Golem e o Gênio

Golem e o Gênio Helene Wecker




Resenhas - Golem e o Gênio


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Felipe 07/08/2023

A história de Chava & Ahmad é sureal.
Eu comprei esse livro pela capa, sem ler resenhas ou então sinopse, simplesmente porque achei a capa linda.

Quando fui ver, vi que se tratava de um romance histórico com fantasia, situado por volta dos anos 1890, na cidade de NY. Achei que não iria gostar muito, porque geralmente não é meu tipo de leitura, mas por ser um livro comprado e também porque eu vi algumas avaliações boas eu resolvi dar uma chance... e UAU.

A história se baseia em uma golem criada para um mestre que veio a falecer no meio do caminho e um Djim (Gênio) que foi aprisionado por um feiticeiro poderoso em um jarro/recipiente. Com isso, mostra toda o desenvolvimento dos personagens junto com o crescimento populacional de NY naquela época.

Eu recomendaria esse livro para qualquer pessoa que goste da temática de romance ou fantasia história e também para aqueles que queiram entender um pouco mais sobre o misticismo por trás desses assuntos. A autora foi extremamente feliz na sua escrita e fez um trabalho excepcional.

Chava, Ahmad e todos os outros personagens secundários foram bem descritos e tiveram suas personalidades acertadas em cheio pela Helene Wecker.

E mais uma vez mostrou que você pode se surpreender com gêneros de leitura que nem sempre são seus preferidos.
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Raquel Moritz 27/07/2015

Uma fábula incrível e uma escrita harmoniosa
Eu me apaixonei perdidamente por esse livro. Duas criaturas mágicas se encontram em Nova York na virada do Século XX e suas naturezas opostas são relevadas em prol de uma amizade que fará a Golem e o Gênio crescerem, amadurecerem e superarem obstáculos que podem ameaçar suas existências.

Tem uma série de coisas incríveis em Golem e o Gênio, detalhes que fazem a gente se envolver de verdade com a história. A Helene Wecker tem uma escrita maravilhosa, que conseguiu ser traduzida pro português de forma delicada e bastante original. Tudo vai sendo desenhado na sua cabeça enquanto você lê, e é impossível não se emocionar com certas coisas, inclusive com a Golem olhando pra estátua da liberdade pela primeira vez, e sem saber o que diabos é aquilo, porque a bagagem cultural dela é diferente da nossa. E a gente já sente ali como vai ser penoso pra ela lidar com uma cidade grande. Também tem a fixação do Djinn por criar pingentes e esculturas de pássaros com o metal, uma alusão clara a paixão dele pela liberdade. Mas as vezes os pássaros estão em gaiolas e a gente percebe como ele se sente estando literalmente algemado, preso a uma coisa que ele não quer.

A história de Chava e Ahmed é contada capítulo a capítulo, mas a de outros personagens também. Mesmo a inserção de uma linha temporal paralela na história não soa agressiva - ela está em harmonia com essa estrutura e a gente nota que cada capítulo é uma peça do quebra cabeça, montado peça a peça na hora certa, do jeito certo.

Se você gosta de fantasia, em especial a fantasia urbana que eu já citei aqui em outros vídeos, a leitura de Golem e o Gênio é obrigatória. Eu me apaixonei perdidamente por essa história e comentei todas as minhas impressões na resenha completa que publiquei no Pipoca Musical, junto a trechos e frases de Golem e o Gênio.

site: http://www.pipocamusical.com.br/2015/07/27/resenha-golem-e-o-genio-helene-wecker/
Edvan 30/07/2015minha estante
Acabei de ler, e fiquei facinado.







Tamirez | @resenhandosonhos 22/08/2018

Golem e o Gênio
Golem e o Gênio foi um livro que muitas pessoas me indicaram com a certeza de que eu iria gostar. Elas estavam certas, porém não posso negar que esse foi um livro difícil. A narrativa é mágica e encantadora, a escrita é rica e bem desenhada, mas a fluidez do livro é lenta e, devido a suas mais de 500 páginas, torna-se uma leitura vagarosa. Isso de forma alguma é um problema grave, mas pra mim que curto leituras mais fluidas e dinâmicas, foi complicado caminhar pela primeira metade do livro.

Depois da página 300 a história muda um pouco de tom e tudo corre com mais rapidez. Também parece haver mais ação na história, enquanto mais da primeira metade apenas situava a gente na trama, apresentava personagens, suas origens e passados. Quando mergulhamos na verdadeira história que se desdobrará, a leitura é mais cadenciada e a curiosidade de descobrir o que virá pela frente vence qualquer empecilho.

“Sua verdadeira forma era insubstancial como uma golfada de ar, invisível aos olhos humanos. Nesse formato era capaz de conclamar os ventos e cavalgá-los pelo deserto.”

A descrição dos personagens é muito interessante. A autora tira o seu tempo para nos apresentar cada detalhe sobre cada um e revela mais ao decorrer da história. A Golem é uma criatura perdida, por natureza ela deveria ter um mestre, ela não sabe agir sozinha. Ela sabe o que todos pensam e tenta controlar isso da melhor maneira possível, tanto para não ficar louca quanto para não ser invasiva e agir como se “lesse pensamentos”.

O que foi solicitado em sua criação está presente. Ela é recatada, mas é inteligente e curiosa. Tem medo das repercussões mas tem vontade de conhecer tudo e aos poucos vai desbravando o mundo ao seu redor. A relação dela com o pastor é completamente compreensível. Ele foi o primeiro que lhe ofereceu a mão, sabe o que ela é e aos poucos tenta dar condições para que ela viva, sem, por baixo dos panos, também encontrar uma contra medida caso ela saia do controle. Ela é uma criatura com sua própria natureza. Quando um golem entra em uma situação de ameaça ou risco para seu mestre ou para aqueles que tem afeto, pode se tornar violento e como tem uma força estupenda, causar um dano irremediável.

Do lado oposto temos o Djim. Ele caiu de paraquedas nesse mundo e é um ser que anseia por liberdade, mas está preso, e não faz ideia de como consertar isso. Ele busca ser livre da maneira que pode, desbravando novos lugares, fazendo longas caminhadas e se envolvendo em situações um quanto inusitadas ou proibidas.

Quando os dois se encontram é como um choque de universos. Ambos conseguem ver que são diferentes de pessoas normais, mas não sabem “o que são”. Pra o Djim a forma contida como a Golem vive a vida é um desperdício e, para ela, ele é muito negligente, se expondo à toa. Eles são diferentes, mas conseguem encontrar um ponto em comum: ambos são estranhos a esse mundo e foram forçado a viver nele.

“Durou uma eternidade; foi apenas um instante.”

Todos os outros personagens secundário são importantes para a trama de alguma forma e um terceiro elemento vai surgindo ao longo da história. O misterioso Schaalman, aquele que criou a Golem a pedido de Otto, vai aos poucos se inserindo na história e mostrando que tem muito mais a contribuir para a narrativa do que apenas o que parece no começo do livro.

E sim, o subtítulo faz bastante jus ao estilo de história. Golem e o Gênio é uma fabula – apesar de não ser uma história curta – não só pela presença desses dois seres, mas também pela forma como narra os fatos, sempre tornando a ambientação e a história em algo mágico. Além de tentar entender a forma como esses personagem enxergam o mundo, somos conduzidos pelas ruas de Nova York com boas descrições em uma atmosfera antiga, que torna o cenário do livro muito bonito.

As culturas trabalhadas também são muito interessantes. É possível como cada comunidade defende seus código e princípios e do quanto a ordem é algo importante. Construir uma nova vida nesse país estranho a eles é algo que se fez necessário pelos desafios da vida. Alguns vieram com toda família e outros deixaram para trás pessoas que amam e ainda precisam cuidar, enviando dinheiro. Preservar o bom convívio dentro dessas comunidades é algo importante para eles e se mostra através de seus atos durante a história.

Golem e o Gênio certamente é um livro que me marcou pela forma bela como a autora conduz a trama. É uma escrita bonita e encantadora, que vária entre a simplicidade das palavras à rebusques do texto, proporcionando uma experiência única. Porém em relação a história fiquei em conflito com várias coisas e por isso não se tornou para mim um livro 5 estrelas.

Não concordo com várias coisas do final. Acho que o destino dado a alguns personagens parece estar ali somente para chocar, não tendo verdadeiramente um propósito. Me parece que se tivéssemos seguido por um outro caminho ainda chegaríamos ao mesmo lugar. Há também uma decisão importante para um personagem no fim, mas ela é completamente influenciada por algo ou não acontecer e soa ir completamente contra a natureza do mesmo. Enquanto questionava isso, pensei que talvez isso fosse algo que a autora quisesse que prestássemos atenção. De que não é necessário seguir sempre o “instinto”, que é possível surpreender, vencer sua própria natureza. Mesmo assim, tendo acabado o livro em conflito, não alcancei a plenitude que o restante da leitura me deu.

A edição da Darkside está muito bonita e é um livro que certamente vale a pena ter na estante. Apesar da demora com a leitura, consegui aproveitar bem a história e compreender o porque tanta gente o enalteceu. Mesmo não sendo um favorito, recomendo a leitura, principalmente pra quem gosta de uma escrita mais bem trabalhada e rica. Porém, tenha em mente que pode ser uma leitura demorada e dê o tempo necessário para que a experiência seja proveitosa e não cause decepção. Esse é um livro para ser degustado.

Acho que deve agradar tanto aos ávidos fãs de fantasia, quanto aqueles que ainda estão começando no gênero. Golem e o Gênio traz elementos que já são nossos velhos conhecidos, em um mundo que é real. A história se passa a mais de 100 anos atrás, mas mesmo assim tem a familiaridade dos elementos da contemporaneidade, o que deve facilitar a leitura pra quem não curte se aventurar em mundos diferentes.

site: http://resenhandosonhos.com/golem-e-o-genio-helene-wecker/
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Mayara.Martins 06/01/2024

Falam para não julgar um livro pela capa, mas esse eu julguei e me dei bem, haha.
Sendo sincera, não está entre meus livros favoritados, mas definitivamente é um livro 5 estrelas para mim. Eu gostei bastante da escrita da autora, ela detalha bastante os ambientes e os personagens, o que ajuda muito a imaginar tudo. Talvez algumas pessoas achem o livro meio paradão. Acontece bastante coisa, mas o intervalo entre esses acontecimentos é meio longo. Porém, para mim foi ótimo. É possível que eu esteja enganada, mas achei a escrita um pouco parecida com a de "O jardim secreto", um livro 5 estrelas e favoritado. Além disso, eu simplesmente amei a premissa dessa estória, o fato de a autora misturar duas culturas diferentes foi sensacional. Se você quiser saber do que se trata beeem mais ou menos, só pra ver se é do seu interesse, mas sem entregar muita coisa, é o seguinte: a estória se passa mais ou menos em 1830 e varia entre dois pontos de vista, o de uma gólem chamada Chava e o de um gênio chamado Ahmad. Quanto a golém, em um certo dia, um homem pediu a um rabi desviado para criar uma esposa para ele, ou seja, uma gólem, o que foi bem inovador, já que pela natureza dos gólens, eles normalmente eram usados apenas para proteger seus mestres, tendo uma enorme força física e sentindo todos os medos e desejos dos mestres, de forma a cumprir tais desejos antes mesmo que os mestres tivessem que falar qualquer coisa. Entretanto, esse homem queria uma esposa que fosse curiosa e inteligente, então essa seria a primeira gólem já criada com um certo ponto de livre arbítrio. Depois de criada, o homem viajou com ela para os EUA, com ela dentro de uma caixa, desacordada. Pois, o rabi havia avisado que ela não deveria ser acordada dentro do navio, já que poderia causar muitos problemas. Mas, entretanto, todavia, o homem a despertou dentro do navio e, para a surpresa de quem não leu a sinopse do livro, o homem logo morreu, deixando uma gólem recém criada, sem qualquer conhecimento do mundo e, ainda por cima, sentindo os desejos e medos de todos a sua volta (já que ela não estava mais ligada a um mestre), sozinha. Agora sobre o gênio, o livro conta que ele, um ser feito de fogo, de alguma forma (que eu obviamente não vou contar, porque perderia a graça), foi preso em uma garrafa, a qual foi passada de gerações em gerações até cair nas mãos de uma mulher que também foi para os EUA. Lá, ela pede a um ferreiro? Acho que é um ferreiro, chamado Arbeely (um dos meus personagens favoritos), que ele arrume essa garrafa, que já estava muito gasta e amassada. Buuut, quando Arbeely tenta arrumar a garrafa...BUMM, kkkkk, saiu um gênio peladão, imagina o susto que esse homem levou. O gênio não lembra de como foi parar naquela garrafa e, assim como a gólem, não tem conhecimento nenhum sobre os humanos. Desse modo, Arbeely decide cuidar do gênio para que ele não acabe arrumando encrenca (olha que neném que o Arbeely é, muito fofinhooo). Então, a partir daí começamos a seguir a estória de como tanto a gólem quanto o gênio tentam sobreviver entre os humanos e entender suas estranhas ideologias. Um livro um tanto quanto filosófico. Não concordei com vários pensamentos deles, especialmente com os do gênio, maaas, ainda assim foi muito interessante e engraçado ver os pontos de vista dessas criaturas.
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Ari Phanie 27/06/2021

Um favorito entre os favoritos.


Vai ser difícil escrever e fazer jus à minha admiração e afeto por essa história, mas vou tentar. Essa foi minha segunda leitura de Golem e o Gênio; a primeira vez que li eu estava muito mais entusiasmada com o gênero fantasia do que estou agora, e dentre todos os excelentes livros que conheci ao me apaixonar por esse gênero, esse foi um dos mais marcantes.
Eu amo mitologia e folclore. De forma geral. Alguns gosto mais, outros menos, mas eu adoro ler sobre seres mágicos, lendas, deuses e heróis. Essas coisas fazem parte de todas as civilizações, e elas nos entretém, provocam nossa imaginação, levantam discussões e questionamentos, e são uma forma de passar exemplos e advertências de geração a geração, e nos ensinar sobre nossa própria cultura. Por tudo isso, eles sempre são atrativos e muitos autores e mídias estão sempre trazendo e renovando nossos mitos e lendas, imaginando e nos fazendo imaginar como seria seres mágicos compartilhando o mesmo mundo moderno dos humanos. Helena Wecker também imaginou um mundo assim; e ao mesmo tempo em que ela mantém a mágica das fábulas, ela também escreveu uma história com um tom sério, analítico, cheio de questões filosóficas. E ela fez com a simplicidade primorosa de quem está totalmente acostumada a narrar memórias e acontecimentos de uma época mágica, a qual viveu. E foi assim que ela trouxe Chava, Ahmad e companhia à vida.
Chava é uma golem e Ahmad é um gênio, e os dois se veem de repente, vivendo em uma mágica, mas humana, cidade chamada Nova York bem no fim do século XIX. Eles não deveriam estar ali e ninguém pode descobrir o que eles são (além daqueles que já sabem), então eles começam uma existência de solidão, dúvidas, dificuldades e desafios. E com o tempo esses dois seres diferentes vivendo nessa terra estranha cruzam caminhos e encontram um no outro uma liberdade para finalmente serem quem são, e debater todas as suas dúvidas, mágoas, medos e desejos. Os diálogos deles são movidos por questões filosóficas e profundas, e a temática normalmente gira em torno de livre-arbítrio, desejo e moral. Eu amo tudo nessas partes em que Chava e Ahmad estão juntos; amo seus debates, e como eles se exasperam um com o outro, mas levam em consideração tudo o que falam, amo a química; amo a habilidade da Wecker em transportar o leitor para as ruas de Nova York daquele período, em como ela descreve os lugares, os monumentos, as avenidas, e com precisão, fazendo emergir locais que não existem mais, mas que estavam lá naquele período. Eu AMO! Cada lugarzinho que ela mencionava, eu ia ver fotos antigas no Google e isso me fazia ainda mais mergulhada na história.

Quando Chava e Ahmad estão separados, eu confesso que gosto mais das partes da narrativa sobre ele porque elas normalmente vinham acompanhadas da sua vida no deserto e o que aconteceu antes dele sair de um frasco de azeite na Pequena Síria, milhares de anos depois. E gosto mais também porque a Wecker fez um protagonista hot pra cacete, em todos os sentidos. Mas além das partes focadas nos protagonistas, também temos algumas partes pelo olhar de outros excelentes personagens. O rabi Mayer, Saleh, Michael e principalmente, o criador de todos os problemas, Schaalman, são personagens muito bem estruturados e desenvolvidos. Todos os personagens são críveis, e todos tem funções bem determinadas, e me apaguei a maioria deles como se os conhecesse bem, o que foi difícil dado o final de alguns.

Resumindo mais, Golem e o Gênio é sobre imigrantes em uma terra estranha. De um lado, temos os sírios vivendo em uma pequena comunidade (que não existe mais) em Manhattan; e ali perto temos uma comunidade judaica. Povos diferentes, mas todos estão tentando construir novas vidas e novas histórias nesse Novo Mundo. As culturas e folclore judaico e árabe se encontram e se entrelaçam através dos personagens. Chava e Ahmad podem ser seres mágicos, mas eles são em sua essência, imigrantes perdidos tentando se encontrar e encontrar um lugar para eles nesse mundo exótico. Eu poderia discorrer bem mais aqui sobre essa história que me fascinou lá em 2016 e continua me fascinando hoje, mas enfim, dou adeus de novo à esse livro que é muito difícil deixar de lado. Helena Wecker é uma encantadora de palavras, bem no estilo Sherazade que tem minha atenção sempre que quiser. Que venha The Hidden Palace. Só espero que não demore mais 8 anos para o terceiro volume. AMÉM!
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@livrosmundofantastico 04/11/2021

Bem descritiva
"Mas quando algo dá errado, não adianta se esconder e chorar. Você tem de ver o que aprendeu e seguir em frente”

Um homem pede a um feiticeiro para criar uma golem para ele, durante a viagem de navio para América ele morre e a Golem se vê sozinha sem um mestre para lhe guiar. Quando chega em Nova York ela não sabe o que fazer da sua vida, quando conhece um velho chamado Rabi Meyer que percebe que ela é um Golem, ele lhe dá o nome de Chava e passa a lhe ajudar no dia a dia.

Na mesma cidade algo inesperado acontece, quando Arbeely recebe uma garrafa de cobre para consertar e um Djim acaba saindo dela. Sem entender ele decide ajudar o Djim e lhe dá o nome de Ahmad e lhe ensina o ofício para ser seu ajudante. Ahmad é um gênio que foi feito de fogo e viveu no deserto por anos até ser aprisionado por um feiticeiro, ele fica preso na garrafa por mil anos e quando é despertado não se lembra do que aconteceu antes.

Os dois Chava e Ahmad passam a viver na mesma cidade em bairros diferentes e quando o caminho deles se cruzam os dois começam a aprender um com o outro.

No começo a leitura é um pouco lenta por ser bem descritiva, mas tem seus bons momentos na história e vai crescendo ao longo da leitura. Amei fazer parte da leitura coletiva da Nati @livrosdanati foi uma ótima experiência.

site: https://www.instagram.com/p/CVBje9-Lfjb/
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Brenda R 17/05/2020

Uma feliz surpresa
Ambientado em Nova Iorque no final do século XIX, este livro conta a história do encontro entre Chava, uma golem feita para ser a noiva ideal, e Ahmad, um gênio que não entende e nem quer se acostumar a limitações humanas. Acompanha também, só que em menor numero de capítulos, outros personagens que inevitavelmente terão seus caminhos cruzados até o final do livro e que complementam os detalhes dessa fábula urbana.

Bem, confesso que comecei a ler esse livro sem esperar muito dele, pois a meu ver os livros da Darkside são mais capa bonita que história interessante (e a maioria dos livros é de qualidade bem mediana realmente). Porém, me surpreendi positivamente. É uma história cheio de detalhes sobre a cultura judaica e árabe, de características da Nova Iorque de 1899 e da mescla da fantasia com a realidade.

Não vou mentir, o livro tem um ritmo bem lento. A autora não se apressou ao descrever o passar dos dias e os detalhes dos ambientes e pessoas que cruzavam caminho com os protagonistas. O próprio encontro entre Chava e Ahmad demora a acontecer, em certo momento achei que nem iriam se cruzar. No entanto, essa lentidão deu certo charme a história, além de gerar um bom espaço para se conhecer cada personagem.

Outro ponto que amei nesse livro foram as interações entre Chava e Ahmad. Eles eram opostos de diversas maneiras, tanto no modo de pensar como na forma que foram criados, mas também se completavam numa bela harmonia.

É um livro que não vai agradar a todos, mas se gosta de uma história sem pressa e cheia de detalhes, talvez vocês goste de Golem e o Gênio.
Karmille 18/05/2020minha estante
Arrasou na resenha. ?




Maisa @porqueleio 08/12/2021

Demorou, mas gostei...
Nova York, final do século XIX: a cidade fervilha com os imigrantes que chegam de todas as partes do mundo. Mas são dois seres mágicos que vão chamar a atenção.

Chava é uma Golem, uma mulher feita de barro que foi criada para servir e se casar com seu mestre, mas ele morre antes de desembarcar. Ahmad é um djin, um ser de fogo, que não tem lembranças de como foi parar dentro de uma garrafa e escravizado.

Chava desembarca em Nova York sem seu mestre, e se assusta com tantos pensamentos. Felizmente é percebida por um rabi, que entende a sua natureza, e toma para si a responsabilidade sobre uma criatura que ele sabe ser perigosa em mãos erradas.

Na comunidade conhecida como Pequena Síria, um ferreiro recebe uma garrafa antiga para consertar. Acabou libertando um djin, que foi aprisionado na forma humana. Não se lembra como; por conta de seus poderes, se torna ajudante do ferreiro.

Sempre encontrei muitos elogios a esse livro, e por isso estava com altas expectativas. Entretanto, o início da trama é bem lento, e o encontro da Chava e do Ahmad demorou muito. Conhecemos a Chava rapidamente, mas o misterioso Ahmad foi entregue aos poucos: como foi parar na garrafa, quem o aprisionou, os motivos desse castigo basicamente são conhecidos no terço final. A autora se ateve a apresentar essa Nova York antiga, e esqueceu um pouco das duas figuras mitológicas...

Mas a parte final é eletrizante!

Gostei da Chava, mas me encantei pelo Ahmad, acho que a construção dele foi muito mais rica. Adorei os personagens secundários, e me entristeci pelo final de um em particular; queria saber do destino dos outros.

Mesmo não sendo um favorito, recomendo para quem gosta de uma escrita descritiva, até mesmo para um leitor de fantasia iniciante, já que a mitologia não é complexa.

Enfim, ao final, descobri que há uma continuação: espero que a editora também publique The Hidden Palace!

site: https://www.instagram.com/p/CV6RHvnrvdd/
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robespierr3 23/10/2020

Muito bom, porém puxado
A história é fascinante, porque é uma mistura de mitologia árabe com mitologia judaica, e sim! Tragam a cultura não branca e não ocidental para o mainstream! No entanto, a narração se arrastou demais e isso me irritou um pouco. Mas nota 4.5, de todo modo eu recomendo.
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Emanuely58 28/05/2020

Golem e o Gênio
O livro é um pouco devagar, mas não chegou a ser maçante para mim. É diferente e tem personagens legais.
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kakuzu 21/04/2020

Interessante mas não surpreendente
É, de certa forma, uma leitura fácil de ser compreendida, apesar de ser muito detalhista no início e se desenrolar de forma um pouco acelerada do meio para o fim. Aborda um ambiente diferente do que se costuma ver nos livros mais atuais e, no meu ponto de vista, é mais destinado ao público juvenil.
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Ingrid 24/01/2021

Sem comentários positivos
Esse livro me deixou com uma ressaca literária de 2 meses, tentei praticamente engolir ele, mas não deu, história lenta, pouco interessante e escrita cansativa, me sinto até feliz de não ter insistido.
( não li por completo, mas queria reclamar então coloquei como lido para poder fazer minha resenha)
Kah_Corvere 29/01/2021minha estante
Melhor pessoa kjkkkkk


Julia.Everton 19/06/2021minha estante
Eu na vida




Natália Tomazeli 26/07/2022

Mistura única de cultura árabe e judaica
"Você acha que temos um bom coração? Ou você acha que é possível sermos bons e maus ao mesmo tempo?"

"Golem e o Gênio" de Helene Wecker, é uma história que se passa na Nova Iorque de 1899, misturando as culturas árabe e judaica em uma narrativa cheia de misticismo e mitologia popular.

De um lado, temos Chava, uma golem, criatura feita de barro e trazida à vida por um velho rabino envolvido com alquimia cabalística. Do outro lado, um Djim, uma criatura antiga feita de fogo, originária do deserto sírio, preso em uma garrafa de cobre velha a séculos atrás. Essas duas figuras acabam indo parar na Manhattan do século XX, numa parte do Distrito construída por imigrantes e ao longo da história, seus destinos irão se cruzar!

A premissa da obra foi o que mais me chamou a atenção para a leitura. A ideia dessas duas criaturas mágicas se misturando na história pareceu ser ótima, mas sinto que todo o livro fica apenas nisso. É uma história sobre esses personagens vivendo uma rotina, não tem muito enredo em si, não acontecem de fato muitas coisas. Nas últimas 150 páginas do livro, começam a ter alguns poucos acontecimentos de destaque que fazem o fechamento da história, mas que, para mim, foram todos muito previsíveis.

O livro tem seus méritos, a questão da golem lembra muito "Frankenstein" da Mary Shelley e essa abordagem de diferentes culturas é bem original, mas não foi o suficiente para me fazer gostar do livro de fato. É uma história que só começa a entregar algo diferente do que já está na sinopse muito depois da metade do livro. A construção de tudo é bem curcular e completa mas a obra é lenta, sem picos de emoções.

Os personagens são o alvo da história, sendo assim, o leitor precisa se apegar a eles para seguir gostando da leitura e eu não sei se me apeguei suficiente, já que por muitas vezes achei o livro maçante e prolixo. É uma obra muito original e que traz bons questionamentos, mas que no todo, não posso dizer que deu certo comigo. Talvez eu tenha lido em um momento muito inadequado, ou não tenha de fato entendido a proposta do livro, porque hoje, que já faz tempo que fiz a leitura, sinto saudade do livro. E me lembro muito bem de tudo, sinto que o livro me marcou. Eu avaliei ele com 3 estrelas e geralmente quando dou essa nota para um livro, ele se torna esquecível na minha mente. Não foi o caso de "Golem e o Gênio", que eu seguido penso nele... Acho que se eu reler ele num outro momento, com outra mentalidade, iria gostar de verdade, já que até hoje honestamente, não achei mais histórias que tivessem essas mitologias desenvolvida de uma maneira tão bela, como a Helene faz no livro dela. E olha que eu fui ler "As Mil e uma Noites" e "Uma Chama entre as Cinzas", que tem cultura árabe, e não senti o que eu senti lendo "Golem e o Gênio".

Desculpa, livro, você merecia mais de mim...
Arthur v 10/05/2023minha estante
Eu gostei do livro, mas também achei muito chato e monótono, demorei séculos pra terminar de ler. Tava parando e criando coragem pra terminar




spoiler visualizar
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becka 25/06/2020

Resistente
Tentei ler este livro a dois anos, abandonei umas duas vezes. Achei que o problema fosse eu, que eu era muito burra pra ele, mas acho que eu só era menos resistente mesmo.

É um teste de paciência gigantesco, eu diria que mais de 85% do livro é pura enrolação, NADA acontece direito. Ate os acontecimentos são toscos então você sente que não aconteceu nada e que tá lendo eles falando qualquer coisa só pra preencher página. O livro poderia ter 300 páginas a menos e eu não sentiria falta.

Dei 2.5 porque achei que a cultura que o livro trouxe é muito interessante, mesmo que seja mal explorada e muita coisa seja jogada é interessante e refrescante em meio a esse mar de fantasias com temas iguais. Os personagens são um saco, a golem é até interessante com o conflito da obediência naturalizada dentro dela; mas queria que a autora tivesse se aprofundado mais na personagem pra isso ir além. O Djimm é o personagem feito pra ser amado, eu odiei ele. Ele é pedante, prepotente e fala esse bando de frase pré pronta pra fazer as pessoas ficarem UAU e não funcionou comigo.

Não gostei do final, achei novamente que foi feito pra você suspirar e pra chocar o leitor/fazê-lo querer mais. O que não aconteceu comigo, já que não gostei dos personagens então não me importei nenhum um pouco. E de novo: o livro é um parto, denso demais; chato demais, parece que você morre e volta em uma hora lendo ele.

Mas bem, é a MINHA opinião. Cada um vê como quer e boa leitura kkk.
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