Dias Infinitos

Dias Infinitos Rebecca Maizel




Resenhas - Dias Infinitos


20 encontrados | exibindo 16 a 20
1 | 2


Vivian Pitança 23/07/2015

"Maldito seja aquele que pensa o mal"
Dias Infinitos foi uma leitura que me surpreendeu. Pela sinopse, capa, identidade visual e impacto, parecia ser um livro jovial, leve, sem muitas expectativas de vampiros de séculos de idade agindo como tal. Mas a surpresa é: a autora não nos engana, realmente escreve personagens vampiros coerentes com a proposta. Confesso que, como sempre, evitei dar muita atenção ao que a sinopse diz. Sempre leio e me esforço pra esquecer o que acontece. No caso de Dias Infinitos, recomendo que se você começou a pesquisar pela história por resenhas, realmente nem leia a sinopse, porque ela conta um pouco demais. E o que ela não diz, direi a seguir, sem realmente dar spoiler, claro!



Lenah Beaudonte é uma vampira neste universo criado por Rebecca Maizel, e isso não é tão legal quanto parece, a menos que você seja um pouco psicopata. Neste mundo os vampiros, após transformados, perdem sua humanidade, sua personalidade deriva de sua natureza, e por isso passam a ser imediatamente maus. Não só possuem sede por sangue, mas um sofrimento constante que os aflige, sem nenhum sentimento bom, como felicidade, ou prazer. Até alguns sentidos são reprimidos. Só conseguem sentir alívio quando dão vazão à sua natureza, que é se alimentar e causar sofrimento a outros. Quando um humano sofre, é como se fosse um bálsamo para eles, que veem seu próprio sofrimento um pouco "menor", "compartilhado". É aquilo um pouco daquilo de "sou infeliz e ninguém pode ser feliz". No decorrer da história temos flashs do passado de Lenah e entendemos como tudo isso acontece e as coisas ruins que ela já fez. Aí a história sai totalmente do clima "estou numa escola de Ensino Médio particular..." (que é beeeem marcado por aquele cliché típico de série americana que a gente já conhece) e entra bem no clima de histórias de vampiros realmente maus, como na origem da "mitologia".




Nessas voltas ao passado também entendemos que Lenah foi transformada muito jovem e entendemos por que ela toma a decisão que dá o enredo da história: deixar de ser vampira. Fazer tal coisa é muito difícil, e ela só consegue por causa de Rhode, o vampiro que a transformou e que é o que ela tem de mais próximo de "amor da vida", se como vampira pudesse amar como ser humana. O sentimento é recíproco e Rhode sabe que precisa se sacrificar pra transformá-la em humana. Acontece. E o início do livro é um tanto emocionante por isso, porque vemos uma espécie de metáfora na qual o amor é o que nos salva do sofrimento, da maldição, do que é ruim. É o amor de Rhode que desperta Lenah para a vida. A vampira ainda havia criado um covem de vampiros que acham que ela apenas hiberna durante o tempo de transformação, mas que ao saber da mudança a procuraria novamente, o que seria ameaçador, já que a "criadora" deles, estaria como humana. Por isso Rhode a esconde numa escola particular onde Lenah passa a morar, e lá ela precisa agir como adolescente novamente.

Essa linha é difícil de se manter para um autor, porque Lenah não é uma adolescente, tem 592 anos, por isso seus pensamentos precisam ser coerentes com a situação. A sensação que tive foi de que a autora soube levar isso muito bem, entretanto. É até bem engraçado ver ela pensar que como vampira no que faria com as garotas fúteis que riem dela por ser "esquisita". Assim como seu instinto e percepção das veias das pessoas e o prazer de sentir gosto de comida novamente. Essa transição é escrita com um cuidado especial que dá credibilidade à leitura. O porém fica por conta do estilo de personagens na escola, com quem ela convive. O mais legal deles não ganha a atenção que merece de Lenah. E o garoto por quem ela se apaixona não é um personagem de personalidade bem desenvolvida, é muito mais o "sou bonito e tenho sentimentos básicos, e só". Traduzindo: estereótipo atrás de estereótipo americano. Mas enquanto lia procurei não ficar incomodada com isso e tentei ver as coisas mais como a vida da Lenah humana. Deu certo. No final, consegui tirar uma mensagem da história, uma mensagem de que gostei.




O final pode não agradar alguns, porque não segue o padrão cliché que se espera de um livro com tal "divulgação" através de sinopse e capa. Inova (e desconfio que a aparência dele seja assim para não entregar isso). Mas acredito que esse detalhe seja aquele que nos faz elogiar em conversas, resenhas, críticas e toda vez que fechamos os olhos para nos lembrar dele. A história de Lenah ensina que o amor é que faz com que possamos viver e não apenas sobreviver. Que sem amor apenas vagamos sem sentir a vida. É o amor que nos torna humanos e nos desperta. E que quando se vive com amor, é possível aprender a aceitar o que parece amargo na vida como algo doce, que faz parte. Se ganha sabedoria para escolher. E se aprende a viver. O amor é o que nos torna especiais. E a história de Lenah é uma metáfora vampiresca supergostosa para se dizer isso. Super recomendo!

Visite o blog: http://vivianpitanca.blogspot.com.br/2015/07/resenha-dias-infinitos.html

site: http://vivianpitanca.blogspot.com.br/2015/07/resenha-dias-infinitos.html
comentários(0)comente



Karini.Couto 06/06/2015

Quando vi esse lançamento fiquei doida por ele, porém quando o livro chegou e à minhas mãos fiquei receosa devido alguns comentários de que não era lá essas coisa. Fui em frente e o que posso dizer é que me surpreendi bastante e me encantei com Lenah e sua história do começo ao fim.


Diferente dos diversos livros que temos do gênero, Lenah não quer ser vampira e sim deixar de ser uma, pois ela a muito perdeu sua humanidade e não sente mais prazer no que a condição de vampira lhe proporciona, é como uma constante de sofrimento infindável e com isso o desejo de ser tornar humana novamente! Lenah como vampira é manipuladora, cruel e brutal, não mede esforços para ter o que quer e é uma das vampiras mais antigas que se tem conhecimento. Foi transformada por Rhode a quem ama profundamente, mas vampiros podem amar mais de uma pessoa, pelo que percebi nessa história, e é aí que entra também Vicken, um dos humanos que transformou em vampiro para fazer parte de seu coven. Seu coven é constituído por homens brutais e sagazes e quando fez as transformações foi pensando na magia que esse coven traria e no quão imbatível seriam juntos. Rhode a preveniu do poder que ela criou e mesmo assim Lenah em seu capricho não lhe deu ouvidos. O último que transformou foi Vicken que mesmo antes, ainda quando humano já era temível e astuto; após a transformação tornou-se letal e temível!

Mas Lenah não imaginou na época da ânsia que iria consumi-la de ser humana, de sentir o toque na pele, o sol, de amar como os humanos, pois o amor vampiro é muito diferente do humano e ela tanto faz e fez que conseguiu que Rhode se sensibilizasse com seu desejo. Para ser humana novamente o preço a ser pago é alto e Rhode se sacrifica por Lenah, abrindo mão de si mesmo.. Mas antes de partir a deixa alerta de como prosseguir com sua vida humana e deixar seu eu vampiro para trás, como se prevenir da caçada que estaria por vir. Afinal seu coven certamente iria querer Lenah de volta.

Tudo para Lenah na vida humana é novidade, mas não demora muito para que ela comesse a se adaptar sem sentir certa nostalgia pelo passado e por quem foi como vampira, e toda bagagem que carrega para sua forma humana. Ela foi transformada quando ainda tinha 16 anos e desde então, mesmo tendo se passado mais de 500 anos, ela não viveu nada e o que lembra são vislumbres que retornam com o desenrolar de seu cotidiano como humana.. Como ela hibernou por cem anos, antes de finalmente ser humana novamente, Lenah sabe que tem alguns meses até que seu coven comece a caça-la!

No presente, como humana Lenah sabe que precisa esquecer todo o passado e se entregar de vez a sua humanidade, quanto mais se firmar, menos seu coven conseguirá sentir a ligação que possuem através da magia que os liga! Com isso ela se entrega a vida em Wickeham (colégio interno) e a tudo que um novo século traz de novidades; conseguindo inclusive um amigo maravilhoso - Tony que a aceita imediatamente! Além de despertar o interesse de Justin Enos um dos garotos mais cobiçados do colégio e claro com isso despertar raiva, inveja, intrigas ao redor, pois Justin tinha uma namorada antes da "aparição" de Lenah.

Para Tony Lenah é Lenah, ele a aceita exatamente como é, não insiste quando precisa deixar passar e está sempre lá por ela!

Para Justin Lenah é diferente, intrigante e novidade. Ela não é como Tracy - sua namorada e parte das "três peças" - Ela consegue despertar o que há de melhor nele!


A história conta o passado de Lenah desde sua transformação como vampira intercalando com seu presente como humana. Sempre nos deixando cientes de quem ela era; de quem ela é.. E do que abriu mão, e também que mesmo essa transição de vampira para humana, ela possui uma essência, tem coisas que são como são e não vão mudar! Para muitos pode parecer que essa "nostalgia" entre passado e presente, pareça ingratidão diante o sacrifício de Rhode ou mesmo, mimi mimi já que ela tem dificuldade em se desligar de seu coven; mas para mim foi justamente um dos pontos alto da história, pois deixa claro a magia envolvida e mostra as motivações diante o desejo!
Apesar de se tratar de personagens adolescentes, e de ter todo o "drama queen" - Dias Infinitos me ganhou completamente, por ser diferente dos demais livros no mercado em se tratando de vampiros, onde sempre quer nos vender um vampiro mais humanizado e bonzinho.. Passivo e até mesmo amoroso e compreensivo. Neste livro vampiros são o que são e fazem o que sua natureza manda, ou seja, são cruéis! E o que podemos esperar dos vampiros é justamente isso! Assim como humanos são o que são!

Amei o livro do começo ao fim e quero mais! Preciso!
Vou perturbar minha amiga Patrícia por notícias da continuação, que espero, não demore muito!


site: http://www.mixliterario.com/
Alana.Freitas 06/06/2015minha estante
Também estava ansiosa para lê-lo e confesso que desanimei as vezes com alguns comentários. Mas agora você me confirmou que devo seguir com a ideia de lê-lo e farei o quanto antes!! beijin ... ?


Karini.Couto 06/06/2015minha estante
Beijos Alana!
E fato - nem sempre o que não é legal para os outros deixa de ser interessante para nós!
Eu realmente amei a história!




Moonlight Books 30/05/2015

Leia esta e outras resenhas no blog Moonlight Books, www.moonlightbooks.net

O amor, estranhamente, é o único alívio desta anarquia de sofrimento.

Dias Infinitos, primeiro livro da série Vampire Queen, de Rebecca Maizel, publicado no Brasil pela Galera Record, foi uma leitura surpreendente do início ao fim. Eu adoro histórias de vampiros e também histórias ambientadas na época do ensino médio, e ver esta mescla nesta trama foi empolgante, a receita deu super certo e vai agradar fãs dos dois tipos de histórias, mas a surpresa não é exatamente essa, o que foi inusitado foi ver alguém sendo transformado em humano.
Em seu primeiro romance, Rebecca Maizel conseguiu se sair muito bem, retratou o universo adolescente com autenticidade e o vampírico em sua mais pura essência, pois aqui estes seres imortais são maus até a medula e mais ainda, sua existência ligada com magia negra, achei bem convincente a explicação da razão de não poderem sair no sol.
Momentos mais leves mesclados com alguns mais sombrios, certas horas, literalmente, prendi a respiração e esperei pelo pior. Há muitas mortes, então não se apeguem aos personagens.

site: Leia o restante da resenha em http://www.moonlightbooks.net/2015/05/resenha-dias-infinitos.html
comentários(0)comente



De Cara Nas Letras 19/05/2015

Dias Infinitos - Rebecca Maizel
Depois de tantos séculos desejando voltar a ser humana, em seu aniversário de 592 anos, Lenah finalmente acorda como uma. Para que isso acontecesse, ela hibernou por 100 anos, além de ter passado por um ritual feito por outro vampiro... e quem a ajuda é seu amante e melhor amigo, Rhode.

O livro é dividido em duas partes e a cada capitulo temos um pouco do passado de Lenah na Inglaterra. A primeira parte é sobre a chegada dela no mundo como humana, como foi para ela a transformação e como se adaptaria sem levantar suspeitas, além de nos mostrar como era ser a vampira mais poderosa do seu coven.

Em certo momento da narrativa, achei cansativo Lenah ficar comparando sua vida atual com a passada. Outra coisa que me irritou foi o fato dela "morrer de saudades" do seu coven. mesmo tendo escolhido por aquilo. Acho que ela deveria ser mais ciente de suas ações e aceitar as consequências. A princípio, pensei que ela seria uma humana independente e que não precisaria de um "cavalheiro" em um "cavalo branco" para salvá-la de sua tormenta, porém me enganei. A dependência de Lenah por amor é maior do que a necessidade de se esconder de quem a persegue. O mais confuso é que ela não sabe quem amar: se é Rhode, o vampiro que a transformou; Vicken, o soldado que ela transformou no passado; ou se é Julian, um humano que a faz esquecer de tudo e de todos. Nesse livro, não temos um triângulo amoroso. Temos um QUADRADO!

Por mais que eu ache a personagem principal um clichê (não por ser vampira, mas por suas atitudes) , é meio compreensivo o modo de como ela pensa. Ela era uma vampira com mais de 500 anos de vida e um século depois tudo que ela conhecia se fora. Já na escola, Lenah rapidamente conquistou a amizade de Tony, ele foi um dos melhores personagens que o livro nos trouxe, seu bom-humor e companheirismo não só me conquistou como também conquistou a Lenah, que sempre foi grata a ele, já que no século XXI o jeito de fazer amizades era totalmente diferente do que ela conhecia.

Lenah até certo ponto passou despercebida por todos da escola, até que Justin Enos começou a se interessar por ela e como consequência o grupo da namorada de Justin, chamada de Três Peças, tentaram atormentar a vida da nossa ex-vampira. Com o tempo Lenah soube como era viver intensamente. O que Dias Infinitos traz de diferente é a abordagem de como os vampiros são, sem o clichê do crucifixo, água benta, caixões, e a luz solar. Para falar a verdade, nesse livro vemos que quanto mais velho o vampiro for, mais ele consegue certa imunidade ao sol.


No início do livro, achei que esse seria totalmente diferente dos outros livros de vampiro que já li, mas no decorrer da leitura vi que não. Claro, a obra tem seus diferenciais, como a narração de uma ex-vampira que acorda no século XXI, mas de forma geral achei um livro clichê como vários que vemos por aí. De toda forma, leia-o. Gostaria de saber sua opinião! :)

site: www.decaranasletras.blogspot.com
comentários(0)comente



La Oliphant 16/05/2015

Um livro absurdamente viciante
Dias Infinitos é o romance sobrenatural mais “fora da caixa” que eu já li nos últimos tempos. Ao invés de estarmos lidando com uma humana se adaptando a sua condição de vampira, estamos acompanhando uma vampira de quase 600 anos, tentando viver a vida de uma adolescente de 16 anos. O universo criado por Rebecca Maizel é maravilhoso, a sua escrita é envolvente e os seus personagens cativam.

site: http://laoliphant.com.br/resenhas/dias-infinitos
comentários(0)comente



20 encontrados | exibindo 16 a 20
1 | 2


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR