Resenhas - Capitalist Realism

Oliver.Freiberg 19/01/2021

Dificil mas revolucionario
Mark Fisher usa muita referencia filosofica difícil mas rapidamente usa exemplos de nossa realidade mundana pra explicar seu ponto, o que facilita. Uma analise quasi-nihiilista da realidade capitalista, que se apresenta como a única opção, quando de fato podemos nos inconformar. Recomendo a leitura!

tessacarstairs 30/04/2021

This book requires some background in philosophy and economics, but I wouldn't say it affects your reading that much (althought of course knowing more about these things would help on your understanding). It gets the message across very cleary as it utilizes real-life examples that lots of people have experienced. Could be considered quite a pessimistic reading, but I'd consider it states nothing more than reality, which can me very depressing to some. In general a very good book to anyone who wants to know more about how capitalism effects our lives (althought not that recommended if you want to avoid an existencial crisis)

Mar 17/01/2022

O capital e a nossa ansiedade
Esse livro me trouxe uma perspectiva de como o capital nos afeta diretamente mas sorrateiramente. Mesmo sendo escrito a mais de dez anos atrás, acho que ainda é muito coerente as reflexões do Mark Fisher e de como nossa sociedade funciona.
Como a saúde mental, burocracia e instituições de ensino são todas afetadas e adaptadas para o novo real. Claro que traz visões pessimistas e nos leva a refletir se existe uma alternativa, será que há?

Vinicius Lami 14/09/2021

Belas observações, mas ideias ruins
Decidi fazer resenhas de livros que já li antes. Fisher mas uma análise extremamente eficaz dos efeitos da idelogia capitalista na vida humana e na nossa forma de pensar, e como que esse sistema consegue se apresentar como sendo o único viável de forma prática para o mundo. Mesmo assim, a sua análise de o que a esquerda deve fazer é fraca e mal incorporada com o resto do que discutiu.

bels 16/12/2023

Mark Fisher traz um conceito interessante que tem moldado a subjetividade capitalista nos últimos anos: uma desesperança pessimista de que estamos fadados a viver em um sistema que nos suga sem alternativas futuras.

Esse pessimismo, presente no cinema distópico da primeira década dos anos 2000, exteriorizando as angústias de um iminente fim do mundo que não necessariamente implica no fim do sistema capitalista, na verdade é um efeito crucial de perpetuação dele. É necessária a desesperança que não vê futuro senão o colapso para que não haja a possibilidade do surgimento de novas alternativas.