Resenhas - O Talismã

Edson 06/05/2020

LOBO! AQUI E AGORA. LOBO!
"Sua mãe está fugindo, Jack, e você está fugindo com ela." Um início de história extremamente tenso, nervoso, e que me deixou o tempo todo ansioso, esperando que algo inexplicável fosse acontecer.E aconteceu!

A voz que escapou do fone era um grasnido seco e rascante de alguma coisa há muito tempo morta, uma criatura que jamais poderia ter sido vista pelos vivos. A visão levaria a pessoa à insanidade ou à morte..." Saudades desse Stephen King terrivelmente nojento,cruel e agressivo! Situações absurdas vividas pelo pequeno Jack, que me deixaram com uma sensação mista de pena e ódio ao mesmo tempo! Até o fim de sua jornada, o pequeno Jack passou por situações tão difíceis que nenhum ser humano adulto suportaria. Nenhum! Ninguém na vida merece passar pelo que ele passou.NINGUÉM!

Stephen King é especialista em criar personagens antipáticos. Esse moleque chamado Richard Sloat é um tremendo mala! Que cara insuportável.Ele, a princípio, foi mais um calo no pé do pequeno Jack, que mesmo assim, seguiu sua jornada até o fim.
Detestei o Richard assim que ele entrou na história! Menino fraco, inseguro, mimado demais! Depois, nem tanto! Bem mais consciente de tudo, Richard se revelou uma importante companhia pra Jack! Revelando segredos que até então, o próprio Jack desconhecia. Durante a leitura, fui percebendo que os dois formavam uma bela dupla, e que a grande amizade que existia entre eles, acabou fazendo toda diferença no final da história.

Entre as muitas surpresas agradáveis que tive durante a leitura desse livro, sem sombra de dúvidas que, a que mais me marcou foi a do Lobo! Que personagem incrível. E que ligação ele teve com o pequeno Jack Viajante! Uma amizade linda, sincera, pura, que a gente só vê nos livros do King! Dei muitas risadas com algumas aparições do Lobo! Me emocionei bastante, chorei rios. Enfim. Está aí um personagem criado pelo King, que eu tenho certeza absoluta que JAMAIS VOU ESQUECER! Lembro que fiquei cerca de 2 a 3 minutos rindo de forma incontrolável, por conta de uma cena envolvendo Jack e o Lobo. SENSACIONAL. SENSACIONAL. Foi realmente muito triste o que aconteceu com o Lobo na Casa Sunlight. Muito triste mesmo. Sinceramente acho que ele não merecia. definitivamente, NÃO!

O pequeno Jack Viajante, passou por poucas e boas durante a sua jornada rumo ao Talismã. Teve que lidar com o mal em praticamente todas as suas diferentes formas. Desde um simples dono de uma taberna, a Oatley Tap, e seu proprietário que obrigou Jack a um dos momentos de maior humilhação de toda sua vida, a uma breve e tumultuada passagem pela Casa Sunlight, em companhia do sádico Gardener e seus pupilos arrogantes e maldosos. A travessia pelas temidas terras Secas, o Hotel Negro, a cidade de Point Venuti, e todas as maldades possíveis e imagináveis existentes em praticamente, todos os Territórios! Todos a serviço do perverso e ganancioso Morgan Sloat. Apesar de ter apenas 12 anos quando tudo começou, não achei o Jack uma criança "adultizada". Acredito que, o que ele foi obrigado a viver, as dificuldades que teve que enfrentar, por ser uma criança "especial" como ele realmente era, isso acabou lhe dando forças e capacidade de lidar com tudo de uma forma ainda mais forte. É claro que houve muitos momentos de fraqueza, onde o pequeno e frágil Jack chegou a acreditar que não conseguiria completar sua jornada e salvar sua mãe. Isto porque, além de tudo, ele cumpriu sua jornada como uma criança de 12 anos. Ás vezes chorando, se lamentando, se julgando incapaz. Mesmo assim, ele foi, tendo ajuda de muita gente boa. Como não lembrar de Speedy, o Capitão Farren, Bola de Neve, Anders, Richard, e ele, Lobo! Aqui e agora. Lobo! Sim! Nem tudo foi ruim durante a jornada do pequeno Jack Viajante. Lembrar de todos esses personagens que de forma direta ou indireta foram fundamentais na vida de Jack, é impossível não chorar ao lembrar de cada um deles, em especial, o Lobo! Do qual me lembrarei pelo resto de minha vida!

Mas, o mal esteve sempre lá. E ele tinha um nome: MORGAN SLOAT.
Morgan é o personagem da história que personificou todo o mal que Jack teve de vencer até chegar ao seu objetivo que era o de chegar ao Talismã. Porém, Morgan dificilmente interferia em algo de forma pessoal, física. Ele tinha à sua disposição toda uma legião de soldados espalhados por todos os cantos do mundo, e em qualquer um dos Territórios! Você nem tem muitos argumentos pra odiá-lo, uma vez que, ele pouco aparece. Com tudo isso, é uma criatura tão maligna que, a simples menção do seu nome, já fazia tremer todas as estruturas do inferno. No final, acabou sendo um adversário à altura do pequeno Jack Viajante. O confronto final entre os dois foi realmente contado, narrado de forma magistral pelo King. Este é um dos muitos momentos da história, que eu definitivamente não conseguia parar de ler. Fiquei hipnotizado até tudo terminar. Foi realmente incrível. Acredito até que, foi exatamente neste momento da luta do bem contra o mal, o pequeno Jack Viajante x Morgan Sloat, que revela a morte da criança, até então representada por Jack e seus 12 anos, e o nascimento do HOMEM, que ele passaria a ser a partir dali.

Adorei quando o King pune tudo e todos que em algum momento fizeram mal ao pequeno Jack Viajante! É aquela velha máxima que diz que, quem faz o mal, esse próprio mal um dia volta a assombrá-lo! Um por um, todos sofreram as consequências por terem se colocado como empecilho na jornada de Jack. Quem aí não gosta quando aquele personagem ruim, maldoso e cruel, que faz as piores atrocidades para impedir que as coisas boas aconteçam, se ferra no final??!! King não esqueceu deles, e todos, absolutamente todos, foram punidos de acordo com a participação de cada um na vida e na jornada do pequeno Jack Viajante. E isto foi LINDO!

Por fim, quando termina a busca desesperada do pequeno Jack Viajante por mundos desconhecidos atrás do Talismã, o eixo de todos os mundos possíveis, fica uma sensação de quero mais, que a história nunca deveria ter terminado, mesmo que isso significasse que o pequeno Jack Viajante, ainda não havia conseguido êxito em sua jornada. Está aqui um livro, está aqui uma história contada pelo Mestre Stephen King, que NUNCA deveria ter um fim! Um detalhe interessante é que, pelo menos pra mim, foi muito difícil encontrar o "dedo" do Peter Straub neste livro! Todos nós sabemos que o livro foi escrito a quatro mãos e tal, mas, onde diabos entra o Peter Straub aqui?! Das duas, uma. Ou os dois tem uma escrita bastante parecida, o que definitivamente não é o caso, porque, eu tenho livros do Peter, e posso garantir que esta semelhança não existe. Ou o King apenas quis dá uma força pro amigo colocando o nome dele como co-autor dessa obra. Enfim, teorias à parte, O TALISMÃ é uma obra simplesmente de tirar o fôlego! Digno de uma das melhores obras já escritas e publicadas pelo mestre Stephen King! Sem dúvida, uma das melhores experiências de leitura de toda minha vida. Uma obra impecável. Absolutamente ESPETACULAR!

Mari 25/03/2020

Terminei por honra.
O livro não é de todo ruim...
Mas é deveras arrastado demais, prolixo demais, pra que 4 páginas pra descrever o atravessar de uma rua, gente?

Thiago Neiva 28/01/2020

O âmago da fantasia do Kingverse
Stephen King tem uma magia. Seus livros no geral são impactantes e mirabolantes. Ele é um escritor diferente. Todos os leitores possuem um escritor favorito, não é? Posso dizer sem nenhum medo e receio que o King ? o grande rei do terror ?, é, sem dúvidas algumas, o meu favorito. E não digo isso por sua escrita fenomenal e super rica, digo isso, em sua maior parte, pelas suas histórias completamente diferentes e inspiradoras. Li alguns livros dele e todos eles me inspiraram e me agregaram de alguma forma. E, no fim do dia, é disso que se trata a arte, não? Além do entretenimento, óbvio, procuramos algo na ficção que nunca poderíamos encontrar na vida real. Procuramos drama, fantasia, ação, terror, sobrenatural, criaturas fantásticas, personagens introspectivos, extrovertidos... procuramos algo para nos impressionar com sua beleza artística. O Talismã, senhoras e senhores, é tudo isso e mais um pouco. No Kingverso, o Talismã é uma parte essencial, é um mundo lindo com uma história maravilhosa.

Acompanhamos a história de Jack Sawyer, um garoto de apenas 12 anos que se vê em uma missão grandiosa para salvar a sua mãe de uma doença fatal. Ele precisa buscar o talismã, uma peça com propriedades mágicas quase única em todo o universo. Mas, apesar de parecer simples, é totalmente o contrário. Para alcançar a peça, Jack, o viajante, precisa ir para Os Territórios, um mundo paralelo completamente diferente daquilo do mundo real, apesar de se igualar em alguns pequenos aspectos. Jack, então, tem de cruzar todo os Estados Unidos, do leste ao oeste, com o único objetivo de salvar a sua querida mãe. No caminho, personagens incríveis são revelados. E, posso dizer com certeza que Lobo é o meu favorito, não apenas dessa história, mas de todo o Kingverso. Lobo é sincero, é ingênuo, mas é compreensível e carismático. Apesar de ser um lobisomem, como o próprio nome diz, ele é totalmente o contrário do estereótipo, e isso que o torna completamente especial. Se eu pudesse coloca-lo num pote para protege-lo de todo o mal, eu faria.

Aqui e agora. Aqui e agora.

As cinco estrelas foram completamente necessárias. Na verdade, se eu pudesse dar mais, eu daria, pois essa obra me tocou de um jeito tão forte, e foi tão inspiradora para mim, que a única coisa que posso fazer é agradecer ao King e ao Straub por tê-lo escrito. Ainda não li a continuação ?A Casa Negra?, mas pretendo, apesar de já ter ouvido fortes críticas negativas. Além disso, é importante dizer que os dois pombinhos estão planejando um terceiro livro para a saga, ainda não totalmente confirmado, mas que espero que saia do papel o mais breve possível.

King! Leia! King! Leia!

Em suma, em indico esse livro para todos os amantes do King e do Kingverso (como eu), para os amantes de terror, de suspense e, claro, de fantasia. Leiam! Vocês não irão se arrepender, eu prometo!

Wania Cris 31/12/2019

Você não sabe o quanto caminhei pra chegar até aqui...
Uma boa ideia, um bom enredo, mas, com um desenvolvimento de 5ª série. A impressão que tive é que King e Straub combinaram de fazer um trabalho conjunto, e, ao final, juntaram o que ambos tinham escrito sem nem revisar. Muito coisa repetitiva, a mesma situação narrada duas vezes, diálogos infantis, vazios, abobalhados... o livro ficaria muito bem escrito em metade dessas páginas. Terminei na força do ódio e na certeza de que até mesmo King é capaz de vacilar de vez em quando...

Alessandro.Aguilera 23/11/2019

Muito bom
Jack Sawyer, de 12 anos, se mudando para um hotel com sua mãe doente e tendo o sócio (Morgan) de seu pai (já falecido) infernizando eles para que passe o a parte da sociedade para ele. Aos poucos Jack vai tomando conhecimento de outros mundos, mundos paralelos aqui chamado de “territórios”, um mundo mais primitivo que o nosso. Nos territórios existe o duplo de cada um, mas Jack descobre que ele é único em todos os mundos e que sua mãe nos “territórios” é a Rainha, que também está morrendo. Então Jack começa sua jornada entre os mundos atrás do Talismã que é o centro dos mundos e que pode curar sua mãe e consequentemente seu duplo a Rainha nos territórios. Para quem leu A Torre Negra, vai ver muita semelhança entre o Jack do Talismã e o Jake da Torre Negra. Os territórios se assemelha muito com o mundo de Roland, onde o terceiro livro da Torre Negra: As Terras Devastadas tem grande semelhança com as Terras Secas do Talismã. Deixando as semelhanças a parte, é um bom livro, com personagens muito bem descritos através de uma jornada sem precedentes e com um final de tirar o folego. O começo é um pouco cansativo, mas com o desenrolar da história, vai pegando um ritmo que não dá mais para parar de ler. São 505 páginas muito bem escrita em um ritmo alucinante. A continuação dessa história, escrita por Stephen King e Peter Straub é A Casa Nega.

Rodrigo.Oliveira 05/07/2019

Stephen King é magnífico
Em O Talismã acompanhamos a trajetória de Jack Sawyer que lembra muito Jack Chambers da saga A Torre Negra. Um livro fantástico que apesar de ser muito extenso em nenhum momento é cansativo ou monótono. O capítulo 43 é de uma genialidade absurda. Pra quem quer entretenimento e quer se apaixonar por outro personagem ímpar de Stephen King eu indico muito este livro.

Rodrigo.Oliveira 05/07/2019

Stephen King é magnífico
Em O Talismã acompanhamos a trajetória de Jack Sawyer que lembra muito Jack Chambers da saga A Torre Negra. Um livro fantástico que apesar de ser muito extenso em nenhum momento é cansativo ou monótono. O capítulo 43 é de uma genialidade absurda. Pra quem quer entretenimento e quer se apaixonar por outro personagem ímpar de Stephen King eu indico muito este livro.

Mally.Pepper 28/03/2019

Uma aventura longa e emocionante
É um livro que prende do começo ao fim. Parece apenas uma história infantil de um garoto que embarca numa aventura mágica em busca de um objeto místico, etc. mas não é exatamente assim. A aventura existe, e o garoto tem que enfrentar muitos desafios, mas há um tom sombrio nessa história.

A descrição dos pensamentos e do lado psicológico dos personagens tem a assinatura de Stephen King, assim como a descrição das cenas, paisagens e lugares. Tudo muito bem detalhado de forma que nós nos sentimos dentro da história. E não são apenas os detalhes como também a bela escolha de palavras para descrever o estado de espírito dos personagens.

O livro é longo, mas vale a pena. Amei o final.

Andréia.Grigato 11/03/2019

O talismã
Amo esse livro! Acho que foi o primeiro livro de adulto que eu li, porém eu ainda era muito menina. Tenho vontade de reler hoje, com outra visão. Mesmo assim foi apaixonante lê-lo na época. Carinho de verdade que eu tenho por ele.

Filipe 09/01/2019

O poder da esperança
O Talismã é um livro gostoso e divertido, que te cativa e te arrebate para uma história de aventura, amadurecimento e esperança. King e Straub se unem em uma escrita única, que funciona em boa parte da leitura, mesmo assim admito que de início me peguei tentando adivinhar quem havia escrito qual parte, e para os familiarizados com King não é difícil, mas após algum tempo você se deixa levar pela historia de Jack Sawyer e esquece a adivinhação. Admito que no começo a narrativa não me pegou, achei confuso, com informações jogadas ao acaso, mas depois que as coisas começam a se encaixar e o leitor entende algumas nuances da mitologia apresentada a narrativa só vai ganhando substância.
Os melhores momentos são de longe com Lobo e o orfanato, é praticamente um conto de terror este capítulo inteiro, mas o que foi apresentado tao bem no mundo de Jack infelizmente não se pode dizer dos territórios. Uma mitologia tão rica, mas mal explorada, praticamente não aparece na história e deixa aquele gostinho de quero mais, de conhecer mais este universo tao cheio de detalhes.
Para os amantes da Torre Negra O Talismã se torna uma história curiosa, porque praticamente toda a mitologia apresentada aqui é a mesma da Torre, e não ter nenhuma ligação direta com o universo de Roland deixa tudo mais confuso, pois de certa forma já conhecemos o poder dos multiversos e do Talismã. Acredito que na continuação as ligações sejam maiores e algumas coisas possam fazer sentido no multiverso da Torre.
Recomendo a leitura e para aqueles que querem se familiarizar com toda a mitologia do universo de King este exemplar é uma ótima pedida.

Emilia Yumi 27/11/2018

O Talismã - o eixo de todos os mundos
Livro ótimo!! Tem um começo um tanto chato e parado, mais pelo fato do autor gostar de descrever profundamente cada um dos personagens. Mas... de um certo ponto, o desenrolar fascinante da história compensa o começo parado.
Vale a pena conferir a busca de Jack Sawyer pelo Talismã para salvar sua mãe assim como todos os outros mundos. E é um dos melhores livros do mestre Stephen King sem dúvida!!

Rafa 24/10/2018

Uma leitura um pouco arrastada
É o livro menos interessante de King que li até agora, demorei um bom tempo pra conseguir terminar. Achei que pudesse ter alguma mensagem interessante pra mim, pois durante o período de leitura minha mãe descobriu o terceiro câncer e acabou falecendo, mas não, não há lá grandes mensagens no livro.
As partes positivas são as descrições psicológicas de personagens, alguns dos quais são muito carismáticos, como Lobo.
Durante boa parte do livro, especulei que o final pudesse ser algo como um sonho, uma fuga da realidade difícil de Jack, como em O Labirinto do Fauno, mas a resposta é mais direta, trata-se de uma discussão sobre múltiplas realidades, e o talismã realmente salva a mãe de Jack e a rainha Laura nos Territórios.
As descrições de cenas de ação são meio chatas, o que contribui para que o livro se arraste. A luta final com Morgan praticamente não traz emoção.
A mistura de elementos de fantasia e ficção científica não acontece de modo muito orgânico.
A impressão que fica é que a alta produção de King se deve ao fato de que ele escreve sem ter um norte, sem ter um objetivo na história. Ele simplesmente vai escrevendo, e isso acaba resultando numa narrativa em que diversos pontos não levam a lugar nenhum, e isso frustra um pouco quando chegamos ao final.
Comecei um tópico num grupo de fãs do King no face, que foi bem interessante. Bastante gente gosta do livro. Abordei na conversa a questão dos negros mágicos que estão presentes em diversas obras dele (Halloran no Iluminado, Jon Cofey no Green Mile e agora Speeddy no Talismã), mas ninguém tem uma explicação objetiva. Sigo achando que pode ter algo a ver com a vida pessoal do autor.

Mozer 27/09/2018

A combinação de dois grandes nomes da literatura
Quando dois autores consagrados no gênero do terror se juntam para escrever uma obra de fantasia, é certo que o resultado apresentará aventura, suspense e uma boa dose de horror. Prova disso é O Talismã, livro que surgiu da parceria entre Stephen King e Peter Straub.
Mesmo sendo um livro de autoria compartilhada, King e Straub nunca definiram exatamente qual foi a contribuição de cada um para o enredo. De qualquer forma, fica evidente que O Talismã faz parte do multiverso de Stephen King, o qual gira em torno da Torre Negra. A jornada em si se assemelha muito à procura do pistoleiro Roland Deschain pela Torre, mas aliado a isso há o conceito de mundos alternativos que influem uns nos outros.
Torcemos pelos personagens, amamos alguns, odiamos outros e nos empolgamos com o que é descrito, algo que já era esperado visto o talento dos nomes que compartilham a autoria.

site: http://leituraverso.com.br/resenjas/resenha-o-talisma

grazisapienza 01/07/2018

Resenha para "O Talismã" de Stephen King/Peter Straub
O que eu posso dizer desse livro que eu achei maravilhoso? Bem, acho que vou começar do começo haha.

Devo admitir que no início desse livro, eu julgava ele como um conto arrastado e meio trágico (essa dramaticidade tão característica do King), não tinha caído muito ao meu gosto até a história realmente começar a acontecer.

Não sei o quanto de influência Straub teve nessa obra, pois nunca havia tido nenhum tipo de contato com qualquer obra dele. Contudo, essa união acabou por conceber esse livro tão forte no sentido de drama e até superação, do personagem principal.

A construção do personagem principal, Jack Sawyer (sim, eu senti a referência seus danadinhos haha), foi muito bem estruturada. A mudança sofrida pelo personagem pela perda da inocência em sua jornada e a maneira que mostraram a força interior dele em todo o trajeto, a força de vontade de salvar sua mãe, Lily Cavaughn, e como eles trabalharam bem essa questão dos Territórios como um mundo alternativo, mas ainda sim moldado de certa forma pelos "nossos Territórios".

A maneira que a história foi construída de maneira a envolver o leitor nessa jornada de Jack para salvar sua mãe e em todo o crescimento que ele adquiriu nesse meio junto com as perdas. Mostrar o quanto suas fraquezas também influenciam em suas forças foi esplêndido. Também gostei muito de como os personagens na trama parecem sempre trazer um pouco mais de autoconhecimento para o nosso herói, tanto para entender de onde vem realmente suas forças como suas fraquezas.

Só tenho a dizer que foi uma experiência maravilhosa poder ler esse livro e não me arrependo nem um pouco!

Edyzz 08/02/2018

Perfeito, impossível não chorar...
Um livro maravilhoso, a história de um garoto que apesar de jovem na idade se mostra capaz de enfrentar grandes males e encarar perigos de cabeça erguida pelo amor que sente pela mãe.
O livro oscila muito, as vezes se tornar até chato, masssss, isso não o torna ruim.
Enfim, para quem gosta de aventura e suspense é perfeito! ;-)

Boa leitur@