Sapiens

Sapiens Yuval Noah Harari




Resenhas - SAPIENS – Uma Breve História da Humanidade


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winchesterdudab 16/08/2023

Não esperava
Adorei, comecei a ler porque não tinha mais nada para ler em casa, e para o meu choque, me expôs pensamentos muito ligados ao que eu acredito, além da 🤬 #$%!& história da humanidade, é real interessante demais, valeu demais dar uma chance, mesmo não fazendo meu estilo de leitura
Vanessa39 16/08/2023minha estante
Minha próxima leitura!!




Amadeu.Rebouças 16/09/2022

Sapiens de Yuval Noah Harari Editora: Companhia das letras
Viaje no tempo e descubra como a terra era habitada há milhões de anos por pelo menos seis espécies de humanos diferentes, a obra vai te mostrar como o Homo Sapiens dominou tudo por aqui, sua responsabilidade no desaparecimento das outras espécies, seu questionamento ético, sua maneira de viver em sociedade, o autor te faz repensar a respeito da sua visão sobre tudo, de uma maneira impactante, vc vai conhecer uma vasta pesquisa sobre a história da humanidade, a evolução biológica do ser humano, nossa organização como sociedade numa leitura fluída q pode abalar suas crenças, sua visão do passado, sua percepção do presente e sua maneira de pensar no futuro.
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Desde o Big Bang, a formação do planeta terra, o surgimento da biologia e do Homo Sapiens até os dias atuais e a possibilidade de um futuro com o fim dos nossos recursos e a extinção dos Sapiens como conhecemos hj, q vai se transformar no "super-humano" c o ajuda da engenharia biológica, engenharia cyborg e engenharia genética moldando a raça humana e não somente pela seleção natural.
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Reflexivo, filosófico e polêmico o livro mostra a chegada dos Sapiens em outros territórios e consequentemente a extinção de outras espécies humanas, fala da linguagem, a comunicação, as primeiras apropriações de terra, as primeiras vilas, a domesticação das plantas e dos animais, os impérios, as crenças em coisas imaginárias reunindo pessoas em torno de ideias, a contagem e a divisão do tempo, escravidão, a escrita, as doenças, a medicina, os avanços tecnológicos que nos possibilitou um certo conforto, mas tb a criação de armas tão legais, a conquista do espaço, as guerras, a fé capitalista, a felicidade, entre outros, vc terá a compreensão da trajetória humana na terra através das três grandes revoluções, a revolução cognitiva, a agrícola e a científica.
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Indico pra geral e principalmente pra quem gosta de questionar tudo
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Yuval Noah Harari é doutor em História e professor na Universidade hebraica de Jerusalém em Israel.
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#sapiens #yuvalnoahharari #energialiteraria #humanity
Endi.Nascimento 13/10/2022minha estante
Gostei




Cris 07/02/2024

Incrível
Adorei esse livro.
Não é meu estilo favorito, pois o que eu amo mesmo são livros de ficção, suspense.
Este livro é um livro de história. Mas daqueles que consegue tbm ir nos surpreendendo ao avançar da leitura.
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riquew 06/05/2020

Excelente
Que leitura gostosa, desde o princípio da espécie até onde podemos chegar, e todos os debates que isso vem causando.
Trata diversos assuntos, desde religião, economia, sociedade.
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Rafaela 17/07/2023

Que livro bom da pesteeee
Deus meu estou sem palavras para esse livro.

Em "Sapiens uma breve história da humanidade" o autor leva a gente a questionar a nossa história, nosso estilo de vida, nossa sociedade, comunidade e até mesmo nossos valores. As reflexões que eu tive com essa leitura viraram motivo de conversa na mesa de jantar e mujtas vezes me vi parada encarando o teto com o livro aberto no peito kkkk.

Incrivel, incriivel e incrivel. Com certeza favoritado e mais um para eu indicar para os meus amigos.
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Victoria (Vic) 28/03/2020

O livro é ótimo! Eu amei a parte inicial que fala sobre a evolução do Homo sapiens.
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mbragajr 21/02/2023

Excelente.
Afora as curiosidades, e a ótima leitura fluida, enquanto versão para o público leigo, as reflexões deste livro são muito satisfatórias, particularmente por sua forma simples de abordar questões tão relevantes.

Há que se ter em conta, porém, algumas simplificações ou generalizações decorrentes dessa escolha literária.

De todo modo, considero indispensável a leitura sequenciada deste livro com o seguinte, "Homo deus", dada a evidente continuação do tema - o primeiro como contextualização e problematização (explicação de como chegamos até aqui e agora); o segundo como exploração das hipóteses, dos desafios à nossa frente (especulação sobre o futuro ante os indícios do presente).
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jota 08/05/2022

MUITO BOM: grande parte da obra você lê muito mais como se fosse um romance (com certos trechos de, digamos, ficção científica) do que uma obra de historiografia
Lido entre 17/04 e 07/05/2022. Avaliação da leitura: 4,8/5,0

Algumas considerações sobre Sapiens: o livro é o resultado de uma intensa e extensa pesquisa levada a cabo pelo historiador israelense Yuval Noah Harari, como se pode comprovar pela bibliografia citada no final do volume. Inicio meus comentários reproduzindo o trecho do diário inglês The Guardian que a L&PM imprimiu na capa da edição brasileira de 2015, que foi a que li: “Harari é brilhante [...]. Sapiens é realmente impressionante, de se ler num fôlego só. De fato questiona nossas ideias preconcebidas a respeito do universo.” E vamos lá.

Sim, impressionante o livro é mesmo porque pretendeu contar, ainda que de modo breve, como diz seu subtítulo, toda a história da humanidade, o que parece constituir uma tarefa hercúlea para alguém, já que apenas lê-lo demanda um bocado de tempo, esforço e atenção; lê-lo num fôlego só é impossível porque o volume tem muitas páginas e ainda que Harari escreva claramente, de vez em quando é preciso parar para refletir um pouco sobre suas observações, colocações e propostas; e finalmente sim, algumas ideias que temos sobre o universo têm de ser revistas mesmo, especialmente aquelas que se relacionam a uma suposta missão – por vezes associada à religião e à política – que o homem teria aqui na Terra – se é que ele tem alguma mesmo. Daí eu daria um salto para perto do final do livro, onde Harari cita Nietzsche e também discorre sobre felicidade.

Mas antes disso queria registrar que desde o início a narrativa de Harari seduz o leitor, pois mesmo que cite um bocado de dados históricos, parece muito mais que você está lendo um bom romance sobre a espécie humana do que propriamente o livro de um respeitado e conhecido historiador israelense, autor de livros de grande sucesso mundo afora. Algo parecido que senti há quase três anos quando li um volume com propósitos quase semelhantes, Breve Historia do Mundo, do alemão E. H. Gombrich, mas que tinha ambições muito mais modestas do que o autor de Sapiens: ele escreveu esse livro voltado para o público jovem de seu país, citando fatos, datas, nomes etc. apenas quando estritamente necessários. Um bom exemplo que os livros didáticos de História deveriam copiar.

Se em quase todo romance longo há trechos em que o interesse do leitor pode cair um pouco, já que houve essa comparação, o mesmo ocorre em Sapiens. É quando Harari se volta, lá pela metade da obra, mais ou menos isso, para a história tradicional, tratando de fatos e episódios que já conhecemos, estudamos ou lemos sobre eles antes, período que vem depois do que se convencionou chamar de pré-história, história propriamente. Penso que a melhor parte do livro seja exatamente seu início – além de suas considerações finais, claro –, quando em poucas palavras ele consegue resumir exatamente o que seja a física, a química, a biologia e a história e depois anuncia as três revoluções que a humanidade viveu ao longo de milhares de anos: a cognitiva, a agrícola e a científica. Dessas, então, a cognitiva, por ser a menos documentada, me pareceu a mais interessante, ainda que sobre ela não se tenha tanta certeza do modo como se deu.

Quando já havia humanos sobre a Terra, mas ainda não havia história, quer dizer, registros documentais confiáveis, mas havia pinturas rupestres nas cavernas, ou seja, quando ainda estávamos nos tempos da pré-história, sobre todo esse período Harari é obrigado a criar hipóteses, suposições, estabelecer conexões etc., enfim usar sua imaginação para preencher enormes lacunas de conhecimento, coisas sobre as quais não há certezas cristalizadas: isso torna essa parte do volume, como eu já afirmei, extremamente interessante, algo meio parecido com, exagerando um tanto, ficção científica para trás, para o passado, quando esse gênero comumente especula com o futuro. Coisa que Harari também faz de vez em quando, quando tenta descobrir para onde caminha a humanidade.

De volta à citação que Harari faz sobre Nietzsche, ela tem a ver com felicidade, assunto que é tratado no penúltimo capítulo da obra, num tópico apropriadamente intitulado O sentido da vida. Para o filósofo alemão não, a vida não tinha sentido algum, daí que dificilmente se podia ser feliz sabendo disso. Nascemos, vivemos, morremos e daí? Daí, escreve Harari: “Como colocou Nietzsche, se você tem um motivo para viver, é capaz de tolerar praticamente qualquer coisa. Uma vida cheia de sentido pode ser extremamente gratificante mesmo em meio a adversidades, ao passo que uma vida sem sentido é um suplício terrível independentemente de ser repleta de conforto.” Para Nietzsche a arte e a filosofia seriam os remédios da vida, coisas que poderiam dar sentido a uma existência.

O escritor espanhol Enrique Vila-Matas, que não é citado por Harari, mas que, como muita gente, também pensa que a vida não tem sentido algum, que nós é que precisamos dar um sentido a ela, resumiu o pensamento de Nietzsche numa boa frase, escolhendo a literatura como a arte que pode substituir o desespero de se viver uma vida inútil, filosoficamente desprovida de qualquer conforto maior: “A literatura consiste em dar à trama da vida uma lógica que ela não tem.” Apenas trocou sentido por lógica, mas disse a mesma coisa que Nietzsche pensou há bastante tempo. E indo um pouco mais longe, o que Harari fez em Sapiens foi justamente tentar dar sentido, tratar logicamente a vida humana na Terra desde o seu início através dessa breve história, que é, no fundo, literatura.

Penso que Sapiens dialoga ainda com algumas ideias de outro livro interessante (importante), mas não tão lido por aqui, que estranhei não ter sido citado por Harari, mas tudo bem. Trata-se de Cachorros de Palha: reflexões sobre humanos e outros animais, do pensador inglês John Gray. Ele afirma que a vida é uma casualidade, que a espécie humana, em sua essência, pouco difere das demais espécies vivas, dos demais animais. Mas o ser humano, crente que é o centro do universo (antropocentrismo), que é obra divina (ou até mesmo um super-homem), não aceita que sua existência seja inteiramente acidental, ou seja, que uma vez surgida, evoluiu pela seleção natural de mutações randônicas e tornou-se, ao fim, sapiens. Como queria Darwin.

E já que a vida não tem sentido mesmo, pois sabe que ela é resultado de um acidente evolutivo, Gray prossegue, o homem tem de “assumir seu destino” (olhaí Nietzsche outra vez), o que ele faz com a ajuda da ciência e tecnologia: informática, medicina, nanotecnologia etc. Buscando cada vez mais o ócio, o prazer, a felicidade e outros mimos, o ser humano acabou se transformando noutra coisa. Deixou de ser “sapiens” para se metamorfosear em “homo rapiens”, ou rapace, exterminador de animais e plantas, água e outros bens naturais preciosos para a vida. Em suma, Gray diz que os humanos se tornaram rapidamente os maiores predadores sobre a face da Terra, coisa que Harari igualmente admite.

Nunca satisfeito, o homem pretende se tornar um deus, diz Harari no último capítulo da obra (O fim do Homo sapiens), não quer prestar contas a ninguém pelos seus atos. Estamos mais irresponsáveis do que nunca, “(...) destruindo os outros animais e o ecossistema à nossa volta, visando a não muito mais do que nosso próprio conforto e divertimento, mas jamais encontrando satisfação.” E aí eu emendo Harari com Gray, que diz que pensar que o futuro da humanidade será melhor não passa de uma ilusão, já que ser feliz é muito mais importante do que ter, acumular bens: “A felicidade não vem daí, mas de aceitar a nossa natureza animal, que, ao contrário das crenças, é imutável.” Ou seja, temos de permanecer Homo sapiens, levarmos a vida “(...) da maneira mais bela e inteligente possível”, atitude com a qual certamente Harari concorda.

Ser sapiens e não rapiens. É isso que importa, então.
Janaina.Vidal 08/05/2022minha estante
Que resenha perfeita?


Paulo Sousa 11/05/2022minha estante
Ótima resenha! Eu dei uma lida no outro livro dele, cheguei até a metade mas, não sei pq, acabei deixando de lado enquanto outras leituras vieram ?.:(


jota 11/05/2022minha estante
Obrigado, Janaína!


jota 11/05/2022minha estante
Obrigado, Paulo; do Harari só li esse; foi recomendação de parente, que me "obrigou" a ler Sapiens.


Paulo Sousa 11/05/2022minha estante
O mesmo que obrigou a ler os Pilares da terra? Parente bacana esse, viu! ?


jota 11/05/2022minha estante
Não, esse parente do Sapiens é o marido de minha sobrinha. É jornalista, trabalha em Brasília, lê muita não-ficção.


AleixoItalo 18/05/2022minha estante
O Homo Deus é muito bom também, adoro os lampejos filosóficos do Harari.

Mas em termos de "história completa da humanidade" eu gosto mais do "O Coração do Mundo" (que não é do Harari), até porque ele foca no Oriente, que não aparece muito em Sapiens.


jota 18/05/2022minha estante
Itin: além dos lampejos filosóficos impressiona a imaginação do Harari, extremamente criativa ao escrever sobre a pré-história (e outras coisas). Até anotei a frase dele: "Uma realidade imaginada não é uma mentira." Certamente que não! Quanto a O Coração do Mundo desconhecia; autor é Peter Frankopan, que também desconheço. Parece interessante, mas o preço do livro não.


AleixoItalo 18/05/2022minha estante
É esse mesmo hahaha




Victorwyk 14/08/2023

O livro detalha diversos fatos da história da humanidade, falando sobre a época como caçadores coletores e as mudanças que ocorreram após nos tornamos povos sedentários, fora diversas outras informações interessantes, tratando das revoluções humanas. As informações são bem embasadas e o autor escreve com uma linguagem simples e compreensível, que facilita a leitura tornando-a menos cansativa do que livro desse calibre costumam ser.
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Fabio.Nunes 29/02/2024

Extraordinário
Sapiens: uma breve história da humanidade - Yuval Noah Harari
Editora: Cia das letras, 2021 (edição comemorativa de 10 anos)

Eis um dos livros mais instigantes, provocativos e intelectualmente estimulantes que eu li. Não bastasse isto, ainda é uma leitura fortemente provocativa - o que traz um alto potencial transformador.
Aqui vamos conhecer nossa trajetória como homo sapiens, desde o remoto início de nossa espécie ? há 150 mil anos ? até os dias atuais.
Harari escreve de forma didática sobre assuntos como a revolução cognitiva, a revolução agrícola, a revolução científica, a revolução industrial, as religiões, a cultura, o imperialismo, a ciência, o capitalismo, o futuro da humanidade e uma rápida discussão sobre a felicidade.
A maneira como ele aborda cada um desses temas pode gerar nos incautos uma certa estranheza, pois o autor não se abstém de desafiar o leitor a sair do lugar-comum; e é exatamente essa a melhor característica desse livro, e que o faz ser tão extraordinário.
Escrever sobre cada um dos temas abordados seria cansativo e daria um livro a parte por si só.
Apenas saiba que você será incitado a mergulhar na filosofia cética do autor, vendo nossa espécie fora da habitual hierarquia biológica, na qual aprendemos a crer, e perceberá o quanto somos, acima de tudo, criadores de ficções.
Esse livro me fez refletir um bocado viu. Espero que faça o mesmo contigo.

"Assim como quando duas notas musicais dissonantes tocadas juntas forçam uma música a avançar, pensamentos, ideias e valores discordantes nos fazem pensar, reavaliar e criticar. A consistência é o lugar das mentes sem-graça."
(...)
"Não acredite em quem proclama que nossos ancestrais viviam em harmonia com a natureza. Muito antes da revolução industrial, o homo sapiens, em disputa com todos os demais organismos, já havia batido o recorde por ter levado o maior número de espécies de plantas e de animais à extinção. Temos a dúbia honraria de ser a espécie mais letal nos anais da biologia."


"Não há deuses no universo, não há nações, não há dinheiro, não há direitos humanos, não há leis e justiça fora da imaginação compartilhada de seres humanos."
(?)
"As pessoas aceitam com facilidade que "tribos primitivas" consolidaram sua ordem social por acreditar em fantasmas e espíritos, reunindo-se nas noites de lua cheia para dançar em volta de uma fogueira. O que não percebemos é que nossas instituições modernas funcionam exatamente nessas mesmas bases. Tome como modelo o mundo corporativo: os executivos e os advogados modernos são, na verdade, feiticeiros poderosos. A diferença principal entre eles e os pajés é que os advogados modernos contam histórias ainda mais estranhas."


"Três fatores principais impedem as pessoas perceber que a ordem que organiza suas vidas só existe na imaginação:
a) A ordem imaginada está enraizada no mundo material;
b) A ordem imaginada molda nossos desejos;
c) A ordem imaginada é intersubjetiva.

(?)

"Não há como escapar à ordem imaginada. Quando derrubamos os muros da prisão e corremos para a liberdade, estamos na verdade correndo para o pátio amplo de um presídio maior."




"A revolução agrícola foi a maior fraude da história.?
(?)
"Essa é a essência da revolução agrícola: a capacidade de manter mais gente viva em condições piores."


"Esse é o calcanhar de aquiles do capitalismo de livre mercado: ele não pode garantir que os lucros sejam obtidos ou distribuídos de modo justo. Ao contrário, a ânsia de aumentar os lucros e a produção cega as pessoas para qualquer coisa que possa obstruir seu caminho. Quando o crescimento se transforma num bem supremo, ilimitado por qualquer consideração ética, pode facilmente conduzir à catástrofe. Algumas religiões, como cristianismo e o nazismo, mataram milhões de pessoas por conta de um ódio fulminante. O capitalismo matou milhões por causa de uma fria indiferença somada à ganância."

"Degradação ecológica não é o mesmo que escassez de recursos. (...) os recursos de que a humanidade dispõe estão aumentando constantemente, e há uma grande chance de que continuem a fazê-lo. Por isso, é provável que as profecias sobre o apocalipse baseadas na escassez de recursos sejam equivocadas. Mas o medo da degradação ecológica é muito bem fundamentado."
(...)
"Talvez, dentro de 65 milhões de anos, ratos inteligentes olharão para trás e agradecerão à dizimação causada pela humanidade, assim como hoje agradecemos ao asteroide que acabou com os dinossauros."


"O Estado e o mercado levaram às pessoas uma oferta que não podia ser recusada. 'Tornem-se indivíduos', eles disseram."
(...)
"A literatura romântica com frequência apresenta o indivíduo como alguém empenhado numa luta contra o Estado e o mercado. Nada é mais distante da verdade. O Estado e o mercado são a mãe e o pai do indivíduo, que só pode sobreviver graças a eles."


"Nosso mundo moderno se orgulha de reconhecer, pela primeira vez na história, a igualdade básica entre todos os humanos, porém podemos estar prestes a gerar a mais desigual de todas as sociedades. Ao longo da história, as classes superiores sempre se declararam mais inteligentes, mais fortes e em geral melhores que a plebe. Normalmente se iludiam. Um bebê nascido de uma família pobre de camponeses era provavelmente tão inteligente quanto um príncipe herdeiro. Com a ajuda das novas capacidades médicas, as pretensões das classes superiores podem em breve se transformar numa realidade objetiva."


"A única coisa que podemos tentar fazer é influenciar a direção que os cientistas estão tomando mas, como em breve poderemos modificar artificialmente também nossos desejos, a verdadeira pergunta que nos confronta não é "O que queremos ser?", mas "O que queremos querer?". Os que não se sentem ameaçados por essa pergunta provavelmente não refletiram muito sobre ela."
Lari ... 29/02/2024minha estante
Suas resenhas são maravilhosas! ???? Minha lista de leitura só aumenta.


Fabio.Nunes 29/02/2024minha estante
Fico lisonjeado Lari! Obrigado!


Fabio 04/03/2024minha estante
Fabão, parabéns pela escrita meu amigo!
Me convenceu, vou colocar na minha lista!


Fabio.Nunes 04/03/2024minha estante
Valeu Fabão!




Zuarete 26/01/2023

...
Comecei a ler por recomendação de amigos e professores e realmente muito nescessário especialmente no Brasil, (claro que todo caso é um caso), mas eu tive uma péssima professora de historia no ensino fundamental que usava como base teorias da conspiração e coisas do genero, tenho sorte que mudei de escola e minha nova professora é incrível e esse livro me ajudou muito a desmitificar vários temas como a revolução agricola, eu fazia curso tecnico de agroecologia com o ensino medio e sempre aprendi que quando nossa especie "domesticou" as plantas nos tivemos um grande avanço e muitas vezes acabam romantizando esse fato, claro que deve seus beneficios, entretanto tem muitos pontos negativos, é mais uma opinião pessoal do que uma critica literaria ao conteudo do livro. :)
Kassem.Abdalla 26/01/2023minha estante
Essa, ao meu ver, é a obra mais necessário de todas. Acredito veementemente que esse livro retrata os conhecimentos básicos que todos deveriam ter. Esse livro é para ser dogmático; apenas leia, aprenda e viva.




Isadora 18/07/2021

Informativo, mas se perde no final
Em geral o livro é muito bom e informativo, mas nos últimos capítulos, falando sobre capitalismo, felicidade e teorias para o futuro, o autor se perde um pouco. Tenho a sensação de que ele ainda estava um pouco niilista de primeira fase, como disse Nietzsche, e preso à noção que ele mesmo critica antes do "bem maior". Em alguns momentos ele se contradiz e se perde do assunto original, levando a outras discussões. Apesar desse desvio, continua bom para pensar. Porém o autor ficou preso às suas visões de cidadão do primeiro mundo, onde há mais igualdade, mais riqueza e as pessoas podem sonhar e teorizar sobre coisas pós bem estar coletivo. Enquanto isso, como brasileira, percebo que suas reflexões e teorias parecem fantasiosas e até ingênuas de vez em quando, excluindo questões importantes que estão presentes em países mais pobres ou mais desiguais. Por exemplo, as tentativas de conceituar felicidade humana foram muito fantasiosas e rasas, enraizadas na sociedade em que o doutor israelense vive.
Shadowlord358 18/07/2021minha estante
concordo complemente, achei ele interessante e informativo mas na reta final fica meio chatinho e um pouco difícil de concordar. Você vai ler Homo Deus ? achei ele melhor que Sapiens


Isadora 18/07/2021minha estante
Sério? Fiquei com medo de ler pq n gostei mt do fim de sapiens e pensei q homo Deus seria na mesma linha


Shadowlord358 18/07/2021minha estante
Eu não concordo 100% com tudo que ele escreve mas acho que ele desenvolve de uma forma melhor as teorias pro futuro, além de continuar bem informativo




luckaliborio 19/01/2022

Livro incrível
O começo do livro foca bastante na biologia, portanto a leitura para mim foi mais rápida e fácil. Ao longo dos capítulos esse livro traz diversas informações e questionamentos fantásticos, fazendo o leitor parar a leitura para refletir.
Cada vez que eu reler esse livro com certeza terei ensinamentos novos.
leobiel 19/01/2022minha estante
A parte sobre economia e capitalismo é bem complicada de absorver. Não tem jeito: as obras do Harari precisam ser lidas mais de uma vez


luckaliborio 19/01/2022minha estante
Tem capítulos super ""fáceis"" de serem absorvidos, e capítulos extremamente massivos. Acho que vai da finalidade do leitor também. Eu sempre amei biologia, então os capítulos mais "biológicos" eu lia rapidinho.


leobiel 19/01/2022minha estante
Sim, até a revolução cognitiva foi bem tranquilo, e a partir da revolução agrícola q começou a ficar mais complexo. E é por conta desses capítulos mais densos é q vale a pena ler de nv, pq cada informação é valiosa e vale a pena ser assimilada




Avulsa Livros Isa 31/08/2020

Livro que precisa de releitura
Olha, fiquei meses pra terminar -msm sendo um livro com capítulos super pequenos- a parada é que é complexo demais e você precisa ter uma leitura ativa, precisa parar e fazer todas as relações que o livro explica. Gostei bastante, me acrescentou intelectualmente, porém eu sinto que preciso reler, n acho que é um livro que é 100% interpretado na 1° leitura
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João Pedro 13/08/2022

O animal que se tornou um deus
Eu demorei mais do que esperado para terminar o livro, porém, ele depois de " O Mundo Assombrado pelos demônios" , de Carl Sagan, foi o livro que mais me causou crises existenciais.

Este livro é bastante rico para compreendemos a evolução da raça humana, ele possuí uma linguagem bem fluída para compreensão. E existem conceitos que são abordados muito bem pelo autor, por exemplo, a "Teoria da Fofoca", ele descreve de forma surpreendente como a fofoca foi fundamental para coletivização do ser humano.

Apesar de alguns momentos no livro não sabermos se é uma simples opinião ou um fato, pois existe uma carência de fontes, o livro é muito enriquecedor.
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