bels 16/12/2023
Mark Fisher traz um conceito interessante que tem moldado a subjetividade capitalista nos últimos anos: uma desesperança pessimista de que estamos fadados a viver em um sistema que nos suga sem alternativas futuras.
Esse pessimismo, presente no cinema distópico da primeira década dos anos 2000, exteriorizando as angústias de um iminente fim do mundo que não necessariamente implica no fim do sistema capitalista, na verdade é um efeito crucial de perpetuação dele. É necessária a desesperança que não vê futuro senão o colapso para que não haja a possibilidade do surgimento de novas alternativas.