Como Viveremos?

Como Viveremos? Francis Schaeffer




Resenhas - Como Viveremos


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Thayane Oliveira 13/02/2024

Simplesmente perfeito
Demorei bastante para ler esse livro, porque boa parte das informações eu não sabia, ia pesquisar e gastava um tempo. Justamente por causa desse processo terminar este livro foi tão gratificante, entendi como o desejo de paz e prosperidade individual estão fazendo com que as pessoas em volta dos mundo estejam cada vez mais ansiosas por governos que sejam "fortes", e aceitando assim toda espécie de ditadura. Claro, o livro é bem profundo e sua leitura traz um amadurecimento ao leitor, citei apenas um ponto do que eu aprendi e que me chamou atenção, mas a leitura vale muitooo.
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LuccySwan 16/08/2023

Uma conversa bem dicotômica e franca com filosofia, política, direito e história. Não é daquelas que trazem enormes questões e nem causa alvoroço na lida. É uma leitura que ajuda a compreender a sociedade de acordo com seu tempo. É uma alusão ao como influenciá-lo.
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Rafael1548 09/07/2023

Cosmovisão
Este livro foi escrito na esperança de que a geração presente possa se prevenir contra os maiores erros da vida, e que não coloque qualquer coisa criada no lugar do Criador e para que esta geração mantenha distância do caminho da morte e que possa viver de verdade."

Que obra!
Sensacional!
Fantástica!

Você que se diz cristão: abandone suas leituras de autoajuda, triunfalismo humano e afins.

Esse livro te fará ver a dicotomia do universo de forma ímpar e te incendiará a viver conforme a visão de Cristo.

"Duro é te seguir, mas impossível te deixar", disse Santo Agostinho. Seja firme contra as ideologias, guardas o que tem. Tenha olhar para a eternidade
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Léo_Martins 18/02/2022

Como viveremos?
Neste livro Francis Schaeffer não tem a intenção de apresentar uma cronologia histórica completa da cultura ocidental

Neste livro Francis Schaffer faz uma análise de certos momentos cruciais da história, que são responsáveis pela formação da nossa cultura presente, e do pensamento das pessoas que fizeram com que esses momentos viessem a acontecer.

Francis Schaeffer apresenta um estudo elaborado na esperança de que alguma luz possa ser lançada sobre os traços típicos do pensamento da nossa era e de que soluções possam ser encontradas para os muitos problemas com os quais nos deparamos.
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Felipe 20/08/2021

Importante
Schaeffer tem uma enorme capacidade de síntese. Ele resume e esclarece temas complexos com muita facilidade. Este é um livro que apresenta nossa situação atual, que não é nada simples, por sinal. Dei 4 estrelas porque em alguns momentos Schaeffer me parece demasiadamente triunfalista acerca da possibilidade de influência cristã no mundo. Vejo que, pelo menos neste seu livro, faltou um pouco de esperança escatológica em sua cosmovisão. Dito isto, todo jovem cristão deveria ler o que Francis Schaeffer diz aqui.
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Kelly Kathleen 12/08/2018

Entendendo onde estamos no mundo hoje
Schaeffer, partindo da Roma Antiga, traçou uma linha do tempo, falando sobre o desenvolvimento da civilização ocidental e dos problemas primordiais de hoje, para entendermos onde estamos no mundo hoje.
Com seguimentos da História, aspectos da filosofia, ciência e a religião, passando pela Renascença e Iluminismo, onde vemos a decadência do humanismo, e percebemos onde o homem moderno está. Neste lugar não há espaço para um Deus pessoal, e também não há lugar para o homem enquanto homem.
Crêem que o homem não passa de uma máquina, no entanto quem crer nisso não conseguem viver como tal, na tentativa de encontrar algo que dê sentido à sua vida.
É um livro sobre cosmovisão cristã, que nos desperta a não apenas conhecer a visão de mundo correta, mas a ser uma voz para a nossa geração, e vivendo de forma que influencia a sociedade em todos os aspectos e áreas da vida.
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Lucio 28/01/2015

Um livro feito para que nos encontremos em nosso momento histórico
Schaeffer é um conhecido autor evangélico, um filósofo que demonstra enorme erudição e compromisso com o cristianismo bíblico. Ver alguém desta estirpe dialogando com historiadores, artistas e filósofos não cristãos é o que nos motivou a pegar esse livro para ler. E as expectativas foram atendidas. Na verdade, melhor do que esperávamos. Há muita referência a fatos históricos da qual não temos domínio completo. E não foi só na história que Schaeffer nos deu um balde de água fria, mas, precipuamente, no que diz respeito à história da arte. Quanta referência à arte! A todo instante tivemos de nos voltar para o google com o objetivo de buscar imagens para que entendêssemos o que estava sendo dito. Schaeffer faz, também, uma série de referências à literatura e, aqui, também não ficamos completamente à vontade, embora saibamos nos situar.
Na história de filosofia e da teologia Schaeffer se mostra exímio. Até mesmo toma cuidados muito importantes, como o de observar que há uma disputa em torno da interpretação de Kierkegaard, distinguindo, assim, o que fizeram parte de seus seguidores que, possivelmente, tenham o distorcido.
O problema aqui é que é preciso uma boa bagagem para ler esse livro. Não tivemos dificuldades nas discussões filosóficas. Mas muitas ele menciona de forma muito rápida, o que dá a entender que o autor presume que seus leitores estejam familiarizados com elas. Por exemplo, a questão do 'uno e do múltiplo', ou mesmo a disputa platonista/aristotélico no que diz respeito aos particulares e aos universais. Schaeffer parece, também, falar àqueles que estão inteirados com as questões a respeito dos pressupostos e das cosmovisões. Só com esses conhecimentos o livro pode ser devidamente apreciado. Pra não mencionar aqueles supra-citados.

O resumo do que o livro aborda é o seguinte. Schaeffer parte do princípio de que a cosmovisão do indivíduo determina toda sua produção cultural e suas ações públicas (de cunho político) e privadas (ações morais). Assim, ele nos remete ao início do Ocidente, no Império Romano - sem se esquecer de mencionar os gregos - para, até os dias atuais, esboçar um panorama histórico do desenvolvimento do humanismo, da pretensão do homem de pensar por si mesmo. Observaremos o humanismo surgir na Grécia, alcançar auge político em Roma e entrar em colapso para, depois, após a Idade Média, e com raízes nela, ressurgir na Renascença, alcançar a vida adulta no Iluminismo e, finalmente, cair na pós-modernidade, embora suas ruínas já estivessem implícitas desde suas origens. A partir do humanismo não será possível que pensemos em significado e valor para a vida e, a solução filosófica, foi a de reclusar essas coisas ao campo da irracionalidade como fuga da razão que, a seu modo de ver, só poderia conceber um mundo frio, determinista e sem sentido.
Essas concepções, formuladas gradualmente pelos filósofos, acabam se amalgamando e se tornam o 'zeitgeis' do Ocidente, em constante evolução (ou, quem sabe, dado seus fins, poderíamos dizer 'involução'). E, claro, como já observado, isso traria consequências políticas e morais. Logo, temos uma sociedade que, a partir da pressuposição de que 'homo mensura', só pode escolher entre liberdade regada a caos ou ordem imposta a despeito das liberdades individuais, quando a alternativa bíblica está sempre presente e pode fornecer não apenas unidade para todas as experiências como concebe liberdade, ordem, significado e sentido para o conhecimento.
Em suma, epistemológica, moral e politicamente o humanismo ruiu. E sua derradeira cria é o autoritarismo, munido de artes e poderes manipuladores, para impor a ordem artificial. Temos de reagir aos rumos que as coisas estão tomando. Devemos, como cristãos, propor um retorno às bases bíblicas. Devemos lutar para que a sociedade reencontre seus absolutos antes que seja tarde, e nos tornemos inimigos do Estado, fadados à morte ou a nos tornamos espectadores da ruína completa do Ocidente.

O livro, pois, é indicado para todo estudante sério tanto de filosofia quanto de política, direito e história. Teólogos não seriam prejudicados se o lessem. Todos que quiserem compreender nossos tempos para que saibam como influenciá-lo para o bem devem arregaçar as mangas e estudar (não apenas ler) essa obra de Francis Schaeffer.
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