O Código Perdido

O Código Perdido Kevin Emerson




Resenhas - O Código Perdido


12 encontrados | exibindo 1 a 12


Luanrsilva 24/10/2023

Prometeu muito...
E entregou bem pouco. A história pode parecer boa enquanto sinopse e alguns momentos, porém sua entrega fica bem devagar, personagens bem entediantes, e desenrolar esperado em uma grande maioria. Apesar de possuir o segundo livro, não sei se continuarei a história, talvez pra saber o desfecho, mas ainda fico andando em passos curtos se a entrega será maior.

Porém, aconselho a leitura para você saber se a história te encanta.
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Luiza.Castro 15/08/2022

Esse livro não me agradou tanto, mas só porque fui com a expectativa de uma história mais voltada pro sci-fi, de a série os atlantes é mais fantasia. Agora é conferir os outros volumes pra ver se é bom mesmo
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Cih 05/01/2022

Não recomendo
Entediante, demorei pra terminar mas entendo que talvez outra pessoa gostaria.
Esperava muito mais...
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Medeiros 10/10/2021

O Código Perdido
O Código Perdido é extremamente cativante, uma hora você fica interessada pelo universo que o livro apresenta, outra pelo passado do personagem principal e principalmente sobre algumas cenas mais românticas que acontecem (mas nada que é de extrema importância).
É uma leitura extremamente rápida e fácil de entender, sem muita enrolação em detalhes e coisa do tipo, sempre indico esse livro para todos que conheço.
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Thais.Fines 21/01/2021

Vale a pena ler até o final
O livro é bom, não posso dizer que é ruim, mas do começo para o meio eu não consegui me interessar muito pela história e nem pelos personagens, foram só nos últimos capítulos que começou a ficar realmente interessante e deu umas reviravoltas que me surpreendeu.
Se não fosse por esse final com "gostinho de quero mais", eu não teria tido muita vontade de ler o segundo livro.
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Eric Silva - Blog Conhecer Tudo 03/05/2020

Clichê.
O Código Perdido – Kevin Emerson – Resenha
Por Eric Silva do blog Conhecer Tudo
29 de março de 2020

Um amor jovem nascido durante um acampamento para adolescentes, localizado naquele que era um dos últimos refúgios da humanidade. Um mundo colapsado por mudanças climáticas que comprometeram a sobrevivência no planeta. Conspirações, mentiras, mutações e uma profecia milenar. Esses são alguns dos ingredientes que compõe a trama teen de O Código Perdido, primeiro volume da trilogia Os Atlantes.

Sinopse do enredo

Um livro que mistura questões ambientais sobre mudanças climáticas e fantasia mitológica num mundo distópico, O Código Perdido, narra a história de como Owen Parker, um menino de condições financeiras muito baixas e que vivia numa das regiões mais insalubres do mundo, foi parar em um estranho acampamento para adolescentes, em um dos últimos lugares da Terra ainda protegido e em condições mais ou menos favoráveis a vida.

No mundo em que a série de Kevin Emerson se ambienta, as mudanças climáticas e o aquecimento global provocaram o colapso do planeta e pouquíssimas áreas não se tornaram completamente desérticas e inabitáveis, caso da maior parte da América do Norte. Além disso, o degelo rápido das calotas polares decorrente do aumento das temperaturas mundiais fez com que os níveis dos oceanos se elevassem e devorassem as regiões costeiras e com elas as antigas tecnópolis de Nova York, Xangai e Dubai.

Grande parte da população mundial não sobreviveu aos deslocamentos em massa, às guerras e ao caos que se seguiram ao cataclismo. Daqueles que restaram, a maioria passou a viver nas estreitas faixas de terra das Zonas Habitáveis, em lugares completamente insalubres, escondendo-se em abrigos subterrâneos onde ainda lhes restavam alguns recursos tecnológicos vindos da pujante era pré-Ascenção.

Somente alguns poucos privilegiados – que ponderam pagar por isso – passaram a viver nos cinco domos Éden, grandes estruturas controladas pela poderosa Corporação Éden capazes de abrigar em seus interiores pequenos bosques, lagos e cidades, e nos quais as pessoas podiam continuar vivendo como tinham vivido no passado.

Porém, mesmo os domos já demonstravam desgaste e era uma questão de tempo até que se tornassem insustentáveis e também colapsassem. A corporação sabe disso, ainda que tente esconder, e corre contra o tempo e usa dos meios mais sórdidos para encontrar uma solução que garanta sua própria sobrevivência.

É em um desses domos que funciona todos os anos o aparentemente inofensivo Acampamento Éden, onde Owen descobrirá, após se afogar por quase dez minutos, que não é uma pessoa normal. Desse dia em diante, o garoto se verá no difícil desafio de desvendar os mistérios que cercam sua descendência extremamente peculiar e que está modificando seu corpo e sua natureza, mas que é a chave para evitar o fim da raça humana. Para isso, ele precisará escapar das garras da Corporação Éden que aparenta um perverso interesse nos conhecimentos ancestrais que o menino descobre possuir (o código perdido). E para esta aventura ele conta com a ajuda de Lily, uma garota encantadora e misteriosa.

Resenha

Li O Código Perdido ano passado durante as férias e logo me esqueci dele.

Quem leu a sinopse do enredo provavelmente deve estar pensando agora que se trata de mais uma narrativa teen de ficção-científica envolvendo conspirações e um mundo pós-cataclismo que será salvo por um grupo de adolescentes cheios de adrenalina, espertos e exalando feromônio[1]. Bem, tem bastante disso, mas não se trata só disso.

O que posso dizer é que o livro de Kevin é uma salada de frutas que mistura distopia, ficção-científica, mutação genética, conscientização para questões ambientais sérias, romance e dramas jovens e – o mais inusitado – fantasia mitológica atlante. Todo esse conjunto vem em um único pacote, no máximo, bem costurado e com alguns insights inteligentes e criativos, porém com uma narrativa bastante clichê e cheia de lugares comuns.

O que acabei de escrever pode soar bastante contraditório – o que não foge muito da minha natureza pessoal –, mas a verdade é que minha relação com esse livro foi também bastante contraditória. Ele não é suficientemente ruim para que eu diga que é perda total, nem suficientemente bom e instigante para que eu o considere como um dos meus favoritos dentro de seu gênero.

Seus personagens não me cativaram e sua narrativa não é nem marcadamente criativa, nem desprovida de originalidade. A escrita é boa e o desencadeamento lógico das coisas é até certo ponto bastante verossímil. Ainda assim, ele não me apetece. Tanto que não lerei os próximos livros da série – apesar que ler apenas o primeiro volume de uma série já tenha se tornado um hobby meu.

Diria eu que os elementos menos originais do livro são, em primeiro lugar, o fato de ser um livro distópico, cujo mundo foi virado de cabeça para baixo por questões ambientais, provocando sérios problemas para a continuação da humanidade. Parece-me que esse é um tema que está bastante em voga no gênero, aparecendo em livros como O Conto da Aia, Feios, Divergente, Maze Runner, etc. por isso está ficando desgastado.

Em segundo lugar, há muitos elementos clichês que destoam com o clima de desespero mundial que acontece fora do domo. Os principais deles são: um acampamento de verão para adolescentes, os dramas adolescentes, que parecem se tornar universais na literatura, e os amores de verão embalados pelo eterno clima de férias.

Para quem não tem paciência de vencer a maior parte da narrativa aquele acampamento parece algo inverossímil e destoante com a proposta do próprio livro, que se pretende ser uma distopia de um mundo em colapso. Obviamente que o clima de férias criado pelo acampamento foi cunhado propositadamente pelo autor, que inclusive já foi monitor de acampamentos antes de se dedicar à literatura.

A clara intenção de Kevin era mostrar mais explicitamente as contradições entre o estilo de vida daqueles que viviam dentro do domo Éden, protegidos da radiação solar e dos intemperes do novo clima, e a forma como viviam os desafortunados habitantes do exterior.

Owen, por exemplo, como personagem principal da história e um dos poucos garotos vindos de fora do domo, serve à narrativa como um contraponto entre como pensa as pessoas de dentro e de fora dos domos. Esse deveria ser, na verdade, o seu principal papel nos primeiros 2/3 da narrativa. Contudo, em muitos momentos, ele está mais preocupado com seus próprios problemas juvenis e corriqueiros, só mudando sua postura de forma mais marcante quando os problemas dentro do domo se mostrem cada vez mais explícitos.

Mas já que citei o protagonista, falemos dele e de outros personagens.

Owen é um daqueles adolescentes apagados, sem muita personalidade, ingênuo, deslocado e desprezado pelo rebanho, além de ser cheios das neuras e dos hormônios comuns a idade dele.

Ele vive com seu pai em uma região inóspita, onde as pessoas são obrigadas a viver nos subterrâneos, uma vida de muitos desafios, mas que na minha modesta opinião, infelizmente, não imprimiu tanto relevo quanto era possível a personalidade do jovem. Digo isso, porque minha impressão dele é que na maior parte da primeira metade da história ele está mais preocupado em parecer interessante para a garota mais cobiçada do acampamento e também se manter fora do caminho do valentão da história, o Sanguessuga.

Owen é para mim mais um adolescente qualquer do século XXI, mas que parece ter sido jogado em outra época sem que houvesse o perfeito encaixe entre a personalidade e o período histórico – ainda que Kevin tenha feito enormes esforços para isso. Ele é crítico e curioso, elemento que acaba por equilibrar um pouco o personagem, mas isso não foi o suficiente para que ele se tornasse cativante. A única coisa que achei interessante nele foi o seu senso de humor que geram algumas autorreflexões, além, é claro, da forma como ele passa a conversar com seu próprio corpo como se por dentro de si houvesse uma equipe de pequenos operadores responsáveis pelo funcionamento da “máquina Owen”.

Outros personagens da narrativa também merecem meu destaque.

O primeiro é o grupo dos jovens mais descolados do acampamento: Lilly, Aliah, Evan e Marco.

Eles formam uma espécie de grupo de elite, os Conselheiros em Treinamento (CET). Mais velhos do que os demais campistas eles são responsáveis por guiar os mais novos em várias das atividades realizadas no acampamento. O problema é que eles também são bastante clichês não tendo conseguido superar os estereótipos comuns aos jovens atléticos ditos “populares” das escolas estadunidenses, e que, lamentavelmente, servem de modelos a algumas centenas de livros, filmes e séries produzidos naquele país. Lilly, talvez é a única no grupo que parece se transformar na história.

Lilly, como uma das protagonistas da narrativa, é narrada como uma jovem bonita e atraente – apenas – mas no decorrer da narrativa ganha algum relevo ao se mostrar bastante humana, ética, forte, determinada e inteligente. Diria que de todos é o melhor personagem. Infelizmente os demais parceiros de seu grupo não apresentam grandes evoluções.

Quanto a ala vilã da história, Sanguessuga e seu pequeno bando de valentões seguem a mesma linha dos CETs e são clichês ao ponto de não merecerem grandes destaques. O mesmo se aplica ao dúbio e nenhum pouco confiável, Paul, o estranho e enigmático diretor do acampamento.

Apesar do tamanho (352 páginas), a leitura desse livro é fácil e rápida, e se você está preocupado só com o entretenimento e não com a profundidade dos personagens ou com a originalidade da narrativa, bem, ele é uma boa opção para se ler no final de semana, mas não vá com muitas expectativas.

Enfim, digo que O Código Perdido é um livro que me distraiu durante os dias monótonos das férias, mas não é um livro que eu leria de novo ou que tenha me motivado a continuar a leitura da saga. Claro que nas minhas críticas pesa também a minha particular antipatia pela maioria das histórias teens. E aí você pergunta: porque você leu então? E eu respondo simplesmente: não julgue o livro sem ter lido. ;)

A edição lida é da Editora Fantasy Casa da Palavra, do ano de 2015 e possui 352 páginas.

site: http://conhecertudoemais.blogspot.com/2020/05/o-codigo-perdido-kevin-emerson-resenha.html
Fernando Lafaiete 04/05/2020minha estante
Tenho esse livro há anos. Gostei muito da sua resenha e ela já me preparou para o que irei encontrar. Vou ler já sabendo que vou me estressar.


Eric Silva - Blog Conhecer Tudo 04/05/2020minha estante
kkkkk! Sucesso pra ti, Fernando. :)




Janice 31/10/2017

Não crie grandes expectativas
Esse é aquele tipo de livro que voce demora pra pegar o ritmo, só fica interessante de fato do meio para o fim.
Os personagens principais são bem +/-, Owen (principal) é meio ingênuo e bobo, e tem todo aquele clichê de garoto bobo que é notado pela garota maravilhosa e mais experiente -.-, além de ter o personagem "malvado" e rei do acampamento que gosta de humilhar os outros..
Achei Lilly, a tal garota, bem sem graça também, apesar do autor tentar colocar a personagem como uma jovem forte e tal...
Com relação a história em si, tem uma boa proposta, mas a execução nao é tão Boa, a explicação e detalhes que ele dá para o mundo e situação em que os personagens estão é bem confusa, pelo menos pra mim.
Tive que reler várias passagens pra ver se entendia o que estava escrito.
Ele poderia ter tirado pelo menos 50 págs, que, provavelmente, não abalariam a história e fariam as coisas ficarem mais rápidas e interessantes.
Enfim, como diz o título desta resenha, não espere muito do Livro, é bom, nada além disso..
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Naina 16/09/2017

Não se apegue aos detalhes
Owen descende dos sobreviventes de uma catástrofe global, causada pelos abusos da raça Humana sobre a natureza. Em um mundo já devastado, quase desértico, Owen, seu pai e tantos outros sobrevivem como topeiras em túneis subterrâneos e apenas os mais ricos podem viver em redomas que mantém, de forma artificial, vestígios da natureza que outrora existiu.
Tudo muda quando é chamado a participar do Acampamento Éden, onde encontra amigos, o amor, a si e um novo código genético que pode ser a salvação da raça Humana.


Sinceramente, comecei esse livro achando tudo muito estranho e pouco confiável - me refiro a formar como as adaptações ao ambiente se deram -, mas nada disso impediu minha curiosidade quanto ao desenvolvimento da história.
No início, a curiosidade foi o que me prendeu, mas no decorrer da história acabei presa à trama em si, aos desdobramentos de cada capítulo.
Não é nem de longe o melhor livro que li e também não é o pior. Sugiro que tenha paciência e tente não se apegar aos detalhes.
Boa leitura.
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Nathy 13/09/2016

O Código Perdido – Kevin Emerson – #Resenha
Não sou muito fã de livros de distopia, mas ao longo desses meses tenho me arriscado na leitura. Na esperança de encontrar algo tão bom quanto Divergente. Eu acho difícil algo me agradar da mesma forma, mas continuo procurando. Enfim, a história segue os padrões desse gênero. No começo estava muito empolgada com a leitura. Porém, depois parecia que não estava saindo do lugar. Nada estava fazendo sentido na minha cabeça e fiquei esperando os momentos de maiores tensões. Até então poderia ser apenas um livro de romance sem grandes descobertas. Mais para o final foi que fiquei novamente empolgada com o livro e desejando saber mais de sua continuação. Porque ele finaliza de uma forma para deixar o leitor naquela expectativa do que poderá ocorrer nos próximos volumes.

O livro conta a história de Parker. Um menino de quinze anos que foi enviado por seu pai para o Acampamento Éden. Ao princípio parece ser apenas mais um acampamento de verão, no entanto, logo no seu primeiro dia Parker se afoga. Depois de dez minutos debaixo da agua algo estranho ocorre com seu corpo. Assustado sem entender direito o que está acontecendo com ele conta com a ajuda de Lily. Uma menina que já passou por uma situação parecida antes. Mas, ele pode confiar apenas na menina. Porque as pessoas por trás da construção do Acampamento Éden tem planos muito perigosos para essas pessoas diferentes. Planos que podem ser a extinção da raça humana. No entanto, antes de pensar em salvar a humanidade Parker e Lily junto com seus amigos devem encontrar um modo de salvar a própria vida.

A narrativa é feita em primeira pessoa pelo Parker. Então não tem como saber quem está dizendo a verdade ou não na história. E apenas tentar uma conexão com o personagem principal. Eu, particularmente tenho um pouco de dificuldade com esse tipo de narrativa. Porque gosto de saber de tudo. Não consigo controlar a ansiedade até chegar no final do livro e ter as grandes revelações. A leitura do livro em algumas partes flui muito bem. No entanto, na metade do livro começa a se tornar cansativa. Apesar da minha empolgação com o final a narrativa continuou sendo cansativa.

Na manhã seguinte à minha chegada ao Acampamento Éden, eu me afoguei pela primeira vez.

O Parker é um personagem que se não estivesse narrando a história provavelmente nem iria me importar com ele. Muito apagado. Ele tenta ser aquele que toma as melhores decisões, mas acaba seguindo as ordens de outros. Apenas quando descobre a verdade sobre si mesmo que eu senti que mudou de comportamento. Em alguns momentos até mesmo consegui dar algumas risadas com as suas frases. Mas, no geral não conseguiu me agradar. Eu gosto quando eles assumem o controle de tudo e mesmo não tendo muita força luta contra tudo e todos. Até mesmo contra o valentão que tenta se impor sobre os demais. Não é o caso do Parker. Ele aceita a forma como o Sanguessuga o trata e aos demais meninos que não estão incluídos no grupo. Outra coisa que me incomoda é que o mais fraco sempre tem algum mistério o envolvendo. Porque o principal não pode ser forte e ainda ter esse mistério?

Continue lendo a resenha no link abaixo:

site: http://www.oblogdamari.com/2015/05/o-codigo-perdido-kevin-emerson-resenha.html
Samantha 30/09/2016minha estante
Quer uma sugestão de boa distopia? A trilogia SILO, ORDEM e LEGADO. Sensacional.




Clã 11/07/2015

Clã dos Livros - O Código Perdido
Os desavisados que ainda não ouviram falar da Trilogia Os Atlantes, poderiam pensar que esta é uma história comum de adolescentes, mas não é.

Owen, protagonista e narrador da história, é um adolescente com uma auto-imagem ruim, magro demais, fechado, excluido em um acampamento de verão com outros adolescentes descolados e sendo alvo dos implicantes. Porém, o pano de fundo da história a torna completamente diferente de uma história típica.

O enredo de O Código Perdido acontece em um futuro com o planeta Terra devastado por intensas mudanças climáticas e com a superfície praticamente inabitável. Debaixo da terra, ou em Domos ( somente para os privilegiados ), vivem os seres humanos que sobreviveram.

"Tinha ouvido falar que, nos Édens e nas Zonas Habitáveis, lá em cima, a expectativa de vida ainda rondava os noventa anos se você tivesse nascido lá. No Centro, tinha caído para cinquenta e cinco, e isso era mais do que a média mundial, que era cerca de quarenta e cinco."

Os domos procuram reproduzir o ambiente e clima do planeta antes das mudanças que o destruíram. Tudo artificial: a comida, alguns animais, a temperatura, nuvens, o sol, etc.
É em um desses Domo Éden que encontramos Owen, no que parece ser um acampamento de verão. Com equipes e incentivo dos monitores, vemos algumas atividades adolescentes, comuns. Em uma dessas provas, Owen se aventura na água. Ele quer chamar atenção de Lilly, a monitora da prova, mas acaba se afogando. Ao ser depertado, Owen apresenta mudanças surpreendentes.

"As preocupações da nossa conversa foram embora. Conforme subíamos, eu parava de pensar se éramos cobaia e se este lugar era mesmo algum tipo de laboratório gigante e mortal. (...) Por hoje, queria apenas ignorá-las e pensar no ar, na altura e em quem estava ao meu lado.
- Um! - De alguma forma, em duas noites, eu havia me tornado o parceiro de Tandem da Lilly, seu confidente de teorias secretas.
- Dois! - Não era mais o tartaruga da terra que se incomodava com cãibras. "

Ele e um grupo de jovens que já frequenta o lugar a mais tempo, apresentam características de uma nova espécie e isso pode ser tanto uma dádiva, quanto uma desgraça.

No mundo destruído onde não há espaço habitável e muitos morrem, onde Domos parecem estar com os dias contados, seria possível que um código pudesse salvar a todos?

Em um enredo com mistérios que vão da genética a histórias de ancestrais, vemos Owen aprendendo a lidar com seus sentimentos adolescentes, amor e várias mudanças em seu corpo. Além disso, ele precisa distinguir os amigos, dos inimigos e saber qual o verdadeiro papel da Corporação Éden em toda essa história.

"- É, mas será que deveríamos? - questionou Lilly.
- O que você quer dizer? - perguntou Evan.
- O que eu quero dizer é: será que deveríamos fazer o que quisermos? Não foi assim que todo o planeta se ferrou? (...) "

O Código Perdido é uma distopia interessante, com um enredo original. A história é um pouco lenta, sem os picos de ação presentes em outras distopias famosas, mas nem por isso deixa de prender a atenção e despertar a curiosidade.

Adorei e recomendo!

site: http://cladoslivros.blogspot.com.br/2015/07/resenha-o-codigo-perdido-livro-1-da.html
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Carolina 16/04/2015

Talvez avisar para você não ir com tantas expectativas seja o melhor conselho que eu possa dar para diminuir a possível decepção que você terá ao ler esse livro.

Owen Parker é um garoto de 15 anos que vive em baixo da terra, proibido de levar uma vida à luz do dia, levar um ar fresco, sentir o cheiro da chuva ou até mesmo conhecer animais de verdade. Há décadas que viver uma vida comum não é possível, não para aqueles que não possuem uma grande riqueza ou para aqueles que não possuíam dinheiro antes do planeta Terra ser completamente devastado por mudanças climáticas e destruído pelo aquecimento global.

No futuro distópico apresentado em O Código Perdido, a superfície da Terra é quase completamente inabitável, o único lugar que se pode viver, ou pelo menos tentar, como antes, é o que chamam de Domo Éden, onde eles tentaram reproduzir ao máximo as coisas que eram comuns antes da Terra passar por um devastação, ou Ascenção, como é chamado no Livro. Nesses domos (existem 4, um para cara região – Leste, Oeste, Norte, Sul) as pessoas convivem com um ar saudável, várias árvores, um Sol-cópia, nuvens-cópia e diversos animais que na verdade são robôs projetados para que o Éden seja o mais parecido possível com o planeta de antes da Ascensão.

Apesar de terem lugares como o Domo Éden, onde tudo parece ser bom e pacífico, nem todos podem conviver ou sequer adentrar as paredes dos Domos. Apenas os ricos podem pagar por uma moradia lá e, além deles, existem o que são chamados de Crios: Adolescentes que, na sua infância, foram congelados e deixados por sua família para que, anos depois, fossem descongelados e vivessem dentro de um desses domos. Além dessas duas categorias de habitantes, ainda temos o que foram “aceitos por caridade”, que é como o nosso protagonista, Owen, conseguiu entrar no Domo Éden Oeste.

Logo na primeira manhã após a chegada de Owen ao domo, ele se afoga em uma das aulas de natação e, a partir desse afogamento, coisas bem estranhas começam a acontecer com ele. Dentre essas coisas, Owen começa a perceber seu corpo mudar de uma forma misteriosa e passa a ver que nem tudo dentro daquele domo é o que parece ser e, com a ajuda de uma amiga inesperada – Lilly-, começa a descobrir coisas sobre o seu próprio DNA/Código Genético que poderá mudar completamente o destino do que sobrou da Terra e salvar toda a espécie humana. Mas para isso, ele precisará distinguir os amigos dos inimigos e tomar muito cuidado com a Corporação Éden, que se mostra muito perigosa e totalmente diferente do que todos imaginam que ela possa ser.

Depois de dar essa breve descrição sobre o livro, o que pode resumir minha situação é: fui com muita sede ao pote! Fui esperando MUITA coisa do livro e talvez isso tenha causado uma decepção maior em relação ao desenvolvimento da trama. Gostei da ideia geral pensada pelo Kevin Emerson, mas acho que ele não soube transmitir tão bem o que estava sendo desenvolvido. Achei algumas cenas um tanto confusas e, muitas vezes, fiquei adiando a leitura porque não tinha paciência para como as coisas (não) estavam acontecendo.

O livro praticamente inteiro se passa sem nenhuma ação em relação ao Owen e a situação dele, não é nos mostrado nenhuma explicação sobre o que tá acontecendo de fato e, eu sei que isso pode ser devido o livro ser narrado em primeira pessoa e o Owen não saber de nada, mas, apesar disso, dava para ter trabalhado muito em algum conflito ou algo do tipo, ou ter pelo menos desenvolvido um acontecimento que deixasse o leitor mais ligado e ansiando por mais páginas, mas isso não ocorre. Tá, não posso negar que ocorre uma coisa que chamou minha atenção, que me deixou pensando sobre o que poderia ser tal coisa, mas não é nada tão instigante assim.

O autor deveria ter aproveitado mais a ideia, ter colocado cenas que chamassem mais a atenção do leitor, fizesse com que ele pensasse “Meu Deus, o que tá acontecendo aqui? Como isso foi possível? Hmm quem será que tramou isso?” e esse tipo de coisa que faz a gente se ligar mais com a história. Mas o único pensamento que tive foi “Meu Deus, será que nada vai acontecer pra dar uma animada nisso aqui, pelo amor?”. E acontece! Mas só no finalzinho do livro que, pra mim, foi a parte mais legal do livro inteiro. Começam a acontecer coisas, outras coisas são explicadas, rola cenas de ação e tudo mais, mas nada que dê um BUMM na história.

Quero ler a continuação porque gostei da ideia do autor e porque espero muito que o Kevin consiga amadurecer sua escrita, que ele consiga passar direitinho tudo que ele quer que a gente pegue suas ideias. Além disso, espero MUITO que os personagens amadureçam; Owen ainda é um menino bastante tolinho e ingênuo, apesar disso ter mudado um pouco no final, mas mesmo assim... E outra coisa: espero muito que eu consiga me ligar a um personagem nos próximos livros, pois isso não ocorreu em O Código Pedido (a não ser, talvez, a Lilly. Gostei muito do jeito dela e das atitudes que ela tomou. Mas ainda falta um certo crescimento para que a personagem consiga me conquistar por completo).

E para concluir: Você pode ter visto algo como “Fãs da trilogia Divergente e da série Percy Jackson vão adorar a trilogia Os Atlantes.” E eu digo que NÃO VÃO PENSANDO ISSO, POIS VÃO DAR DE CARA COM A PAREDE, ASSIM COMO EU DEI! E isso pode fazer com que você ache o livro decepcionante APENAS por causa disso ou faça você não aproveitar tão bem a leitura. Acho que passei por isso de não aproveitar tão bem o livro e vou dar um releitura nele em breve, quem sabe não mudo de opinião e consiga ver coisas que passaram despercebidas, não é?


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~Hazel~Granger_Duarte 01/02/2023minha estante
Nossa sim vc falou td,eu admito q ñ consegui terminar estava td mt confuso e acho q esse livro mal feito e maluco ñ era o melhor livro pra eu ler nql momemto,e eu sei q isso ñ é o foco da história,e opinião totalmente minha,mas o Owen e a garota tal lá lily acho eram muuuuito chatos e aql cara q é o diretor tbm,bom ñ posso dar mt palpite ja q eu nem TERMINEI o livro né mas eu acho q o único personagem q parecia ter um fio de personlidade era a Lily e ñ era lá grande coisa só meio engraçadinha e tals.
Enfim,foi frustrante pq tipo faltava umas 30 páginas pra terminar ms quando percebi q eu ja ta entrando na ressaca literária eu já disse"Não,chega isso já deu"Desisti e nunca mais peguei ele pra terminar




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