/https://skoob.s3.amazonaws.com/livros/440327/BRILHANTES_1433021543440327SK1433021543B.jpg "Brilhantes")
Resenhas - Brilhantes
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Giovanna
26/12/2020
provavelmente um dos livros mais brancos e heteronormativos já escrito na história da literatura. tipo não tem um momento do livro que não fique absurdamente claro que foi escrito por um homem cishetero branco estadunidense. a história tinha muito potencial, mas o protagonista é absolutamente insuportável, o romance é bem meia boca e o plot twist foi totalmente previsível. os poucos personagens não brancos eram estereotipados e um tanto exotificados, todas as personagens femininas tinham problemas e o discurso "o governo quer exterminar essa minoria e eles estão tentando se defender portanto ambos os extremos são igualmente ruins" não convence, principalmente devido ao moralismo ridículo e a hipocrisia do Cooper. enfim, parecia interessante mas é basicamente propaganda estadunidense bem mal disfarçada
26/12/2020provavelmente um dos livros mais brancos e heteronormativos já escrito na história da literatura. tipo não tem um momento do livro que não fique absurdamente claro que foi escrito por um homem cishetero branco estadunidense. a história tinha muito potencial, mas o protagonista é absolutamente insuportável, o romance é bem meia boca e o plot twist foi totalmente previsível. os poucos personagens não brancos eram estereotipados e um tanto exotificados, todas as personagens femininas tinham problemas e o discurso "o governo quer exterminar essa minoria e eles estão tentando se defender portanto ambos os extremos são igualmente ruins" não convence, principalmente devido ao moralismo ridículo e a hipocrisia do Cooper. enfim, parecia interessante mas é basicamente propaganda estadunidense bem mal disfarçada
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Yasmin 17/09/2015
Um livro adulto na Galera por isso não julgue pela editora. Sci-fi de primeira linha.
Quando a Galera anunciou que lançaria o livro de Marcus Sakey fiquei curiosa e imaginei que seria apenas mais uma trilogia distópica jovem, porém depois de terminar não entendi porque Brilhantes está sendo vendido como jovem em certos países, é ficção-científica adulta, e ponto. Muitos deixarão de ler o livro pensando que é jovem adulto e não é. Marcus Sakey entrega um universo criativo, repleto de ação onde o governo separa a população entre anormais e normais, onde nada é o que parece e um agente federal descobrirá tudo da pior forma. Conheçam o mundo de Brilhantes.
Nick Cooper é um dos brilhantes das primeiras gerações, seu talento é de primeiro nível, mas como é de uma geração antiga não foi obrigado a ir para as famosas e temidas academias que poucos atrevem investigar. Seu trabalho é caçar terroristas e criminosos que usam seus talentos para cometer crimes. Trabalhar para o DAR, o departamento de análise e reação, que muitos chamavam de agência de controle de anormais, não era o único brilhante trabalhando para o governo, desde a criação das academias o governo estava repleto deles. Haviam curado as mais infinitas doenças, desenvolvido softwares inimagináveis para o departamento de defesa, a cada novo dia surgia algo novo, incrível, criado por um "anormal", a população desfrutava de tudo parecendo esquecer que era coisa de brilhante, de anormal, mas o preconceito existia, e havia quem dividisse o mundo entre os seres humanos e eles, como se não fossem gente. Nick caçava quem saia da linha, quem usava seus dons para matar, ferir, roubar, e John Smith estava no topo da lista, o terrorista que matou 73 pessoas inocentes e planejava diversos ataques contra civis e militares. Quando surge a chance de se infiltrar em troca de sua filha Kate, de 4 anos não fazer o exame de detecção que a enviaria para uma academia Nick não pensa duas vezes, a tarefa deveria ser simples, se infiltrar e matar John Smith. Mas o caminho até o homem mais procurado dos Estados Unidos não é fácil e Nick verá que não é apenas o grupo de John Smith que quer uma guerra. Uma guerra pode ser lucrativa se controlada. Quando verdades começam a surgir Nick verá que nem tudo é como ele pensa e sua tarefa se tornará bem difícil e diferente do que ele jamais sonhou.
É a partir dessa premissa que o livro se desenvolve. Narrado em primeira pessoa acompanhamos as mudanças na vida de Nick Cooper em três partes repletas de ação e descobertas. Nick é um pai de família, criado pelo pai militar, perdeu a mãe jovem e sofreu o preconceito por ser brilhante. A cada escolha que o personagem faz ficamos ansiosos à espera de que ele descubra a verdade, sabemos que o DAR não presta, porém nem imaginamos a verdade por trás de tudo. Com uma ambientação pontual de um mundo ao mesmo tempo semelhante e muito diferente do nosso o autor nos leva por uma realidade dividida, onde meios justificam fins e pessoas poderosas usam as outras sem pensar duas vezes.
É um tanto desconcertante pensar que em nosso mundo há muitos políticos que tratam a população do mesmo jeito levando em conta que não há brilhantes em nosso mundo, não há dons especiais e nada do tipo. É a velha história de temer o que não entendemos, por toda História o homem julgou e condenou aquele que era diferente simplesmente por não entender. Até hoje excluímos o diferente, queremos o normal e desde cedo padronizamos tudo o que pudemos. Nick é um homem com forte senso de honra, dever, certo e errado e acompanhar sua luta interna enquanto descobre que sua realidade não é como pensava foi diferente. O desenrolar tem ação, segredos, inveja, manipulação e mais. O livro é bem adulto e foi uma surpresa. Ansiosa depois daquele desfecho sangrento para saber o que vem por aí.
Leitura rápida, envolvente, de bons personagens e um universo criativo. A escrita de Marcus Sakey é direta, mas sem (...)
Termine o último parágrafo em:
site: http://www.cultivandoaleitura.com.br/2015/08/resenha-brilhantes.html
17/09/2015Um livro adulto na Galera por isso não julgue pela editora. Sci-fi de primeira linha.
Quando a Galera anunciou que lançaria o livro de Marcus Sakey fiquei curiosa e imaginei que seria apenas mais uma trilogia distópica jovem, porém depois de terminar não entendi porque Brilhantes está sendo vendido como jovem em certos países, é ficção-científica adulta, e ponto. Muitos deixarão de ler o livro pensando que é jovem adulto e não é. Marcus Sakey entrega um universo criativo, repleto de ação onde o governo separa a população entre anormais e normais, onde nada é o que parece e um agente federal descobrirá tudo da pior forma. Conheçam o mundo de Brilhantes.
Nick Cooper é um dos brilhantes das primeiras gerações, seu talento é de primeiro nível, mas como é de uma geração antiga não foi obrigado a ir para as famosas e temidas academias que poucos atrevem investigar. Seu trabalho é caçar terroristas e criminosos que usam seus talentos para cometer crimes. Trabalhar para o DAR, o departamento de análise e reação, que muitos chamavam de agência de controle de anormais, não era o único brilhante trabalhando para o governo, desde a criação das academias o governo estava repleto deles. Haviam curado as mais infinitas doenças, desenvolvido softwares inimagináveis para o departamento de defesa, a cada novo dia surgia algo novo, incrível, criado por um "anormal", a população desfrutava de tudo parecendo esquecer que era coisa de brilhante, de anormal, mas o preconceito existia, e havia quem dividisse o mundo entre os seres humanos e eles, como se não fossem gente. Nick caçava quem saia da linha, quem usava seus dons para matar, ferir, roubar, e John Smith estava no topo da lista, o terrorista que matou 73 pessoas inocentes e planejava diversos ataques contra civis e militares. Quando surge a chance de se infiltrar em troca de sua filha Kate, de 4 anos não fazer o exame de detecção que a enviaria para uma academia Nick não pensa duas vezes, a tarefa deveria ser simples, se infiltrar e matar John Smith. Mas o caminho até o homem mais procurado dos Estados Unidos não é fácil e Nick verá que não é apenas o grupo de John Smith que quer uma guerra. Uma guerra pode ser lucrativa se controlada. Quando verdades começam a surgir Nick verá que nem tudo é como ele pensa e sua tarefa se tornará bem difícil e diferente do que ele jamais sonhou.
É a partir dessa premissa que o livro se desenvolve. Narrado em primeira pessoa acompanhamos as mudanças na vida de Nick Cooper em três partes repletas de ação e descobertas. Nick é um pai de família, criado pelo pai militar, perdeu a mãe jovem e sofreu o preconceito por ser brilhante. A cada escolha que o personagem faz ficamos ansiosos à espera de que ele descubra a verdade, sabemos que o DAR não presta, porém nem imaginamos a verdade por trás de tudo. Com uma ambientação pontual de um mundo ao mesmo tempo semelhante e muito diferente do nosso o autor nos leva por uma realidade dividida, onde meios justificam fins e pessoas poderosas usam as outras sem pensar duas vezes.
É um tanto desconcertante pensar que em nosso mundo há muitos políticos que tratam a população do mesmo jeito levando em conta que não há brilhantes em nosso mundo, não há dons especiais e nada do tipo. É a velha história de temer o que não entendemos, por toda História o homem julgou e condenou aquele que era diferente simplesmente por não entender. Até hoje excluímos o diferente, queremos o normal e desde cedo padronizamos tudo o que pudemos. Nick é um homem com forte senso de honra, dever, certo e errado e acompanhar sua luta interna enquanto descobre que sua realidade não é como pensava foi diferente. O desenrolar tem ação, segredos, inveja, manipulação e mais. O livro é bem adulto e foi uma surpresa. Ansiosa depois daquele desfecho sangrento para saber o que vem por aí.
Leitura rápida, envolvente, de bons personagens e um universo criativo. A escrita de Marcus Sakey é direta, mas sem (...)
Termine o último parágrafo em:
site: http://www.cultivandoaleitura.com.br/2015/08/resenha-brilhantes.html
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Tay 22/04/2020
DE TIRAR O FÔLEGO
Sou muito suspeita para falar de Brilhantes, mas vamos lá. Uma distopia meio sci-fi, ou ate fantasia que, tirando esses detalhes, se encaixaria perfeitamente nos dias de hoje.
Brilhantes são pessoas que nasceram, por algum motivo, com inteligência acima da média (mas não tem nada extraordinário como os super-heróis que vemos por aí), de inicio os Brilhantes foram considerados fascinantes... Mas só de início.
Eles começam a ser caçados, testados e os de Grau 1 (completamente desenvolvido) são levados para a academia, onde são treinados e torturados.
A trama se desenvolve com o agente Nick Cooper, um brilhante que caça brilhantes.
Um livro eletrizante logo no início, ele possui um desenvolvimento que nos prende e faz questionar se não foi escrito para o atual momento governamental do mundo.
Com criticas as politicas adotadas pelos governos as pessoas ?diferentes?; o terrorismo que é utilizado para defender uma causa; o preconceito (no caso do livro, é nitidamente a percepção do mesmo para com os Brilhantes);
A trama é tão bem desenvolvida que em dados momentos eu não sabia de que lado eu estava, se o Nick estava certo, ou não. Mas devemos destacar que em todo movimento possui um lado radical e talvez esse fosse o motivo da minha confusão.
Em algumas cenas eu odiava o Cooper, mas esse personagem me conquistou de cara, foi muito interessante ver o seu crescimento e caramba, as cenas de ação do Cooper são de tirar o folego de qualquer um.
Bom acho que foi uma boa resumida no livro, ficou instigado?
DE TIRAR O FÔLEGO
Sou muito suspeita para falar de Brilhantes, mas vamos lá. Uma distopia meio sci-fi, ou ate fantasia que, tirando esses detalhes, se encaixaria perfeitamente nos dias de hoje.
Brilhantes são pessoas que nasceram, por algum motivo, com inteligência acima da média (mas não tem nada extraordinário como os super-heróis que vemos por aí), de inicio os Brilhantes foram considerados fascinantes... Mas só de início.
Eles começam a ser caçados, testados e os de Grau 1 (completamente desenvolvido) são levados para a academia, onde são treinados e torturados.
A trama se desenvolve com o agente Nick Cooper, um brilhante que caça brilhantes.
Um livro eletrizante logo no início, ele possui um desenvolvimento que nos prende e faz questionar se não foi escrito para o atual momento governamental do mundo.
Com criticas as politicas adotadas pelos governos as pessoas ?diferentes?; o terrorismo que é utilizado para defender uma causa; o preconceito (no caso do livro, é nitidamente a percepção do mesmo para com os Brilhantes);
A trama é tão bem desenvolvida que em dados momentos eu não sabia de que lado eu estava, se o Nick estava certo, ou não. Mas devemos destacar que em todo movimento possui um lado radical e talvez esse fosse o motivo da minha confusão.
Em algumas cenas eu odiava o Cooper, mas esse personagem me conquistou de cara, foi muito interessante ver o seu crescimento e caramba, as cenas de ação do Cooper são de tirar o folego de qualquer um.
Bom acho que foi uma boa resumida no livro, ficou instigado?
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Ricardo Santos 13/03/2016
Começo nada promissor
Estava bastante entusiasmado para ler este livro. Depois de cinco capítulos, desisti. Bem escrito, mas sem pegada, sem uma maior densidade. Protagonista desinteressante, sem conflitos internos. Ideias batidas sobre superdotados. Muitos estão elogiando o talento do autor, mas um livro excelente precisa ter um início marcante, o que não é o caso aqui. Nada brilhante.
13/03/2016Começo nada promissor
Estava bastante entusiasmado para ler este livro. Depois de cinco capítulos, desisti. Bem escrito, mas sem pegada, sem uma maior densidade. Protagonista desinteressante, sem conflitos internos. Ideias batidas sobre superdotados. Muitos estão elogiando o talento do autor, mas um livro excelente precisa ter um início marcante, o que não é o caso aqui. Nada brilhante.
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Mila C.T. 22/09/2020
Eu sinceramente não dava nada para esse livro. Comprei na Bienal de 2015 e só li 5 anos depois, e como meu gosto variou bastante fiquei com medo de ser quase 500 páginas de algo bobo. Ainda bem que tenho menina de comprar livro por intuição.
No livro o preconceito é contra pessoas extremamente inteligentes. Esse preconceito vem da base de que os seres humanos normais tem medo de caso os brilhantes - como é definida essa raça super inteligente - se virem contra eles. E quem conseguiria batalhar com uma pessoa que tem QI igual e as vezes até maior?
No meio dessa bagunça de normais suspirando de brilhantes, Jonh Smith, um ativista da causa dos brilhantes entra em um bar a e assassina a sangue frio 76 civis, se tornando um terrorista.
No meio desse caos tem o Noah Copper, um brilhante em análises comportamentais, que tem como motivação um mundo melhor para seus dois filhos, então trabalha no DAR uma parte do governo para lidar com os brilhantes. Ele mata por essa vontade de mundo melhor.
Muito interessante como o escritor vai se aprofundando nesse mundo, onde nenhum lado tem mãos limpas. Por mais que alguns pontos já sejam bem utilizados em histórias como essa, ainda foi interessante ver o desenrolar da história e virou meu livro perfeitinho favoritado.
22/09/2020Eu sinceramente não dava nada para esse livro. Comprei na Bienal de 2015 e só li 5 anos depois, e como meu gosto variou bastante fiquei com medo de ser quase 500 páginas de algo bobo. Ainda bem que tenho menina de comprar livro por intuição.
No livro o preconceito é contra pessoas extremamente inteligentes. Esse preconceito vem da base de que os seres humanos normais tem medo de caso os brilhantes - como é definida essa raça super inteligente - se virem contra eles. E quem conseguiria batalhar com uma pessoa que tem QI igual e as vezes até maior?
No meio dessa bagunça de normais suspirando de brilhantes, Jonh Smith, um ativista da causa dos brilhantes entra em um bar a e assassina a sangue frio 76 civis, se tornando um terrorista.
No meio desse caos tem o Noah Copper, um brilhante em análises comportamentais, que tem como motivação um mundo melhor para seus dois filhos, então trabalha no DAR uma parte do governo para lidar com os brilhantes. Ele mata por essa vontade de mundo melhor.
Muito interessante como o escritor vai se aprofundando nesse mundo, onde nenhum lado tem mãos limpas. Por mais que alguns pontos já sejam bem utilizados em histórias como essa, ainda foi interessante ver o desenrolar da história e virou meu livro perfeitinho favoritado.
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Jemilly 03/09/2016
com o perdão do trocadilho Brilhantes é Brilhante.
"Verdade ou Poder?"
Seria meio que clichê definir esse livro como simplesmente "Brilhante"? Pois é, com certeza seria, eu ligo? Não, não ligo, porque é exatamente o que esse livro é, Brilhante! Primeiro que é completamente diferente do que eu imaginava quando peguei para ler, definitivamente não foi o que eu esperava, acho que eu esperava um livro de espionagem mais denso, e fiquei meio confusa quando ouvir falar que era para quem gosta de X-Men, afinal o que esperar de um livro assim?
Se você se animou com a referencia de X-Men (confesso que isso me atraiu mais ainda para a leitura), sim, lembra pelo fato de uma pequena parcela da população nascer com genes que possam ser identificados como "brilhantes", ou de forma pejorativa chamados de anormais e esquisitos, aqui já dá para perceber que existe muito preconceito contra eles, apesar de que por muitos na sociedade eles são considerados uteis, graças o grande avanço tecnológico que proporcionaram, porque diferente dessa comparação com x-men faz acreditar, os dons dos brilhantes, são muito mais sutis, como pessoas com memória fotográfica, super estrategistas, detectores de mentiras, super programadores entre outros do tipo, são dons que tem muito mais haver com a mente, como a do protagonista que é um captor de padrões, podendo fazer uma leitura da pessoa e saber o que ela quer só fazendo leitura corporal, e consegue até identificar algumas mentiras entre outras peculiaridades. Os anormais com isso acabam conseguindo ser uma parcela da população melhor em tudo em uma disputa com um "normal".
"Fotografias eram uma coisa engraçada. Elas ficavam velhas no momento em que eram tiradas, e uma única foto raramente revelava muita coisa. Mas bastava juntar uma série de fotos e surgiam padrões. Alguns eram óbvios: cortes de cabelos, peso ganho ou perdido, tendências da moda. Outros padrões exigiam um tipo especial de olhos para serem notados."
Falando nesses avanços, o livro se passa em 2013, mas um muito mais avançado, e Nick Cooper é um agente que trabalha para o DAR (Departamento de Analise e Reação), ou seja é um "Brilhante" que trabalha na captura ou na eliminação de outros "Brilhantes" perigosos para paz do país, e o seu maior desafio e prender o terrorista anormal John Smith para evitar uma guerra civil entre esses dois grupos (normais e anormais), depois de uma tragédia ele acaba decidindo que a melhor forma de ganhar é se infiltrando. Desse momento em diante as coisas só melhoram, Nick acaba tendo uma visão diferente de muitas coisas e descobrindo outras que vão abalar a sua fé.
O que posso dizer que o livro é repleto de ação, reviravoltas e principalmente cheio de personagens bastante inteligentes, mesmo quando você pensa que está finalmente sacando tudo que vai acontecer no livro, ele te surpreende, confesso que algumas coisas eu já esperava, não da para fugir de todas as receitas distópicas, mas o que Brilhantes trás de diferente é justamente que em outras distopias, somos apresentados a um mundo depois do seu ponto de ebulição, o que fez dele o que é hoje, em Brilhantes o tempo é o presente, um que humanidade está segurando o fôlego sem saber o que será do futuro com o surgimento desses seres mais bem desenvolvidos, pois nesse universo eles começaram a surgir em 1980, ainda são uma pequena parcela da população, muitos ainda são crianças ou jovens demais, os mais velhos tem no máximo 33 anos, o que faz ter algo novo também é pelo protagonista ser um homem adulto e não um adolescente como boa parte dos livros desse gênero, ele já tem filhos, uma ex mulher, e uma carreira bem sucedida, o que já faz ter uma narrativa bem diferente (não que eu não goste das outras, mas mudanças de vez em quando sempre é bom).
"Porém há uma questão mais importante, com implicações arrasadoras. Uma questão que está na ponta da língua de todos nós, e que, no entanto, nós não discutimos - talvez por temermos a resposta. O que acontecerá quando essas crianças crescerem?"
O final me fez não ter a mínima ideia do que vai acontecer nesse universo a partir de agora (como seu eu soubesse aonde eu estava me metendo em algum momento desse livro), só sei que acho que posso confiar nas decisões do Cooper, mas não faço ideia de como alguns personagens vão agir na continuação, mas o segundo livro dessa série, já faz promessas no titulo Um Mundo Melhor, Será?
"- É. Tirando a ideia de que a verdade libertará você, e outras frases feitas que ninguém acredita. As pessoas não querem a verdade, realmente. Querem vidas seguras, aparelhos eletrônicos bacanas e geladeiras cheias."
site: http://clubedofarol.blogspot.com.br/2016/08/resenha-brilhantes.html
com o perdão do trocadilho Brilhantes é Brilhante.
"Verdade ou Poder?"
Seria meio que clichê definir esse livro como simplesmente "Brilhante"? Pois é, com certeza seria, eu ligo? Não, não ligo, porque é exatamente o que esse livro é, Brilhante! Primeiro que é completamente diferente do que eu imaginava quando peguei para ler, definitivamente não foi o que eu esperava, acho que eu esperava um livro de espionagem mais denso, e fiquei meio confusa quando ouvir falar que era para quem gosta de X-Men, afinal o que esperar de um livro assim?
Se você se animou com a referencia de X-Men (confesso que isso me atraiu mais ainda para a leitura), sim, lembra pelo fato de uma pequena parcela da população nascer com genes que possam ser identificados como "brilhantes", ou de forma pejorativa chamados de anormais e esquisitos, aqui já dá para perceber que existe muito preconceito contra eles, apesar de que por muitos na sociedade eles são considerados uteis, graças o grande avanço tecnológico que proporcionaram, porque diferente dessa comparação com x-men faz acreditar, os dons dos brilhantes, são muito mais sutis, como pessoas com memória fotográfica, super estrategistas, detectores de mentiras, super programadores entre outros do tipo, são dons que tem muito mais haver com a mente, como a do protagonista que é um captor de padrões, podendo fazer uma leitura da pessoa e saber o que ela quer só fazendo leitura corporal, e consegue até identificar algumas mentiras entre outras peculiaridades. Os anormais com isso acabam conseguindo ser uma parcela da população melhor em tudo em uma disputa com um "normal".
"Fotografias eram uma coisa engraçada. Elas ficavam velhas no momento em que eram tiradas, e uma única foto raramente revelava muita coisa. Mas bastava juntar uma série de fotos e surgiam padrões. Alguns eram óbvios: cortes de cabelos, peso ganho ou perdido, tendências da moda. Outros padrões exigiam um tipo especial de olhos para serem notados."
Falando nesses avanços, o livro se passa em 2013, mas um muito mais avançado, e Nick Cooper é um agente que trabalha para o DAR (Departamento de Analise e Reação), ou seja é um "Brilhante" que trabalha na captura ou na eliminação de outros "Brilhantes" perigosos para paz do país, e o seu maior desafio e prender o terrorista anormal John Smith para evitar uma guerra civil entre esses dois grupos (normais e anormais), depois de uma tragédia ele acaba decidindo que a melhor forma de ganhar é se infiltrando. Desse momento em diante as coisas só melhoram, Nick acaba tendo uma visão diferente de muitas coisas e descobrindo outras que vão abalar a sua fé.
O que posso dizer que o livro é repleto de ação, reviravoltas e principalmente cheio de personagens bastante inteligentes, mesmo quando você pensa que está finalmente sacando tudo que vai acontecer no livro, ele te surpreende, confesso que algumas coisas eu já esperava, não da para fugir de todas as receitas distópicas, mas o que Brilhantes trás de diferente é justamente que em outras distopias, somos apresentados a um mundo depois do seu ponto de ebulição, o que fez dele o que é hoje, em Brilhantes o tempo é o presente, um que humanidade está segurando o fôlego sem saber o que será do futuro com o surgimento desses seres mais bem desenvolvidos, pois nesse universo eles começaram a surgir em 1980, ainda são uma pequena parcela da população, muitos ainda são crianças ou jovens demais, os mais velhos tem no máximo 33 anos, o que faz ter algo novo também é pelo protagonista ser um homem adulto e não um adolescente como boa parte dos livros desse gênero, ele já tem filhos, uma ex mulher, e uma carreira bem sucedida, o que já faz ter uma narrativa bem diferente (não que eu não goste das outras, mas mudanças de vez em quando sempre é bom).
"Porém há uma questão mais importante, com implicações arrasadoras. Uma questão que está na ponta da língua de todos nós, e que, no entanto, nós não discutimos - talvez por temermos a resposta. O que acontecerá quando essas crianças crescerem?"
O final me fez não ter a mínima ideia do que vai acontecer nesse universo a partir de agora (como seu eu soubesse aonde eu estava me metendo em algum momento desse livro), só sei que acho que posso confiar nas decisões do Cooper, mas não faço ideia de como alguns personagens vão agir na continuação, mas o segundo livro dessa série, já faz promessas no titulo Um Mundo Melhor, Será?
"- É. Tirando a ideia de que a verdade libertará você, e outras frases feitas que ninguém acredita. As pessoas não querem a verdade, realmente. Querem vidas seguras, aparelhos eletrônicos bacanas e geladeiras cheias."
site: http://clubedofarol.blogspot.com.br/2016/08/resenha-brilhantes.html
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heitor 15/02/2021
CINEMATOGRÁFICO
Eu nem sei por onde começar a resenha
Pela premissa? Ela é genial, surpreendente e original...
Pelos personagens? Vívidos, com características próprias, personalidades fortes e profundas...
Escrita do autor? Fluída, ritmada, instigante e imersiva...
Realmente eu não sei o que falar desse livro! Uma avalanche de emoções que acompanham o leitor em cada página, tendo em basicamente todo final de capítulo, um gancho impossível de fazer você fechar o livro até entender o que está acontecendo!
O enredo toma proporções inimagináveis e embora algumas coisas sejam escarradas e cuspidas dos filmes de espionagem, o modo como isso tudo acontece é tão coerente, que todas as ações se tornam únicas e vividas de uma maneira inacreditável!
Particularmente eu não entendo como esse livro não ganhou um filme, uma série ou fama! Foi um achado maravilhoso ter lido essa obra prima e sem sombra de dúvidas, ainda que tenha fechado com maestria todas as pontas (as milhões de pontas) soltas, estarei o mais rápido possível lendo a continuação desse livro!
LEIAM! POR FAVOR! LEIAM!
CINEMATOGRÁFICO
Eu nem sei por onde começar a resenha
Pela premissa? Ela é genial, surpreendente e original...
Pelos personagens? Vívidos, com características próprias, personalidades fortes e profundas...
Escrita do autor? Fluída, ritmada, instigante e imersiva...
Realmente eu não sei o que falar desse livro! Uma avalanche de emoções que acompanham o leitor em cada página, tendo em basicamente todo final de capítulo, um gancho impossível de fazer você fechar o livro até entender o que está acontecendo!
O enredo toma proporções inimagináveis e embora algumas coisas sejam escarradas e cuspidas dos filmes de espionagem, o modo como isso tudo acontece é tão coerente, que todas as ações se tornam únicas e vividas de uma maneira inacreditável!
Particularmente eu não entendo como esse livro não ganhou um filme, uma série ou fama! Foi um achado maravilhoso ter lido essa obra prima e sem sombra de dúvidas, ainda que tenha fechado com maestria todas as pontas (as milhões de pontas) soltas, estarei o mais rápido possível lendo a continuação desse livro!
LEIAM! POR FAVOR! LEIAM!
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Alessa 27/06/2016
Resenha - Brilhantes ?
Assim como o título, esse livro é Brilhante!!!
Desculpa, tive que fazer o trocadilho ai em cima.
Esse foi um dos livros mais emocionantes que já li. As cenas de ação são de tirar o fôlego, a trama é envolvente e MEU DEUS QUANTAS REVIRAVOLTAS.
Algumas são previsíveis, mas isso não tira a genialidade do enredo.
O ponto de destaque para mim foi a forma que o autor conseguiu apresentar o pensamento ágil de Cooper, o personagem principal.
Sabe aquelas do filme de Sherlock Holmes que ele consegue prever toda uma luta e os movimentos que devem ser feitos em uma fração de segundo?
Pois é, temos isso neste livro e de uma forma incrível. Cooper é um agente apaixonante, com certeza meu mais novo crush literário.
Se você está em dúvida, leia.
Resenha - Brilhantes ?
Assim como o título, esse livro é Brilhante!!!
Desculpa, tive que fazer o trocadilho ai em cima.
Esse foi um dos livros mais emocionantes que já li. As cenas de ação são de tirar o fôlego, a trama é envolvente e MEU DEUS QUANTAS REVIRAVOLTAS.
Algumas são previsíveis, mas isso não tira a genialidade do enredo.
O ponto de destaque para mim foi a forma que o autor conseguiu apresentar o pensamento ágil de Cooper, o personagem principal.
Sabe aquelas do filme de Sherlock Holmes que ele consegue prever toda uma luta e os movimentos que devem ser feitos em uma fração de segundo?
Pois é, temos isso neste livro e de uma forma incrível. Cooper é um agente apaixonante, com certeza meu mais novo crush literário.
Se você está em dúvida, leia.
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Cris 26/12/2017
personagem desinteressante e tedioso
li o livro , mas havia momentos que o personagem dele e da outra protagonista me irritavam . o final era dedutível (era sim! inclusive já era de se esperar quando se alcançava a metade do livro). a trama é de certa forma comum, só mudou o objeto do "problema". não é difícil encontrar outras estórias que sigam o mesmo tipo de construção. é mais do mesmo, ou seja, nada de "brilhante".
personagem desinteressante e tedioso
li o livro , mas havia momentos que o personagem dele e da outra protagonista me irritavam . o final era dedutível (era sim! inclusive já era de se esperar quando se alcançava a metade do livro). a trama é de certa forma comum, só mudou o objeto do "problema". não é difícil encontrar outras estórias que sigam o mesmo tipo de construção. é mais do mesmo, ou seja, nada de "brilhante".
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Marcelo S. 01/10/2018
nao me encantou!
Leitura bacana, cheia de adrenalina e misterio, mas nao me encantou. Faltou alguma coisa. :-) Nota 3/5.
nao me encantou!
Leitura bacana, cheia de adrenalina e misterio, mas nao me encantou. Faltou alguma coisa. :-) Nota 3/5.
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Erica 05/12/2020
Supera expectativas
Antes de ler eu não dava nada, ainda bem que li. História ótima, original e envolvente.
Supera expectativas
Antes de ler eu não dava nada, ainda bem que li. História ótima, original e envolvente.
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Ana Clara 25/07/2023
Eu tinha lido esse livro há muito tempo atrás e da primeira vez tinha gostado, então resolvi reler pra ver se animava continuar a série.
Claramente esse livro foi escrito por um homem. O personagem principal é um policial, que tem uma arma favorita, gosta de carro e quer comer todas as mulheres bonitas que ele vÊ ( e olha só, elas querem ele também).
O enredo até é legal mas precisaca de um desenvolvimento melhor. O plot twist foi interessante mas não inesperado, já que essa trama política onde alguém finge ser bom mas não é, já tá batida.
25/07/2023Eu tinha lido esse livro há muito tempo atrás e da primeira vez tinha gostado, então resolvi reler pra ver se animava continuar a série.
Claramente esse livro foi escrito por um homem. O personagem principal é um policial, que tem uma arma favorita, gosta de carro e quer comer todas as mulheres bonitas que ele vÊ ( e olha só, elas querem ele também).
O enredo até é legal mas precisaca de um desenvolvimento melhor. O plot twist foi interessante mas não inesperado, já que essa trama política onde alguém finge ser bom mas não é, já tá batida.
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Henri B. Neto 12/08/2015
Resenha: Brilhantes
Fazem dois dias que terminei "Brilhantes", e precisei de todas as 48 horas para pensar a respeito do livro, e saber o que senti DE VERDADE ao ler o primeiro volume da duologia homônima. Dizer que ele foi o que eu esperava seria uma bela de uma mentira, pois de forma alguma ele foi o que eu esperava. Por ser um livro da Galera, que é um selo voltado ao público Jovem Adulto e Novo Adulto, eu acreditei que o romance era um YA ou NA. Mas ele não é. Na verdade, ele é um livro adulto em toda a sua concepção. Nos temas políticos que a trama traz, na história em si, nos personagens... Não existe confusão ao classificá-lo desta forma. E claro que ele ser um livro adulto não significa que seja um problema - pois não é. Mas isto me pegou de surpresa, pois não era o livro que eu esperava ler no momento em que ele chegou aqui em casa.
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Vejam bem, o que eu esperava - e o que eu tinha interpretado pela sinopse - seria uma aventura sci-fi, mais puxado pelo lado X-Men da coisa, com um protagonista jovem... E não é exatamente desta maneira. A estrutura do livro lembra muito mais um roteiro de filme policial. Tem ação ali, e muitas cenas são frenéticas - mas o desenvolvimento da narrativa não é rápido. Os "Brilhantes", estes gênios super dotados que mudaram a história do mundo a partir dos anos 80, são muito mais pessoas com uma inteligência muito além da média do que mutantes com dons sobre-humanos. E o protagonista, o agente Nick Cooper, é um destes "anormais", pai de dois filhos e separado. Então, sim, isto foi um choque. E, em um primeiro momento, eu precisei me situar com a verdadeira história do livro e mudar completamente as minhas expectativas com relação a ele.
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Mesmo assim, "Brilhantes" me surpreendeu bastante. A história da caçada do governo contra um dos maiores terroristas de todos os tempos - que, "por acaso", é um Brilhante - foi uma forma perfeita que o autor encontrou para abordar assuntos sérios, como a segregação de uma minoria, o próprio terrorismo, jogos políticos e outros temas. Por terem dons além da média de qualquer pessoa "normal", a tensão entre os Brilhantes e a população em geral é gigantesca - e vista na mídia, nas politicagens e no dia a dia. Então, as pessoas comuns se setem "ameaçadas" por estes super gênios, e o "Anormais" se sentem ameaçados pelo medo que as pessoas sentem deles - já que, é óbvio, eles acabam sendo tratados como cidadães de segunda classe. O problema é tão grande que o governo dos EUA acabou criando a DAR, uma agência que investiga possíveis "ameaças" Brilhantes, monitorando e caçando os que se aliam a John Smith (o ativista político que acaba se tornando o inimigo #1 da nação depois de um chocante massacre) e onde Nick Cooper trabalha. Entretanto, nem tudo é tão preto no branco como imaginamos, e com o decorrer dos capítulos, descobrimos que a história é muito mais complexa do que aparenta ser.
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E esta foi a grande sacada da história: Os paralelos entre o presente alternativo do livro e o nosso próprio presente. A cisão da sociedade em dois lados. As maquinações políticas. Mesmo tendo contribuído 100% de diversas formas com o avanço tecnológico da sociedade, os Brilhantes são vistos como uma pedra no sapato. Pelo surgimento deles, diversos rumos históricos após os anos 80 simplesmente não aconteceram. E, ainda sim, a ameça velada do que significa para a evolução humana o nascimento destas pessoas especiais é uma sombra que corrói tudo, e separa ainda mais as pessoas... O que foi abordado e construído no decorrer do romance de uma forma simplesmente genial.
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Porém, mesmo ficando ligado à história criada por Marcus Sakey, de forma alguma eu posso dizer que ele foi um livro perfeito para mim. Para começar pela sua narrativa. Escrito em Terceira Pessoa, o tom do livro é muito mais engessado como um roteiro - e isto prejudica um pouco a fluidez do texto. Sem falar nos momentos desnecessários no decorrer da história. Afinal, o livro é uma grande caçada humana contra o tempo, e em vários instantes, o autor cisma em colocar uma piadinha fora de contexto ou uma situação irreal demais para qualquer pessoa com o mínimo de consciência (como no fato de, em meio a derrocada de tudo, Nick Cooper arranje tempo para tomar todas em um bar ou de flertar com uma garota enquanto seus filhos correm perigo).
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E, já que falamos de Nick Cooper, vamos deixar as coisas claras: Eu não gostei dele. Eu não me simpatizei com ele. Achei o seu jeito de se excluir da minoria Brilhante, mesmo conseguindo o cargo que conquistou usando o seus dons o tempo todo, extremamente babaca. E achei ele um PÉSSIMO pai. Ok que o fato do Nick não se "sensibilizar" com a causa de seus iguais era uma forma do autor mostrar o crescimento do personagem. Ok que o Marcus Sakey justifica todas as ações do protagonista como uma reação em nome da segurança dos filhos. Mas depois da décima vez que ele repetia estas mesmas frases para acobertar as falhas de seu herói, eu já começava a anular a desculpa. No começo, até comprei esta ideia de um pai que faria de tudo pelas crianças, mas após passarmos metade da história sem ele mencionar ao menos UMA VEZ uma preocupação genuína com os herdeiros, o pouco carisma que ele tinha passado para mim morreu. Se ele fosse um garotão, e os filhos dele na verdade fossem irmãos, acho que não faria a mínima diferença em todo o contexto. Melhor, faria sim: Pois aí sim as ações do agente seriam justificadas e eu poderia aceitar o seus "lapsos" de vínculo com a família. Era como se houvesse um grande muro entre nós. Eu me agarrava às páginas para saber qual seria o próximo passo da história, mas pouco me importava com o nosso herói.
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Mas, mesmo achando o protagonista um babaca metido a engraçadinho, e a narrativa bastante cansativa, não posso reclamar um minuto sequer da trama de "Brilhantes". Ela sim é a grande estrela do livro, e foi por ela que fui até o final. A situação dos Brilhantes naquela sociedade, a manipulação da mídia, e todo o universo criado pelo autor é fascinante, sem sombra de dúvidas. Mas, se ele tivesse mudado o seu protagonista para o garotão que eu sugeri no último parágrafo, tenho certeza de que o livro teria ganhado algumas estrelas a mais na minha avaliação. Yeap.
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HenrI B. Neto
''Na Minha Estante''
site: http://naestante-henribneto.blogspot.com.br/2015/08/resenha-brilhantes.html#more
12/08/2015Resenha: Brilhantes
Fazem dois dias que terminei "Brilhantes", e precisei de todas as 48 horas para pensar a respeito do livro, e saber o que senti DE VERDADE ao ler o primeiro volume da duologia homônima. Dizer que ele foi o que eu esperava seria uma bela de uma mentira, pois de forma alguma ele foi o que eu esperava. Por ser um livro da Galera, que é um selo voltado ao público Jovem Adulto e Novo Adulto, eu acreditei que o romance era um YA ou NA. Mas ele não é. Na verdade, ele é um livro adulto em toda a sua concepção. Nos temas políticos que a trama traz, na história em si, nos personagens... Não existe confusão ao classificá-lo desta forma. E claro que ele ser um livro adulto não significa que seja um problema - pois não é. Mas isto me pegou de surpresa, pois não era o livro que eu esperava ler no momento em que ele chegou aqui em casa.
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Vejam bem, o que eu esperava - e o que eu tinha interpretado pela sinopse - seria uma aventura sci-fi, mais puxado pelo lado X-Men da coisa, com um protagonista jovem... E não é exatamente desta maneira. A estrutura do livro lembra muito mais um roteiro de filme policial. Tem ação ali, e muitas cenas são frenéticas - mas o desenvolvimento da narrativa não é rápido. Os "Brilhantes", estes gênios super dotados que mudaram a história do mundo a partir dos anos 80, são muito mais pessoas com uma inteligência muito além da média do que mutantes com dons sobre-humanos. E o protagonista, o agente Nick Cooper, é um destes "anormais", pai de dois filhos e separado. Então, sim, isto foi um choque. E, em um primeiro momento, eu precisei me situar com a verdadeira história do livro e mudar completamente as minhas expectativas com relação a ele.
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Mesmo assim, "Brilhantes" me surpreendeu bastante. A história da caçada do governo contra um dos maiores terroristas de todos os tempos - que, "por acaso", é um Brilhante - foi uma forma perfeita que o autor encontrou para abordar assuntos sérios, como a segregação de uma minoria, o próprio terrorismo, jogos políticos e outros temas. Por terem dons além da média de qualquer pessoa "normal", a tensão entre os Brilhantes e a população em geral é gigantesca - e vista na mídia, nas politicagens e no dia a dia. Então, as pessoas comuns se setem "ameaçadas" por estes super gênios, e o "Anormais" se sentem ameaçados pelo medo que as pessoas sentem deles - já que, é óbvio, eles acabam sendo tratados como cidadães de segunda classe. O problema é tão grande que o governo dos EUA acabou criando a DAR, uma agência que investiga possíveis "ameaças" Brilhantes, monitorando e caçando os que se aliam a John Smith (o ativista político que acaba se tornando o inimigo #1 da nação depois de um chocante massacre) e onde Nick Cooper trabalha. Entretanto, nem tudo é tão preto no branco como imaginamos, e com o decorrer dos capítulos, descobrimos que a história é muito mais complexa do que aparenta ser.
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E esta foi a grande sacada da história: Os paralelos entre o presente alternativo do livro e o nosso próprio presente. A cisão da sociedade em dois lados. As maquinações políticas. Mesmo tendo contribuído 100% de diversas formas com o avanço tecnológico da sociedade, os Brilhantes são vistos como uma pedra no sapato. Pelo surgimento deles, diversos rumos históricos após os anos 80 simplesmente não aconteceram. E, ainda sim, a ameça velada do que significa para a evolução humana o nascimento destas pessoas especiais é uma sombra que corrói tudo, e separa ainda mais as pessoas... O que foi abordado e construído no decorrer do romance de uma forma simplesmente genial.
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Porém, mesmo ficando ligado à história criada por Marcus Sakey, de forma alguma eu posso dizer que ele foi um livro perfeito para mim. Para começar pela sua narrativa. Escrito em Terceira Pessoa, o tom do livro é muito mais engessado como um roteiro - e isto prejudica um pouco a fluidez do texto. Sem falar nos momentos desnecessários no decorrer da história. Afinal, o livro é uma grande caçada humana contra o tempo, e em vários instantes, o autor cisma em colocar uma piadinha fora de contexto ou uma situação irreal demais para qualquer pessoa com o mínimo de consciência (como no fato de, em meio a derrocada de tudo, Nick Cooper arranje tempo para tomar todas em um bar ou de flertar com uma garota enquanto seus filhos correm perigo).
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E, já que falamos de Nick Cooper, vamos deixar as coisas claras: Eu não gostei dele. Eu não me simpatizei com ele. Achei o seu jeito de se excluir da minoria Brilhante, mesmo conseguindo o cargo que conquistou usando o seus dons o tempo todo, extremamente babaca. E achei ele um PÉSSIMO pai. Ok que o fato do Nick não se "sensibilizar" com a causa de seus iguais era uma forma do autor mostrar o crescimento do personagem. Ok que o Marcus Sakey justifica todas as ações do protagonista como uma reação em nome da segurança dos filhos. Mas depois da décima vez que ele repetia estas mesmas frases para acobertar as falhas de seu herói, eu já começava a anular a desculpa. No começo, até comprei esta ideia de um pai que faria de tudo pelas crianças, mas após passarmos metade da história sem ele mencionar ao menos UMA VEZ uma preocupação genuína com os herdeiros, o pouco carisma que ele tinha passado para mim morreu. Se ele fosse um garotão, e os filhos dele na verdade fossem irmãos, acho que não faria a mínima diferença em todo o contexto. Melhor, faria sim: Pois aí sim as ações do agente seriam justificadas e eu poderia aceitar o seus "lapsos" de vínculo com a família. Era como se houvesse um grande muro entre nós. Eu me agarrava às páginas para saber qual seria o próximo passo da história, mas pouco me importava com o nosso herói.
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Mas, mesmo achando o protagonista um babaca metido a engraçadinho, e a narrativa bastante cansativa, não posso reclamar um minuto sequer da trama de "Brilhantes". Ela sim é a grande estrela do livro, e foi por ela que fui até o final. A situação dos Brilhantes naquela sociedade, a manipulação da mídia, e todo o universo criado pelo autor é fascinante, sem sombra de dúvidas. Mas, se ele tivesse mudado o seu protagonista para o garotão que eu sugeri no último parágrafo, tenho certeza de que o livro teria ganhado algumas estrelas a mais na minha avaliação. Yeap.
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HenrI B. Neto
''Na Minha Estante''
site: http://naestante-henribneto.blogspot.com.br/2015/08/resenha-brilhantes.html#more
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Nina 31/08/2016
Sempre tive muita vontade de ler esse livro, mas muita muita mesmo! O enredo diferente com essa pegada Sci-fi despertou minha atenção, mas só agora consegui encontrar um tempinho para ele.
Em Brilhantes, Marcus Sakey criou um mundo meio distópico e meio fantasioso onde algumas crianças, por algum motivo genético desconhecido, nascem com uma inteligência acima da média e por isso são chamadas de Brilhantes, ou anormais. Elas não possuem poderes fantásticos como os X-Men, são apenas incrivelmente inteligentes. No começo o mundo ficou fascinado com os brilhantes mas, com o passar do tempo, essas pessoas passaram a ter vantagens sobre as normais e por isso o governo criou meios de controlá-las por meio de leis que limitam a atuação dessas pessoas, que as separam do convívio com as demais. Aos oitos anos as crianças são testadas e as consideradas classe um (que tem seus dons plenamente desenvolvidos) são levadas para academias onde são treinadas, por meio de tortura psicológica, a trabalharem para o governo. Na busca por igualdade, alguns brilhantes se unem em uma organização rebelde e o terrorismo toma conta do país.
Nick Cooper é brilhante, um dos primeiros a ser classificado, e é agente do DAR (Departamento de Análise e Reação - espécie de CIA). Seu dom é o de identificar padrões e com isso ele consegue antever movimentos e reage a eles muito rapidamente, por isso sua função é caçar anormais e entregá-los a justiça. Por causa de seu treinamento, ele não sente remorsos ou que está traindo seus iguais, o que ele quer é que o terrorismo pare e que o país fique em paz. Mas tudo vai mudar quando ele descobrir que Kate, sua filha de apenas quatro anos é uma brilhante muito poderosa e que por isso pode ir parar em uma academia. Para proteger a filha, Cooper finge ser o mentor de uma grande atentado terrorista que abalou o país para conseguir se infiltrar entre os verdadeiros criminosos e capturar John Smith, o lendário líder dos rebeldes.
A trama desse livro é simplesmente incrível. Não só por unir distopia com ficção científica, mas também pelas reflexões que traz. Ele nos faz questionar sobre coisas reais, como o tratamento dado pelos governos, principalmente o americano, a outros povos; o uso do terrorismo para defender uma causa, seja ela boa ou ruim; e o preconceito e exploração daqueles considerados “diferentes”. E ainda tem um quê de Heroes, com as superinteligências no lugar dos super poderes, mas mantendo esse ar de guerra entre os que querem uma convivência pacifica entre brilhantes e normais e os que preferem que uns dominem os outros. E ver um pai que entra no meio disso não só pelo seu trabalho, mas também pela sua filha é fascinante!
Entretanto algumas coisas não funcionaram muito para mim. Cooper é personagem bem desinteressante e eu não consegui me apegar ou sentir simpatia por ele. Eu esperava que ele tivesse mais conflitos por agir contra os seus iguais ou que demonstrasse um pouco mais de emoção. Até entendo as razões que o levaram a ser como é, mas elas não foram o suficiente para me convencer. A narrativa é bem cansativa e um pouco engessada, lembrando mais um roteiro do que um romance, e isso fez com que a leitura ficasse um pouco arrastada. Entretanto, nas cenas de ação são de perder o fôlego e mesmo sentindo um cansaço sem fim de Cooper eu não conseguia largar o livro.
Enfim, é um bom livro, com uma trama espetacular e muito bem elaborada, mas que peca por um mocinho antipático e narrativa cansativa. Foi por essa trama que fui até o fim da leitura e é por ela que já comecei a ler o segundo volume Um Mundo Melhor.
site: http://www.quemlesabeporque.com/2016/08/brilhantes-marcus-sakey.html#.V8cDfvkrLIU
31/08/2016Sempre tive muita vontade de ler esse livro, mas muita muita mesmo! O enredo diferente com essa pegada Sci-fi despertou minha atenção, mas só agora consegui encontrar um tempinho para ele.
Em Brilhantes, Marcus Sakey criou um mundo meio distópico e meio fantasioso onde algumas crianças, por algum motivo genético desconhecido, nascem com uma inteligência acima da média e por isso são chamadas de Brilhantes, ou anormais. Elas não possuem poderes fantásticos como os X-Men, são apenas incrivelmente inteligentes. No começo o mundo ficou fascinado com os brilhantes mas, com o passar do tempo, essas pessoas passaram a ter vantagens sobre as normais e por isso o governo criou meios de controlá-las por meio de leis que limitam a atuação dessas pessoas, que as separam do convívio com as demais. Aos oitos anos as crianças são testadas e as consideradas classe um (que tem seus dons plenamente desenvolvidos) são levadas para academias onde são treinadas, por meio de tortura psicológica, a trabalharem para o governo. Na busca por igualdade, alguns brilhantes se unem em uma organização rebelde e o terrorismo toma conta do país.
Nick Cooper é brilhante, um dos primeiros a ser classificado, e é agente do DAR (Departamento de Análise e Reação - espécie de CIA). Seu dom é o de identificar padrões e com isso ele consegue antever movimentos e reage a eles muito rapidamente, por isso sua função é caçar anormais e entregá-los a justiça. Por causa de seu treinamento, ele não sente remorsos ou que está traindo seus iguais, o que ele quer é que o terrorismo pare e que o país fique em paz. Mas tudo vai mudar quando ele descobrir que Kate, sua filha de apenas quatro anos é uma brilhante muito poderosa e que por isso pode ir parar em uma academia. Para proteger a filha, Cooper finge ser o mentor de uma grande atentado terrorista que abalou o país para conseguir se infiltrar entre os verdadeiros criminosos e capturar John Smith, o lendário líder dos rebeldes.
A trama desse livro é simplesmente incrível. Não só por unir distopia com ficção científica, mas também pelas reflexões que traz. Ele nos faz questionar sobre coisas reais, como o tratamento dado pelos governos, principalmente o americano, a outros povos; o uso do terrorismo para defender uma causa, seja ela boa ou ruim; e o preconceito e exploração daqueles considerados “diferentes”. E ainda tem um quê de Heroes, com as superinteligências no lugar dos super poderes, mas mantendo esse ar de guerra entre os que querem uma convivência pacifica entre brilhantes e normais e os que preferem que uns dominem os outros. E ver um pai que entra no meio disso não só pelo seu trabalho, mas também pela sua filha é fascinante!
Entretanto algumas coisas não funcionaram muito para mim. Cooper é personagem bem desinteressante e eu não consegui me apegar ou sentir simpatia por ele. Eu esperava que ele tivesse mais conflitos por agir contra os seus iguais ou que demonstrasse um pouco mais de emoção. Até entendo as razões que o levaram a ser como é, mas elas não foram o suficiente para me convencer. A narrativa é bem cansativa e um pouco engessada, lembrando mais um roteiro do que um romance, e isso fez com que a leitura ficasse um pouco arrastada. Entretanto, nas cenas de ação são de perder o fôlego e mesmo sentindo um cansaço sem fim de Cooper eu não conseguia largar o livro.
Enfim, é um bom livro, com uma trama espetacular e muito bem elaborada, mas que peca por um mocinho antipático e narrativa cansativa. Foi por essa trama que fui até o fim da leitura e é por ela que já comecei a ler o segundo volume Um Mundo Melhor.
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