrega. Mas, sabe como é, acaba simplório - como a vida talvez devesse ser mesmo?
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Vinder 18/04/2023

Primeiro livro que leio do Houellebecq. Já sabia que o autor é polêmico e esse livro veio pra confirmar. São abordados temas sensíveis, como xenofobia e islamofobia.
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Procyon 15/04/2023

Submissão, de Michel Houellebecq ? comentário
?Os estudos universitários no campo das letras não levam, como se sabe, praticamente a nada, a não ser, para os estudantes mais dotados, a uma carreira de ensino universitário no campo das letras ? em suma, temos a situação um tanto cômica de um sistema sem outro objetivo além de sua própria reprodução (...) Esses estudos no entanto não são nocivos e podem até apresentar uma utilidade marginal. Uma moça que procure um emprego de vendedora na Céline ou Hermès deverá naturalmente, e em primeiríssimo lugar, cuidar de sua aparência; mas uma graduação ou um mestrado em letras modernas poderá constituir um trunfo secundário que garanta ao patrão, na falta de competências mais aproveitáveis, uma certa agilidade intelectual que pressagie a possibilidade de uma evolução na carreira ? a literatura, além do mais, vem desde sempre acompanhada de uma conotação positiva no ramo da indústria do luxo.? (pág. 14)

O estilo provocador de Michel Houellebecq é trazido já no título do livro, que remete à raiz etimológica de ?Islão?. A sátira que o autor constrói leva a crer que se trata de um romance existencial, a eleição de Ben Abbes dá uma guinada nessa história que tinha tudo para ser convencional no âmbito da ficção distópica.
Está presente o protagonista houellebecquiano (misantropo, cético, cínico, tarado, niilista, que, em última instância, só liga pra comida e mulheres), à deriva num mundo de cercado pelo fanatismo religioso e dominado pela fraqueza das instituições. Como numa crítica ao multiculturalismo e ao pragmatismo, o livro nos traz um ?homem do subsolo?, um personagem mais concreto do que os irmãos caricatos de Partículas Elementares, que observa a passividade ? ?submissão? ? dos franceses, enquanto o próprio tem um desprendimento da vida.

O editorial da capa diz que é ?o livro mais polêmico do ano?. Podia até ser ? visto que o romance fora publicado na mesma semana do atentado ao Charlie Hebdo ?, mas não achei o livro tão polêmico, tão desagradável, narrativamente, quanto ao Partículas Elementares (enfim, vá entender?). Falando em editorial, este é o primeiro livro de Houellebecquiano a ser publicado pela Alfaguara, que, aliás, fez o melhor trabalho em relação às outras editoras de Houellebecq no Brasil (apesar da epígrafe da capa). Uma pena que Houellebecq seja mais conhecido pela visão ácida e pela tendência ao reacionarismo do que pelas suas virtudes literárias.
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Dan.Costa 06/04/2023

História poderia ser mais desenvolvida. Por tentar desenvolver tanto a história quanto o personagem ao mesmo tempo o livro acaba não fazendo direito nem um nem outro.
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Aline221 19/03/2023

Submissão
Livro bom demais pra refletir sobre tantas coisas! O personagem principal, é um cara muito apático, que só se importa com suas próprias necessidades fisiológicas (sexo e alimentação). Ele é um intelectual muito bem conceituado, professor de universidade. Mas pra mim, um babaca rs
A grande transformação que aconteceu na sociedade a sua volta trouxe uns dissabores pra ele no início, mas caiu como uma luva pra o tipo de ser humano que ele é.
Bem, pra resumir: Quem ganhou as eleições presidenciais na França foi um muçulmano (que teve apoio da esquerda, tudo porque o outro oponente do segundo turno era da extrema direita) e agora o regime imposto era segundo os preceitos islâmicos. Pra ser professor agora, só se convertendo ao islã. As mulheres ficaram fora do mercado de trabalho. Poligamia... Entre outros pontos.
Acho que é perfeito esse livro fazer par com o Conto da Aia, pra quem não é de extremos, pois são esferas opostas. Enquanto no conto da aia o regime é teocrático, em submissão, a esquerda pra lutar contra extrema direita, acaba apoiando algo que acaba por fazer toda uma cultura morrer pra surgir em seu lugar um regime islâmico. Mas é claro que o candidato muçulmano parecia ser um candidato super moderado, né... Nossa muito bom! Mas fiquei com ranço eterno pelo ser humano que é o personagem principal desse livro!
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