A costureira de Dachau

A costureira de Dachau Mary Chamberlain
Mary Chamberlain




Resenhas - A Costureira de Dachau


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Juliana 23/09/2023

A história fala de uma garota simples talentosa e cheia de sonhos, mas também ambiciosa e ingênua. E por causa disso, ela toma péssimas decisões, que a levam a ser prisioneira dos nazistas.
Porém, são as péssimas escolhas que ela faz depois, já completamente adulta, que decepcionam, infelizmente, é a levam para um julgamento injusto, que nos tira da zona de conforto.
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anarontani 30/08/2023

Chocada ainda com esse final, SIM eu esperava um desfecho feliz?

esse livro não é uma biografia, mas trata da vida de várias mulheres e da misoginia e descaso com q somos tratadas desde sempre.

muito triste, chocante e revoltante imaginar q mulheres foram julgadas da forma como ada foi neste livro.
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Lane 02/05/2020

Diferente e comovente...
Bom o final do livro é super inesperado e diferente tbm do que eu achava que ia acontecer e do que eu achava que a personagem merecia, já li vários livros sobre o holocausto e o único que não teve um final bom foi o diário de Anne Frank.
A autora fala tbm que nunca existiu na história uma costureira de Dachau, a personagem principal é fictícia, mas alguns lugares e personagens são reais.Esse livro me surpreendeu muito e até de uma forma muito boa . Diferente dos livros desse tema a que estou costuma a ler. Favoritei bastante.
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Debora.Lanes 01/05/2020

Interessante, ficção com a Segunda Guerra como pano de fundo
Além de descrever a devastação da guerra, esse livro denuncia a perseguição hostil e misógina às mulheres na Londres dos anos 40. Uma história de ficção com um final surpreendente, poderia ser um grande livro, mas a autora não construiu uma boa relação com a protagonista, a personagem nunca perde a inocência nem amadurece, mesmo passando por momentos extremos.
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Marialba 12/01/2023

Maravilhoso!
Não esperava nada do livro. As poucas páginas me fizeram pensar em uma história pequena... Me enganei totalmente!

O livro é maravilhoso, envolvente, bem trabalhado. Conta ainda com uma nota histórica final na qual indica acontecimentos reais e nomes reais. O que me deixou ainda mais fascinada pela leitura!

A personagem principal fez duas reflexões que valem a pena deixar aqui registradas:
1) homens voltam vitoriosos da guerra, mulheres não
2) mulheres ricas são livres, monetariamente e moralmente

Com essas duas observações indico o tom do livro: uma jovem sonhadora, ambiciosa e pobre de uma Londres a beira da segunda guerra mundial é enganada por um "estrangeiro" (fiquei pensando em quantas vezes somos ingênuas e desejosas de amor e algo mais). Com esse estopim inicia as desventuras de Ada, que acaba presa no compo de concentração de Dachau.

O livro inteiro é uma reflexão sobre gênero, desejo e ambição.

Eu adorei! Fantástico!
Todos deveriam ler, principalmente as mulheres!
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Alina 05/03/2020

No início, a personagem me irritou bastante, mas ela foi me conquistando aos poucos. Um bom livro para quem curte romances que envolvem a Segunda Guerra.
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Rosa Daré 19/02/2020

Costureira de Dachau de Mary Chamberlain é uma história que fala de guerra e da sobrevivência de uma mulher inglesa chamada Ada. A guerra travada fora das trincheiras e dos campos de concentração. Uma outra maneira de causar dor, padecimento e tortura num universo tão vasto criado pelos nazistas.
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CahRosa 30/10/2021

Perfeito!
Pra mim, esse é o melhor livro. Quando pedem indicação é sempre ele que vem a cabeça, é triste, é, chorei, sim demais, porém história de superação, mostra que a vida pode mudar se assim desejar.!
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Matildes 14/02/2020

A costureira de dachau
Uma história incrível de uma mulher comum, que persegue seus sonhos e acaba presa em um campo de concentração nazista, durante a segunda guerra mundial.
O livro expõe a guerra íntima de cada um em meio aos escombros da grande guerra. A dor de ser mulher e ter que se calar diante da violência física e psicológica. As marcas de um corpo pelo trabalho forçado e pelo abuso sexual. A persistência e a vontade maior de sobreviver.

Belíssimo!!!
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Taci.Souza 21/09/2018

✡ "A guerra - continuou ela - é uma confusão. Uma bagunça. Fazemos coisas na guerra, para sobreviver, de um dia para o outro. Não existe futuro certo. Eu nunca acreditei nos nazistas. Mas eu tive que viver com eles."

✡ O ano é 1948, Ada Vaugh está encarcerada na prisão de Holloway em Londres. Essa enigmática mulher é acusada de prostituição e assassinato. Mas quem ela é de fato e que razões podem tê-la levado a esse destino? suas razões podem parecer suspeitas, e não há certeza de sua inocência. Em suas memórias, acompanhamos o passado de uma mulher traída e abandonada que precisa sobreviver sozinha, contando apenas com a própria esperteza para enfrentar as tragédias da maior guerra que o mundo já testemunhou. Do glamour de Savoy ao desespero dos campos de concentração, sua trajetória mostra que uma simples costureira pode ter mais segredos do que se ousa imaginar.

💬 OPINIÃO 💬

✡ A costureira de Dachau apresenta uma história ambientada na Segunda Guerra Mundial, mas que destaca o conflito interno enfrentado pela protagonista da trama, Ada Vaugh. No início da história somos apresentados a uma jovem ingênua, porém ambiciosa, que sonha em alcançar o seu lugar junto as modistas mais famosas e requisitadas do mundo da moda. E essa ambição e ingenuidade acabam levando Ada a tomar decisões precipitadas, trilhar caminhos obscuros e percorrer as margens do desespero.

✡ Embora seja ambientada na Segunda Guerra Mundial, o foco da trama são os conflitos pessoais enfrentados pela protagonista. Ainda que traga em seu título o nome de um dos maiores e mais importantes campos de concentração do regime nazista, poucos detalhes são fornecidos sobre ele. Acompanhamos a trajetória de Ada partindo de Londres, passando por Paris, sendo abandonada em Namur, até finalmente adentrar em Dachau. Ela ultrapassa os portões do campo de concentração, mas acaba aprisionada em um quartinho na casa do comandante, e é basicamente ali que sua estadia naquela região é limitada.

✡ O campo de Dachau, foi um dos mais importantes campos de concentração nazis, não apenas por ser um dos maiores, mas por ser o primeiro construído no regime hitleriano e servir como protótipo para os outros campos implantados. A oportunidade de conhecer mais sobre o seu funcionamento e a situação dos prisioneiros, foram razões que despertaram meu interesse por essa leitura, infelizmente isso não é mostrado no livro. O leitor fica confinado ao quartinho de costura de Ada, quase totalmente alheio à existência do campo - salvo algumas raras menções.

✡ A escrita de Mary Chamberlain é fluída e permite uma leitura rápida. Sua protagonista é uma mulher determinada, porém imprudente na maior parte do tempo. O fato de ter passado por tanta dor e sofrimento, vivenciado tantos momentos terríveis e repugnantes, deveria ter imprimido nela um maior senso de responsabilidade, mas infelizmente a vemos agir com insensatez e cometer os mesmos erros. Claro que devemos considerar que trata-se de um ser humano, e como tal sujeito a falhas. Mas, ainda que seja bem escrita, a trama não me comoveu.


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Maria.Luiza 19/04/2021

O tipo de livro interessante pra quem gosta de historias sobre a guerra, triste e atormentador do início ao fim.

Um livro bom, apesar de tudo, mas que eu só leria uma vez.
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Juliana Gomes 05/08/2019

Chamam você de a Costureira de Dachau
Ada tem o sonho estar entre as modistas mais famosas e requisitadas do mundo da moda, porém sua vida e planos mudam completamente quando cruza o seu caminho o sedutor Stanilau.⁣
⁣Ao fazerem uma viagem romântica a Paris, Ada vê o seu mundo perfeito desmoronar. Com o começo da Segunda Guerra Mundial e o caos instalando-se na cidade, o casal é obrigado a fugir.⁣
⁣Em meio a fuga Ada é abandonada por Stanilau e busca ajuda das freiras em um Abrigo para idosos. Grávida e sozinha precisará fazer de tudo para esconder a gravidez e sobreviver essa guerra.⁣
⁣No asilo ela conhece um senhor que a indica para trabalhar como costureira em Dachau, na casa de um comandante. O que parecia ser uma saída acaba se tornando um pesadelo.⁣
⁣No local ela é mantida em cativeiro, sofre humilhações, mais tratos, fome e é obrigada a costurar para a mulher do comandante e as amigas.⁣
⁣Ada vive ali por cinco anos até ser resgatada, mas seu sofrimento não acaba com a volta para sua cidade natal. Agora ela precisará lutar para conseguir o perdão da mãe, encontrar o seu filho desaparecido, lidar com mais um mau caráter que entra em seu caminho, com a volta de Stanilau e com a sua prisão. ⁣
⁣Em seu julgamento são apresentados fatos que nos deixam em duvida quanto a tudo que Ava passou.⁣
⁣A história é bem tocante e pesada. Por diversas vezes tive que parar, pois a vida de Ada, tudo que ela passa dentro e fora de Dachau é desumano/cruel. ⁣
⁣Algumas pessoas podem não gostar do livro por não ser baseado em fatos reais e o final não ser do jeito que queriam, mas foi justamente o final que a autora consegue surpreender o leitor e confirmar que a vida de Ada nunca foi tão fácil assim.⁣
⁣Compensa cada página lida.⁣

“Não havia nada sobre o amor, a coragem, a mágoa ou o medo, nada sobre o que havia dentro dela, Ada Vaughan”⁣


site: https://www.instagram.com/p/B0oTTc8jDmX/
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MF (Blog Terminei de Ler) 26/03/2018

Quando uma personagem principal antipática limita o prazer literário de uma obra com boa premissa
Nota inicial: resenha com spoilers.

"A costureira de Dachau" da escritora e historiadora britânica Mary Chamberlain. A obra traz a história de Ada Vaughn, uma jovem e talentosa costureira, que trabalha em um modesto ateliê, com o sonho de se tornar uma estilista famosa. Com o trabalho, ela ajuda no sustento da casa, onde vive com os pais e irmãos mais novos. Prestes a eclodir a Segunda Guerra Mundial, Ada conhece um homem por quem se apaixona, mesmo sem conhecer muito da vida do sujeito. Ela resolve viajar escondida com ele para Paris e, a partir daí, a guerra e a mudança do comportamento de seu companheiro a colocarão em situações complicadas.

O livro possui algumas limitações. A principal delas é o desenvolvimento da personagem principal. O excesso de ingenuidade de Ada incomodam muito a leitura. Sim, reconheço que existem pessoas ingênuas e que não aprendem com os próprios erros. Contudo, nesse caso, beira ao inverossímil. Tal característica prejudica o processo de geração de empatia pela personagem principal. Essa ingenuidade, inclusive, irá influenciar, diretamente, certas decisões de roteiro que mudaram o foco da história, de um 'romance histórico' para, em determinado momento, 'história de tribunal'.

Não me soa como demérito, contudo, tais alterações de foco de narrativa. Digo isso pois o principal ponto positivo da obra é ressaltado nessas alternâncias: a misoginia. Por ser historiadora a autora soa como plausível as situações vividas por Ada, principalmente na região alemã de Dachau, onde ela interage com membros da aristocracia nazista. Em Dachau funcionou um dos campos de concentração daquele período (o primeiro construído por Adolf Hitler), onde teriam sido aprisionados mais de 188 mil pessoas, tendo sido mortos mais de 30 mil (números nazistas - na realidade, pode ter sido mais).

Pode-se afirmar que o principal tema que permeia toda a narrativa é a misoginia, característica da sociedade europeia durante as décadas de 30 e 40. Isso se mostra claro em diversos momentos da história. Entretanto, perde-se a oportunidade da personagem principal assumir uma postura mais "moderna" e/ou "feminista", por exemplo, quando ela se defronta com a prostituição. Mesmo aqui, a constante é a ingenuidade de Ada, que persiste com o passar dos anos, mesmo tendo sofrido horrores, o inclui a perda de um filho.

É possível que Mary Chamberlain tenha construído sua personagem para nos mostrar que a guerra pode ser implacável com pessoas ingênuas e puras. Talvez, para a autora, a resiliência seja a qualidade principal da personagem. Entretanto, o que se vê é uma ingenuidade totalmente passiva e que destrói, completamente, a dignidade. A incapacidade de aprender com os próprios erros dificulta a conquista de empatia pela personagem e faz com que, seu destino, pós-julgamento, soe crível, embora desumano em essência.

Não fica claro para o leitor se a autora falhou em gerar empatia ou se a personagem Ada foi desenvolvida de forma crua, sem essa preocupação. Se fosse a segunda opção, talvez, minha nota fosse melhor... mas isso não fica claro para mim. No final, Ada ate soa um "grito de revolta", silenciados por um juiz impassível... mas é tarde, tanto para a personagem, quanto para a autora, numa possível tentativa de tornar a personagem menos passiva.

O livro se mostra interessante ao abordar a disparidade entre a rotina da elite nazista, em concomitância com os horrores que ocorriam em Dachau. Mas isso fica numa camada superficial, com um aprofundamento na personagem principal, que se mostra, como dito, ingênua, imatura, passiva e incapaz de aprender com o sofrimento, diante de um período tão terrível da história. Com uma personagem cativante, o livro talvez ganhasse em prazer literário. Desconsiderando-se essa empatia, soa como um relato frio, não gerando muitas reflexões pós-leitura, ainda que premissas interessantes sejam levantadas durante a obra.

site: https://mftermineideler.wordpress.com/2018/02/16/a-costureira-de-dachau-mary-chamberlain/
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