O tesouro dos mares gelados

O tesouro dos mares gelados Ana Lúcia Merege




Resenhas - O tesouro dos mares gelados


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Carol Mancini 23/06/2015

Mais de um tesouro no mar gelado.
O Tesouro dos Mares Gelados conta a história de dois irmãos que tem uma missão a cumprir, buscar ossos de dragão pra salvar seu tio, o rei, de uma grave doença, e assim, resolver qual dos dois deve tornar-se o herdeiro do trono.
A escritora nos leva a acreditar, intencionalmente ou não, que um deles, o mais tranquilo e de coração brando e bondoso, seria o melhor herdeiro, enquanto o outro, determinado, bravo e impulsivo, não merece tanto a nossa atenção, criando assim afinidades e expectativas diversas.
Mas afinal, o que faz um bom líder, capitão ou príncipe, ainda mais de um lugar tão inóspito como aquele em que a história nasce?
O que temos nesta aventura são surpresas e mais surpresas, no meio de batalhas com piratas, ilhas misteriosas, mares revoltos e seres mágicos, que ao final, revelam mais que um único tesouro. Então tudo segue na direção que menos imaginamos.
Já li O Castelo das Águias, da mesma autora, e fico com a sensação de que seus heróis, de uma forma geral, são seres mais sensatos, gentis, com atitudes simples e nada garbosas para resolver a trama e fazer a diferença. Algo pouco comum e muito interessante, principalmente dentro da literatura fantástica.
Vale a pena ler e se surpreender com os sentimentos mais doces e naturais, e as escolhas mais inesperadas desses irmãos e dos valentes personagens secundários.



site: http://carolinamancini.blogspot.com.br/
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Portal JuLund 26/06/2015

O Tesouro dos Mares Gelados, resenha, @editoradraco
Sigurd Barbagris, Jarl das Terras Geladas, casado com Freydis, espera ansioso a chegada de seu sobrinho, que irá sucedê-lo já que ele não possui herdeiros. Sua irmã Astris, casada com Thorgill (melhor amigo de Sigurd), concordou em enviar um de seus filhos para ser o herdeiro das Terras Geladas, mas o que Sirgud não esperava era que viessem dois jovens sobrinhos, em vez de apenas um.

Karl, impetuoso e arrogante, devoto de Thýrr – o Senhor da Guerra-, e Thorold, corajoso e honrado, devoto de Aegir – o Senhor dos Mares.

Surge aí um impasse: qual sobrinhos escolher como seu sucessor? Eis que surge uma proposta:

Para ler a resenha completa, acesse nosso portal!

site: http://portal.julund.com.br/resenhas/o-tesouro-dos-mares-gelados-resenha-editoradraco
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Marcos Antonio 15/11/2017

O tesouro
Thorold saiu das terras geladas com a incumbência de ir nas ilha dos ossos buscar ossos de dragões e uma espada abandonada na ilha, se voltassem com isso se tornaria o único filho de seu tio que não tinha filhos.
Na viagem conseguiu os ossos, a espada e lágrimas de dragões e resolveu renunciar a tudo por que amou uma mulher que encontrou na ilha dos ossos.
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Paulo 26/04/2020

O Tesouro dos Mares Gelados é mais uma história que serve para ampliar a mitologia da série. E consegue cumprir isso muito bem ao se focar em diversos personagens que são importantes de alguma forma para outros volumes da série. A autora tem total consciência sobre as diversas engrenagens que movem cada pedaço do seu mundo. E é com esse objetivo que ela escreveu a saga de Thorold, de alguém que foi até Sigurd para se tornar o novo Jarl até um personagem que escolheu o seu destino. A novella pode também ser lida como uma história independente e serve para fazer com que o leitor pule imediatamente para O Castelo das Águias, o primeiro volume da série.

A história começa com Sigurd discutindo entre os seus pares a chegada de um possível herdeiro para o papel de Jarl (chefe entre as comunidades do Mar Gelado). Ele comenta que apesar de não ser um de seus filhos, foi enviado por seu amigo para lhe ajudar com sua sucessão. Mas, Sigurd se espanta ao verem dois homens feitos chegando em suas terras. O problema todo estava no fato de que o pai de Karl e Thorold não soube escolher qual dos dois seria o ideal para ocupar a função de Jarl. Para tentar decidir qual seria o sucessor, Sigurd pede a ambos que busquem pó de ossos de dragão para ajudar com os seus problemas de saúde. Aquele que chegasse primeiro, conseguiria se sair vencedor da disputa.

Karl e Thorold não poderiam ser personagens mais distintos. Karl é um excelente espadachim, apesar de ser um pouco fanfarrão. Já Thorold é alguém mais voltado para a arte da navegação, um explorador nato, responsável e preciso. Vemos a história sob o ponto de vista de Thorold, de seus companheiros. Logo no começo da narrativa, a autora nos coloca Thorold como o favorito para alcançar a sucessão. Isso acaba colocando Karl em uma posição complicada e acaba se refletindo na maneira como os irmãos se relacionam um com o outro. Durante a aventura, Thorold se depara com um grupo de piratas e uma mulher e sua filha em apuros. Esses obstáculos acabam transformando uma missão simples em algo que vai exigir toda a habilidade dos dois irmãos.

O que devo escolher para o meu futuro? Esse é o dilema que é colocado para Thorold. Honrar sua família e a disputa com o seu irmão e seguir um destino ou escolher aquilo que seu coração deseja para si. Dever ou sentimento? O leitor vai conhecer de perto o caráter de Thorold e em nosso íntimo já sabemos qual será a decisão do personagem. Só que acompanhamos também o quanto esse dilema corrói seu coração. Essa bola curva colocada pela Ana Lúcia Merege é o elemento narrativo mais interessante nessa curta história. E é o que vai nos prender até o fim.

Gostei da novella, senti um pouco daquela Ana contadora de histórias que eu tanto gosto. Ela conseguiu criar personagens complexos, bem mais complexos do que aparentam em um primeiro momento. Já a história em si foge dos clichês e não é tão previsível do que parece. Dá para lermos a história de uma única toada, e os capítulos deixam ótimos ganchos que fazem com que o leitor queira continuar a leitura. Só discordo um pouco de algumas situações que levaram ao final. Havia atrito entre os dois irmãos que já daria munição suficiente para provocar as cenas do final. Não havia a necessidade de criar aquele ovo e provocar toda uma série de acontecimentos baseados na descoberta do que era aquilo. Toda a carga emocional que levaria a um racha entre os dois já estava colocada. Qualquer coisa a mais representava um extra que não acrescentaria ao resultado final.

site: www.ficcoeshumanas.com.br
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